- Gil Vicente – O Velho da Horta.
- Leitura do episódio de Inês de Castro (Canto III, estrofes 118 a 135) de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
- Lirismo (religioso e amoroso) e a sátira de Gregório de Matos Guerra.
- Poemas líricos de Cláudio Manuel da Costa e Bocage.
- Leitura de poemas de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves.
- Leitura de poemas de Almeida Garret.
- Leitura do romance Cinco Minutos, de José de Alencar.
- Leitura de O Juiz de Paz na Roça, de Martins Pena.
- Leitura da novela Amor de Perdição, de Camilo castelo Branco.
- Leitura de “O Alienista”, de Machado de Assis.
- Leitura do conto “José Matias”, de Eça de Queiroz.
- Leitura dos contos amazônicos “Voluntário”, “Acauã”, “A quadrilha de Jacó Patacho”, de Inglês de Souza.
- Leitura de poemas de Cesário Verde e de Olavo Bilac.
- Leitura de poemas de Camilo Pessanha e Alphonsus de Guimaraens.
- Leitura dos poemas de Fernando Pessoa (heterônimo: Alberto Caeiro).
- Leitura dos poemas de Manuel Bandeira.
- Leitura dos poemas de Mário Faustino.
- Leitura do conto Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues.
- Leitura do conto Embargo, da obra Objecto Quase de José Saramago.
- Leitura do conto Campo Geral (Manuelzão e Miguilim), de Guimarães Rosa.
- Leitura de Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Pará - UFPA - VESTIBULAR 2011
LEITURAS RECOMENDADAS
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Segundo WikiLeaks, Hugo Chávez está "louco" e EUA tentaram isolá-lo
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, está "louco" e transformando o seu país em "outro Zimbábue". Esta foi a opinião manifestada em setembro de 2009 por Jean-David Lévitte, conselheiro diplomático do presidente francês, Nicolas Sarkozy, segundo documento publicado pelo site WikiLeaks.
"Lévitte observou que o presidente venezuelano estava 'louco' e disse que até mesmo o Brasil não podia apoiá-lo", destacou este documento que resumiu uma conversa entre o conselheiro francês e o vice-secretário americano, Philip Gordon. A conversa ocorreu em 16 de setembro de 2009.
"Infelizmente, Chávez está tomando um dos países mais ricos da América Latina e o está transformando em outro Zimbábue", acrescentou o documento publicado pelo site do jornal britânico "Guardian".
O jornal espanhol "El País", que também publicou os documentos divulgados pelo WikiLeaks neste domingo, informou que a diplomacia americana trabalhou para que países da América Latina isolassem o presidente Chávez.
O periódico relatou os "esforços" da diplomacia americana "em cortejar países da América Latina para isolar o venezuelano Hugo Chávez".
Documentos confidenciais revelam que, para EUA, Itamaraty é adversário
Telegramas confidenciais de diplomatas dos EUA indicam que o governo daquele país considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana".
Esses mesmos documentos mostram que os EUA enxergam o ministro da Defesa, Nelson Jobim, como um aliado em contraposição ao quase inimigo Itamaraty.
Mantido no cargo no governo de Dilma Rousseff, o ministro é elogiado e descrito como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil".
A Folha leu com exclusividade seis telegramas de um lote de 1.947 documentos elaborados pela Embaixada dos EUA em Brasília, sobretudo na última década.
Os despachos foram obtidos pela organização não governamental WikiLeaks. As íntegras desses papéis estarão hoje no site da ONG, que também produzirá reportagens em português. O site da Folha divulgará os telegramas completos.
Num dos telegramas, de 25 de janeiro de 2008, o então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, relata aos seus superiores como havia sido um almoço mantido dias antes com Nelson Jobim. Nesse encontro, o ministro brasileiro contribuiu para reforçar a imagem negativa do Itamaraty perante os norte-americanos.
Indagado sobre acordos bilaterais entre os dois países, Jobim citou o então secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães.
Segundo o relato produzido por Clifford Sobel, "Jobim disse que Guimarães 'odeia os EUA' e trabalha para criar problemas na relação [entre os dois países]".
Não há nos seis telegramas confidenciais lidos pela Folha nenhuma menção a atos ilícitos nas relações bilaterais Brasil-EUA. São apenas descrições de encontros, almoços e reuniões.
Ao mencionar um acordo bilateral, Clifford Sobel diz que caberá ao presidente Lula decidir entre as posições de um "inusualmente ativo ministro da Defesa interessado em desenvolver laços mais próximos com os EUA e um Ministério das Relações Exteriores firmemente comprometido em manter controle sobre todos os aspectos da política internacional".
Num telegrama de 13 de março de 2008, Sobel afirma que o Itamaraty trabalhou ativamente para limitar a agenda de uma viagem de Jobim aos EUA.
Ao relatar a visita (de 18 a 21 de março de 2008), os EUA pareciam frustrados: "Embora existam boas perspectivas para melhorar nossa relação na área de defesa com o Brasil, a obstrução do Itamaraty continuará um problema".
CAÇAS DA FAB
Apesar de elogiado, Jobim nunca apresentou em reuniões nenhuma proposta especial aos EUA a respeito da licitação dos 36 aviões caça que serão comprados pela Força Aérea Brasileira.
