Quase todos
os governadores eleitos em outubro já anunciaram os titulares das
secretarias estaduais de C&T ou órgãos similares
A
maior parte dos novos secretários estaduais de Ciência e Tecnologia (ou
dirigentes de órgãos responsáveis por ações na área) assumiu na
primeira semana de janeiro. De todas as unidades da federação, apenas a
Bahia aguarda pela nomeação de seu novo secretário de C&T.
Confira os perfis dos novos gestores:
- Acre
Edvaldo
Soares de Magalhães é o secretário de Desenvolvimento, Ciência,
Tecnologia e Indústria e Comércio. Professor e atual presidente do
comitê estadual do PCdoB, Magalhães também presidiu o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação. Foi deputado estadual pelo PCdoB por três
mandatos e líder do governo Jorge Viana por oito anos, além de ter
presidido por dois mandatos a Assembléia Legislativa do Acre (Aleac).
- Alagoas
O
secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é Eduardo Setton,
professor de Ciências da Computação da Universidade Federal de Alagoas
(Ufal) e coordenador do Laboratório de Computação Científica e
Visualização (LCCV), um dos mais avançados no estudo de soluções para
plataformas petrolíferas do Brasil. Entre as prioridades já anunciadas
estão o Pólo Agroalimentar em Arapiraca e Batalha e o projeto do Cais
Tecnológico, que pretende incentivar a vinda de empresas para o estado.
- Amapá
Antônio
Cláudio Almeida de Carvalho, pesquisador do Centro de Pesquisa
Agroflorestal do Amapá - Embrapa Amapá, assume a Secretaria de Ciência e
Tecnologia. É engenheiro agrônomo e doutor pelo Núcleo de Altos Estudos
Amazônicos da Universidade Federal do Pará (Naea-UFPA), na área de
concentração em economia dos recursos naturais. Desenvolve tese sobre a
valoração das áreas de Reserva Legal da Amazônia pela maximização dos
produtos florestais não-madeireiros, entre eles o cipó-titica.
- Amazonas
Odenildo
Teixeira Sena, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e
atual presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas
(Fapeam), permanece como secretário de Ciência e Tecnologia, cargo que
assumiu em julho do ano passado. Acumulará as duas funções até a
nomeação de novo presidente da Fapeam. É graduado em letras, com
especialização em psicologia do ensino e aprendizagem pela Ufam e possui
mestrado e doutorado em lingüística aplicada e estudos da linguagem
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
- Ceará
O
ex-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC) René Barreira permanece
à frente da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Educação Superior, que
assumiu em janeiro de 2007. Atualmente preside o Conselho Nacional de
Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação
(Consecti).
- Distrito Federal
Gastão
Ramos é o novo secretário de Ciência e Tecnologia. É formando em
engenharia mecânica pela UnB. Concorreu ao cargo de vice-governador do
DF em 2006, pelo PV, e foi candidato a deputado federal pelo PSB na
última eleição. Foi diretor da Federação das Indústrias (Fibra). Já
apontou como metas a implantação do Parque Tecnológico Capital Digital e
do programa de banda larga e a implantação da infovia.
- Espírito Santo
O novo
secretário de Ciência e Tecnologia é Jadir José Pella, ex-reitor do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
(Ifes) e ex-secretário estadual de Meio Ambiente. Pella é licenciado em
Mecânica pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mestre em
Educação Agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ) e doutorando em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do
Norte Fluminense (Uenf).
- Goiás
O
economista Mauro Netto Faiad assume a Secretaria de Ciência e
Tecnologia. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), foi professor
de Economia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e
presidente do Instituto Pró-Economia. Também já foi secretário de
Administração do Estado de Goiás. Tem como prioridade melhorar a
economia do estado por meio de dois pilares de atuação: facilitar o
processo de inovação tecnológica e qualificar o trabalhador goiano.
- Maranhão
O novo
secretário de Ciência, Tecnologia Ensino Superior e Desenvolvimento
Tecnológico é João Bernardo Bringel, administrador formado pela
Universidade Católica de Brasília. Foi diretor dos departamentos de
Programas Econômicos e de Programas Sociais, secretário de Orçamento
Federal-Adjunto e secretário de Orçamento Federal, na Secretaria de
Orçamento Federal, assessor da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento
e coordenador de Planejamento no Ministério da Fazenda. Desde 2005
ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. Destacou como principal desafio "tornar o
conhecimento universal, levá-lo aos mais humildes e colocá-lo a
disposição da sociedade como um todo". Pretende dar legitimidade aos
Conselhos de Ciência e Tecnologia, para integrar as ações entre a
universidade estadual e federal, a Fapema, os entes de pesquisas e o
IFMA, além, da sociedade civil e as demais secretarias parceiras.
- Mato Grosso
O
deputado federal Eliene Lima (PSB) assume a Secretaria de Ciência e
Tecnologia. Engenheiro civil e professor, foi presidente da Comissão
Provisória e do Diretório Regional do PSB de 2000 a 2004. Eleito
vereador em 1992, e dois anos depois para a primeira gestão como
deputado estadual. Em 1996 foi eleito deputado federal, reeleito em
2010.
