segunda-feira, 13 de abril de 2009

POLÍTICA - PACTO REPUBLICANO DA UMA FORCINHA PARA BANDIDOS

Apesar de todos os elogios recebidos pelo “Pacto Republicano” assinado hoje em Brasília, entre os poderes da União, não da para deixar passar uma medida, inexplicável, como foi a de eliminar ou diminuir o uso das algemas, nos casos das apreensões policiais feitas em acusados de crimes. Há um pouco de tudo nas propostas inseridas no pacto. Tratam de escutas telefônicas, de algemas, de prisão preventiva, de abuso de autoridade, etc.
Essa medida só pode favorecer aos bandidos e quadrilhas organizadas, já que nas apreensões de políticos não existe essa preocupação. Eles estão perfeitamente protegidos pela lei, que os ampara.
Em outros países as apreensões da policia são feitas algemando os criminosos de pés e mãos, no Brasil, apesar de aumentar os índices de violência, os direitos humanos dos supostos “cidadãos’ que cometem crimes, são muito bem resguardados.
Um novo pacto deveria ser assinado pelos poderes da União, levar à justiça os responsáveis pela violação dos direitos humanos, durante os regimes ditatoriais no Brasil. Os países onde existiram ditaduras já estão encerrando os processos de condenas aos culpados pela repressão, tortura e assassinatos, por enquanto no Brasil a impunidade ainda continua. Existe só um Ministro do governo que tem encabeçado a missão de abrir os processos para levar à justiça os criminosos, é o Ministro Tarso Genro, que, lamentavelmente não tem tido muito apoio pelos companheiros do PT.

MEIO AMBIENTE - Contaminação transgênica de milho no Chile - Transgenic contamination of maize in Chile

O Instituto de Nutrição e Tecnologia de Alimentos (INTA), dependente da Universidade do Chile, detectou que milhos transgênicos contaminaram geneticamente plantações de milho convencional no Chile, em um estudo realizado no início do ano na região de O’Higgins. Na amostragem identificou-se que quatro das 30 propriedades estudadas, as que se encontram contíguas às produções de sementes de organismos geneticamente modificados (ogm), deram resultados positivos para contaminação transgênica, o que, a juízo de ecologistas, coloca em risco as exportações em agricultura orgânica e sementes convencionais das empresas dessa região.
A situação foi considerada como de “extrema gravidade” por Maria Isabel Manzur, membro da Fundação Sociedades Sustentáveis, já que “esses milhos contaminados são ilegais, pois não estão aprovados para consumo humano nem estão autorizados pelo sag para uso como semente”.
Manzur e a ecologista Sara Larraín solicitaram ao Ministério de Agricultura que realize estudos independentes para avaliar a extensão da contaminação dos cultivos e sementes no país, além de implementar medidas de controle da contaminação existente, a ratificação do Protocolo de Biossegurança e uma lei que proíba esses cultivos no país, por serem, a seu juízo, perigosos para o ambiente e para a saúde humana.
O Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) autorizou em 2007 cerca de 25 mil hectares de ogm no território nacional, a maior parte de milho. Em paralelo, no Congresso se discute um projeto de lei, proveniente de senadores de diversos partidos políticos, que apóia a expansão dos cultivos transgênicos e não considera sua rotulagem.

http://www.cooperativa.cl/prontus_nots/

AQUI EM BRASÍLIA - O que é fashion

A coleção de escândalos do Congresso Nacional na temporada verão-outono deste ano está mesmo de arrasar. Desafiando a crise mundial, nossos estilistas tropicais se mostram mais do que nunca arrojados ao lançar novas tendências de apropriação do bem comum e outras modas.

O saldão começou cedo. Servidores que recebem hora extra durante o recesso parlamentar; parlamentares que esquentam despesas inexistentes com notas das próprias empresas; diretores que procriam como coelhos pelo Senado (são 38? 181?); parlamentares "éticos" que pagam suas domésticas com verba pública; contas telefônicas de R$ 6 mil mensais, em média; um festival de livros autopromocionais impressos com o dinheiro do contribuinte na gráfica do Senado.

Funcionários fantasmas, nepotismo, compadrios -são pequenas peças a compor o figurino do patrimonialismo e o guarda-roupa da corrupção. A coleção de abusos tem a grife do PMDB, mas é confeccionada por todos os partidos. O tricô corporativo dispensa ideologia.

Fernando Collor, um velho estilista da modernidade de antigamente, tido como cafona e ultrapassado, voltou à cena fashion de Brasília. Agora divide o palco com o jaquetão de José Sarney e não chega a roubar o brilho de estrelas em ascensão no cerrado, como Gim Argelo. São todos gratos pelos serviços de alfaiataria de Renan Calheiros.

Falta à temporada de maracutaias prêt-à-porter, é verdade, o glamour de outros escândalos, como o do mensalão, que revelou ao país os segredos da alta costura do PT. Ou o dos sanguessugas, que fez sucesso no varejo do baixo clero, para não lembrar dos Anões do Orçamento, roubança de corte mais tradicional.

Nossos artistas parecem incomodados com a "perseguição" da imprensa. É preciso preservar a instituição, alertam, como se o clichê retórico pudesse legitimar ou redimir a cultura interna do descalabro.A preocupação que eles revelam com a democracia é menos autêntica do que o sorriso da modelo diante dos flashes na passarela.
FERNANDO DE BARROS E SILVA da Folha.

ECONOMIA - Iniciativa da VALE incentiva apoio às pequenas empresas

Fórum Inove reúne parceiros da Vale

Após várias rodadas de discussão nos estados onde a Vale tem suas principais operações, aconteceu no Rio de Janeiro o primeiro fórum do programa Inove, voltado para a capacitação e a qualificação das pequenas e médias empresas das regiões em que a empresa atua. Uma das metas do programa é injetar R$ 120 milhões nas economias locais, através de convênios com bancos para o financiamento aos fornecedores.

O evento, que aconteceu nos dia 7 e 8 de abril, reuniu 60 pessoas que discutiram iniciativas para fortalecer o relacionamento da empresa com seus fornecedores. Estiveram presentes empresários, representantes de entidades de classe, órgãos do governo, instituições financeiras e educacionais de Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.

O coordenador técnico da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Evandro Diniz, destacou que o Inove também propiciará o fortalecimento do PDF nos estados. 'Investir no relacionamento com os fornecedores locais não é fator de competitividade apenas para a empresa lá instalada. É também uma iniciativa estratégica de responsabilidade social, e fortíssima. É assim que se gera empregos e renda localmente. E digo que o Inove é importante inclusive para a própria Vale, porque vai despertar seus empregados para a importância de solidificar a parceria com as empresas da cadeia', afirmou Diniz.

O representante da Fiepa citou como exemplo da importância do investimento nos parceiros locais uma empresa paraense, a Oyamota, que após anos de serviços prestados na região à Vale, chegou a um nível de especialização que passou a exportar seus serviços para o Sudeste.
José Vieira, representante do Instituo Euvaldo Lodi do Espírito Santo, lembrou que o grande desafio do fórum e do Inove é 'conseguir fazer com que todos enxerguem além do que é feito hoje, busquem outras formas de desenvolvimento da cadeia, e que sejam propostas e implementadas ações para buscar melhorias. O Inove é bom para a Vale e é bom para os fornecedores'.

Para Vieira, 'haverá um democratização das ações de desenvolvimento e essas ações serão realizadas segundo a realidade de cada região do País, pois o Brasil é muito grande e as realidades, muito distintas. É fundamental entender que os esforços devem vir dos dois lados: Vale e federações. Assim, as ações serão mais abrangentes e os resultados devem perdurar', concluiu.
Veja reportagem completa: http://www.orm.com.br/oliberal/

POLÍTICA INTERNACIONAL - O começo do fim do embargo a Cuba - Blog de Luis Nassif - The beginning of the end of the embargo on Cuba

Por paulo frança
Isso é História!

Obama suspende restrições sobre viagens e remessas a Cuba
13 de abril de 2009 • 11h40 • atualizado às 12h55 (faltou o link)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou um alto funcionário do governo. Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.
As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos. Segundo o funcionário, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”. A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes e artigos para pesca.
As remessas poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime. A medida já tinha sido prevista, após a visita de parlamentares americanos a Cuba. Ainda que, antes mesmo da decisão oficial, republicanos tenham criticado a postura do presidente e dos deputados democratas. “Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário”, disse o republicano Chris Smith ao USA Today.
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. “Ele é um homem muito esperto, muito amável”. Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é “quase como ouvir um velho amigo”. Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares. “É uma desgraça”, declarou ao USA Today.

ECONOMIA INTERNACIONAL - China e os Investimentos em tempo de crise - 中国投资和在发生危机的时候

No atual cenário de crise econômica mundial, os analistas vem a china como um país que terá um papel relevante em diversos âmbitos. Espera-se que o gigante asiático não apenas atue realizando empréstimos de dinheiro, bem como saindo a investir cada vez com mais força.

Em chino a palavra crise significa ao mesmo tempo perigo e oportunidade. Uma ideia que tem bem clara o gerente geral de investimento da empresa chilena Jesa, Saro Capozzoli, cuja casa matriz está no gigante asiático. Para Capozzoli a atual crise internacional transformará a China em um grande inversionista e não apenas em um prestamista de recursos. Esta crise para China é um evento importante porque hoje o mundo está olhando para China nesse sentido.

