terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mineração - Os Royalties mais baixos do mundo

Ministro MME - Edison Lobão
No encontro com jornalistas, realizado nesta sexta-feira (08/01), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, falou das perspectivas para o ano de 2011 nos setores de energia, petróleo e mineração. 


Mineração - O ministro Edison Lobão disse que o novo marco regulatório da mineração será encaminhado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano.  Ao todo, serão encaminhados três projetos independentes: um que trata das regras de exploração do minério, outro que cria a agência reguladora do setor e um terceiro que trata exclusivamente dos royalties.

Lobão destacou que a presidente Dilma Rousseff quer analisar o projeto. "A presidente da República manifestou desejo de ela própria examinar os projetos", afirmou.

Quando questionado sobre a alíquota dos royalties, o ministro explicou que o assunto está em estudo por uma comissão formada por representantes do Ministério de Minas e Energia e da Fazenda.

Segundo Lobão, esse levantamento é necessário porque o Brasil tem hoje um dos menores royalties do mundo. “Nós cobramos no Brasil talvez o royalty mais baixo do mundo. A Austrália e países da África chegam a cobrar 10% e o Brasil apenas 2%”, completou. Lobão lembrou, porém, que o setor no Brasil sofre com a cobrança de outros impostos.

Durante a entrevista, o ministro também confirmou que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) será extinto e dará lugar à agência reguladora do setor. A mudança não implicará aumento de gastos para o governo uma vez que os funcionários do DNPM serão transferidos para a agência reguladora.


Fonte: MME.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ciência e Tecnologia - Mudanças e novas indicações


Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT  

Foi confirmada na última sexta-feira (7), a permanência do físico Ronaldo Mota na chefia da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT. À frente da pasta desde 2009, Mota atualmente preside os Comitês Gestores dos Fundos Setoriais de Energia e Mineral e exerce a presidência pro-tempore da Rede de Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT).

     Com grande experiência na área, Mota já foi secretário de Educação Superior e de Educação a Distância, órgãos vinculados ao Ministério da Educação. Professor titular de física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ele é pós-doutor pela University of British Columbia-Canadá (1985) e pela University of Utah-EUA (1993). Em 2008 foi condecorado pelo presidente da República como Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e promovido no ano passado à Classe Grã-Cruz da Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico.

     Outro nome já anunciado para ocupar cargo estratégico na área de C&T foi o do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp, que deverá assumir a presidência da Agência Espacial Brasileira (AEB).

     Ainda segundo informações divulgadas pelo ministério na última quinta-feira (6), o coordenador da Rede Clima e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Nobre, será o novo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do órgão. O engenheiro eletrônico é considerado um dos maiores especialistas mundiais em mudanças climáticas e integra o Comitê Científico do International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP).


Finep tem novo presidente

     Professor livre-docente do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e tinker visiting professor na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), Glauco Antonio Truzzi Arbix é o novo presidente da Finep.

     Arbix realizou estudos de pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) (EUA), na Universidade de Columbia (EUA), na Universidade da California - Berkeley (EUA), e na London School of Economics (Reino Unido).

     O presidente da financiadora também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e coordenador geral do Observatório de Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da USP.

     Ainda entre as atribuições, Arbix foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), coordenador geral do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, membro do Group of Advisers do United Nations Development Programme (PNUD-ONU) e Fulbright New Century Scholar.

    

  Finep
     A Finep é uma empresa pública vinculada ao MCT. Tem como missão promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, por meio do fomento público à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.

     Ao assumir a pasta da C&T, o ministro Aloizio Mercadante disse que pretende transformar a Finep numa instituição financeira. De acordo com ele, funcionaria como um Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas voltada apenas para a pesquisa e inovação. “Ela passará a não depender apenas de recursos orçamentários e poderá se alavancar com recursos do mercado. Com mais recursos para investir teremos mais empresas inovadoras”, acredita Mercadante.



Anunciado nome para a presidência do CNPq

     Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), deverá presidir o CNPq, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (10). Graduado em engenharia elétrica e eletrônica pela Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, Oliva exerce a função de diretor na área de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do conselho.

