O retorno Mangabeira Unger, ex-ministro da Secretaria de Assuntos
Estratégicos, voltará a ter funções na pasta: aceitou convite de
Moreira Franco e trabalhará na
conclusão da elaboração de programa sustentável para
Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste. A tarefa não será remunerada, dizem
eles.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 23 de janeiro de 2011
Corretíssimo, a presidenta é ela.
Obedece quem tem juízo
Eliane Cantanhêde - Folha
Jobim encontrou a Defesa em polvorosa, numa bagunça indescritível. Trocou uns chefes, enquadrou outros, arrumou a casa. É considerado o primeiro ministro da Defesa de fato na história deste país.
Para tanto, Jobim pediu e obteve carta branca de Lula, que gosta de empurrar decisões e abacaxis com a barriga e adorou jogar os militares para no colo do ministro.
Assim, Jobim tratou as Forças Armadas como um feudo seu. Criou a Estratégia Nacional de Defesa, definiu programas bilionários para Marinha, Aeronáutica e Exército -nesta ordem- e reformulou toda a organização militar para reforçar a posição do... próprio ministro.
Ocorre que Lula é Lula, e Dilma é Dilma. Ela tem uma lealdade canina -ou seria feminina?- ao ex-chefe e mentor, mas tem lá seu estilo, seu gosto pela gestão e pelo poder. Se Lula permitia e até agradecia a existência de feudos, especialmente o da Defesa, com a nova presidente não funciona assim. Ela quer saber tudo, acompanhar tudo, cobrar tudo, ter certeza do que está decidindo e assinando.
Trocando a metáfora: Jobim cantava de galo na área militar; agora não canta mais. Ele queria comprar os caças da FAB no governo Lula, mas Dilma vetou. Disse que seria em janeiro, mas Dilma adiou. Fez seu próprio parecer, mas Dilma quis ver o da FAB. Tentou continuar sendo o único interlocutor do presidente na sua área, mas Dilma abriu as portas para conversas a sós com os comandantes.
A comunicação da presidente com seu ministro vai bem, até porque ela, apesar de nascida em Minas, fala gauchês tão bem quanto Jobim. Mas ficou claro que ele não decide mais sozinho. Agora, quem manda é ela. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Eliane Cantanhêde - Folha
BRASÍLIA - Apesar de Dilma Rousseff e Nelson Jobim terem acertado
os ponteiros e estarem dialogando
fluidamente, a posição de Jobim no
governo já foi bem mais confortável
-quando o presidente era Lula.
Jobim encontrou a Defesa em polvorosa, numa bagunça indescritível. Trocou uns chefes, enquadrou outros, arrumou a casa. É considerado o primeiro ministro da Defesa de fato na história deste país.
Para tanto, Jobim pediu e obteve carta branca de Lula, que gosta de empurrar decisões e abacaxis com a barriga e adorou jogar os militares para no colo do ministro.
Assim, Jobim tratou as Forças Armadas como um feudo seu. Criou a Estratégia Nacional de Defesa, definiu programas bilionários para Marinha, Aeronáutica e Exército -nesta ordem- e reformulou toda a organização militar para reforçar a posição do... próprio ministro.
Ocorre que Lula é Lula, e Dilma é Dilma. Ela tem uma lealdade canina -ou seria feminina?- ao ex-chefe e mentor, mas tem lá seu estilo, seu gosto pela gestão e pelo poder. Se Lula permitia e até agradecia a existência de feudos, especialmente o da Defesa, com a nova presidente não funciona assim. Ela quer saber tudo, acompanhar tudo, cobrar tudo, ter certeza do que está decidindo e assinando.
Trocando a metáfora: Jobim cantava de galo na área militar; agora não canta mais. Ele queria comprar os caças da FAB no governo Lula, mas Dilma vetou. Disse que seria em janeiro, mas Dilma adiou. Fez seu próprio parecer, mas Dilma quis ver o da FAB. Tentou continuar sendo o único interlocutor do presidente na sua área, mas Dilma abriu as portas para conversas a sós com os comandantes.