"É evidente que China sempre é importante pelo tamanho do seu mercado interno". Por esta mesma razão, Capozzoli recomenda ás empresas deixar de ver a China como um país para produzir bens baratos, e ver também o país como uma boa plataforma para realizar negócios.

MAIO AMBIENTE - O Carbono do desmatamento colocaria o Brasil entre os maiores poluidores do mundo


As emissões de carbono provenientes do desmatamento são significativas e colocariam o Brasil, caso fossem contabilizadas, na quarta ou quinta posição entre os maiories emissores de carbono do Mundo.
Por causa disso, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc), Flávio Gazani, os países industrializados deverão exercer forte pressão para incluir os projetos de conservação florestal no novo acordo que deverá substituir o Protocolo de Quioto, a partir de 2012. “Por isso, eu acho que o país vai sofrer uma pressão muito grande nas próximas negociações”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
Para o presidente da Abemc, as nações industrializadas procuram incluir esse tipo de projeto no protocolo “mais preocupadas com a nossa floresta, ainda com grandes áreas preservadas. Porque as suas [florestas] quase não existem atualmente”.
O governo brasileiro é contra a inclusão dos projetos de conservação florestal no acordo, por uma questão de soberania nacional, explicou Gazani. “A posição do Itamaraty tem sido historicamente contra a inclusão de projetos de desmatamento ou de conservação florestal. Até por receio de algum tipo de moção anti-desenvolvimentista, conservacionista, imposta ao nosso país”, afirmou.
Nenhum país pode, atualmente, incluir projetos de conservação florestal no Protocolo de Quioto como projetos de redução de emissões de gases poluentes, o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O protocolo permite apenas duas modalidades de projetos de MDL na área florestal: reflorestamento de áreas degradadas ou aflorestamento, ou seja, o plantio em áreas que nunca tiveram árvores. “Conservação florestal, ou desmatamento evitável, não é elegível como projeto de MDL”, disse Flávio Gazani.
Os projetos que não são aceitos pelo Protocolo de Quioto são aceitos pelo mercado voluntário, que funciona em paralelo ao mercado regulado, e é movido pelas iniciativas de empresas que têm medidas voluntárias de redução de emissão.
Um exemplo é o projeto do governo do Amazonas que recebeu financiamento do Bradesco, por meio do programa Banco do Planeta. Foi criada a Fundação Amazonas Sustentável, considerada uma ferramenta fundamental na implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas no estado. Ela tem por objetivo combater o desmatamento, além de contribuir para a construção de uma relação harmônica entre o homem e a floresta, por meio da promoção de projetos de uso sustentável dos recursos florestais.
O novo tratado climático que substituirá o Protocolo de Quioto deve ser concluído até dezembro próximo, na reunião da Organização das Nações Unidas, programada para ocorrer em Copenhague, na Dinamarca.
Fonte: Agência Brasil.

domingo, 12 de abril de 2009

AMBIENTALISMO - DEBATE AQUECIDO

Ao ironizar a poluição causada por ONG ambiental, mídia ignora possibilidade de mudanças no planeta

Parte da mídia de massa, inicialmente cética sobre as advertências apocalípticas dos ambientalistas sobre o aquecimento global, hoje os ataca por continuar chamando a atenção para o problema. Sua estratégia é tão transparente quanto um truque de um mágico ruim.Sempre que um grupo verde organiza um protesto ou patrocina um evento para aumentar a consciência sobre a mudança climática, essa mídia se concentra nos gases do efeito estufa (GEE) emitidos por suas atividades para afirmar que ele faz parte do problema, não da solução.Essa estratégia foi usada por uma apresentadora do telejornal da TV Cultura e por uma reportagem do jornal "O Globo" para criticar um recente protesto do Greenpeace.

O foco das críticas foram as GEEs emitidas por um engarrafamento causado quando ativistas da ONG estenderam uma faixa enorme na ponte Rio-Niterói para fazer um alerta sobre o aquecimento global para os integrantes do G20.Efeito reversoEssa foi a estratégia usada por alguns grupos de mídia dos EUA para criticar a Hora da Terra, um evento ocorrido em 28 de março e patrocinado pelo Fundo Mundial pela Natureza.

Em todo o mundo, luzes e aparelhos elétricos não-essenciais foram desligados em residências e em pontos marcantes, entre 20h30 e 21h30, para aumentar a consciência sobre como o uso da eletricidade alimenta o aquecimento global.Alguns jornais disseram que o planejamento da Hora da Terra aumentou as emissões de GEE mais do que elas foram reduzidas por apagar as luzes.Do mesmo modo, o canal de notícias Fox News chamou a atenção para as altas contas de eletricidade e as extensas viagens de avião do ativista contra o aquecimento global Al Gore.

Se Gore acreditasse em sua causa, afirmou a rede, usaria lâmpadas e aparelhos que poupam energia e voaria menos.Algumas reportagens adotaram uma posição semelhante ao notar que os participantes de conferências internacionais sobre mudança climática aumentam as emissões de GEE ao viajarem de avião.Lógica estranhaUsando essa lógica, todo ativismo ligado à mudança climática deveria acabar porque aumenta as emissões de GEE.

Por essa lógica, todos os ativistas ambientais são poluidores irresponsáveis.Se isso fosse verdade, por que as ONGs que participam de conferências ambientais compram créditos de carbono -por exemplo, investindo em projetos de redução de GEE- para neutralizar as emissões lançadas pela ida a esses eventos?ONGs como o Greenpeace também fizeram da redução do desflorestamento da Amazônia uma campanha central porque, se incluirmos as emissões de CO2 do desmatamento, o Brasil é o quarto maior emissor de GEEs do mundo, depois de China, EUA e Indonésia.Em 2007, o Greenpeace e oito outras ONGs pressionaram o governo para adotar seu Pacto de Desmatamento Zero, um plano para conter a destruição da Amazônia até 2015.

O governo o recusou por causa dos custos e de suas metas antidesmatamento, mas em dezembro de 2008 lançou seu próprio Plano Nacional de Mudança Climática, com metas mais modestas.Bomba-relógioParte da grande mídia ignora esses esforços da mesma maneira que tende a não divulgar indústrias poluentes que se recusam a mudar para processos de produção menos poluentes e produtos de maior eficiência energética.São essas indústrias e países, como os EUA e a Austrália, que se recusaram a assinar o Protocolo de Kyoto, e não os grupos verdes, os culpados pelo aumento das emissões de GEE.

Muitas reportagens não nos lembram que, embora as ameaças de recessão global ou de uma bomba terrorista sejam mais imediatas que as representadas pelo aquecimento global, ele também é uma bomba-relógio com consequências muito mais devastadoras.A reportagem de "O Globo" também não nos contou que a Polícia Rodoviária, que bloqueou a ponte Rio-Niterói para deter os manifestantes, foi a principal causa do engarrafamento de 18 quilômetros.Por isso, se você foi um dos motoristas irritados que empacaram na ponte durante o protesto, seria mais produtivo se concentrar em sua mensagem -de que nosso tempo está acabando- do que em seu mensageiro inconveniente.
MICHAEL KEPPCOLUNISTA DA FOLHA

ECONOMIA INTERNACIONAL - México um Estado falido? visita de OBAMA gera expectativas

Visita ao México acontece em meio a tensão bilateral.

Relações se deterioraram devido ao narcotráfico na fronteira entre os dois países Pentágono apontou risco de vizinho latino se tornar "Estado falido"; visita é a primeira de um presidente americano desde 1996.

Em janeiro, um estudo do Pentágono afirmou que o México poderia se tornar um "Estado falido". A declaração repercutiu e acendeu um rastilho de pólvora que custou a Obama o envio de vários membros de seu ministério ao país para apagar, entre eles a secretária de Estado, Hillary Clinton, que foi adiante e disse que a política antidrogas dos EUA "falhou".

A declaração causou espécie em Washington -não é comum que o ocupante do posto diplomático mais alto do país fale mal das políticas locais no exterior-, mas há a percepção na Casa Branca de que também é preciso "zerar" as relações com o parceiro do sul.Além disso, a ex-primeira-dama não está totalmente errada. A Iniciativa Mérida -plano de combate às drogas no México e na América Central aprovado há três anos pelo Congresso dos EUA e que segue os moldes do Plano Colômbia- custa a sair do papel. Segundo o "Washington Post", do US$ 1,4 bilhão aprovado, apenas US$ 7 milhões foram gastos.Para César Duarte, presidente da Câmara dos Deputados mexicana, a iniciativa é símbolo das relações desiguais com os EUA. "O plano teve muita publicidade, mas pouco efeito real nos problemas que enfrentamos."
(SÉRGIO DÁVILA, UOL)

AMAZÔNIA - O Estado do Amazonas lança Rede de Malária

Serão destinados R$ 15 milhões para as pesquisas da Rede de Malária, lançada esta semana pelo governo do Amazonas. Esse valor será aplicado nas pesquisas durante 36 meses, que podem ser prorrogados por mais 36. A doença exige monitoramento e controle constantes na região, onde a ocorrência é grande.
Participam da rede o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – na formação de recursos humanos, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECT), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), UEA e o Ministério da Saúde (MS).
A Rede é liderada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que conta com o apoio de Fundações dos Estados do Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Mato Grosso.
Durante o lançamento o diretor presidente da Fapeam, Odenildo Sena, destacou a ação da rede que vai avançar a pesquisa em relação à malária. “Nesse sentido, há dois pontos”, disse, “o primeiro, conseguirmos reunir recursos federais e estaduais e, segundo, somar esforços intelectuais e competências”.
O programa está estruturado para cinco anos, sendo que os recursos para os três primeiros, já estão assegurados. Ainda este ano um edital deve ser lançado nos mesmos moldes que a Rede de Malária, para aprofundar os estudos em relação à dengue.
Com informações da Ascom.