     O pesquisador tem mestrado (pela USP) e doutorado (pela University of London) em cristalografia e desenvolve estudos nas áreas de biologia estrutural, desenvolvimento de novos fármacos, com particular ênfase em doenças endêmicas brasileiras. Ele é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico.


     Informações sobre o CNPq podem ser obtidas no site www.cnpq.br


 

Mercadante discute temas comuns ao MMA e MDIC 

     Na semana passada, o ministro da C&T, Aloizio Mercadante, tratou de assuntos comuns aos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), juntamente com os respectivos ministros Izabella Teixeira e Fernando Pimentel. Eles se reuniram para discutir temas e projetos em desenvolvimento, já que as duas pastas integram ações do Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Pacti 2007-2010).

     Mercadante também se reuniu hoje (10) com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara. Ele conheceu as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT), onde recentemente o Inpe atendeu aos exigentes protocolos da Nasa nas atividades com o satélite SAC-D.

     Para conhecer as ações do MCT acesse o site www.mct.gov.br.




domingo, 9 de janeiro de 2011

Programa de erradicação da pobreza extrema

Ministra do MDS, Tereza Campello e a nova Secretária Executiva do Programa de Erradicação da Pobreza, Ana Fonseca, declararam que o foco do Programa de Erradicação da Pobreza não é o Bolsa Família e que o programa estará constituído por um conjunto de ações nas áreas de saneamento, educação, saúde, habitação, alimentação e inclusão produtiva.

Não será apenas um programa de transferência de renda já que a inclusão produtiva será também um dos focos do programa. 

Essa parece ser a nova linha de atuação do MDS para tirar à população que continua pobreza extrema. 

O que ainda não está claro é a forma em que operará o Programa e como a Secretaria Executiva, recem constituída, dará conta do passo a passo das ações do novo PAC da pobreza do Governo Dilma.  

Veja na integra o anúncio para a imprensa da Ministra do MDS

Meu Deus - O Pará não merece


Entra governo sai governo e o Pará se debate entre herança maldita, bendita e economia de Guerra.
Por enquanto a economia brasiliera  ameaça ser uma das que mais cresce, dentre os países emergentes.

O Pará está lá embaixo. 


Veja as notícias.


INFLAÇÃO - Índice é de 6,86% na capital paraense contra os 5,91% a nível nacional


Nas onze capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Belém foi a que teve a maior inflação para famílias com renda de um a 40 salários mínimos em todo o ano de 2010 e a segunda maior na faixa de famílias com rendimento de um a seis salários mínimos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação da classe média, foi de 6,86% em Belém, à frente de todas as capitais.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida dos pobres e é usado no Pará para reajustar as mensalidades escolares todo início de ano, foi de 7,17% em Belém, a segunda maior taxa acumulada em 2010, atrás somente de Curitiba - 8,11%. Em nível nacional, o IPCA saltou de 4,31% em 2009 para 5,91% e o INPC, de 4,11% em 2009 para 4,71% em 2010.

Leia mais no O Liberal.com

Jatene anuncia que Estado terá economia de guerra

(E olha que Ana Julia deixou uma herança bendita) 



O Estado do Pará vai entrar em economia de guerra já a partir dos próximos dias. A informação é de quem pode decidir. E já decidiu. “Vai. Não tem nenhuma chance para fazer diferente”. Foi assim que o governador Simão Jatene anunciou na sexta-feira, em entrevista ao DIÁRIO DO PARÁ, a próxima adoção de um conjunto de medidas objetivando a contenção de gastos na administração pública estadual.
O governador disse que já teve oportunidade de discutir o assunto com os secretários e dirigentes de órgãos do Estado. “Eu tive com eles uma reunião, na qual tratei de alertá-los sobre isso”, afirmou Simão Jatene, acrescentando que deverá baixar brevemente um decreto disciplinando questões referentes a viagens, pagamentos de diárias e outras despesas.