- Mato Grosso do Sul
Carlos
Alberto Negreiros Said Menezes permanece à frente da Secretaria de Meio
Ambiente, Planejamento e Ciência e Tecnologia, cargo que ocupa desde o
início da primeira gestão do governador André Puccinelli (PMDB).
Engenheiro civil e consultor para grandes obras, foi secretário de
Serviços e Obras Públicas da prefeitura de Campo Grande e secretário de
Obras do estado. Acumula a função de diretor-presidente do Instituto de
Maio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
- Minas Gerais
O novo
secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é Narcio Rodrigues,
jornalista e deputado federal pelo PSDB, partido do qual foi presidente
no estado. Uma das prioridades já anunciadas é a consolidação das
universidades estaduais, especialmente a Universidade do Estado de Minas
Gerais (Uemg), que, segundo ele, precisa ser definitivamente
estadualizada. Entre as metas da pasta estão "estimular a criatividade
no governo, patrocinar a inovação e apostar na ousadia.
- Pará
Ex-reitor
da Universidade Federal do Pará (UFPA) por dois mandatos consecutivos
(entre 2001 e 2009), Alex Fiuza de Mello é o novo secretário de
Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Possui graduação em Ciências
Sociais pela UFPA (1977), mestrado em Ciência Política pela Universidade
Federal de Minas Gerais (1982), doutorado em Ciências Sociais pela
Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado pela Ecole des
Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris (1999/2000) e pela Cátedra
Unesco de Gestión y Política Universitaria, da Universidad Politécnica
de Madrid (2009/2010). Foi membro do Conselho Nacional de Educação, do
Ministério da Educação (2004/2008) e membro do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República
(2007/08).
- Paraíba
João
Azevêdo Lins Filho é o novo secretário de Ciência, Tecnologia e do Meio
Ambiente. Fformado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), é professor do Instituto Federal de Educação Tecnológica
(IFPB) desde 1982. Foi secretário de Serviços Urbanos e de Planejamento
da Prefeitura de João Pessoa e chefe de Gabinete da Sedurb. Foi também
assessor da Seplan e secretário adjunto de Habitação. Seu último cargo
foi a secretaria de Infraestrutura de João Pessoa.
- Paraná
A
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tem como titular
Alípio Leal Neto. Graduado em Direito e especialista em Educação, Leal
Neto foi professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da PUC-PR.
Também foi diretor da Escola Técnica da UFPR, presidente do Conselho
Superior do Instituto Federal do Paraná, membro do Conselho
Universitário e do Conselho de Planejamento e Administração da UFPR,
presidente do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas
vinculadas às universidade federais e do Conselho Nacional dos
Dirigentes dos Institutos Federais do Brasil. Ele destacou a importância
da pasta no desenvolvimento e na produção científica do estado. "Nosso
compromisso é com a tecnologia, ou seja, com a ciência aplicada visa
preferencialmente os arranjos produtivos locais e o incentivo ao
desenvolvimento dos setores produtivos da sociedade".
- Pernambuco
O
secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente é Marcelino Granja.
Formado em engenharia civil na Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), foi secretário da Fazenda e Administração de Olinda durante dois
mandatos. Uma de suas metas é "consolidar, de forma social e
democrática, aquilo que já vem sendo desenvolvido na Sectma".
- Piauí
O
deputado estadual Warton Santos (PMDB) assume a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Tecnológico. Em reunião com empresários da
Associação das Indústrias e da Federação das Indústrias do Estado do
Piauí, recebeu relatório elaborado pela categoria no ano passado
contendo sugestões para serem aplicadas no setor a partir deste ano.
- Rio de Janeiro
Titular
da Secretaria de Ciência e Tecnologia desde 2007, o médico Alexandre
Cardoso permanece na pasta. No último pleito, foi reeleito deputado
federal pelo PSB e é presidente regional do partido. Entre suas
prioridades está a criação de 50 novos Centros de Vocação Tecnológica
(CVTs) no estado.
- Rio Grande do Norte
O
economista Benito Gama é o novo secretário do Desenvolvimento Econômico.
Ex-secretário de Transportes, Indústria e Comércio da Bahia, seu último
cargo foi a presidência regional da Sudene. Disputou um cargo de
deputado federal, mas não se elegeu. Sua gestão terá como uma das
principais metas a descentralização econômica de pólos focados na região
metropolitana dos municípios de Natal e Mossoró.
- Rio Grande do Sul
O novo
secretário de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico é Cleber
Prodanov, que ocupava o cargo de pró-reitor de Pesquisa e Inovação da
Universidade Feevale. Seu trabalho inicial será de composição, de
criação de oportunidades e de articulação com academia, empresas e
demais segmentos da economia e sociedade gaúchas. Assegurou também que a
inovação estará presente transversalmente em todas as ações da
secretaria.