AMAZÔNIA - SBPC - Últimos dias para apresentar resumos de trabalhos

Amanhã se esgota o prazo para o envio de resumos de trabalhos para participar da 61ª reunião de SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Acesse o site da SBPC e confira detalhes do Evento.


Sobre a Programação Científica e sede da SBPC:
Submissão de resumo: lea@sbpcnet.org.br
Programação Científica: fernanda@sbpcnet.org.br
Outras informações: eventos@sbpcnet.org.br
Telefone: (11) 3259-2766
ExpoT&C – Informações e venda:
Simone Franco - LNCC / MCT simone@sbpcnet.org.br
Carlos Bueno - INPA / MCT bueno@inpa.gov.br

sábado, 11 de abril de 2009

AQUI EM BRASÍLIA - Paineiras que cobrem o Banco Central

ECONOMIA INTERNACIONAL - Hugo Chaves enfrenta o pragmatismo chines - 雨果关键词中面临的实际



Faz anos que Hugo Chávez se engana sobre a forma como Pequim raciocina. O presidente venezuelano aproveitou um encontro com seu colega chinês Hu Jintao para proclamar em alto e bom som que a China havia se tornado o centro de gravidade do mundo, e que o "império" norte-americano havia afundado. Esse tipo de discurso fanfarrão teria agradado muito às autoridades chinesas alguns anos atrás; hoje, é um completo fracasso.
É claro, nos tempos de Mao, Chávez poderia ter ido a Pequim trocar tiradas revolucionárias com seus colegas da Coreia do Norte ou da Albânia. Naquela época, a ideologia muito particular do líder chinês estava acima de tudo, e o papel dos Estados Unidos era claramente o de inimigo.Aliás, Chávez é no mínimo tão antiamericano hoje quanto Mao o era na sua época.
Ele espera que, graças a Pequim, ele possa parar de vender a metade da produção petroleira de seu país aos Estados Unidos. Claro, a China tem grande sede de petróleo, mas é pouco realista pensar que ela possa substituir integralmente a demanda americana. Suas refinarias ainda não são bem equipadas para tratar o petróleo pesado e sulfuroso da Venezuela.
É possível que os dirigentes chineses atuais tenham as mesmas queixas de Chávez a respeito de certas escolhas americanas, sejam elas de ordem militar, política ou econômica, mas eles têm bons motivos para ficarem calados. Isso porque a China deve continuar a exportar para o maior mercado do mundo. O desenvolvimento do consumo doméstico permitiria compensar em parte os prejuízos, mas somente por algum tempo.De qualquer forma, mesmo que a China, uma vez mais rica, venda um pouco menos de brinquedos e sapatos aos norte-americanos, os Estados Unidos continuariam sendo um escoadouro de primeira ordem para suas exportações de produtos de alta tecnologia, de automóveis e de marcas de luxo. O país conseguiu tirar milhões de pessoas da miséria mais profunda, mas o comércio exterior ainda é o único meio de desenvolver uma classe média mais abastada.
Outros tempos, outra políticaPequim não tem medo de lidar com países impopulares. Entre a comunidade internacional, a Venezuela é mais respeitável que alguns regimes amigos da China, como a República Democrática do Congo (RDC) ou o Irã. Mas a China segue uma lógica mais capitalista que política. A RDC contém jazidas de cobre e de cobalto. O Irã está sobre uma reserva de gás natural inexplorado que representa 8% dos recursos mundiais e que a China agora está autorizada a explorar.
O país também se aproveita da depressão dos mercados para conseguir todas as participações que puder no setor dos recursos naturais, o que mostra que as motivações de Pequim se baseiam no pragmatismo e no sentido de seu interesse. Nada em comum, portanto, com Chávez, cujas provocações são de outros tempos, assim como sua política.

MEIO AMBIENTE - Proposta estratégica para salvar as florestas passou despercebida no G-20 - Strategic proposal to save the forests gone unnoticed

Passou praticamente despercebida uma decisão fundamental para o futuro das florestas. Num intervalo entre as reuniões do G-20 sobre como resgatar o mundo da crise econômica, os líderes acertaram, por consenso, que devem destinar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões ao ano para preservar as florestas tropicais e que não é preciso esperar o novo acordo climático, previsto para o fim do ano, para montar esta arquitetura.
Um grupo de trabalho deve apresentar um rascunho de como fazer isso em julho, na próxima reunião do G-8. "Foi a mais importante reunião de alto nível sobre florestas da história", celebrava ontem, em Cuiabá, Tasso Azevedo, o chefe do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente, chegando diretamente de Londres para o encontro do Katoomba, a reunião de 1,2 mil cientistas, ambientalistas e políticos interessados em viabilizar o pagamento por serviços ambientais. Na reunião de Londres, que seguiu a proposta do grupo do príncipe Charles sobre proteção das florestas, estavam o chanceler Celso Amorim, Angela Merkel, Taro Aso, Hillary Clinton e Nicolas Sarkozy, entre outros.
Quando as negociações internacionais de clima fecharem, possivelmente em dezembro, no encontro de Copenhague, Azevedo acredita que existirá uma espécie de conta-carbono nacional, para cada país com florestas. É sobre este número que irão se basear doações a mecanismos como o Fundo Amazônia ou projetos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). A regra sobre como estes recursos serão utilizados ficará a cargo de cada país.
A expectativa de Azevedo é que o Fundo Amazônia, que já conta com US$ 110 milhões da Noruega (com perspectiva de chegar a US$ 1 bilhão até 2015) possa ter US$ 300 milhões ao ano com o ingresso de mais "dois parceiros". Um deles, já se sabe, é a Alemanha. Há 25 consultas de REDD no BNDES neste momento, disse ele, que nos próximos dias assume o cargo de assessor especial do ministro Carlos Minc para REDD e Fundo Amazônia.

MANCHETES - Alguns jornais do sabado

11 de abril de 2009

O Globo

Manchete: Brasil não controla 54% das suas instalações radioativas

Auditoria do TCU diz que falta renovação de fiscais nas usinas de Angra

Relatório sobre a segurança do programa nuclear brasileiro feito por técnicos do Tribunal de Contas da União informa que 54% das instalações que contêm equipamentos radioativos, como hospitais e fábricas, funcionam de forma irregular, sem autorização para operar. Dos equipamentos usados em radioterapia de pacientes com câncer, 14% estão sem licença. E 45% das unidades não são fiscalizadas. O TCU também alerta para a falta de renovação no quadro de fiscais responsáveis pelos reatores das usinas de Angra e a desinformação sobre a população das áreas sujeitas a risco de contaminação. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que comanda o programa nuclear, rebate as críticas e diz que o TCU usa “números artificiais” no relatório. (págs. 1, 3 e 4)

Poderes farão pacto contra abuso policial


O presidente Lula e os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado assinam segunda-feira um pacto contra os abusos cometidos pela polícia. Será enviado projeto ao Congresso tornando crime o uso desnecessário de algemas em operações. (págs. 1 e 9)

‘Royalties’: PF investiga relatores


Dos 31 processos entre municípios e a consultoria Petrobonus no TCE-RJ, 17 foram relatados por José Nader e José Gomes Graciosa, indiciados na Operação Pasárgada da Polícia Federal. A Petrobonus é citada em dossiê sobre desvio de royalties. (págs. 1 e 15)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Terceirizadas dão calote e deixam conta para governo

Controladoria cria grupo para investigar lic~itações e empresas

o governo federal é réu em cerca de 10 mil ações de cobrança de dívidas trabalhistas de empresas terceirizadas que depois quebraram ou desapareceram, deixando a dívida para a União, informa Alan Gripp. Ou seja, o governo paga a conta duas vezes: depois de arcar com parte dos contratos, tem que assumir salários atrasados e outros encargos. Apenas com os contratos, foram pagos R$ 2,1 bilhões em 2008. O problema é tão grave que obrigou a Controladoria Geral da União a criar um grupo só para seguir os passos dessas empresas, fornecedoras de faxineiros, garçons, ascensoristas, motoristas ou jornalistas. O grupo já tem indícios de licitações de cartas marcadas, empresas em nome de laranjas e outros crimes com o objetivo de simular concorrência que não existe e dificultar a localização dos responsáveis. (pág. 1 e Dinheiro)