Em todos os relatos confidenciais os diplomatas dos EUA em Brasília mencionam frases de Jobim que coincidem com o que o ministro declarou em público.
Em uma ocasião, por exemplo, os norte-americanos escrevem: "Compras de fornecedores dos EUA serão mais competitivas quando [o país] autorizar uma produção brasileira de futuros sistemas militares".
Procurado pela Folha, o Departamento de Estado dos EUA se recusou a comentar as comunicações sigilosas.
Uma porta-voz do departamento enfatizou que os países mantêm boas relações. A Casa Branca não respondeu à reportagem até a conclusão desta edição.
Pará - UFPA debate cidadania
Fórum analisa formas de violação de direitos humanos e alternativas para evitá-las no pará
Começa
hoje, às 9h, o I Fórum de Direitos Humanos e Cidadania da Universidade
Federal do Pará (UFPA). O evento terá várias abordagens sobre temas como
conflitos agrários, violência contra a mulher, exploração sexual,
exploração infantil e criminalização dos movimentos sociais.
A proposta é reunir defensores dos direitos humanos, líderes comunitários, integrantes de movimentos sociais, professores e estudantes para analisarem a realidade paraense, conhecerem pesquisas da instituição para solucionar a violação de direitos e estudos sobre a aplicação das políticas públicas. São 400 vagas e as inscrições para o evento são gratuitas.
A proposta é reunir defensores dos direitos humanos, líderes comunitários, integrantes de movimentos sociais, professores e estudantes para analisarem a realidade paraense, conhecerem pesquisas da instituição para solucionar a violação de direitos e estudos sobre a aplicação das políticas públicas. São 400 vagas e as inscrições para o evento são gratuitas.
A
professora Paula Arruda, da disciplina Direitos Humanos, idealizadora do
fórum, afirma que o desconhecimento das leis que amparam as atividades
dos defensores é a principal causa da vulnerabilidade em que essas
pessoas se encontram. 'Às vezes, são acusados de formação de quadrilha,
porte ilegal de armas e outros crimes, por mera coação da polícia'. Ela
quer que o evento seja uma atividade anual, organizada em conjunto com
estudantes da graduação, da pós-graduação, bolsistas de pesquisas e de
projetos de extensão. 'Realizando anualmente, poderemos integrar, de
fato, ensino, pesquisa e extensão', diz.
O
fórum começa com um painel sobre a realidade paraense dos direitos
humanos, no qual os debatedores serão o representante da Sociedade
Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Marco Apolo, e a
psicóloga Lúcia Helena. A segunda mesa será focada nas pesquisas
desenvolvidas pela Universidade Federal do Pará como alternativas para
solucionar as violações de direitos.
Essa mesa terá a participação das professoras Leane Barros Fiúza de Mello e Sumaya Saady Morhy Pereira. Os professores José Cláudio Monteiro e Antonio Gomes Moreira Maués serão os palestrantes da terceira e quarta mesas, respectivamente. As discussões serão sobre a aplicação das políticas públicas dos direitos humanos.
Essa mesa terá a participação das professoras Leane Barros Fiúza de Mello e Sumaya Saady Morhy Pereira. Os professores José Cláudio Monteiro e Antonio Gomes Moreira Maués serão os palestrantes da terceira e quarta mesas, respectivamente. As discussões serão sobre a aplicação das políticas públicas dos direitos humanos.
Durante
o evento, os alunos do curso de Direito realizarão uma feira
Informativa que explicará, de maneira didática, 11 violações de direitos
humanos no Pará e os caminhos para denunciá-las.
Santarém deve ter programa de controle ambiental
|
O
Ministério Público do Estado em Santarém emitiu recomendação às
secretarias municipais de Meio Ambiente e de Infraestrutura do município
para que desenvolvam um programa de uso e controle ambiental para toda a
vila balneária de Alter do Chão, com definições claras de estratégias e
metas para serviços de saneamento necessários para uso das águas por
moradores e banhistas.
A
recomendação foi feita pela promotoria do Meio Ambiente. Com a seca do
rio Tapajós, ficaram visíveis os esgotos despejados na praia em frente à
vila. O MP recomenda o monitoramento contínuo da balneabilidade das
águas e a divulgação nos meios de comunicação locais dos índices,
semanalmente. A fiscalização e adequação devem ser feitas no prazo de 30
dias e, em caso de não atendimento, os responsáveis devem ser
notificados pela emissão de águas servidas na área urbana da vila.
Alter
do Chão é uma Área de Preservação Ambiental (APA) desde julho de 2003,
com uma área de 16.180 hectares. Foi considerada a praia mais bonita do
Brasil pelo jornal inglês "The Guardian". A recomendação da promotoria
considera a "evidente e assustadora degradação das águas urbanas do rio
Tapajós, especialmente o visível lançamento de águas de esgoto no Lago
Verde". Todas as providências adotadas devem ser enviadas ao Ministério
Público.
