terça-feira, 13 de julho de 2010

Pará - Ferias paraenses - Praia de Salinas, inesquecível




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Meio ambiente - Mudança climática

RICARDO YOUNG

As florestas e o clima

Honrado com o convite para assinar esta coluna semanal, começo minha participação com um tema polêmico, que preocupa todos os envolvidos com a causa ambiental. Pouco mais de seis meses atrás, em Copenhague, o mundo se reuniu para debater a construção de política global de combate às mudanças climáticas.

O Brasil se adiantou e chegou à COP 15 com uma das mais avançadas metas entre todos os participantes, a redução de emissões de CO2 entre 36,1% a 38,9% das emissões projetadas até 2020.

Estas metas se refletiram na promulgação da Lei de Mudanças Climáticas, no final de 2009, que, mesmo precisando de regulamentações, mostrou o reconhecimento do Estado de que há um problema, e seu compromisso em agir.

Agora, de forma açodada, um grupo de parlamentares em fim de mandato decide propor desastrosa reforma no Código Florestal. As propostas apresentadas pelo deputado Aldo Rebelo estão afinadas com o que há de mais atrasado na gestão do território rural e na manutenção de serviços ambientais fundamentais.

Além disso, vai contra a capacidade do país de cumprir seus compromissos internacionais em relação às mudanças climáticas e à própria lei sancionada pelo presidente Lula. A proposta da Comissão Especial da Câmara praticamente revoga a legislação brasileira de combate às mudanças climáticas.

Eliminação de áreas de proteção permanente, redução de matas ciliares que preservam cursos d'água e nascentes e anistia a desmatadores contumazes vão comprometer ainda mais a capacidade do país em cumprir suas metas de redução de emissões.

E devemos ter em conta que o Brasil está entre os cinco maiores emissores de CO2 do mundo, um pouco mais que 50% desses gases têm origem no desmatamento e em atividades relacionadas ao uso do solo.

Por sorte, a proposta sobre o Código Florestal não deverá ir a plenário na Câmara neste ano. Vai pousar nas mesas dos futuros congressistas, que poderão retomar os debates e aprimorar a construção de uma lei que permita ao Brasil exercer sua legítima liderança global em segurança ambiental, além de estabelecer regras claras para as fundamentais atividades do agronegócio e da agricultura familiar, que garantem alimentos, riquezas e bioenergias para o Brasil.

Este é um dos muitos desafios que Câmara e Senado deverão enfrentar. Paira, ainda, sobre as cabeças e corações dos futuros legisladores a missão de fazer a reforma política, que tem na Lei da Ficha Limpa o elemento norteador, e regulamentar vários artigos da Lei de Mudanças Climáticas para estabelecer como o Brasil vai cumprir suas metas de emissões e levar o país a um futuro de desenvolvimento econômico e social justo.

RICARDO YOUNG passa a escrever às segundas-feiras nesta coluna.
Folha de São Paulo

Esportes - La Fúria española

domingo, 11 de julho de 2010

Aqui no Alto Paraíso, a Chapada dos Veadeiros

Fim de semana em Brasília? Prolongue sua viagem à Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso, GO.


Existem inúmeros passeios ecológicos e alternativos, todos voltados a viver a natureza de um vale místico e controvertido pela diversidade de pessoas, raças, nacionalidades e culturas existentes nessa região.

Alguns dizem que se cobrissem a cidade com uma lona, a cidade toda viraria um circo.

Visite uma cachoeira, composta por mais de 20 pequenas cachoeiras, todas elas com as águas mais geladas da região. Segundo se disse, essas cachoeiras têm de especial uma veia de cristal acima da qual correm as águas, daí sua baixa temperatura e sua agradável qualidade.

Comece sua visita na Pousada do Mirante, que Wilson lhe fornecerá dezenas de roteiros para seu fim de semana na Chapada.

Acesse o site da Pousada Mirante Aqui














sexta-feira, 9 de julho de 2010

Energia - Fundos de pensão garantem obra de Belo Monte

Funcef, Petrus e Previ terão cota de 27,5% no projeto de construção; participação é vital para obra de R$ 25 bi

Polêmica usina hidrelétrica no Pará é prioridade do governo; fundos questionaram rentabilidade de projeto

Os três principais fundos de pensão de empresas estatais do país decidiram participar do projeto de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA).

Segundo a Folha apurou, Funcef e Petrus participarão diretamente da construção. A Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil, participa via Neonergia, empresa na qual é sócia da espanhola Iberdrola. A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, terá uma cota de 7,5% no projeto.

O Petrus, fundo da Petrobras, entrará com 10%. A Neoenergia terá uma fatia de 10%. Em 12 de junho, a Folha antecipou que os fundos negociavam participação entre 25,02% e 30,02% do projeto. Segundo um auxiliar direto do presidente Lula, a participação dos fundos viabiliza o projeto de construção da usina hidrelétrica que é uma prioridade do governo.