Planalto quer aproximar Dilma dos sem-terra

O governo tenta amenizar a resistência de movimentos sociais à ministra Dilma Rousseff, principal nome petista à sucessão de 2010. A estratégia inclui uma reunião entre a ministra e líderes dos sem-terra, que a vêem como alinhada ao agronegócio. (págs. 1 e A4)

Advogados analisam se lei antifumo fere Constituição

A proibição do cigarro em ambientes coletivos públicos ou privados é uma agressão aberta ao direito de liberdade "e invade esfera de competência privativa da União", na visão de Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. Para Luís Renato Vedovato, a lei aprovada pela Assembleia paulista é constitucional. "O Estado tem, por determinação constitucional, a competência para proteger a saúde -e não pode deixar de fazê-lo." (págs. 1 e A3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo pressiona e estatais gastam mais

Para evitar queda acentuada no PIB, empresas gastaram 49% a mais em janeiro e fevereiro; investimentos podem chegar a R$ 79 bilhões no ano

As estatais federais investiram R$ 8,8 bilhões nos primeiros dois meses do ano, 49% a mais do que os R$ 5,9 bilhões gastos em igual período de 2008. Esses números, divulgados pelo Ministério do Planejamento, refletem o empenho do governo federal para que as estatais acelerem gastos com o objetivo de evitar que 2009 termine com taxa negativa de variação do Produto Interno Bruto (PIB). No total, as 68 estatais federais podem investir este ano R$ 79,3 bilhões. (págs. 1 e B1)

PSB defende 2 candidatos contra Serra e lança Ciro

O PSB, que faz parte da base aliada do governo, vai promover um giro nacional para colocar em evidência o presidenciável Ciro Gomes. O partido acha necessário ter dois candidatos governistas para forçar um segundo turno na eleição presidencial de 2010, contra José Serra, do PSDB. “O governo não pode ficar só com a Dilma. É muito arriscado”, disse o senador Renato Casagrande (ES), da executiva do PSB. (págs. 1 e A4)

Brasil reduz índice de morte por doença cardiovascular

Estudo mostra que as doenças cardiovasculares se mantêm como principal causa de morte no País, mas o índice de óbitos cai graças ao avanço da medicina e à melhoria no atendimento em hospitais, em especial nas regiões mais ricas. (págs. 1 e A13)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rombo na economia é recorde


Os Estados Unidos apresentaram déficit orçamentário recorde de US$ 956,8 bilhões entre outubro de 2008 e março de 2009 - a primeira metde do ano fiscal. Isso é mais que o triplo do exibido um ano atrás. O governo espera que o déficit do ano fique na casa de US$ 1,75 trilhão. Caso esse valor seja atingido, será quase quatro vezes superior ao recorde do último ano, que foi de R$ 454 bilhões. O resultado foi impulsionado pela necessidade de gastar quase US$ 300 bilhões para ajudar os bancos envolvidos na crise. (pág. 1, Economia e A15)

Internet vira um grande palanque para 2010


Simpatizantes dos possíveis concorrentes à Presidência - Dilma Rousseff, José Serra e Aécio Neves - têm nas comunidades virtuais um espaço cada vez maior para difundir as candidaturas. O lado ruim do novo palanque é que ele está à margem da lei eleitoral. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: O estranho caso da reforma dos imóveis funcionais


A Palma Engenharia venceu a licitação para reformar quatro blocos de apartamentos na SQN 302. todos pertencem à Câmara e, em fase, servem para abrigar deputados e suas famílias. A obra, orçada em R$ 30,2 milhões, deveria ser entregue em maio, mas o cronograma está atrasado porque a empreiteira ficou sem dinheiro para tocá-la. Motivo? A concorrência havia sido ganha com um preço baixíssimo. "Eles esperam mudar as especificações e conseguir aditivos fabulosos", diz o diretor de Engenharia da Casa, Reinaldo Brandão. Ou seja, a construtora queria inflar o contrato depois de assinado. Não conseguiu, teve problemas de caixa e acabou prejudicando os trabalhos. Fenômeno semelhante já foi detectado na segunda etapa de obras, que, em princípio, custará R$ 44 mihões por melhoria em 120 apartamentos. (págs. 1 e 4)

Alerta contra superbactérias


Proliferação de organismos extremamente resistentes a antibióticos preocupa a Anvisa, que prepara medidas preventivas. (págs. 1 e 10)
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

AMAZÔNIA - CASO FREIRA DOROTHY - Pastoral da Terra denuncia que assassino pressiona ex-assentados - new complaints in the case of religious Dorothy

Durante os 11 meses em que esteve em liberdade, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de mandar matar a missionária Dorothy Stang, em 2005, voltou à região de Anapu (PA), onde negociou a compra de lotes de terra de ex-assentados da reforma agrária, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e o Ministério Público Federal.

Anteontem, o Tribunal de Justiça paraense anulou o júri que o havia absolvido em maio, mandou prendê-lo e marcar novo julgamento. Até a conclusão da edição, ele não havia sido encontrado e é tido como foragido.

Para José Amaro, antigo aliado de Dorothy, padre de Anapu e representante da CPT na cidade, a atuação de Bida configura "pressão" sobre pequenos proprietários.Apesar de não serem ilegais, já que os donos das terras tinham os documentos, as negociações são demonstração de poder, disse Amaro. Segundo ele, ao fazer as aquisições Bida estava com Dezinho, conhecido como pistoleiro, e Délio Fernandes (PRP), vice-prefeito de Anapu e que chegou a ser citado pela PF como cúmplice, mas nunca foi acusado. A Folha não conseguiu localizá-lo.

Para Felício Pontes, procurador da República, Bida pode ser testa-de-ferro de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, outro acusado de mandar matar a freira e que deve ser julgado neste semestre. Em 2008, Taradão foi preso sob a suspeita de tentar comprar ilegalmente lotes de assentados do projeto sustentável fundado pela freira. Ele está em liberdade.

A possibilidade de Bida ameaçar testemunhas foi um dos motivos alegados para sua prisão, na decisão de anteontem. Para anular a absolvição, eles consideraram que a principal prova em favor de Bida, um vídeo no qual outro acusado diz inocentar o fazendeiro, foi produzida sem autorização judicial, o que impediu contestações da Promotoria.

Eduardo Imbiriba, advogado de Bida, disse não ter detalhes da vida do cliente e chamou Amaro de "fanfarrão". Refutou a possibilidade de Bida ser testa-de-ferro de Taradão, cujo advogado, Jânio Siqueira, reafirmou a inocência de seu cliente.Ontem, a ONG Anistia Internacional comemorou a reabertura do caso, chamando-a de "rara oportunidade para se fazer Justiça" no Pará.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES, UOL)

AMAZÔNIA - DESMATAMENTO - Operação do Ibama apreende madeira ilegal que daria para encher 400 caminhões

Uma megaoperação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu hoje (8) grande quantidade de madeira ilegal que daria para encher 400 caminhões e destruiu 200 fornos para a produção de carvão. A ação ocorreu no município de Nova Esperança do Piriá, no Pará.

As equipes do Ibama constataram que as treze serrarias instaladas na região comprometeram 80 mil dos 250 mil hectares que compõem a área indígena, aterraram um rio e mantiveram trabalhadores em situação semelhante ao trabalho escravo.

Os proprietários da serrarias não foram localizados, mas os computadores e vários documentos com anotações foram apreendidos. Pelo menos dez pessoas poderão ser indiciadas e, de acordo com a análise do material apreendido, poderão responder por receptação de madeira ilegal.

Com 32 mil habitantes, o município tinha o crime ambiental como principal atividade econômica. A prefeitura estima que, com o fechamento das serrarias ilegais, 1.700 trabalhadores irão ficar sem empregos.

Uma parte da madeira apreendida vai ser leiloada e a outra será doada ao município para ser usada na construção de casas populares. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o dinheiro arrecadado com o leilão será aplicado em projetos de preservação ambiental.

A operação contou ainda com o apoio da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar Ambiental, Fundação Nacional do Índio (Funai).
Agencia Brasil / 09/04/2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

SAÚDE - DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CANCER - international day to fight cancer

por CIDA DE OLIVEIRA
Revista Saúde
Cientistas da Universidade Nacional Chung Hsing, em Taiwan, testaram o licopeno (pigmento que dá cor ao tomate e à goiaba, por exemplo) em animais com câncer de fígado. O resultado? A substância barrou a temida metástase, ou seja, impediu que as células malignas se espalhassem pelo corpo.


Comida anticâncerPesquisa mostra que os vegetais afastam a ameaça de vários tumores. Sem contar que, ao incrementar as porções de frutas e hortaliças no prato, sobra menos espaço para a gordura e ela tem tudo a ver com o surgimento da doença.

Não tire conclusões precipitadas: os alimentos destas páginas não são milagrosos. Mas a ciência da nutrição, que investiga sua ação anticancerígena, constata que eles de fato têm efeito preventivo.
Vários levantamentos estatísticos apontam, e não é de hoje, que nas pessoas habituadas a devorar vegetais os casos de câncer são mais raros, garante o gastrenterologista Dan Linetzky Waitzberg, professor da Universidade de São Paulo.
Mas, na hora do ver para crer, isso só era observado em tubos de ensaio, nos chamados testes in vitro. Só agora é que os pesquisadores passaram a enxergar o mecanismo antitumor de vários nutrientes dentro de organismos vivos no caso, cobaias. É um belo avanço.