Leia mais no Diário.com


Veja alguns indicadores comparativos do Pará e Amazônia...

para refletir sobre o nosso desenvolvimento. 



Índice Firjan de Desenvolvimento (IFDM) - 2006 (*)

Ranking Brasil ano 2006
IFDM- AML
IFDM
Emprego & Renda
Educação
Saúde
11º
MT
0.6545
0.5667
0.6037
0.7932
15º
RO
0.6336
0.5999
0.6071
0.6938
16º
TO
0.6321
0.5477
0.6156
0.7331
18º
RO
0.6302
0.5964
0.5738
0.7204
19º
AMs
0.6101
0.6602
0.5342
0.6360
20º
AC
0.5993
0.5799
0.5645
0.6535
23º
AP
0.5923
0.5900
0.5596
0.6272
24º
PA
0.5899
0.6116
0.5291
0.6291
26º
MA
0.5720
0.5190
0.5721
0.6250
(*) Indicador da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. 
Um dos indicadores mais atualizados do Brasil e que raramente 
oferece dúvidas sobre sua veracidade.

Pará, o último estado da Amazônia! 

Outras notícias revelam que o Pará não é aquele que se pintava faz alguns dias, como um estado que já não mais seria mero exportador de commodities e sem de valor agregado. 

Kd essa mudança?.


Veja aqui


Mineração potencializa economia do Pará

Os resultados mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios paraenses, divulgados pelo Idesp, confirmam o papel desempenhado pela indústria de mineração como a locomotiva da economia do Estado. Responsável por cerca de 86% de todas as exportações do Pará, e com peso decisivo na formação do segundo maior saldo na balança comercial entre os diversos Estados brasileiros, o setor mineral vem impulsionando também o desenvolvimento dos municípios mineradores.

Na relação dos dez municípios paraenses com maiores participações no PIB, conforme consta do estudo divulgado pelo Idesp, observa-se que cinco têm sua base econômica fortemente vinculada ao setor mineral. São eles: Parauapebas, segundo maior PIB do Estado (com R$ 7,572 bilhões, abaixo apenas de Belém); Barcarena (R$ 3,860); Marabá (R$ 3 ,593); Canaã dos Carajás (R$ 1,271 bilhão) e Oriximiná (R$ 980,9 milhões). Belém, por razões óbvias, abre a relação, liderando o ranking do PIB entre os municípios paraenses, com R$ 15,316 bilhões.

O segundo maior, entre os municípios não mineradores, é Ananindeua. No caso da capital, explica-se a pujança do seu Produto Interno Bruto pela concentração dos serviços especializados, principalmente nas áreas de saúde, educação e financeiro. De acordo com o Idesp, Belém apresentou como principal setor econômico, em 2008, o de serviços, tendo como principais atividades o comércio, aluguel, administração pública e instituições financeiras.

Leia mais no Diario.com

sábado, 8 de janeiro de 2011

Novas indicações no governo, prevalece a academia


 NA ABDI. 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel  INDICOU o nome para ocupar a presidência da Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI). Mauro Borges. Vem da área acadêmica e é irmão do diretor do BNDES, Maurício Borges. Um bom currículo.


MCT 
Sepin
 
O professor do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG, Virgílio Almeida, deve ocupar a Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia em substituição a Augusto César Gadelha. A nomeação já passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff e deverá sair nos próximos dias. Almeida ocupava a representação da comunidade científica no Conselho Deliberativo do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Virgílio Almeida graduou-se em Engenharia Elétrica pela UFMG em 1973. Concluiu o mestrado em Informática pela PUC do Rio de Janeiro (1980) e o doutorado em Ciência da Computação pela Vanderbilt University (1987). É membro da Academia Brasileira de Ciências. De acordo com dados informados no Currículo Lattes, seus interesses de pesquisa concentram-se em vários aspectos de sistemas de computação, atuando sobretudo nos seguintes temas: sistemas distribuídos em larga escala e suas propriedades, internet, caracterização de tráfego e cargas de trabalho, medição, modelagem analítica de performance e planejamento de capacidade de infraestruturas de processamento de informação.