- Rondônia
O novo
titular da Secretaria de Planejamento, pasta responsável pelas ações de
ciência e tecnologia, é George Alessandro Gonçalves Braga. Graduado em
Direito, pós-graduado em Gestão Pública, é analista judiciário e
ex-diretor geral do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Porto Velho.
- Roraima
O
engenheiro agrônomo Emi Leitão assume a Fundação Estadual do Meio
Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact), responsável pelas ações em
C&T. Servidor do órgão ambiental desde 2002, ainda na época do
extinto Departamento Estadual do Meio Ambiente, Leitão atualmente estava
como diretor de Monitoramento e Controle Ambiental e, na ausência da
ex-presidente da Femact, Luciana Surita, respondia como presidente
interino.
- Santa Catarina
Paulo
Bornhausen, deputado federal reeleito (DEM), é o novo secretário de
Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Advogado, é líder do partido na
Câmara Federal.
- São Paulo
O novo
secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia é Guilherme Afif
Domingos (DEM), que vai acumular o cargo com a vice-governadoria do
estado. Empresário, foi secretário de Emprego e Relações do Trabalho na
última gestão paulista. Terá como missão fortalecer os programas da
pasta e implantar novos projetos, como o Via Rápida do Emprego, que vai
oferecer cursos profissionalizantes de acordo com a vocação econômica
das diferentes regiões do estado. Além disso, a secretaria assumiu,
neste mês de janeiro, as atribuições da extinta Secretaria de Ensino
Superior, e ficará responsável pela gestão da Fapesp e das três
universidades públicas do Estado de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp),
além da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). (Leia
mais sobre a mudança na notícia 2 desta edição)
- Sergipe
O
engenheiro civil Jorge Santana de Oliveira permanece como secretário de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, cargo que ocupa desde
2007. Entre outras funções, foi dirigente da Associação Brasileira das
Empresas de Software (Assespro).
- Tocantins
Luiz
Carlos Borges da Silveira é o novo secretário de Ciência e Tecnologia.
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR),
pós-graduado em Organização e Administração Sanitária, foi chefe de
gabinete da Secretaria de Assistência aos Municípios do Governo, chefe
do 7º Distrito Sanitário da Secretaria de Saúde, vice-prefeito de Pato
Branco (PR), deputado federal por três mandatos e ministro da Saúde
(1987/89). A intenção da nova gestão é fazer da secretaria um centro de
desenvolvimento, com a promoção de cursos de qualificação, mestrados e
doutorados por meio da Fundação Unitins (Universidade do Tocantins).
(Com informações das secretarias estaduais de C&T e do portal do Consecti)
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mineração - Os Royalties mais baixos do mundo
Ministro MME - Edison Lobão |
Mineração - O ministro Edison Lobão disse que o novo marco regulatório da mineração será encaminhado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano. Ao todo, serão encaminhados três projetos independentes: um que trata das regras de exploração do minério, outro que cria a agência reguladora do setor e um terceiro que trata exclusivamente dos royalties.
Lobão destacou que a presidente Dilma Rousseff quer analisar o projeto. "A presidente da República manifestou desejo de ela própria examinar os projetos", afirmou.
Quando questionado sobre a alíquota dos royalties, o ministro explicou que o assunto está em estudo por uma comissão formada por representantes do Ministério de Minas e Energia e da Fazenda.
Segundo Lobão, esse levantamento é necessário porque o Brasil tem hoje um dos menores royalties do mundo. “Nós cobramos no Brasil talvez o royalty mais baixo do mundo. A Austrália e países da África chegam a cobrar 10% e o Brasil apenas 2%”, completou. Lobão lembrou, porém, que o setor no Brasil sofre com a cobrança de outros impostos.
Durante a entrevista, o ministro também confirmou que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) será extinto e dará lugar à agência reguladora do setor. A mudança não implicará aumento de gastos para o governo uma vez que os funcionários do DNPM serão transferidos para a agência reguladora.
Fonte: MME.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Ciência e Tecnologia - Mudanças e novas indicações
Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT
Foi confirmada na última sexta-feira (7), a permanência do físico Ronaldo Mota na chefia da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT. À frente da pasta desde 2009, Mota atualmente preside os Comitês Gestores dos Fundos Setoriais de Energia e Mineral e exerce a presidência pro-tempore da Rede de Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT).
Com grande experiência na área, Mota já foi secretário de Educação Superior e de Educação a Distância, órgãos vinculados ao Ministério da Educação. Professor titular de física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ele é pós-doutor pela University of British Columbia-Canadá (1985) e pela University of Utah-EUA (1993). Em 2008 foi condecorado pelo presidente da República como Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e promovido no ano passado à Classe Grã-Cruz da Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico.
Outro nome já anunciado para ocupar cargo estratégico na área de C&T foi o do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp, que deverá assumir a presidência da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Ainda segundo informações divulgadas pelo ministério na última quinta-feira (6), o coordenador da Rede Clima e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Nobre, será o novo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do órgão. O engenheiro eletrônico é considerado um dos maiores especialistas mundiais em mudanças climáticas e integra o Comitê Científico do International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP).