Na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, por exemplo, concluiu-se que o sulforafane, presente na família dos crucíferos couves, brócolis, repolhos , é capaz de brecar o avanço do câncer colorretal em animais de laboratório. Já em Taiwan, cientistas da Universidade Nacional Chung Hsing testaram o licopeno em animais, nos quais provocaram de propósito um câncer de fígado igual ao que acomete os seres humanos. O resultado? O pigmento que dá o tom vermelho ao tomate e a frutas como a goiaba simplesmente barrou a temida metástase, ou seja, impediu que as células malignas se espalhassem pelo corpo.

A essa altura, você deve estar se perguntando: por que certos nutrientes funcionam contra um tipo específico de tumor mas são praticamente inertes contra outros? Nem os cientistas têm respostas prontas, embora arrisquem algumas hipóteses. Uma delas é a facilidade de alguns tecidos para acumular determinadas substâncias, criando verdadeiras reservas. É o caso do licopeno, o tal pigmento vermelho dos vegetais. Os pesquisadores notam que ele tem uma afinidade especial com os tecidos da próstata e das mamas, ficando concentrado bem ali, enquanto passa depressa por outras partes do corpo talvez sem o tempo necessário para agir.

O resveratrol da uva e do vinho, por sua vez, tende a ficar no plasma do sangue e nos tecidos do sistema urinário. Já compostos fenólicos, como o allium, que está na cebola, no alho e na cebolinha, fariam escala no estômago e no intestino, atuando em diferentes etapas do processo que leva ao câncer nesses órgãos. No entanto, não movem uma palha contra tumores em outras regiões.

BRASIL, ECONOMICS DROPS

DFIN/MRE - INFORMAÇÃO DIÁRIA SOBRE A CRISE FINANCEIRA - 07/04/09

· Barry Eichengreen e Kevin O`Rourke divulgaram ontem breve artigo no qual comparam a evolução da produção industrial mundial, do comércio global e dos mercados acionários com o início do período da Grande Depressão. Os três itens apresentam quedas mais acentuadas na atual crise. No entanto, a resposta dos governos tem sido melhor em termos de políticas monetária e fiscal.

· O "The Times" noticiou hoje que o FMI estaria para divulgar nova estimativa para o valor dos ativos podres em posse de bancos e seguradoras que chegaria a US$ 4 trilhões. Do total, cerca de US$ 3,1 trilhões teriam se originado nos EUA e outros US$ 900 bilhões na Europa e Ásia. A estimativa anterior, no que diz respeito aos EUA, era de US$ 2,2 trilhões. Tais previsões dependem de maneira geral da evolução da economia global e especialmente dos mercados imobiliário e de trabalho.

· No início da crise, as perdas eram essencialmente vinculadas a hipotecas "subprime" e ativos relacionados a elas. Atualmente, com a deterioração do cenário, além de perdas que se espalham no mercado hipotecário, também ativos vinculados a cartões de crédito e empréstimos comerciais se tornam sem valor. Analistas estimam que as perdas já reconhecidas tenham atingido US$ 1,29 trilhões: US$ 800 bilhões nos EUA, US$ 400 bilhões na Europa e o restante na Ásia.

· Os consumidores nos EUA estão diminuindo as compras a crédito. Em fevereiro, o crédito caiu -3,5%, em termos anualizados, com relação a fevereiro de 2008. A inadimplência nos cartões cresceram para 8,82% nesse mês, maior percentual em 20 anos.

· A Irlanda, no segundo orçamento apresentado em seis meses, tenta lidar com a deterioração das contas públicas. O orçamento emergencial contempla mais aumentos nos impostos, com a criação de alíquotas intermediárias no imposto de renda de pessoa física, corte de despesas e revê de -6,75% para -8% a contração da economia em 2009.

· O Banco Mundial prevê que a economia ucraniana deverá encolher cerca de -9% em 2009, em comparação ao índice de -4% da última estimativa. Os setores da economia mais afetados pela crise são a indústria de construção civil e a de metalurgia.

· O BC australiano reduziu a taxa básica de juros para 3%, menor índice em 49 anos.

· A autoridade monetária espanhola estima que a taxa de desemprego no país alcançará 17% em 2009 e cerca de 19,5% em 2010. O BC espanhol prevê, ainda, que o déficit público em 2009 chegará a 8,3% do PIB em 2009 e 8,7% em 2010, bem acima do limite estipulado Pelas autoridades monetárias européias, de 3%.

· Bolsas internacionais (18h45): NY Dow Jones -2,34%; NY Nasdaq: -2,81%; Inglaterra: - 1,58%; Alemanha: -0,63%; França: -0,94%; Argentina: -2,98%; Japão: -0,28%; Hong Kong: -0,46%.

· A Bovespa caía -0,78% às 18h45 e o dólar -0,05 %, cotado a R$ 2,217.

DIPLOMACIA AMAZÔNICA (4 e fim) - VISÃO PESIMISTA DA OTCA

Segue outro extrato do artigo: "Diplomacia Amazônica: o fim do Tratado de Cooperación Amazônica" do Prof. da Universidade Central de Venezuela (UCV) Alírio Martinez.
Nota: O Blog apenas selecionou os parágrafos e em nada é respponsável pelos conteúdos do artigo.

Para concluir o extenso artigo do Prof. Alírio Martinez, sobre suas críticas ao projeto do Tratado de Cooperação amazônica, ele finalizará argumentando que não existe interesse por parte dos países da Panamazônia em novos desdobramentos e resultados concretos positivos para a Amazônia. Entretanto, poucas propostas são encontradas no artigo sobre quais seriam as saidas para dinamizar uma entidade que ele considera praticamente falida.

Veja as partes finais do artigo:

Apenas Brasil contribue com recursos para a entidade.

"Cuando los cancilleres y ministros se reúnen cada cierto tiempo, pereciera que estuviesen partiendo de cero. Cada uno lleva una idea a las reuniones o la construye en el sitio o apoya las sugeridas por otro canciller y ministros, pero a nadie se le ocurre preguntar cuál es el estado actual de las recomendaciones sugeridas en las reuniones precedentes. La ausencia de estas preguntas refleja el carácter simbólico de estas reuniones. Nadie pregunta sobre el destino final de una idea en torno a la cual no existió sincero interés en su desarrollo y aplicación. Ninguno de los gobiernos –creo que con la excepción de Brasil que aportó en una oportunidad unos US$20.000 para un proyecto - el resto de los países nunca han contribuido con recurso alguno para darle viabilidad a los proyectos que suelen apoyar por consenso. Ese es uno de los dramas del TCA".
"Al no recibir ningún tipo de apoyo de los gobiernos, se ve obligado a apelar a la cooperación internacional. Procedimiento este, por general, que no goza del apoyo de algunos de los países miembros bajo el temor de perder soberanía en el manejo de información, o de subordinarse a un organismo o terceros países con propósitos distintos u ocultos a la política amazónica de alguno o de todos los países miembros del pacto. Se conforma así un círculo vicioso: Los países no aportan para ejecutar sus propias recomendaciones y a su vez ponen múltiples obstáculos cuando se buscan recursos en la cooperación internacional".

FINALIZANDO O ARTIGO...........................seguem suas conclusões.

"El interés de los amazónicos es el de lograr que la amazonia no continúe siendo una región periférica dentro de la periferia y que el tema amazónico sea conceptualizado como estratégico en los planes de desarrollo de los países del pacto. A pesar del TCA haberse adelantado en casi 10 años al concepto de “desarrollo sustentable”, las ideas de la cooperación para construir una visión panamazónica en los campos de la economía, infraestructuras, energías, navegabilidad comercial de los ríos, biodiversidad, seguridad, salud, alimentación, ciencia, tecnologías e innovaciones, no han logrado convencer a las propias cancillerías. No hay porque ocultarlo, el TCA está prácticamente paralizado".

"Su organismo, la OTCA, no tiene secretaría general desee hace casi dos años y ahora en marzo de este año apenas dos países (Guyana Inglesa y Surinam) tienen representación en su sede en Brasilia. Se espera de un momento a otro su cierre definitivo, pero supone uno que deberá existir algunas líneas diplomáticas que intente hacer pensar juntos a todos los países amazónicos sobre los problemas que allí existen y que tienen impactos locales, pero también regionales y globales".

"En los gobiernos y el mundo científico, académico y entre los pobladores existe la convicción que muchos de los problemas amazónicos exigen la cooperación entre los países amazónicos, e incluso, la cooperación internacional. Por ejemplo, no hay ninguna carretera que comunique a Brasil con Colombia y hay muy pocas vías de comunicación entre Brasil y Perú. Sin embargo, hay proyectos interesantes como el plan entre Ecuador y Brasil para unir al Océano Pacifico con el Océano Atlántico. Asimismo, los gobiernos de Brasil y de Colombia firmaron recientemente un acuerdo de seguridad y protección de la frontera amazónica que poseen ambos países, frente a las amenazas del narcotráfico y la guerrilla, y hace poco los presidentes de Brasil, Bolivia y Venezuela firmaron un “pacto de defensa de la amazonia”. Exactamente el mismo fin que dio origen al TCA".
"Probablemente los países amazónicos han encontrado que la mejor solución a los problemas amazónicos compartidos sean acciones bilaterales y como respuestas puntuales a los problemas que se vayan presentando. A nuestro juicio, la OTCA ha muerto. Ojalá tenga suerte la amazonia internacional con una nueva diplomacia inteligente y sensibilizada por los retos y grandes potencialidades que ella ofrece".