No bairro de Terra Firme
Usuária de drogas foi espancada até a morte, mas, com medo, os vizinhos nada fizeram para ajudá-la
A
dívida com o tráfico de drogas pode ter motivado a morte de uma mulher
na madrugada de ontem, no bairro da Terra Firme, em Belém. O corpo de
Daniele Silva do Socorro, 20 anos, foi encontrado na passagem 24 de
Dezembro, entre as passagens Liberdade e Lauro Sodré. Ela foi espancada
até a morte por quatro homens, que teriam utilizado pedaços de blocos de
concreto e tijolos com lajota para matá-la.
Conhecida
na área como 'Magrita', a vítima era usuária de drogas, o que reforça a
hipótese de crime praticado por envolvimento com o tráfico no bairro.
Moradores da área dizem ter ouvido os pedidos de socorro da vítima, na
madrugada de domingo. 'É um local considerado perigoso, por isso as
pessoas temem se envolver, tanto que ninguém atendeu ao pedido de
socorro da moça. Ela teria gritado desesperadamente, mas nessas horas
ninguém quer se envolver', declarou o policial militar Herlon Elvio, da
24ª Zona de Policiamento (Zpol).
sábado, 4 de dezembro de 2010
"Transparência involuntária", o novo conceito trás Wikileaks
"Transparência involuntária", o novo conceito trás
Wikileaks é o argumento pelo qual tem-se legitimado a difusão de documentos
obtidos pelo sítio Web sem importar seu origem.
Assista detalhes do conceito de transparência involuntária preconizado pelo site wikileaks
Clique
Direitos Humanos - Equipe que procura ossadas da ditadura retomará buscas em fevereiro. Parece piada de mal gosto
Nunca foi condenado sequer um torturador ou responsável de assassinato.
Vale a pena lembrar que no Chile e Argentina, cerca de 90% dos militares e policiais que torturaram ou assassinaram, nas ditaduras desses países, estão condenados ou em processo, respondendo aos juízos nos tribunais de justiça.
Aqui conta o jeitinho brasileiro.
Depois da saída do Tarso Genro do Ministério da Justiça, os companheiros do PT esqueceram até da sua história.
Veja a matéria completa sobre as buscas de restos mortais. Parece mais coisa de antropólogos de que buscas de restos de assassinados políticos.
A equipe que procura restos mortais de desaparecidos políticos no cemitério de Vila Formosa interrompeu as atividades nesta sexta-feira (3), após 25 dias de trabalho.
Novas buscas serão feitas entre 14 e 18 de fevereiro, com um alvo prioritário: encontrar os restos de Virgílio Gomes da Silva, o militante na ALN (Ação Libertadora Nacional) que, sob codinome Jonas, liderou o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, em 1969.
Líder sindical dos químicos, Virgílio fez treinamento de guerrilha em Cuba e comandou o Grupo Tático Armado da ALN. Acabou preso em 29 de setembro de 1969, semanas após sequestrar o embaixador. Morreu no mesmo dia.
A Polícia Federal encontrou ontem, sob 1,2 m de terra, dentes e fragmentos de ossos que acredita serem de Sérgio Corrêa, da mesma ALN. Ele foi vítima da explosão de uma bomba no carro onde estava, em setembro de 1969, na rua da Consolação (centro de São Paulo). Perseguido pelo regime militar, foi enterrado como indigente.
O IML (Instituto Médico Legal) analisará esses restos na última semana de dezembro, segundo o Ministério Público Federal de São Paulo.
A equipe é formada por membros do MPF paulista, peritos do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, e consultores da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (integrada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência).
'POROSAS E QUEBRADIÇAS'
Corrêa é o primeiro dos dez desaparecidos políticos que se estima terem sido sepultados em Vila Formosa. Lascas ósseas "porosas e quebradiças, provavelmente de 1969", estavam na quadra do cemitério suspeita de abrigar os restos do militante, segundo a procuradora da República Eugênia Gonzaga.
Ainda não há informações sólidas para localizar oito vítimas da repressão militar --Corrêa e Virgílio são as exceções.
O cemitério de Vila Formosa passou por uma reurbanização em 1975, na gestão do prefeito Miguel Colasuonno. Com a geografia refeita, muitas sepulturas deixaram de existir --uma dificuldade a mais para o trabalho de localizar os desaparecidos políticos.
Nem sempre os mortos eram enterrados em ossuário clandestino, mas isso não era incomum. No começo da semana, a equipe achou uma dessas valas, soterrada sob cimento e areia.
O ossuário clandestino estava embaixo de um canteiro onde, no passado, ficava um letreiro com o nome do cemitério. Com cerca de3 m por 3m, o vão subterrâneo abrigava centenas de ossadas. No topo, dentro de sacos azuis típicos do serviço funerário, estavam ossos que provavelmente são das décadas de 80 e 90.
Cavando até 3 m de profundidade, peritos encontraram pedaços de ossos, misturados e em condições precárias.
'OBRIGAÇÃO DO ESTADO'
O presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, Marco Antônio Rodrigues Barbosa, afirmou à Folha que a varredura em cemitérios é uma "obrigação do Estado brasileiro em dar uma resposta aos familiares".
Há, contudo, um labirinto judicial para se percorrer.
Em novembro de 2009, a Procuradoria apresentou à Justiça uma ação civil pública pedindo que a União fosse obrigada a fornecer recursos humanos e materiais para a Comissão realizar seus trabalhos.