CNPq

Outro nome decidido para o MCT é o de Glaucius Oliva, diretor do Instituto de Física da USP São Carlos, para ocupar a presidência do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Professor titular, Oliva é formado em engenharia eletrônica pela instituição em que leciona. Seu doutorado foi defendido na Universidade de Londres, na área de ciências. O professor é membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

Seped

Também já é dada como certa a ida do professor Carlos Nobre, atual Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) para a Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do ministério. Nobre é administrador de ciência e tecnologia, diretor de pesquisa, engenheiro eletrônico , pesquisador científico e professor titular. Formado no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, fez doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA.

A secretaria-executiva do MCT continuará comandada por Luiz Antonio Rodrigues Elias. Ele aceitou o convite feito pelo atual ministro, Aloizio Mercadante.
* Glaucius Oliva e Luiz Antonio Elias foram nomes sugeridos pelo Setorial de C&T do PT. No caso da Sepin, o nome indicado, Sérgio Rosa ( Cobra Tecnologia), não foi aceito pelo ministro.
Com informações do http://www.capitaldigital.blog.br/


SAÚDE E COMUNICAÇÕES.

Dois ministérios estratégicos para o governo que apontam diretamente a uma nova polpitica do governo federal. A saúde, onde será reforçada uma forte ação para recuperar o Sistema Único de saúde (SUS) e comunicações, com predominância para o mais importante projeto da área: a implantação da banda larga, baixando o preço do acesso aos meios de comunicação e democratizando as fontes.

Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas.

As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações.

Os dois ministros são os principais alvos da insatisfação do PMDB. Bernardo demitiu o comando dos Correios (presidente e cinco diretores), sob ordens de Dilma, e Padilha derrubou peemedebistas de postos da saúde.

O principal desentendimento com o PMDB ocorreu com a troca na Secretaria de Atenção à Saúde. Padilha tirou Antonio Beltrame, indicado do PMDB, e nomeou Helvécio Magalhães, nome do PT. A substituição provocou um bate-boca entre Padilha e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Agora, Alves trabalha para evitar a troca no comando da Funasa.

A rebelião peemedebista fez Dilma suspender nomeações sem consenso entre os aliados em torno do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso, em fevereiro. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) ficou encarregado de elaborar um mapeamento para acomodar os aliados.

Ontem Luiz Sérgio qualificou de "indevida" a cobrança do líder do PMDB para que o partido tenha assento na coordenação política do governo, mas negou que haja uma crise entre PMDB e PT pelo preenchimento de cargos no segundo escalão.

"Os novos ministros chegam e fazem algumas mudanças que são naturais. Isso pode levar a alguma inquietação, que dá sensação de crise, mas ela não existe."

Para o líder do PMDB, as articulações começaram tumultuadas, mas devem melhorar. Ele evitou avaliar as canetadas de Padilha e Bernardo: "É natural cada ministro montar sua equipe, agora não pode haver expulsão. Tem que ter diálogo".

O PMDB também informou o Palácio do Planalto que pretende ocupar duas das principais vice-presidências do Banco do Brasil e ter ao menos uma diretoria da Caixa Econômica Federal.

A cúpula do BB já foi avisada da intenção dos peemedebistas de nomear os vice-presidentes de Agronegócios e de Tecnologia, que se destacam pelos recursos geridos.
A carteira de agronegócios do BB soma cerca de R$ 74 bilhões --algo como 20% de todo o estoque de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco (R$ 365 bilhões). Já o orçamento de Tecnologia é de R$ 2 bilhões.

Na CEF, o PMDB quer retomar a vice-presidência de Fundos e Loterias. Até deixar o banco, o hoje ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) comandava a área.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MDS coordenará Comitê Gestor de ações de combate à miséria


Decisão foi tomada nesta quinta-feira, após reunião em Brasília com a presença de vários ministros e de outras autoridades. A ministra Tereza Campello informou que a estratégia da presidenta Dilma Rousseff é montar um programa de erradicação da miséria com metas e monitoramento, inspirado no modelo de gestão do PAC. 
 