Independente das opiniões do autor, as possibilidades para a Amazônia desenvolver projetos de interesse estratégico com a coordenação de mecanismos de integração nas áreas de Ciência e Tecnologia e do setor empresarial, são enormes e o Brasil não pode dixar de realizar sua parte nessas ações de carater estratégica, até porque o Brasil representa mais de 90% da Panamazônia e sempre será o maior interessado em promover um modelo de sustentabilidade econômica, social e cultural na região.

AMAZÔNIA, PARÁ - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Consultores da Jica firmam parceria com o Governo do Estado

Os consultores da Jica- Agência de Cooperação Internacional do Japão- apresentam nesta quarta-feira , às 16h30, no auditório do Centro Integrado de Governo, o relatório inicial das atividades que eles pretendem desenvolver na região metropolitana de Belém. O documento formaliza a parceria entre a Jica e a Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos com o objetivo de apontar soluções para o transporte na grande Belém.

Os técnicos japoneses vão atualizar o Estudo de Viabilidade Econômica do Plano de Transporte Metropolitano. O levantamento, feito em 2003, apontou o ônibus como o meio de transporte ideal para integrar a região metropolitana de Belém.
A equipe é formada por 13 profissionais das áreas de planejamento, meio ambiente, assistência social, transporte urbano, redução de emissão de poluentes e economia . Eles vão realizar pesquisas de opinião, ouvir o usuário do transporte público e conversar com motoristas e ciclistas. O trabalho de campo começa este mês.

A atualização do Estudo de Viabilidade Econômica vai fundamentar o desenvolvimento do "Ação Metrópole", projeto que pretende implantar obras de infraestrutura e o sistema de transporte integrado na grande Belém.
Ascom - Sepe/Ação Metrópole

AMAZÔNIA, PARÁ - TECNOLOGIA - Pará quer implantar sistema de identidade digital

Reunir todos os dados dos participantes e beneficiados por ações do governo em um cartão com chip. Essa é a finalidade da identidade digital, que o governo do Pará quer implantar a fim de concentrar informações pessoais relacionadas aos programas governamentais. O mesmo sistema já é utilizado em grandes empresas e bancos, nos quais a identidade funcional e bancária pode ser consultada apenas com o número de um cartão.
O primeiro passo para concretizar a ferramenta foi dado nesta segunda-feira (6), em Marabá, região de Carajás, quando a governadora Ana Júlia Carepa e o diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini, assinaram um protocolo de intenções para definir as ações do projeto, no Centro Integrado de Operações (Ciop).
Para discutir a estrutura e implantação do sistema, está marcada para esta terça-feira (7) uma reunião de trabalho no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Além do ITI, participarão representantes do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Estado do Pará (Banpará), Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa) e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup).
Certificação - “Nessa reunião vamos fazer um mapa da estrutura do sistema para tornar a Prodepa autoridade em certificação digital. No país, só há oito unidades e, na Região Norte, não há nenhuma”, ressaltou o presidente da Prodepa, Renato Francês.
No Ciop, a governadora Ana Júlia Carepa também acompanhou o funcionamento de câmeras de segurança em Belém. Em função da Cidade Digital de Marabá foi possível ver imagens, em tempo real e em cores, de vários pontos da capital do Estado, onde foram instaladas câmeras. O vídeo monitoramento é um dos benefícios do Navegapará, o programa de inclusão digital do governo. Ela visitou ainda as obras no Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves".
Texto: Isaac Lôbo - Secom

Amazônia, Pará - Primeira Oficina de Certificação Digital - First Workshop of Digital Certification

Da RedaçãoAgência Pará
Os rumos do processo de Certificação Digital no Brasil foram debatidos durante a primeira Oficina de Certificação Digital, que reuniu profissionais da área de tecnologia do Pará nesta terça-feira (7), no auditório da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa).
Os participantes conheceram as regras, a forma de funcionamento e os principais casos de sucesso no uso da certificação digital no Brasil. Também esclareceram dúvidas sobre Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil), agilidade na tramitação das informações e usos dos certificados digitais.
O presidente da Prodepa, Renato Francês, enfatizou a importância da realização desta oficina à adoção do modelo de Certificação Digital no Pará. “A ideia é que este evento seja dinâmico e esclarecedor, pois é necessário estarmos preparados para a criação de um projeto-piloto deste modelo de identificação no Estado. Tanto que, na segunda-feira (06), a governadora Ana Júlia Carepa e o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini, assinaram, em Marabá, um Protocolo de Intenções para garantir a realização de vários projetos no âmbito da Certificação Digital em nossa região”, ressaltou.
Em seguida, Renato Martini falou sobre a importância em mostrar os procedimentos da Certificação Digital, que já está sendo adotada por várias entidades nacionais como o ProUni – programa do Ministério da Educação – e Receita Federal.

Multiplicadores - “A intenção desta oficina é garantir o nivelamento do nosso conhecimento e, assim, nos tornamos multiplicadores deste projeto, que com certeza trará muitos benefícios à segurança de nossos dados pessoais em todos os sentidos”, explicou.
Texto: Camila Parente – Prodepa

terça-feira, 7 de abril de 2009

ECONOMICS DROPS - VALOR ON LINE

07/04 15:39 - Economia
Produção industrial do Reino Unido cai 1% em fevereiro
SÃO PAULO - A produção industrial do Reino Unido cedeu 1% entre janeiro e fevereiro deste ano. Neste mesmo intervalo, a produção manufaturei...

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SÃO PAULO - Os agentes nos mercados de petróleo estão atentos à situação das reservas dos Estados Unidos e ao movimento nas bolsas de valore...

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AIE já prevê mais corte na produção da Opep
GENEBRA - A Agência Internacional de Energia (AIE) avalia que a Opep, cartel do petróleo, poderá ser levada a cortar mais uma vez sua produç...

PIB da eurozona contrai-se 1,6% no 4º trimestre de 2008 após revisão
SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu 1,6% no quarto trimestre de 2008 em comparação com os três meses antecedentes...

Preço do petróleo acompanha mercado de ações e fecha em queda
SÃO PAULO - Os preços do petróleo fecharam com desvalorização nesta segunda-feira, acompanhando a mudança de trajetória observada no mercado...

Preço do petróleo diminui em Londres e Nova York
SÃO PAULO - Os preços do petróleo apresentavam queda nesta tarde. Os agentes analisam o quadro nos mercados acionários internacionais.

AMAZÔNIA PARÁ - PEDOFILIA - DEPUTADO RENUNCIA AO MANDATO ESCAPA DA CASSAÇÃO

Deputado paraense acusado de pedofilia, renuncia a seu mandato. Dessa forma, consegue escapar da cassação política e perder seus direitos políticos. Vai para a justiça comum.

PEDOFILIA - SEFFER RENUNCIA AO MANDATO SERIA PROTEGIDO DO PRESIDENTE DA ALEPA (Do blog do Barata) Deputy accused of pedophilia resign from office

Terça-feira, 7 de Abril de 2009

SEFER - Já vai tarde
No ritual próprio do político que aposta na impunidade, o deputado Luiz Afonso Sefer renunciou ao seu mandato, na expectativa de voltar à Assembléia Legislativa na esteira das eleições gerais de 2010.Seja como for, ainda que o hiato possa ser breve, dele se pode dizer, por tudo que agora se sabe, que já vai tarde. Pena que não tenha ido de vez.

SEFER – Renúncia para evitar a cassação
Fonte autorizada revela que na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, é dada como certa para esta terça-feira, 7, a renúncia do deputado Luiz Afonso Sefer, em um ardil do parlamentar para driblar a ameaça de cassação do seu mandato, por quebra de decoro parlamentar. Ex-líder do DEM e atualmente sem partido, Sefer, que é também médico e um próspero empresário da medicina, é acusado de abuso sexual de uma menina, dos 9 aos 12 anos da garota, que nesse período trabalhou e morou na casa do deputado.Denunciado pela própria menor – cuja guarda chegou a solicitar, antes dela denunciá-lo por abuso sexual –, Sefer foi flagrado em sucessivas contradições pela CPI da Pedofilia da Alepa. A farsa de Sefer foi impiedosamente esfarinhada pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS), relator da CPI da Pedofilia, ao tornar do domínio público as sucessivas mentiras do ex-líder do DEM na Alepa, o que configura quebra de decoro parlamentar.