Em fevereiro deste ano, a Justiça Federal concedeu uma medida liminar no processo, atendendo ao Ministério Público. A decisão foi cassada em abril pelo TRF (Tribunal Regional Federal), e a ação civil continuou.
Em julho foi assinado um convênio entre a comissão especial, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Ministério da Justiça e a PF para viabilizar as apurações.
Década bate recorde de temperatura; aquecimento é 'inegável', diz relatório
As últimas três décadas foram as mais quentes já registradas; anos 90 superam os 80 e 2000, os 90
Associated Press
Cientistas de todo o mundo estão
trazendo ainda mais provas de que há um aquecimento global em marcha. "Uma
revisão ampla dos principais indicadores climáticos confirma que o mundo está
se aquecendo e que a década passada foi a mais quente já registrada", diz
o relatório anual Estado do Clima. Compilado por mais de 300 cientistas de 48 países, o relatório diz que análises de dez indicadores que são "todos claramente e diretamente ligados ás temperaturas da superfície contam a mesma história: o aquecimento global é inegável".
Derel Arndt, do Ramo de Monitoramento Climático do Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA, destaca que a década de 80 tinha sido a mais quente de todos os tempos, mas que cada um dos anos da década de 90 havia sido mais quente que a média dos anos 80, o que fez dos anos 90 os mais quentes já registrados.
Mas agora sabe-se que cada um dos anos de 2000 a 2009 foi mais quente que a média dos anos 90, o que faz dessa década a mais quente.
O relatório, divulgado pela Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA) e publicado como um suplemento do Boletim da Sociedade de Meteorologia dos EUA, focalizou dez indicadores de aquecimento, sete dos quais estão em elevação e três, em queda.
Em elevação encontram-se a temperatura média do ar, a taxa de vapor de água no ar, o conteúdo de calor dos oceanos, a temperatura da superfície do mar, o nível do mar, a temperatura do ar sobre o oceano e a temperatura do ar sobre a terra. Em queda encontram-se a cobertura de neve, as geleiras e o gelo sobre o mar.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
DIREITOS HUMANOS
No Brasil, no Rio uma criança responsável de um stand sobre cultura negra. Na
ExpoBrasil - Desenvolvimento Local, realizada no Rio de Janeiro, de 1 a 3 de dezembro de 2010, no Centro de Convenções SulAmérica.
Não será nesta sexta feira
Só quando o PMDB quiser
Lobão de volta
A presidenta Dilma Rousseff confirma nesta
sexta-feira o que esta coluna antecipou há semanas: o senador Edison
Lobão (PMDB-MA) retomará o cargo de ministro de Minas e Energia.
Coluna do Cláudio Humberto.
Em reunião na AL, Jatene faz críticas ao orçamento
Cada vez que a votação de orçamento se aproxima, a temperatura esquenta na Assembleia Legislativa do Estado (AL). Na tarde de ontem, o governador eleito, Simão Jatene, participou de uma reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, com direito a conflitos entre deputados e reclamações sobre a elaboração da peça orçamentária.
Quem abriu a sessão foi a presidente da comissão, deputada Simone Morgado, que já demonstrou a intenção da pauta. “O orçamento de 2011 é o que nos preocupa. Temos vários exemplos de problemas. Vemos que 80 municípios não receberão o Bolsa-Trabalho e o Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE) pode ter investimento zero para 2011”. Na mesa, além dela e de Jatene, estava o presidente da AL, Domingos Juvenil. Outros 20 deputados participaram da reunião.
Jatene continuou os ataques ao orçamento elaborado pelo atual governo. “Existem problemas que se referem à distribuição dos recursos entre os órgãos e, o mais grave, as previsões entre investimentos, custeio (despesas diversas) e gastos com pessoal. São problemas que sintetizam a nossa preocupação”.
Uma das críticas referiu-se ao previsto com folha de pagamento de pessoal. Ele disse que este ano estão previstos R$ 5,970 bilhões de gastos com pessoal, enquanto que para 2011 são R$ 5,928 bilhões. “A proposta do orçamento cobre apenas a folha atual. Não prevê margem de reajuste e recuperação dos salários dos servidores e nem o aumento do salário mínimo. E não se prevê no orçamento os planos de carreiras que tramitam aqui”.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
11-12-2010: Reunião de fim de ano com o Reitor da UFPA Carlos Maneschy
No sábado (11-12) os amigos, de militância acadêmica, do Maneschy estarão fazendo uma singela confraternização de final de ano. Será no Doca Boulevard (Capital Steak Hall), a partir das 12hs.
Postado por Edir Veiga às 14:06
do Bilhetim
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Pará - Pesquisa e Desenvolvimento, Contas a pagar.
Após a resposta da Fapespa, através de sua Assessoria de Comunicação, sobre o atraso no processo de pagamento das bolsas
a alunos de graduação, pós-graduação, iniciação científica e ensino
técnico básico, afirmando que "não existe nenhuma anormalidade no
processo de pagamento dos bolsistas", mais bolsistas se manifestaram por
meio de comentários postados na noite de ontem (30) e na manhã de hoje,
no Diário Online.