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) coordenará o Comitê Gestor criado nesta quinta-feira (6) para comandar a agenda de combate à miséria. Esta foi a definição da primeira reunião interministerial do Governo Federal, coordenada pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília.

No encontro, a presidenta e ministros discutiram a estratégia do Comitê Gestor, que inclui Casa Civil, ministérios do Planejamento e da Fazenda, além do MDS. A ideia é adotar o modelo de gestão do PAC, com definição de ações e metas até 2014, e também com metas anuais, sistema de monitoramento, prestação de contas e a participação de Estados e municípios. O Comitê Gestor batizará o programa, que ainda não tem nome oficial. A partir da próxima semana, começam as reuniões para definir o desenho do projeto, que inclui território de ação, público etc.

Ao fim da reunião, a ministra Tereza Campello, do MDS, apresentou a pesquisadora da Unicamp Ana Fonseca, que integrou a equipe de criação do Bolsa Família no governo Lula e será a secretária executiva desse novo programa. A ministra explicou que a ideia é trabalhar com três frentes importantes para retirar as pessoas da miséria: “Inclusão produtiva, ampliação e qualificação da rede de serviços, manutenção e ampliação do acesso a benefícios e transferência de renda”.

Tereza Campello aproveitou para detalhar: inclusão produtiva reúne diversas ações, como Pronaf, microcrédito e geração de emprego, entre outros; a rede de serviços inclui educação, saúde, rede Sine de empregos, saneamento básico etc; e benefícios e transferência de renda incluem aposentadoria, seguro rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família, ou seja, aportes de recursos que sustentam o padrão de consumo.

Além da presidenta Dilma Roussef, da ministra Tereza Campello e de Ana Fonseca, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci; do Planejamento, Miriam Belchior; do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Fazenda, Guido Mantega; da Saúde, Alexandre Padilha; das Cidades, Mário Negromonte; da Educação, Fernando Haddad; da Intregação Nacional, Fernando Bezerra Coelho; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Luiz Gonzaga Belluzzo: indústria passa por um momento complicado, com desarticulação de cadeias produtivas


Não podia ser perfeito, também é presidente do Palmeiras. 


Um dos conselheiros econômicos mais importantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Gonzaga Belluzzo também é interlocutor frequente do ministro da Fazenda, Guido Mantega.



O governo Dilma Rousseff precisa encontrar um arranjo de política econômica que permita ao mesmo tempo ajustar o ritmo de crescimento da demanda - hoje "um pouco excitada" - e enfrentar a questão do câmbio valorizado, que desarticula cadeias produtivas inteiras, diz o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp e da Facamp.

Para ele, é necessário, de fato, controlar as despesas correntes e elevar o superávit primário, para que se consiga executar uma política fiscal anticíclica, "exatamente para não exigir depois do Banco Central uma ação mais enérgica".

Belluzzo não descarta uma alta de juros, mas tampouco a considera inevitável. Uma elevação da Selic pode agravar ainda mais a valorização do câmbio, num mundo em que há farta liquidez internacional. Aumentar ou não a taxa vai depender do "mix monetário e fiscal", afirma Belluzzo, que elogia medidas de contenção ao crédito adotadas recentemente pelo BC, que lançou mão de outro instrumento que não os juros.

O professor mostra grande preocupação com o câmbio valorizado e seu impacto sobre a indústria, que já sofre com o desmonte de algumas cadeias produtivas, num cenário de forte aumento das importações. "O calcanhar-de-aquiles do governo Lula foi a questão cambial, que pode nos custar caro no futuro. Esse é o enigma que Dilma vai ter de decifrar", afirma Belluzzo, que vê, contudo, um saldo bastante positivo no governo Lula, citando a aceleração do crescimento, a redução da pobreza e a incorporação de milhões de pessoas ao mercado consumidor.