Finep tem novo presidente
Professor livre-docente do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e tinker visiting professor na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), Glauco Antonio Truzzi Arbix é o novo presidente da Finep.
Arbix realizou estudos de pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) (EUA), na Universidade de Columbia (EUA), na Universidade da California - Berkeley (EUA), e na London School of Economics (Reino Unido).
O presidente da financiadora também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e coordenador geral do Observatório de Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da USP.
Ainda entre as atribuições, Arbix foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), coordenador geral do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, membro do Group of Advisers do United Nations Development Programme (PNUD-ONU) e Fulbright New Century Scholar.
Finep
A Finep é uma empresa pública vinculada ao MCT. Tem como missão promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, por meio do fomento público à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.
Ao assumir a pasta da C&T, o ministro Aloizio Mercadante disse que pretende transformar a Finep numa instituição financeira. De acordo com ele, funcionaria como um Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas voltada apenas para a pesquisa e inovação. “Ela passará a não depender apenas de recursos orçamentários e poderá se alavancar com recursos do mercado. Com mais recursos para investir teremos mais empresas inovadoras”, acredita Mercadante.
Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), deverá presidir o CNPq, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (10). Graduado em engenharia elétrica e eletrônica pela Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, Oliva exerce a função de diretor na área de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do conselho.
O pesquisador tem mestrado (pela USP) e doutorado (pela University of London) em cristalografia e desenvolve estudos nas áreas de biologia estrutural, desenvolvimento de novos fármacos, com particular ênfase em doenças endêmicas brasileiras. Ele é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico.
Informações sobre o CNPq podem ser obtidas no site www.cnpq.br.
Mercadante discute temas comuns ao MMA e MDIC
Na semana passada, o ministro da C&T, Aloizio Mercadante, tratou de assuntos comuns aos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), juntamente com os respectivos ministros Izabella Teixeira e Fernando Pimentel. Eles se reuniram para discutir temas e projetos em desenvolvimento, já que as duas pastas integram ações do Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Pacti 2007-2010).
Mercadante também se reuniu hoje (10) com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara. Ele conheceu as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT), onde recentemente o Inpe atendeu aos exigentes protocolos da Nasa nas atividades com o satélite SAC-D.
Para conhecer as ações do MCT acesse o site www.mct.gov.br.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Programa de erradicação da pobreza extrema
Ministra do MDS, Tereza Campello e a nova Secretária Executiva do Programa de
Erradicação da Pobreza, Ana Fonseca, declararam que o foco do Programa de
Erradicação da Pobreza não é o Bolsa Família e que o programa estará
constituído por um conjunto de ações nas áreas de saneamento, educação, saúde,
habitação, alimentação e inclusão produtiva.
Não
será apenas um programa de transferência de renda já que a inclusão produtiva
será também um dos focos do programa.
Essa parece ser a nova linha de atuação do MDS para tirar à população que continua pobreza extrema.
O que ainda não está claro é a forma em que operará o Programa e como a Secretaria Executiva, recem constituída, dará conta do passo a passo das ações do novo PAC da pobreza do Governo Dilma.
Essa parece ser a nova linha de atuação do MDS para tirar à população que continua pobreza extrema.
O que ainda não está claro é a forma em que operará o Programa e como a Secretaria Executiva, recem constituída, dará conta do passo a passo das ações do novo PAC da pobreza do Governo Dilma.
Veja
na integra o anúncio para a imprensa da Ministra do MDS
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Meu Deus - O Pará não merece
Entra governo sai governo e o Pará se debate entre herança maldita, bendita e economia de Guerra.
Por enquanto a economia brasiliera ameaça ser uma das que mais cresce, dentre os países emergentes.
O Pará está lá embaixo.
INFLAÇÃO - Índice é de 6,86% na capital paraense contra os 5,91% a nível nacional
Nas
onze capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Belém foi a que teve a maior inflação para famílias
com renda de um a 40 salários mínimos em todo o ano de 2010 e a segunda
maior na faixa de famílias com rendimento de um a seis salários mínimos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a
inflação da classe média, foi de 6,86% em Belém, à frente de todas as
capitais.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o
custo de vida dos pobres e é usado no Pará para reajustar as
mensalidades escolares todo início de ano, foi de 7,17% em Belém, a
segunda maior taxa acumulada em 2010, atrás somente de Curitiba - 8,11%.
Em nível nacional, o IPCA saltou de 4,31% em 2009 para 5,91% e o INPC,
de 4,11% em 2009 para 4,71% em 2010.
(E olha que Ana Julia deixou uma herança bendita)
O Estado do Pará vai entrar em economia
de guerra já a partir dos próximos dias. A informação é de quem pode
decidir. E já decidiu. “Vai. Não tem nenhuma chance para fazer
diferente”. Foi assim que o governador Simão Jatene anunciou na
sexta-feira, em entrevista ao DIÁRIO DO PARÁ, a próxima adoção de um
conjunto de medidas objetivando a contenção de gastos na administração
pública estadual.