Eles questionam como pode haver
normalidade no pagamento se a bolsa referente ao mês de outubro, que
deveria ser paga até o quinto dia útil de novembro, ainda não foi paga.
Além do atraso, os bolsistas não conseguem nem uma previsão de quando o
problema será resolvido. "Ligamos e nunca ninguém diz nada", afirma a
estudante Rosi Souza.
"O que acho interessante é que a Fapespa
acha normal o atraso no pagamento das bolsas, mas se você não entregar o
seu relatório no período certo, a sua bolsa é temporariamente retida",
reclama Luiz Henrique, outro bolsista da instituição.
A equipe do Diário Online entrou
novamente em contato com a Ascom da Fapespa, mas nenhuma resposta foi
dada de imediato. A Assessoria solicitou que fossem enviadas, por
escrito, as reclamações postadas no espaço de comentários do DOL,
relativas à matéria, para que estas sejam encaminhadas para o setor
administrativo afim se obter um posicionamento sobre o assunto.
Enquanto isso, os bolsistas continuam se
deslocando diariamente aos bancos com a esperança de que em algum
momento o valor referente à bolsa esteja na conta.
(DOL)
Leia aqui comentários dos bolsistas.
Quarta-Feira, 01/12/2010, 09:56:53
Como
assim, não há anormalidade, então é normal o pagamento referente ao mês
de outubro, nós estarmos no mês de dezembro, e ainda não ter saido o
pagamento, e ligamos e nunca ninguem diz nada, nem um prazo sequer. Isso
é uma falta de RESPEITO e COMPROMISSO. UM VERDADEIRO ABSURDO.
- Marília Fontes de Castelo Branco
Quarta-Feira, 01/12/2010, 01:14:56
É
brincadeira... agora além de ter q entrar com processo administrativo
contra a FAPESPA ou sei-lá-quem é responsável pelo repasse das verbas
destinadas às nossas bolsas teremos também que entrar com processo de
Danos Morais... adoro!
- Luis Henrique
Quarta-Feira, 01/12/2010, 00:00:33
O
que eu acho interessante é que a FAPESPA acha NORMAL o atraso no
pagamento das bolsas, mas se voce nao entregar o seu relatório no
periodo certo, a sua bolsa é temporariamente retida...parece que todos
os bolsistas deixaram de mandar o relatório pq reteram nossas bolsas!
o pior de tudo é que não podemos trabalhar e mesmo assim devemos ir aos
laboratórios trabalhar todos os dias, caso contrário somos julgados de
preguiçosos!Um absurdo!
- Flavio
Terça-Feira, 30/11/2010, 23:22:42
A bolsa esta atrasada! Tive a mesma resposta de que não há previsão para o pagamento.
- Denis
Terça-Feira, 30/11/2010, 23:19:03
Sou
bolsista de Pós-graduação da FAPESPA e, assim como vários outros
colegas da UFPA, ainda NÃO RECEBI o referente ao mês de outubro. Também
me mantenho exclusivamente dessa renda e estou com problemas financeiros
sérios, por conta desse atraso abusivo.
Política - Agora é a vez de começar a pagar a conta
Do Blog do Josias de Souza,
Azedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff.
A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.
Azedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff.
A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.
Pode
ser resumido assim: ou Dilma aperfeiçoa o método de escolha de
ministros ou fará do PMDB um partido em chamas. No centro encrenca, está
o vice-presidente eleito Michel Temer. Marginalizado, ele começa a
perder o controle de sua legenda.
O
tempo fechou depois que Sérgio Cabral (PMDB) anunciou, no Rio, uma
novidade que acertara na véspera. Num encontro noturno com Dilma, o
governador fluminense emplacara como ministro da Saúde um de seus
secretários: Sérgio Cortês.
Na
manhã desta terça (30), Temer foi recebido por Dilma e Palocci, na
Granja do Torto. Nada lhe foi dito sobre o preenchimento da Saúde. A
notícia lhe chegou como ao resto dos mortais: pelo noticiário da
internet.
Desmerecido
no seu papel de negociador-geral das nomeações do PMDB, Temer viu-se
compelido a desperdiçar sua terça-feira entre telefonemas e reuniões.
Compartilhou apreensões com a caciquia de seu partido.
Ex-detentor
de seis ministérios, o PMDB é espremido por Dilma em quatro pstas
(Agricultura, Minas e Energia, Cidades e Previdência). Mais duas
cadeiras cujos detentores não avaliza (Defesa e Saúde).
Participaram
das conversas com Temer, entre outros: José Sarney, Geddel Vieira Lima,
Henrique Eduardo Alves e Wellington Moreira Franco. Os diálogos
entraram pela noite, num jantar servido na mesa de um restaurante da
Capital.
Terminado
o repasto, o repórter ouviu um dos grão-pemedebês que frequentaram
todas as reuniões. Ele fez um resumo das inquietações da legenda.
Empilhou as frases que recolheu durante o dia. Comentários azedos.
Vão reproduzidos abaixo, sem a identificação dos autores. As aspas respeitam rigorosamente o relato feito ao blog pelo interlocutor de Temer:
1.