Leia mais no Valor ONLINE Aqui

Brasil lidera consumo global de eletrônicos em 2010, aponta Accenture

SÃO PAULO – O Brasil está entre os países que mais consumiram produtos eletroeletrônicos, como celulares, televisores e computadores portáteis (netbooks) em 2010. Esta é uma das conclusões de um estudo global realizado pela consultoria Accenture com 8 mil consumidores em oito países (Brasil, China, Índia, Rússia, França, Alemanha, Japão e Estados Unidos), envolvendo 19 diferentes tecnologias.

Os brasileiros estão em primeiro lugar no consumo de celulares em 2010 - 55% dos pesquisados compraram um novo aparelho no ano passado -, assim como no consumo de TVs de alta definição e câmeras digitais (ambos com uma média de 30%) e de netbooks (pouco mais de 20%).

Leia mais em Valor Econômico Aqui

Privatização de aeroportos já causa polêmica na Câmara


BRASÍLIA - Parlamentares da oposição e aliados ao governo já divergem sobre o provável envio, pela presidente Dilma Rousseff, de uma medida provisória que permitirá a operação privada de aeroportos. A presidente, segundo informações publicadas pela imprensa, já decidiu entregar à iniciativa privada a construção e operação de novos terminais nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, no Estado de São Paulo. O objetivo seria desafogar aeroportos vitais para a realização, no Brasil, da Copa do Mundo de 2014.

O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), deixa claro que o partido não será contra entregar à iniciativa privada a construção e a operação de novos terminais. No entanto, ele critica o modelo que, na sua avaliação, será adotado pelo Executivo.

"O governo pode até resolver os problemas dos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas não dos Estados que não têm o mesmo número de passageiros e, portanto, a mesma viabilidade econômica”, afirma. “É necessário vincular, aos aeroportos maiores, aqueles com menos capacidade de geração de receita, para existir um equilíbrio regional e garantir um sistema sustentável ao longo do tempo", acrescenta.

Além disso, ele lamenta o que considera uma mudança de postura de Dilma logo após assumir a Presidência quando se trata de privatização. “Fica a impressão, muito ruim para a classe política, de que o que se diz na campanha não é o que se faz no governo”, critica Bornhausen.

Segundo ele, a solução que os oposicionistas apontaram para o caos nos aeroportos foi “satanizada” na campanha de 2010 e ao longo dos últimos oito anos de governo petista, mas agora a privatização “é a mágica que a senhora Dilma Rousseff encontra para resolver o problema".

Reação
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), rebate esses argumentos e diz que não há nada de contraditório em adotar a participação privada no setor aeroportuário.

"A oposição está fora de foco. A crítica que nós fizemos às privatizações do PSDB e do DEM foi a de que eles entregaram a preço de banana as empresas nacionais, como a Vale. Fizeram privatizações com sentimento antipatriótico”, afirma. “O caso dos aeroportos é outro, pois eles não vão ser privatizados. A iniciativa privada poderá construir aeroportos por concessão do governo, com preço justo. Isso não tem nada a ver com as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do PSDB", conclui Vaccarezza.

A expectativa é de que a MP também inclua a abertura do capital da Infraero, estatal que administra os terminais.
(Agência Câmara)

Compras online batem recorde de US$ 32,6 bilhões nos EUA, diz comScore

SÃO PAULO - As compras feitas pela internet no período de novembro a dezembro de 2010 somaram o valor recorde de US$ 32,6 bilhões, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando totalizou (US$ 29,0 bilhões), de acordo com a comScore, empresa de pesquisa online de mercado que fornece dados de marketing e serviços.

"A temporada de compras online de 2010 foi memorável. Nós vimos um forte retorno às compras desde a recessão entre 2008 e 2009. O resultado superou as nossas expectativas, que eram de expansão de 11%", disse o presidente do Conselho Administrativo da comScore, Gian Fulgoni.

De acordo com a comScore, as promoções do dia de promoções de produtos eletroeletrônicos, "Cyber Monday",  puxou o resultado, ao alcançar o primeiro US$ 1 bilhão em consumo na história de gastos online.