O governador disse que já teve
oportunidade de discutir o assunto com os secretários e dirigentes de
órgãos do Estado. “Eu tive com eles uma reunião, na qual tratei de
alertá-los sobre isso”, afirmou Simão Jatene, acrescentando que deverá
baixar brevemente um decreto disciplinando questões referentes a
viagens, pagamentos de diárias e outras despesas.
Leia mais no Diário.com
Veja alguns indicadores comparativos do Pará e Amazônia...
para refletir sobre o nosso desenvolvimento.
Índice
Firjan de Desenvolvimento (IFDM) - 2006 (*)
Ranking Brasil ano 2006
|
IFDM- AML
|
IFDM
|
Emprego & Renda
|
Educação
|
Saúde
|
11º
|
MT
|
0.6545
|
0.5667
|
0.6037
|
0.7932
|
15º
|
RO
|
0.6336
|
0.5999
|
0.6071
|
0.6938
|
16º
|
TO
|
0.6321
|
0.5477
|
0.6156
|
0.7331
|
18º
|
RO
|
0.6302
|
0.5964
|
0.5738
|
0.7204
|
19º
|
AMs
|
0.6101
|
0.6602
|
0.5342
|
0.6360
|
20º
|
AC
|
0.5993
|
0.5799
|
0.5645
|
0.6535
|
23º
|
AP
|
0.5923
|
0.5900
|
0.5596
|
0.6272
|
24º
|
PA
|
0.5899
|
0.6116
|
0.5291
|
0.6291
|
26º
|
MA
|
0.5720
|
0.5190
|
0.5721
|
0.6250
|
Um dos indicadores mais atualizados do Brasil e que raramente
oferece dúvidas sobre sua veracidade.
Pará, o último estado da Amazônia!
Outras notícias revelam que o Pará não é aquele que se pintava faz alguns dias, como um estado que já não mais seria mero exportador de commodities e sem de valor agregado.
Kd essa mudança?.
Veja aqui
Mineração potencializa economia do Pará
Os resultados mais recentes do Produto
Interno Bruto (PIB) dos municípios paraenses, divulgados pelo Idesp,
confirmam o papel desempenhado pela indústria de mineração como a
locomotiva da economia do Estado. Responsável por cerca de 86% de todas
as exportações do Pará, e com peso decisivo na formação do segundo maior
saldo na balança comercial entre os diversos Estados brasileiros, o
setor mineral vem impulsionando também o desenvolvimento dos municípios
mineradores.
Na relação dos dez municípios paraenses
com maiores participações no PIB, conforme consta do estudo divulgado
pelo Idesp, observa-se que cinco têm sua base econômica fortemente
vinculada ao setor mineral. São eles: Parauapebas, segundo maior PIB do
Estado (com R$ 7,572 bilhões, abaixo apenas de Belém); Barcarena (R$
3,860); Marabá (R$ 3 ,593); Canaã dos Carajás (R$ 1,271 bilhão) e
Oriximiná (R$ 980,9 milhões). Belém, por razões óbvias, abre a relação,
liderando o ranking do PIB entre os municípios paraenses, com R$ 15,316
bilhões.
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saúde,
Simão Jatene
sábado, 8 de janeiro de 2011
Novas indicações no governo, prevalece a academia
NA ABDI.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel INDICOU o nome para ocupar a presidência da Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI). Mauro Borges. Vem da área acadêmica e é irmão do diretor do BNDES, Maurício Borges. Um bom currículo.
MCT
Sepin
O professor do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG, Virgílio Almeida, deve ocupar a Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia em substituição a Augusto César Gadelha. A nomeação já passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff e deverá sair nos próximos dias. Almeida ocupava a representação da comunidade científica no Conselho Deliberativo do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Virgílio Almeida graduou-se em Engenharia Elétrica pela UFMG em 1973. Concluiu o mestrado em Informática pela PUC do Rio de Janeiro (1980) e o doutorado em Ciência da Computação pela Vanderbilt University (1987). É membro da Academia Brasileira de Ciências. De acordo com dados informados no Currículo Lattes, seus interesses de pesquisa concentram-se em vários aspectos de sistemas de computação, atuando sobretudo nos seguintes temas: sistemas distribuídos em larga escala e suas propriedades, internet, caracterização de tráfego e cargas de trabalho, medição, modelagem analítica de performance e planejamento de capacidade de infraestruturas de processamento de informação.
CNPq
Outro nome decidido para o MCT é o de Glaucius Oliva, diretor do Instituto de Física da USP São Carlos, para ocupar a presidência do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Professor titular, Oliva é formado em engenharia eletrônica pela instituição em que leciona. Seu doutorado foi defendido na Universidade de Londres, na área de ciências. O professor é membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Também já é dada como certa a ida do professor Carlos Nobre, atual Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) para a Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do ministério. Nobre é administrador de ciência e tecnologia, diretor de pesquisa, engenheiro eletrônico , pesquisador científico e professor titular. Formado no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, fez doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA.