“O PMDB inteiro colocou o Michel como depositário das negociações. De
repente, vem o Sérgio Cabral, que ocupou o morro do Alemão, e acha que
pode ocupar tudo”.
2.
“Sem conversar com o vice-presidente, o Sérgio Cabral nomeia um
ministro. Foi o primeiro ministro que teve a nomeação feita fora do
grupo de transição”.
3. “O Michel e nós todos soubemos da notícia pelos blogs, na internet. O problema é mais de método do que de mérito”.
4.
“A ambição do Lula é que o José Alencar desça a rampa do Planalto com
ele. O PMDB quer saber se a Dilma deseja que o Temer suba a rampa com
ela”.
5.
“Do modo como a Dilma trata o Temer, fica claro que o papel do
vice-presidente no governo dela será o de alimentar as emas do Palácio
do Jaburu”.
6.
“Além repetir a barriga de aluguel que o Lula impôs ao PMDB ao nomear o
[José Gomes] Temporão para a Saúde, o Sérgio Cabral quer vetar o
[Wellington] Moreira Franco [candidato de Temer à pasta das Cidades]”.
7.
“Ora, o Michel, sendo vice, não consegue nomear um ministro. O Lula,
pra agradar o Zé Alencar, criou um ministério extraordinário pro
Mangabeira Unger, que tinha chamado o governo dele de o mais corrupto da
história. Política é feita de gestos”.
8.
“Dizem que o PMDB tem a goela larga. Temos o vice, 79 deputados, 21
senadores. E o PT vai ficar com 18 ministérios. Nós é que somos os
fisiológicos?”
9.
“Querem dar a Integração Nacional pro PSB do Eduardo Campos [governador
de Pernambuco], tratado como o administrador do século. E ninguém nos
informa: ‘Olha, vocês vão perder a Integração’.”
10.
“Os jornais informam que o PMDB vai perder as Comunicações. A conversa é
de que precisa moralizar os Correios. Os técnicos do PMDB não prestam. E
quem garante que, com o Paulo Bernardo, o PT não vai entregar os
Correios a uma Erenice Guerra?”
11.
“A Dilma diz: ‘eu quero o [Nelson] Jobim na Defesa. De novo, repetição
da barriga de aluguel. Tira todos os cargos do ministério do Jobim
[Infraero e Anac]. E nós temos que engolir?”
12.
“Pra nós, dizem que os que perderam a eleição não podem chegar ao
primeiro escalão. O Fernando Pimentel, que perdeu em Minas, vira
ministro. Pra eles, do PT, tudo. Pra nós nada”.
13.
“O PMDB, calado, sem fazer barulho, é chamado de fisiológico nos
jornais. Se é isso o que a Dilma quer, então ela que peça ao Sérgio
Cabral e ao Jobim pra garantir as votações na Câmara. Eles que se fodam
para arranjar os votos”.
14.
“A conversa da Dilma com o Michel não foi boa. Parece que querem
entubar o PMDB. O mal-estar está instalado. E começa a dividir um
partido que tinha chegado à união. Se continuar assim, vai dar merda”.
15.
“A Dilma está entregue ao Lula. Normal. Ninguém tá querendo que seja
diferente. Ela pergunta: ‘Queriam que eu conversasse com o DEM?’ Claro
que não. Mas com o PMDB não pode deixar de conversar”.
16.
“O PMDB fixou as bases: queremos manter o que temos. Resta à Dilma
dizer o que que deseja: ‘vem cá, o governo mudou, não dá pra ser isso.
Quero a sua compreensão. Tem aqui o Jobim e o sujeito do Cabral, dá pra
aceitar? Não tem a Integração e as Comnicações. Mas tem isso e aquilo
outro. Concordam?”.
17.
“No regime presidencialista, a participação no ministério tem um único
objetivo: garantir apoio congressual. Do jeito que está, quem vai
garantir, o Sérgio Cabral?”
18.
“Estão desmoralizando o Temer. O Palocci foi informado das coisas. Cabe
a eles decidir como querem jogar. Alguma coisa precisa acontecer. Como
está, não acaba bem. O PMDB não é barriga de aluguel”.
Pará - Tucuruí, depois de 3 décadas
Eclusas de Tucuruí estão oficialmente inauguradas
Com a transposição feita ontem (30) de um empurrador e duas chatas que levavam o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, estão oficialmente inauguradas as eclusas de Tucuruí. Será necessário, contudo, regulamentar o uso do serviço que, por enquanto, será operacionalizado pela Eletronorte por meio de um contrato assinado com o Departamento Nacional de Infra-estrutura Portuária. O contrato deve ficar em torno de R$ 3 milhões por ano. Nesta fase, serão feitas transposições de teste, mas a expectativa é de que aos poucos, com avaliação da demanda, seja criada uma rotina de uso de um dos maiores sistemas de transposição hidroviária do mundo.
Lula desembarcou em Tucuruí por volta
de 14h. Foi do aeroporto direto para a eclusa um, que fica a ao lado da
usina hidrelétrica de Tucuruí. La, embarcou para a viagem de pouco
mais de 40 minutos, mas que ficará na história do Pará. Desde a
construção da usina hidrelétrica, a navegação estava interrompida no rio
Tocantins. Para resolver o problema, o governo iniciou, em 1981, a
construção das eclusas, mas foram necessários 29 anos para que a obra
fosse, finalmente, inaugurada.