(Tatiana Schnoor | Valor)

Quem não bebeu alguma vez?

Starbucks faz mudança em sua logomarca

   SÃO PAULO - A Starbucks, maior cafeteria do mundo, está revelando nesta quarta-feira uma nova logomarca, que retira o nome da empresa ao redor do ícone da marca, uma sereia. A ninfa também recebeu alguns ajustes, passando a ocupar maior espaço dentro do círculo que compõe o logo.

A Starbucks diz que as alterações acompanham uma nova direção da companhia. A atualização segue o novo foco da empresa na venda da marca em produtos comercializados fora da rede, como supermercados e outros canais de venda.
O novo logo se adapta melhor à expansão da companhia além do negócio do café, na direção de uma gama maior de negócios e mercados internacionais.
A ideia é levar a nova marca às lojas em março, como parte das comemorações do 40º aniversário do grupo.
Segundo o presidente da companhia, Howard Schultz, a evolução do logo espelha a estratégia da empresa. Ao longo de sua história, iniciada em 1971, essa é a quarta versão da logomarca da cafeteria.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Governo - Divisão do bolo. Segundo Escalão


No dia seguinte ao anúncio de que as nomeações para o segundo escalão estavam suspensas, o "Diário Oficial da União" traz nesta quarta-feira indicações para o governo Dilma Rousseff.

Mário Augusto Lopes Moysés vai permanecer com a presidência da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), enquanto Frederico Silva da Costa vai ficar com a Secretaria Executiva do Ministério do Turismo.

PT e PMDB estão em crise por causa da partilha de cargos no novo governo. Para conter a animosidade entre os partidos, a presidente decidiu suspender as nomeações para o segundo escalão. As indicações voltarão a acontecer depois das eleições no Congresso.
A suspensão foi anunciada ontem pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).

A maior preocupação do governo e do PT neste início de governo é evitar que as insatisfações no PMDB acabem por prejudicar a eleição do petista Marco Maia (RS) à presidência da Câmara, em fevereiro.

Insatisfeito, o PMDB boicotou a posse do novo ministro das Relações Institucionais, o petista Luiz Sérgio. Em meio ao desgaste, o partido ainda anunciou que não está convencido do valor do salário mínimo de R$ 540 fixado para 2011.
Os peemedebistas cobram uma reunião com a equipe econômica para discutir outro valor para o salário mínimo.
"Queremos discutir, queremos que a área econômica nos convença desse valor. Essa não tem que ser uma decisão partidária, mas a que representa o melhor para o país", afirmou Eduardo Alves.
Questionado se a discussão do salário mínimo tem relação com as indicações do segundo escalão, ele negou. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra", disse o deputado.
Em contrapartida, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o governo federal vai vetar qualquer reajuste que aumente o salário mínimo para mais de R$ 540.

"Neste momento, é temerário nós aumentarmos [o mínimo] para mais de R$ 540. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos simplesmente vetar", disse o ministro, citando a necessidade de conter os gastos públicos para, entre outras coisas, facilitar uma queda maior nos juros e evitar uma maior valorização do real.

Folha.com (Poder)


Apesar de otimista, Conceição alerta para perigo de desindustrialização



A economista mais conhecida do Brasil, a portuguesa Maria da Conceição Tavares, espera uma administração Dilma Rousseff bem diferente da de Lula. "Dilma não se parece com o Lula.

Ela tem perfil de gerente, enquanto Lula usa a habilidade política para fazer ziguezagues. Ela deve ter uma linha mais reta de tocar o governo". Na visão de Conceição, o caráter gerencial da presidente da República não é uma qualidade negativa, pelo contrário. "Ela não brinca em serviço e não vai deixar ninguém pisar em ramo verde", diz, usando uma expressão bem lusitana.

Conceição, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acha difícil prever como Dilma se comportará politicamente, mas crê que a presidente não terá dificuldades em lidar com o ministério e nem mesmo com o Congresso, onde a oposição perdeu terreno. "Ela vai saber 'apertar os cravos' [dos ministros e dos políticos] devagarinho e na hora certa."