De acordo com o que a Folha apurou, houve intensa negociação técnica entre o Ministério das Minas e Energia, a Casa Civil e os fundos de pensão para chegar a um acordo. Os fundos questionavam a rentabilidade do projeto, orçado em R$ 25 bilhões. Como há participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a entrada dos fundos na construção da usina será sobre uma parcela do valor total previsto para a obra. Nas palavras de um auxiliar direto do presidente, foi encontrado um acordo técnico que viabilizou um projeto de importância política para o governo no ano eleitoral.

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi a mentora de Belo Monte quando ocupava a chefia da Casa Civil. Para o governo Lula, era uma questão de honra colocar de pé a construção de Belo Monte, criticada quando lançada. Alguns grupos empresariais, como as construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa, boicotaram o projeto de Dilma nos bastidores. Com o apoio dos três principais fundos de pensão, Belo Monte ganhará fôlego para sair do papel.

MARIA CRISTINA FRIAS
COLUNISTA DA FOLHA
KENNEDY ALENCAR
DE BRASÍLIA

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Energia - Empresas engavetam os projetos de termelétricas

Neste ano, já foi leiloada Belo Monte e no dia 30 serão licitadas outras quatro hidrelétricas

A prioridade do governo em leiloar usinas de energia alternativa ou de hidrelétricas tem feito com que projetos bilionários de termelétricas sejam engavetados ou revistos. A pressão das empresas tem sido forte, mas o posicionamento firme da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de deixar a energia térmica fora do planejamento dos próximos dez anos começa a afetar diretamente os planos estratégicos de investimentos de fundos de pensão e de empresas como MPX, do empresário Eike Batista, da portuguesa EDP e da novata Hidrotérmica, que tem o FI FGTS como sócio. A MPX e a EDP já têm investimentos de alguns bilhões em Pecém, mas agora têm que procurar alternativas, como a energia eólica.

Os fundos de pensão reunidos no FIP Energia PCH têm um projeto de 440 MW de térmica a carvão em que se pretende investir R$ 1,6 bilhão na região de Criciúma (SC). Sem perspectiva de leilão à vista, eles começam a negociar com autoprodutores e já pensam até mesmo em vender a energia no mercado livre. No Rio Grande do Sul, a Hidrotérmica comprou no mês passado um projeto de térmica a GNL de 1.600 MW, que está parado. Só para a usina seria necessário investir R$ 6 bilhões, mas o projeto servirá como base para a instalação de uma regaseificadora na região. "O RS não tem gás suficiente e a regaseificadora só se sustenta com a instalação da usina", diz Ronaldo Bolognesi, executivo da Hidrotérmica.

Tanto a Hidrotérmica quanto o fundo Energia PCH nasceram para investir em projetos de pequenas centrais hidrelétricas e tiveram que rever seus planos para o investimento em térmicas, pela dificuldade de licenciamento ambiental. Os dois agora tentam pressionar o governo para que seja feito um leilão regional, já que o próprio Operador Nacional do Sistema (ONS) já declarou que o Sul precisa de termelétricas para ter garantia de suprimento.

Para Maurício Tolmasquim, da EPE, a matriz energética ficou desequilibrada após o leilão de 2008 em que mais de 95% da energia vendida foi de usinas termelétricas, a maior parte movida a óleo combustível. Com a crise, passou a haver excedente de energia e em 2009 o governo apostou as fichas no leilão de eólica.

Neste ano, já foi leiloada Belo Monte e no dia 30 serão licitadas outras quatro hidrelétricas.

Está previsto também um leilão de energias alternativas. O governo espera ainda licenciar Teles Pires, que terá 1.800 MW. "No passado recente contratamos volumes expressivos de térmicas, mais do que o desejável, e agora vamos aproveitar que os licenciamentos de hidrelétricas estão andando", diz Tolmasquim.

Valor.

O trato elegante ao goleiro do Flamengo


Recebido na sala do Delegado, sem algemas, como uma verdadeira autoridade, o goleiro conversa sobre seu futuro com a autoridade.

A esposa, cúmplice do assassinato é conduzida algemadas, claro, é mulher.

Esses são alguns dos paradoxos da justiça, no Brasil.

A apelação do Bandido e suposto assassino para ficar no Rio foi intensa, mas não consiguiu e foi levado para MG.

Já com detenção temporária ou preventiva o goleiro não quer ir para Minas e deve ter solicitado à justiça para ficar no Rio e o primeiro pedido da justiça do Estado de MG já foi indeferido, assim ganha tempo.


Já em Minas Gerais vemos o Bruno algemado, com uniforme e sem a companhia do Delegado carioca de trato elegante.