PARCEIROS
No empurrador com Lula estavam a
presidente-eleita do Brasil, Dilma Rousseff; a governadora do Para, Ana
Júlia Carepa e os prefeitos de Tucuruí, Sancler Ferreira, e de
Ananindeua, Helder Barbalho, além de ministros, dos governadores da
Bahia, Jacques Wagner; de Sergipe, Marcelo Dedá e de ministros e
deputados. Após passarem pela eclusa um e por parte do canal de seis
metros que a liga à segunda eclusa, Lula desembarcou num galpão onde
três mil pessoas o esperavam.
Lula desfiou um rosário de obras do
atual governo, elogiou Dilma Rousseff e deu conselhos. “Neste País vale
tudo. A única coisa que não vale é deixar de ser verdadeiro com este
povo”, disse, afirmando que, quando se sentir abandonada por aliados,
Dilma deve “pedir ajuda ao povo que ele ajudará”.
Lula, que falou depois da presidente
eleita, ressaltou a necessidade de dar um caráter social às grandes
obras. “Esta eclusa só terá sentido se significar a melhoria da
qualidade de vida dos homens e mulheres do Brasil, do Pará e da região”.
A obra foi iniciada em setembro 1981 e até a inauguração foram três
interrupções. Passou por sete presidentes até ser oficialmente entregue,
na tarde de ontem.
Primeiro a falar, o prefeito de Tucuruí
Sancler Ferreira apontou os problemas do município, que responde por
10% da demanda de energia do País, mas onde os moradores não têm
saneamento ou água tratada. Para ele, contudo, a interrupção da
navegação no rio Tocantins era o “maior passivo da usina hidrelétrica de
Tucuruí”. A expectativa, contudo é de que o governo federal e as
empresas que atuam na área invistam em políticas sociais. “A nossa
região tem um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano do
País”.
Representante dos trabalhadores das
eclusas, Sebastião Ivo Lemos, classificou a inauguração como um “momento
histórico para a engenharia do País”. “Muita gente já não sabia onde
buscar tanta fé para manter esse sonho vivo”.
INVESTIMENTOS
As eclusas consumiram investimentos de R$ 1,6 bilhão. Apenas nos últimos três anos, desde que a obra foi incluída no PAC e retomada, os investimentos somaram R$ 1 bilhão. No auge das obras, foram gerados quase 4 mil empregos diretos.
GRANDIOSIDADE
Sob qualquer ângulo que se veja, as eclusas são um empreendimento grandioso, gerador de grandes números. O concreto usado nas duas eclusas, por exemplo, seria suficiente para construir seis estádios de futebol do tipo exigido pela Fifa para a Copa de 2014.
Entre as maiores obras do mundo
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ressaltou que as eclusas estão entre as maiores obras de transposição do mundo e afirmou que elas representam uma opção estratégica pelo transporte hidroviário. As eclusas estão preparadas para receber comboios de até 19 mil toneladas. A obra não é destinada a pequenas embarcações de passageiros.
Com a transposição do rio Tocantins, abre-se a possibilidade de aproveitamento hidroviário num trecho de até 800 quilômetros do rio. Pode haver também uma ligação com o rio Araguaia, somando dois mil quilômetros.
Para consolidar a hidrovia no trecho entre Marabá e Tucuruí, permitindo levar cargas do sul do Estado até o porto de Vila do Conde ainda serão necessárias uma série de obras. As principais são a derrocagem do pedral do Lourenço e a dragagem entre Tucuruí e Marabá, além da construção de uma plataforma multimodal (rodoviária, ferroviária e hidroviária) em Marabá. O porto em Barcarena já está sendo ampliado para atender a essa nova demanda e todas as outras obras, segundo Passos, estão garantidas.
A presidente-eleita, Dilma Rousseff, acompanhou Lula na transposição pela eclusa um. Eles saíram do Lago, ficaram cerca de 15 minutos dentro da câmara, até as águas baixarem cerca de 30 metros e então fizeram o percurso pelo canal até o palco na Nova Matinha, para onde foram remanejadas as 200 famílias atingidas com as obras.
“O Pará sempre teve uma situação muito difícil. Sempre foi olhado como um Estado muito rico em minério, na agricultura, nos grãos, um Estado do qual sempre se tirou e não tinha projeto de devolver ao Pará aquilo que o Pará tinha direito na Federação por ser um dos Estados mais importantes quando se olha o País. Importante pela grandeza de sua extensão territorial e por sua população, pioneira”.
Para a governadora Ana Júlia Carepa, a obra vai mudar o “patamar da competitividade das empresas paraenses”. “Criamos uma ambiência favorável ao desenvolvimento, à atração de indústrias”, gabou-se.
ANA JÚLIA
Ao descer do empurrador para uma das chatas que levava a comitiva presidencial, a governadora escorregou. Para não cair, sustentou-se no braço esquerdo e acabou tendo, o que pelo menos por enquanto, foi classificado como uma luxação. Ana foi tirada da embarcação e levada, numa lancha, para atendimento médico. Ao chegar à nova matinha, Lula ainda esperou alguns minutos até que a governadora retornasse para então dar início à cerimônia. Após o incidente, a governadora participou do restante do evento, mas evitou movimentos com o braço.