A secretaria-executiva do MCT continuará comandada por Luiz Antonio Rodrigues Elias. Ele aceitou o convite feito pelo atual ministro, Aloizio Mercadante.
* Glaucius Oliva e Luiz Antonio Elias foram nomes sugeridos pelo Setorial de C&T do PT. No caso da Sepin, o nome indicado, Sérgio Rosa ( Cobra Tecnologia), não foi aceito pelo ministro.
Com informações do http://www.capitaldigital.blog.br/
Com informações do http://www.capitaldigital.blog.br/
SAÚDE E COMUNICAÇÕES.
Dois ministérios estratégicos para o governo que apontam diretamente a uma nova polpitica do governo federal. A saúde, onde será reforçada uma forte ação para recuperar o Sistema Único de saúde (SUS) e comunicações, com predominância para o mais importante projeto da área: a implantação da banda larga, baixando o preço do acesso aos meios de comunicação e democratizando as fontes.
Levantamento da Folha indica que Padilha já fez 17 nomeações, e Bernardo, 12 para cargos de direção, assessoramento especial e outras vagas comissionadas.
As escolhas dos dois petistas representam 23,5% das 123 nomeações publicadas até agora por todo o governo (excluídas área militar, Receita e universidades federais). O terceiro colocado é o vice-presidente, Michel Temer, que fez oito nomeações.
Os dois ministros são os principais alvos da insatisfação do PMDB. Bernardo demitiu o comando dos Correios (presidente e cinco diretores), sob ordens de Dilma, e Padilha derrubou peemedebistas de postos da saúde.
O principal desentendimento com o PMDB ocorreu com a troca na Secretaria de Atenção à Saúde. Padilha tirou Antonio Beltrame, indicado do PMDB, e nomeou Helvécio Magalhães, nome do PT. A substituição provocou um bate-boca entre Padilha e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Agora, Alves trabalha para evitar a troca no comando da Funasa.
A rebelião peemedebista fez Dilma suspender nomeações sem consenso entre os aliados em torno do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso, em fevereiro. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) ficou encarregado de elaborar um mapeamento para acomodar os aliados.
Ontem Luiz Sérgio qualificou de "indevida" a cobrança do líder do PMDB para que o partido tenha assento na coordenação política do governo, mas negou que haja uma crise entre PMDB e PT pelo preenchimento de cargos no segundo escalão.
"Os novos ministros chegam e fazem algumas mudanças que são naturais. Isso pode levar a alguma inquietação, que dá sensação de crise, mas ela não existe."
Para o líder do PMDB, as articulações começaram tumultuadas, mas devem melhorar. Ele evitou avaliar as canetadas de Padilha e Bernardo: "É natural cada ministro montar sua equipe, agora não pode haver expulsão. Tem que ter diálogo".
O PMDB também informou o Palácio do Planalto que pretende ocupar duas das principais vice-presidências do Banco do Brasil e ter ao menos uma diretoria da Caixa Econômica Federal.
A cúpula do BB já foi avisada da intenção dos peemedebistas de nomear os vice-presidentes de Agronegócios e de Tecnologia, que se destacam pelos recursos geridos.
A carteira de agronegócios do BB soma cerca de R$ 74 bilhões --algo como 20% de todo o estoque de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco (R$ 365 bilhões). Já o orçamento de Tecnologia é de R$ 2 bilhões.
Na CEF, o PMDB quer retomar a vice-presidência de Fundos e Loterias. Até deixar o banco, o hoje ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) comandava a área.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
MDS coordenará Comitê Gestor de ações de combate à miséria
Decisão foi tomada nesta quinta-feira, após reunião em
Brasília com a presença de vários ministros e de outras autoridades. A
ministra Tereza Campello informou que a estratégia da presidenta Dilma
Rousseff é montar um programa de erradicação da miséria com metas e
monitoramento, inspirado no modelo de gestão do PAC.
No encontro, a presidenta e ministros discutiram a estratégia do Comitê Gestor, que inclui Casa Civil, ministérios do Planejamento e da Fazenda, além do MDS. A ideia é adotar o modelo de gestão do PAC, com definição de ações e metas até 2014, e também com metas anuais, sistema de monitoramento, prestação de contas e a participação de Estados e municípios. O Comitê Gestor batizará o programa, que ainda não tem nome oficial. A partir da próxima semana, começam as reuniões para definir o desenho do projeto, que inclui território de ação, público etc.
Ao fim da reunião, a ministra Tereza Campello, do MDS, apresentou a pesquisadora da Unicamp Ana Fonseca, que integrou a equipe de criação do Bolsa Família no governo Lula e será a secretária executiva desse novo programa. A ministra explicou que a ideia é trabalhar com três frentes importantes para retirar as pessoas da miséria: “Inclusão produtiva, ampliação e qualificação da rede de serviços, manutenção e ampliação do acesso a benefícios e transferência de renda”.
Tereza Campello aproveitou para detalhar: inclusão produtiva reúne diversas ações, como Pronaf, microcrédito e geração de emprego, entre outros; a rede de serviços inclui educação, saúde, rede Sine de empregos, saneamento básico etc; e benefícios e transferência de renda incluem aposentadoria, seguro rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família, ou seja, aportes de recursos que sustentam o padrão de consumo.