Ela não está pessimista em relação ao novo governo, mas ressalta duas preocupações que constituem desafios no curto e longo prazos, na sua opinião.

No curto prazo, ela chama a atenção para a concorrência internacional desvairada no pós-crise, com forte impacto sobre a balança comercial do país. "A questão envolve a necessidade da adoção de uma nova política de substituição de importação para frear a desindustrialização de setores da economia nacional", recomenda. A nova política passaria a exigir das multinacionais maiores índices de nacionalização na indústria de partes, peças e componentes, principalmente dos setores automotivo e eletroeletrônico.

No plano social, de mais longo prazo, Conceição torce para a presidente criar um fundo com recursos do pré-sal para federalizar as políticas públicas universais mais importantes de educação e saúde. "Não basta procurar erradicar a miséria. Sem avanço na educação e na saúde continuaremos subdesenvolvidos", adverte.

Leia mais no Valor ONLINE

Briga de cachorro grande


PT e PMDB disputam setor elétrico


A presidente Dilma Rousseff vai propor que Flávio Decat seja o futuro presidente da Eletrobrás, desbancando o poder do PMDB na holding, atualmente presidida por José Antonio Muniz Lopes Filho, afilhado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Será uma reedição de 2008, quando Sarney venceu a disputa com a então chefe da Casa Civil e conseguiu indicar seu apadrinhado para o posto.

A Eletrobrás é o exemplo mais patente de uma disputa tensa entre PT e PMDB pelos segundo escalão do setor elétrico. A área sempre foi considerada um feudo pemedebista, especialmente do clã Sarney. O presidente do Senado conseguiu, ainda durante a campanha presidencial, a garantia de que o senador Edison Lobão (PMDB-MA) retornaria ao Ministério de Minas e Energia caso Dilma fosse eleita.

Lobão chegou a cogitar, caso José Antônio Muniz Lopes Filho seja realmente substituído, indicar Márcio Zimmermann para o posto, mas não teve força política suficiente e Zimmermann retornou para a secretaria-executiva do Ministério de Minas e Energia.
O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, avisou a lideranças do PT e do PMDB que as negociações de cargos no setor elétrico só vão começar na segunda quinzena de janeiro. O aviso serviu para acalmar um pouco os ânimos na base dos dois partidos. Vencida esta etapa, vai começar outra fase complexa: a escolha dos nomes que vão comandar as subsidiárias.

O caso mais complicado é o de Furnas, no Rio de Janeiro. O PT está ansioso para tirar a estatal do comando do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os petistas argumentam que Cunha é um aliado perigoso, que já prejudicou o governo durante a votação da CPMF em 2007 - atrasando a entrega do relatório na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para pressionar pela indicação de Luiz Paulo Conde para a presidência da empresa fluminense.
O pemedebista ironizou o apetite do PT para diminuir espaços do PMDB no governo. "Ninguém vem a público defender cargos para o PMDB. Só querem tirar. Quero ver como ficarão as votações no Congresso depois", disse. Segundo Cunha, a exemplo do PT, seu partido também pretende manter os postos que ocupa atualmente e, se possível, avançar em algumas áreas.

Na Eletronorte, é grande a possibilidade de permanência do atual presidente, Josias Araújo. No fim do ano passado, circulou a informação que Dilma gostaria de indicar uma mulher para a presidência, notícia que acabou não se confirmando. Mas são consideradas certas mudanças em outras diretorias para acomodar o senador Luiz Otávio (PMDB-PA), que não se elegeu para deputado, e o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), cuja eleição foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

Na Eletrosul, o PT catarinense deve propor a troca do atual presidente, Luiz Mescolotto, ex-marido da ministra da pesca, Ideli Salvatti. E na Chesf, o PSB de Eduardo Campos vai indicar um nome para o lugar do atual presidente, Dilton da Conti. "Mas o cargo não sairá da órbita de Campos. A Chesf é fundamental para Pernambuco", confidenciou um petista que milita no setor elétrico.

Valor on line