Lula exibiu o costumeiro bom humor. Brincou com a plateia, mas não escondia o cansaço, tanto que ficou algum tempo ausente do palco. “Fui ali chupar gelo porque o calor estava demais e só água não resolvia”.
No palco houve decerramento de placa e uma sessão de discursos. Convidado de Lula e adepto da rede social twitter, o prefeito de Ananindeua Helder Barbalho passou informações e postou fotos sobre o evento. Em uma das mensagens brincou: “Essa obra tem quase o mesmo tempo que eu de vida”.
CAPACIDADE
A previsão é que, pela hidrovia, sejam transportadas, anualmente, 40 milhões de toneladas de carga, sendo R$ 10 bilhões em minérios e quase R$ 30 bilhões em soja. Não por acaso, o senador eleito do Mato Grosso e conhecido como o rei da soja, Baliro Maggi, era um dos convidados de Lula no evento.
As eclusas consumiram investimentos de R$ 1,6 bilhão. Apenas nos últimos três anos, desde que a obra foi incluída no PAC e retomada, os investimentos somaram R$ 1 bilhão. No auge das obras, foram gerados quase 4 mil empregos diretos.
GRANDIOSIDADE
Sob qualquer ângulo que se veja, as eclusas são um empreendimento grandioso, gerador de grandes números. O concreto usado nas duas eclusas, por exemplo, seria suficiente para construir seis estádios de futebol do tipo exigido pela Fifa para a Copa de 2014.
Entre as maiores obras do mundo
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ressaltou que as eclusas estão entre as maiores obras de transposição do mundo e afirmou que elas representam uma opção estratégica pelo transporte hidroviário. As eclusas estão preparadas para receber comboios de até 19 mil toneladas. A obra não é destinada a pequenas embarcações de passageiros.
Com a transposição do rio Tocantins, abre-se a possibilidade de aproveitamento hidroviário num trecho de até 800 quilômetros do rio. Pode haver também uma ligação com o rio Araguaia, somando dois mil quilômetros.
Para consolidar a hidrovia no trecho entre Marabá e Tucuruí, permitindo levar cargas do sul do Estado até o porto de Vila do Conde ainda serão necessárias uma série de obras. As principais são a derrocagem do pedral do Lourenço e a dragagem entre Tucuruí e Marabá, além da construção de uma plataforma multimodal (rodoviária, ferroviária e hidroviária) em Marabá. O porto em Barcarena já está sendo ampliado para atender a essa nova demanda e todas as outras obras, segundo Passos, estão garantidas.
A presidente-eleita, Dilma Rousseff, acompanhou Lula na transposição pela eclusa um. Eles saíram do Lago, ficaram cerca de 15 minutos dentro da câmara, até as águas baixarem cerca de 30 metros e então fizeram o percurso pelo canal até o palco na Nova Matinha, para onde foram remanejadas as 200 famílias atingidas com as obras.
“O Pará sempre teve uma situação muito difícil. Sempre foi olhado como um Estado muito rico em minério, na agricultura, nos grãos, um Estado do qual sempre se tirou e não tinha projeto de devolver ao Pará aquilo que o Pará tinha direito na Federação por ser um dos Estados mais importantes quando se olha o País. Importante pela grandeza de sua extensão territorial e por sua população, pioneira”.
Para a governadora Ana Júlia Carepa, a obra vai mudar o “patamar da competitividade das empresas paraenses”. “Criamos uma ambiência favorável ao desenvolvimento, à atração de indústrias”, gabou-se.
ANA JÚLIA
Ao descer do empurrador para uma das chatas que levava a comitiva presidencial, a governadora escorregou. Para não cair, sustentou-se no braço esquerdo e acabou tendo, o que pelo menos por enquanto, foi classificado como uma luxação. Ana foi tirada da embarcação e levada, numa lancha, para atendimento médico. Ao chegar à nova matinha, Lula ainda esperou alguns minutos até que a governadora retornasse para então dar início à cerimônia. Após o incidente, a governadora participou do restante do evento, mas evitou movimentos com o braço.
Lula exibiu o costumeiro bom humor. Brincou com a plateia, mas não escondia o cansaço, tanto que ficou algum tempo ausente do palco. “Fui ali chupar gelo porque o calor estava demais e só água não resolvia”.
No palco houve decerramento de placa e uma sessão de discursos. Convidado de Lula e adepto da rede social twitter, o prefeito de Ananindeua Helder Barbalho passou informações e postou fotos sobre o evento. Em uma das mensagens brincou: “Essa obra tem quase o mesmo tempo que eu de vida”.
CAPACIDADE
A previsão é que, pela hidrovia, sejam transportadas, anualmente, 40 milhões de toneladas de carga, sendo R$ 10 bilhões em minérios e quase R$ 30 bilhões em soja. Não por acaso, o senador eleito do Mato Grosso e conhecido como o rei da soja, Baliro Maggi, era um dos convidados de Lula no evento.
(Diário do Pará)
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