Além da presidenta Dilma Roussef, da ministra Tereza Campello e de Ana Fonseca, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci; do Planejamento, Miriam Belchior; do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Fazenda, Guido Mantega; da Saúde, Alexandre Padilha; das Cidades, Mário Negromonte; da Educação, Fernando Haddad; da Intregação Nacional, Fernando Bezerra Coelho; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Luiz Gonzaga Belluzzo: indústria passa por um momento complicado, com desarticulação de cadeias produtivas
Não podia ser perfeito, também é presidente do Palmeiras.
Um dos conselheiros econômicos mais importantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Gonzaga Belluzzo também é interlocutor frequente do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O governo Dilma Rousseff precisa encontrar um arranjo de política econômica que permita ao mesmo tempo ajustar o ritmo de crescimento da demanda - hoje "um pouco excitada" - e enfrentar a questão do câmbio valorizado, que desarticula cadeias produtivas inteiras, diz o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp e da Facamp.
Para ele, é necessário, de fato, controlar as despesas correntes e elevar o superávit primário, para que se consiga executar uma política fiscal anticíclica, "exatamente para não exigir depois do Banco Central uma ação mais enérgica".
Belluzzo não descarta uma alta de juros, mas tampouco a considera inevitável. Uma elevação da Selic pode agravar ainda mais a valorização do câmbio, num mundo em que há farta liquidez internacional. Aumentar ou não a taxa vai depender do "mix monetário e fiscal", afirma Belluzzo, que elogia medidas de contenção ao crédito adotadas recentemente pelo BC, que lançou mão de outro instrumento que não os juros.
O professor mostra grande preocupação com o câmbio valorizado e seu impacto sobre a indústria, que já sofre com o desmonte de algumas cadeias produtivas, num cenário de forte aumento das importações. "O calcanhar-de-aquiles do governo Lula foi a questão cambial, que pode nos custar caro no futuro. Esse é o enigma que Dilma vai ter de decifrar", afirma Belluzzo, que vê, contudo, um saldo bastante positivo no governo Lula, citando a aceleração do crescimento, a redução da pobreza e a incorporação de milhões de pessoas ao mercado consumidor.
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Brasil lidera consumo global de eletrônicos em 2010, aponta Accenture
SÃO PAULO – O Brasil está entre os países que mais
consumiram produtos eletroeletrônicos, como celulares, televisores e
computadores portáteis (netbooks) em 2010. Esta é uma das conclusões de
um estudo global realizado pela consultoria Accenture com 8 mil
consumidores em oito países (Brasil, China, Índia, Rússia, França,
Alemanha, Japão e Estados Unidos), envolvendo 19 diferentes tecnologias.
Os brasileiros estão em primeiro lugar no consumo de celulares em 2010 - 55% dos pesquisados compraram um novo aparelho no ano passado -, assim como no consumo de TVs de alta definição e câmeras digitais (ambos com uma média de 30%) e de netbooks (pouco mais de 20%).
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Os brasileiros estão em primeiro lugar no consumo de celulares em 2010 - 55% dos pesquisados compraram um novo aparelho no ano passado -, assim como no consumo de TVs de alta definição e câmeras digitais (ambos com uma média de 30%) e de netbooks (pouco mais de 20%).
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Privatização de aeroportos já causa polêmica na Câmara
BRASÍLIA - Parlamentares da oposição e aliados
ao governo já divergem sobre o provável envio, pela presidente Dilma
Rousseff, de uma medida provisória que permitirá a operação privada de
aeroportos. A presidente, segundo informações publicadas pela imprensa,
já decidiu entregar à iniciativa privada a construção e operação de
novos terminais nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, no Estado de
São Paulo. O objetivo seria desafogar aeroportos vitais para a
realização, no Brasil, da Copa do Mundo de 2014.
O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), deixa claro que o partido não será contra entregar à iniciativa privada a construção e a operação de novos terminais. No entanto, ele critica o modelo que, na sua avaliação, será adotado pelo Executivo.
"O governo pode até resolver os problemas dos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas não dos Estados que não têm o mesmo número de passageiros e, portanto, a mesma viabilidade econômica”, afirma. “É necessário vincular, aos aeroportos maiores, aqueles com menos capacidade de geração de receita, para existir um equilíbrio regional e garantir um sistema sustentável ao longo do tempo", acrescenta.
Além disso, ele lamenta o que considera uma mudança de postura de Dilma logo após assumir a Presidência quando se trata de privatização. “Fica a impressão, muito ruim para a classe política, de que o que se diz na campanha não é o que se faz no governo”, critica Bornhausen.
Segundo ele, a solução que os oposicionistas apontaram para o caos nos aeroportos foi “satanizada” na campanha de 2010 e ao longo dos últimos oito anos de governo petista, mas agora a privatização “é a mágica que a senhora Dilma Rousseff encontra para resolver o problema".