SEFER – Juvenil suspeito de patrocinar manobra
Na versão que varre os bastidores, o presidente reeleito da Alepa, deputado Domingos Juvenil (PMDB), encontra-se sob a suspeita de favorecer o ex-líder do DEM ao postergar a remessa para a Comissão de Ética das três representações defendendo a cassação do deputado Luiz Afonso Sefer, por quebra de decoro parlamentar. As representações foram feitas pelo PSol, PT e PPS.Ao protelar o encaminhamento das representações à Comissão de Ética, Juvenil permitiria a Sefer se antecipar, com seu pedido de renúncia, driblando o risco da cassação do seu mandato, o que o tornaria inelegível por oito anos. Na tese defendida por Juvenil e sua entourage, se Sefer renunciar antes do encaminhamento das representações à Comissão de Ética, extingue-se automaticamente o processo de cassação e, assim, o parlamentar poderá tentar obter um novo mandato nas eleições gerais de 2010.

SEFER – Procuradoria acolhe denúncias
A suspeita em torno de uma suposta manobra para beneficiar Luiz Afonso Sefer, sob o patrocínio do deputado Domingos Juvenil, tem como combustível o ritmo lento e parcimonioso com o qual o presidente da Alepa vem tratando o assunto.Seja como for, sabe-se também que Juvenil já tem em mãos o parecer da Procuradoria da Alepa, acolhendo as denúncias formuladas contra Sefer.

SEFER – Precedentes nada recomendáveis
Em tese, o presidente da Alepa, deputado Domingos Juvenil, merece, naturalmente, ser contemplado com a presunção da inocências. Em tese, repita-se, porque os precedentes, em se tratando de temas polêmicos, não são nada lisonjeiros para Juvenil.Convém lembrar, a propósito, a patética subserviência exibida por Juvenil a quando da indicação, na contramão de exigências constitucionais, do advogado Daniel Lavareda para conselheiro do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, em um dos mais repulsivos desatinos da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Juvenil também mandou às favas os escrúpulos ao simplesmente engavetar graves denúncias de corrupção, contra o hoje senador Mário Couto (PSDB), a quando da gestão do parlamentar tucano como presidente da Alepa, cargo no qual foi sucedido pelo deputado peemedebista.

SEFER – Controvérsia em torno do desfecho
Mas na própria CPI da Pedofilia perdura a controvérsia em torno do desfecho do imbróglio. Sabe-se que, para alguns deputados da comissão, está longe de ser consensual a tese defendida pelo presidente da Alepa, pressupondo o desfecho do processo em caso de renúncia de Sefer.Na dúvida, alguns dos integrantes da CPI pretendem checar se existe jurisprudência consolidada a respeito do assunto. Se confirmada a renúncia de Sefer e eventualmente for outro o entendimento do Judiciário, será inevitável o recurso à Justiça, por parte de alguns deputados da CPI, para garantir a tramitação das representações defendendo a cassação.

SEFER – Assessora questiona interpretação
Uma assessora parlamentar da Alepa, de reconhecida competência e vasta experiência na função, questiona a interpretação de acordo com a qual as representações contra Luiz Afonso Sefer, defendendo a cassação do deputado, não necessitam passar pela CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça. A assessora entende que, pelo rito processual consagrado, antes de ser encaminhadas à Comissão de Ética, as representações devem, sim, ser apreciadas pela CCJ, para só depois disso o processo ser submetido à Comissão de Ética.Mas, a exemplo do próprio presidente da Alepa, a maioria da CPI da Pedofilia também entende que as representações contra Sefer dispensam o encaminhamento à CCJ, porquanto não está em discussão a constitucionalidade, ou não, da matéria tratada.

DIPLOMACIA AMAZÔNICA (3) VISÃO PESIMISTA DA OTCA

Segue outro extrato do artigo: "Diplomacia Amazônica: o fim do tratado de cooperación amazônica" do Prof. da Universidade Central de Venezuela (UCV) Alírio Martinez. O Blog apenas selecionou os parágrafos.

En resumen, y revisando el contenido de las ideas manifestadas en las reuniones de cancilleres, ministros, técnicos e investigadores de los organismos públicos pertenecientes a los países signatarios del Tratado, así como la ejecución de proyectos de importancia en la región durante estos 30 años de vigencia del TCA, el balance es absolutamente pobre. No existe una institución, mecanismo, proceso o norma de carácter panamazónica de alcance estratégico que haya nacido desde el TCA.

No es que no se han reunido los representantes de los gobiernos, y no se hayan creado algunas instituciones y procedimientos en estos años con el fin de consolidar el pacto amazónico. Lo criticable es que se proponen ideas y luego no existe ningún interés por parte de los gobiernos en que éstas se desarrollen. Una mirada superficial a los documentos y actas surgidos de estos encuentros daría la impresión de estar frente a una organización con vitalidad, credibilidad y eficiencia en la región, y no es así.

En estos treinta años se han reunido nueve veces los cancilleres o sus representantes (la última fue en el 2005) y dos veces los presidentes (la última fue en 1992), unas tres reuniones de ministros sectoriales y varias reuniones de las Comisiones Especiales Sectoriales que convocan a técnicos, formuladores de políticas públicas, científicos y académicos relacionados con la extensa y variada temática amazónica. El resultado final de reuniones en los más distintos niveles jerárquicos y con propósitos diversos, es altamente insatisfactorio.
De las actas que anotan las recomendaciones y sugerencias propuestas por cancilleres y ministros, para ser ejecutadas en la amazonia internacional, dos ideas son perfectamente destacables en estos documento: Siempre se repiten las mismas aspiraciones y principios políticos que suelen derivarse –según los actores del momento – del TCA, y en torno a los cuales debe existir consenso entre los países. No existen discusiones políticas de fondos que redimensione y coloquen al TCA en la coyuntura mundial y regional.

Y cuando se intenta una estrategia con este fin, surge -normal en estas instituciones -la disidencia de alguno de los países. Lo que no debe ser normal es el que inexplicablemente no se le de continuidad al debate sino que se archiva. Esta forma de encarar los procesos de decisión política, terminan debilitando aún más al pacto amazónico.

Respecto a los temas de carácter científico y técnico propuestos como solución a los problemas de la amazonia internacional, una cantidad importante de esos temas se repiten en cada una de las reuniones, así como también se agregan nuevos. Al final vemos una acumulación asombrosa de propuestas e iniciativas sin concreción y sin que existan normas y procedimientos que faciliten y regulen su seguimiento y evalúen sus resultados. Se calcula que a la fecha se han recomendado entre propuestas estructuradas y recomendaciones de estudios, (por lo demás, escasamente con visiones estratégicas) una cifra cercana a 140 proyectos, de los cuales aproximadamente un 10% se iniciaron pero se desconoce el destino final y su impacto en la región amazónica.
Durante estos años se crearon las Comisiones Especiales, que eran las responsables de trabajar en los países, las áreas temáticas y promover encuentros sectoriales y darle viabilidad técnica e institucional a los proyectos aprobados. En el camino se constituyeron las Comisiones Especiales de Medio Ambiente, Asuntos Indígenas, Educación, Ciencia y tecnología, Turismo, energía, transporte e infraestructura, y salud. Hoy prácticamente desaparecidas.

DIPLOMACIA AMAZÔNICA (2) UM POUCO DE HISTÓRIA

Textos extraidos do artigo: "Diplomacia Amazônica: o fim do tratado de cooperación amazônica" Idéias integras do autor Alírio Martinez da Universidade Central de Venezuela (UCV)
Tradução GEVE.
Em 2009 se cumprirá 31 anos do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) instrumento criado com o propósito de conciliar pontos de vista dos países com fronteiras amazônicas sobre três objetivos fundamentais: preservação da soberania, estimular a cooperação e promover o desenvolvimento sustentável da imensa região de aproximadamente 7,5 milhões de km2 que constituem quase a metade do território de Latino América. Dos nove países com fronteiras amazônicas, Brasil convoco a sete: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Ficou de fora a Guiana Francesa por ser um departamento ultramarino da república francesa, hoje, por sinal, muito ativa em algumas regiões procurando apoio para se converter no primeiro país europeu com fronteira amazônica. Outro informação importante é que dos oito países assinantes do Tratado, na época, apenas dois tinham governos democráticos, Colômbia e Venezuela.
A iniciativa foi do Brasil, na ditadura Geisel (1974 – 1979), como resposta às reiteradas manifestações de “preocupação” sobre o destino Amazônico, mantidas por países europeus, diplomáticos norte-americanos e instituições internacionais. Nessa época, era comum escutar vozes que propunham as propostas mais fora da lógica como a de alagar grande parte da Amazônia para facilitar a navegação e criar uma via de comunicação entre o Atlântico e o Pacífico; o com visiones estratégicas imperiais como a de transformar a região num imenso ‘Banco Mundial de Matérias Primas’, para quando as transnacionais esgotassem todas as demais reservas; ou a visão poética que assemelhava à Amazônia a uma espécie de pulmão do mundo, quando cientificamente era demonstrável nesse então que a maior parte do oxigênio aí produzido por fotossínteses é consumida pelo mesmo bosque e pela fauna que aí habita.
Continuará.........

DIPLOMACIA AMAZÔNICA (1) Países amazônicos se unem por uma Amazônia sustentável

Aqui se pode criar uma grande oportunidade para uma inserção mais ativa das universidades da Amazônia na integração e na construção de um novo paradigma para o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Uma agência não-governamental de cooperação e sem fins lucrativos. Essa é a Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ), que há 21 anos atua com objetivos educativos e culturais na busca por cooperação científica, tecnológica e cultural como meio de integração das universidades e instituições de pesquisa dos países amazônicos. Atualmente, a UNAMAZ conta com 67 parceiros, representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

A UNAMAZ tem como missão desenvolver a Amazônia com foco na sustentabilidade e ações de integração/cooperação entre países vizinhos no âmbito do ensino superior, tecnologia e inovação. A Associação conta com o apoio de instituições públicas e privadas, universidades federais, estatais e confessionais, dentre estas, a Universidade Federal do Pará - instituição determinante para a criação da Associação.

Sede permanente - Em assembleia realizada no dia 03 de abril em Belém, representantes da UNAMAZ decidiram implantar uma Secretaria Institucional para a Associação. Compareceram dirigentes de universidades da Região Norte do Brasil, entre eles o reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello, e de países que compõem a Amazônia Legal. Todos os países membros poderão enviar propostas ao Conselho Diretivo da UNAMAZ, candidatando-se a sediar a futura secretaria.
De acordo com o presidente da UNAMAZ, Max Gonzalez, será a primeira vez, em quase 22 anos, que a UNAMAZ terá uma sede permanente."A Secretaria permitirá que a Associação possa alavancar seus projetos e otimizar suas funções”, explica.

Uma das conquistas da UNAMAZ foi a articulação de uma agenda de cooperação já consolidada entre os países amazônicos. O resultado mais recente de um desses pactos de colaboração é o compromisso que se estabeleceu entre a UNAMAZ, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o Parlamento Amazônico (PARLAMAZ) e a Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), que vai unir iniciativas de instituições do Brasil e do Equador para implementação de um projeto piloto de mapeamento social e territorial para localização de terras e recursos naturais utilizados por comunidades indígenas amazônicas. O objetivo é repassar conhecimentos técnicos que auxiliem a autonomia desses povos tradicionais.

A criação de uma sede permanente e os resultados alcançados, desde 1987, refletem a maioridade da UNAMAZ . A tendência é de expansão das aitividades. Segundo seu secretário executivo, Max Steinbrenner, a UNAMAZ avança em seu compromisso de articular financiamento para formulação de projetos de preservação da biodiversidade amazônica e para a criação, produção, gestão e formulação de conhecimento científico associado ao conhecimento popular e tradicional da região.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação Institucional UFPA

MEIO AMBIENTE - CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES - Watch the first impressions

Onde a porca torce o rabo...
Enviado por Nurit Bensusan -
7/4/2009- 0:11 Da globo
Um dos aspectos mais curiosos de trabalhar com meio ambiente é que todas as pessoas acham que entendem do assunto e opinam à vontade. Isso tem seu lado positivo e, evidentemente, seu lado negativo... O positivo é que o tema emerge, aparece e, quem sabe assim, acaba se tornando mais presente. O negativo é que as pessoas não sabem direito sobre o que estão falando e dizem as maiores barbaridades sem o menor pudor.
Um estudo recente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) parece indicar que isso não tende a mudar em um futuro próximo. Uma pesquisa, feita com jovens de 15 anos de 57 países, revelou que poucos estão realmente informados sobre as questões ambientais. O Brasil ficou muito mal posicionado: numa escala que media o conhecimento sobre tais questões, 37% dos estudantes ficaram no nível mais baixo e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes no menor nível e 25% no maior.
Alguns consolos desoladores:
1) A desinformação não é prerrogativa dos nossos jovens: adolescentes do Catar, Azerbaijão e Turquia, entre outros países, saíram-se bastante mal também.
2) O despreparo e a formação deficiente não são privilégios da área ambiental. Em pesquisa semelhante, também promovida pela OCDE, em 2006, os estudantes brasileiros ficaram em último lugar em leitura, matemática e ciências.
3) O lado positivo do tema "meio ambiente", como expressado acima, também se revelou: a grandíssima maioria dos jovens de todos os países se mostraram preocupados com o ambiente e convencidos de que é preciso agir. É bom, mas sem informação e reflexão, essa preocupação pode se transformar em nada ou, pior, em um vasto conjunto de equívocos.
Temos que reconhecer que se continuarmos nessa toada, duas possibilidades nos aguardam: ou não vamos a lugar nenhum, ou vamos para o precipício... Possibilidades que, a médio prazo, parecem se equivaler...

Dilma diz não ter a mesma cabeça da época em que era guerrilheira -Dilma says not having the same head at the time they were guerrilla

FERNANDA ODILLA
da Folha de S.Paulo, em Brasília.

A ministra Dilma Rousseff conversou com a Folha por telefone, na segunda-feira passada, por quase uma hora. Falou das organizações em que militou, da tortura e dos torturadores. Admite que episódios do passado estão ficando obscuros. Na época em que pegou em armas para combater o regime militar, diz ela, "achava que estava fazendo tudo pelo bem da humanidade". Disse não se lembrar do plano para sequestrar Delfim Netto e negou ter sido informada da ação. "Todos os dias arranjam uma ação para mim. Agora é o sequestro do Delfim? Ele vai morrer de rir".

Acesse a entrevista completa no UOL on Line:

FOLHA - A senhora não se lembra dos planos de sequestrar Delfim e de montar a fábrica...DILMA - Nem sabia que houve. Qual era o outro?
FOLHA - Construir uma fábrica de bombas acionadas por controle remoto.DILMA - Ah, pelo amor de Deus. Nenhuma das duas eu lembro e nunca me perguntaram. Veja bem, nunca ninguém do Exército, da Marinha e da Aeronáutica me perguntou isso.
FOLHA - Antônio Roberto Espinosa [ex-comandante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares] me disse que logo, depois do racha, a VAR começou a se reestruturar e a traçar alguns planos. Apesar de estar mais focada na mobilização operária e estudantil, havia dois planos que ele considerava ousados e que não deram certo: sequestro do Delfim Netto e o outro...DILMA - Eu não participei disso.
FOLHA - Ele diz que era o responsável direto da ação e que informou ao comando, que seria composto pela senhora, o Carlos Aberto Soares de Freitas, o Loyola [Mariano Joaquim da Silva] e o Max [Carlos Araújo, segundo ex-marido de Dilma].DILMA - Deixa eu te explicar uma coisa, eu tinha saído do comando. Quando houve a fusão, eu saí do comando e fui para São Paulo. Quando recompôs, eu fui presa. Eu não sei o que eles iam fazer.
FOLHA - O que Espinosa fala é que, depois do racha, a senhora era do comando.DILMA- Ah minha santa, eu não me lembro disso mais. Não sei se fui, se não fui. É um período muito pequeno até a queda. Eu sou uma das primeiras a cair. Eles só vão cair lá para a metade do ano.
FOLHA - O Espinosa cai antes...DILMA- Na minha cabeça eu achava que ele tinha sido preso depois.
FOLHA - Ele foi preso em novembro de 1969, com o Chael [Screier, morto pela repressão] e a Dodora [Maria Auxiliadora Lara Barcelos].DILMA- Tá certo. Eu saio em setembro do Rio.
FOLHA - Eu encontrei no inquérito da VAR um mapa que foi apreendido na rua Aquidabã, quando a Dodora, o Chael e ele [Espinosa] foram presos. O mapa, que o Delfim reconheceu, era um lugar que ele frequentava. É um sítio do cunhado dele no interior de São Paulo e o Espinosa disse que a ação seria no interior de São Paulo.DILMA- Ô minha santa, aí é ele quem sabe disso.
Veja a íntegra da entrevista: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u545690.shtml

PROTESTOS- Mais sapatadas, ótima forma de protesto

Nova Délhi, 7 abr (EFE).-
Um jornalista indiano jogou hoje um de seus sapatos contra o ministro do Interior, P. Chidambaram, durante uma coletiva de imprensa em que explicava a política de segurança do Governo.Jarnail Singh, que trabalha no diário local "Dainik Jagran", lançou uma de seus sapatos contra o ministro quando ele respondia a uma das perguntas dos jornalistas, em um ato transmitido ao vivo pelo canal "NDTV".
"Por favor, tirem-no com cuidado", pediu depois Chidambaram, segundo as agências de notícias indianas.A agressão aconteceu depois que Singh perguntou ao ministro sobre o relatório do Escritório Central de Investigação (CBI) que pede à Justiça a retirada das acusações contra o membro do governante Partido do Congresso Jagdish Tytler.
O político está sendo investigado por envolvimento na onda de violência antisique - na qual morreram milhares de pessoas - gerada em Nova Délhi em 1984 após o assassinato da então primeira-ministra Indira Gandhi.
"Queria protestar. Minha intenção não era ferir os sentimentos de ninguém. Por que deveria pedir perdão?", disse o jornalista, que faz parte da comunidade sique, ao canal local "NDTV", depois do incidente.
"Meu método pode ter sido incorreto, mas minhas razões não são", acrescentou.O incidente lembra o lançamento de dois sapatos por parte de um jornalista iraquiano contra o ex-presidente americano George W. Bush, em uma coletiva de imprensa em Bagdá em dezembro passado.