Reação
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), rebate esses argumentos e diz que não há nada de contraditório em adotar a participação privada no setor aeroportuário.
"A oposição está fora de foco. A crítica que nós fizemos às privatizações do PSDB e do DEM foi a de que eles entregaram a preço de banana as empresas nacionais, como a Vale. Fizeram privatizações com sentimento antipatriótico”, afirma. “O caso dos aeroportos é outro, pois eles não vão ser privatizados. A iniciativa privada poderá construir aeroportos por concessão do governo, com preço justo. Isso não tem nada a ver com as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do PSDB", conclui Vaccarezza.
A expectativa é de que a MP também inclua a abertura do capital da Infraero, estatal que administra os terminais.
(Agência Câmara)
O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), deixa claro que o partido não será contra entregar à iniciativa privada a construção e a operação de novos terminais. No entanto, ele critica o modelo que, na sua avaliação, será adotado pelo Executivo.
"O governo pode até resolver os problemas dos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas não dos Estados que não têm o mesmo número de passageiros e, portanto, a mesma viabilidade econômica”, afirma. “É necessário vincular, aos aeroportos maiores, aqueles com menos capacidade de geração de receita, para existir um equilíbrio regional e garantir um sistema sustentável ao longo do tempo", acrescenta.
Além disso, ele lamenta o que considera uma mudança de postura de Dilma logo após assumir a Presidência quando se trata de privatização. “Fica a impressão, muito ruim para a classe política, de que o que se diz na campanha não é o que se faz no governo”, critica Bornhausen.
Segundo ele, a solução que os oposicionistas apontaram para o caos nos aeroportos foi “satanizada” na campanha de 2010 e ao longo dos últimos oito anos de governo petista, mas agora a privatização “é a mágica que a senhora Dilma Rousseff encontra para resolver o problema".
Reação
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), rebate esses argumentos e diz que não há nada de contraditório em adotar a participação privada no setor aeroportuário.
"A oposição está fora de foco. A crítica que nós fizemos às privatizações do PSDB e do DEM foi a de que eles entregaram a preço de banana as empresas nacionais, como a Vale. Fizeram privatizações com sentimento antipatriótico”, afirma. “O caso dos aeroportos é outro, pois eles não vão ser privatizados. A iniciativa privada poderá construir aeroportos por concessão do governo, com preço justo. Isso não tem nada a ver com as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do PSDB", conclui Vaccarezza.
A expectativa é de que a MP também inclua a abertura do capital da Infraero, estatal que administra os terminais.
(Agência Câmara)
Compras online batem recorde de US$ 32,6 bilhões nos EUA, diz comScore
SÃO PAULO - As compras feitas pela internet no período
de novembro a dezembro de 2010 somaram o valor recorde de US$ 32,6
bilhões, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando
totalizou (US$ 29,0 bilhões), de acordo com a comScore, empresa de
pesquisa online de mercado que fornece dados de marketing e serviços.
"A temporada de compras online de 2010 foi memorável. Nós vimos um forte retorno às compras desde a recessão entre 2008 e 2009. O resultado superou as nossas expectativas, que eram de expansão de 11%", disse o presidente do Conselho Administrativo da comScore, Gian Fulgoni.
De acordo com a comScore, as promoções do dia de promoções de produtos eletroeletrônicos, "Cyber Monday", puxou o resultado, ao alcançar o primeiro US$ 1 bilhão em consumo na história de gastos online.
(Tatiana Schnoor | Valor)
"A temporada de compras online de 2010 foi memorável. Nós vimos um forte retorno às compras desde a recessão entre 2008 e 2009. O resultado superou as nossas expectativas, que eram de expansão de 11%", disse o presidente do Conselho Administrativo da comScore, Gian Fulgoni.
De acordo com a comScore, as promoções do dia de promoções de produtos eletroeletrônicos, "Cyber Monday", puxou o resultado, ao alcançar o primeiro US$ 1 bilhão em consumo na história de gastos online.
(Tatiana Schnoor | Valor)
Quem não bebeu alguma vez?
Starbucks faz mudança em sua logomarca
SÃO PAULO - A Starbucks, maior cafeteria do mundo, está revelando nesta quarta-feira uma nova logomarca, que retira o nome da empresa ao redor do ícone da marca, uma sereia. A ninfa também recebeu alguns ajustes, passando a ocupar maior espaço dentro do círculo que compõe o logo.
A Starbucks diz que as alterações acompanham uma nova direção da companhia. A atualização segue o novo foco da empresa na venda da marca em produtos comercializados fora da rede, como supermercados e outros canais de venda.O novo logo se adapta melhor à expansão da companhia além do negócio do café, na direção de uma gama maior de negócios e mercados internacionais.
A ideia é levar a nova marca às lojas em março, como parte das comemorações do 40º aniversário do grupo.
Segundo o presidente da companhia, Howard Schultz, a evolução do logo espelha a estratégia da empresa. Ao longo de sua história, iniciada em 1971, essa é a quarta versão da logomarca da cafeteria.
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