A comunicação da presidente com seu ministro vai bem, até porque ela, apesar de nascida em Minas, fala gauchês tão bem quanto Jobim. Mas ficou claro que ele não decide mais sozinho. Agora, quem manda é ela. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
País rico oferece mão de obra ao Brasil. Urgente, capacitação para já, educação para o futuro
Governos e entidades de classe do exterior contatam empresários no país para tentar enviar trabalhadores qualificados
Desenvolvimento faz intermediação de alguns encontros; vinda de profissionais esbarra em custo e burocracia
Com a falta de mão de obra qualificada no Brasil e o excesso de profissionais sem emprego nos países ricos em razão da crise, governos e entidades de classe do exterior têm contatado empresários e associações de engenheiros e arquitetos nacionais para oferecer trabalhadores.
O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) faz a intermediação de alguns desses encontros, como aconteceu em novembro, com representantes dos Estados Unidos. Outros estão sendo feitos diretamente.
Reunidos na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, a convite do MDIC, empresários assistiram a uma exposição por videoconferência sobre o perfil e a qualificação das empresas americanas na área de arquitetura e engenharia.
"Eles mostraram que têm ociosidade e capacidade para trazer profissionais e empresas para trabalhar aqui", disse José Carlos Martins, vice-presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que participou do encontro.
CRISE
"Em razão da crise lá fora, há interesse brutal desses profissionais em vir para cá", afirmou Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), também presente ao encontro.
Dos brasileiros os estrangeiros ouviram detalhamento dos investimentos previstos nas áreas de energia, transporte, habitação e saneamento, além do passo a passo de um longo e caro processo para validar diplomas e obter autorização para trabalhar no país.
O tempo pode chegar a oitos meses, e o custo, passar de R$ 15 mil.
A fila de espera para entrada no país inclui engenheiros e arquitetos americanos, espanhóis, italianos, portugueses e ingleses, além de chilenos e argentinos.
CONTRAPARTIDAS
Para o Brasil, encurtar esse processo depende de contrapartidas. Representantes dos trabalhadores querem aproveitar o interesse e abrir oportunidades para brasileiros nesses países ricos.
"Eles tiveram seu momento de expansão e não flexibilizaram [regras] para a gente. Pode ser feito um acordo bilateral de longo prazo. Hoje, a gente não consegue entrar no mercado europeu", disse Melo, que já se reuniu com representantes dos EUA, da Espanha, do Chile e de Portugal e aguarda um encontro formal com o Reino Unido.
"Queremos contrapartidas e aguardamos manifestação deles", disse. Segundo ele, o número de pedidos de registro de estrangeiros triplicou em 2010.
Procurado por representantes da Itália, da Espanha e da Argentina, o presidente do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) do Paraná, Álvaro Cabrini, disse que todos ficaram de formalizar os pedidos, "mas até agora não chegou nada".
Folha de São Paulo. SHEILA D'AMORIM DE BRASÍLIA
sábado, 22 de janeiro de 2011
Literatura - Recomendo, estou lendo.
Elegendo-se sucessivamente deputada e senadora, Ingrid fundou em 1998 o partido
Oxigênio Verde, com o objetivo de trazer novas esperanças à política colombiana, marcada pela violência sectária e pela corrupção.
Interessada em promover o diálogo entre as diversas facções da guerra civil que há décadas dilacera a Colômbia, a jovem senadora resolveu em 2001 lançar sua candidatura às eleições presidenciais.
No ano seguinte, durante uma viagem de campanha ao único município governado por um prefeito de seu partido, a candidata - então mal colocada nas pesquisas - foi sequestrada por um comando das Farc, junto com diversos assessores e seguranças, num episódio até hoje mal explicado. Levada para o interior da selva em inúmeras viagens de barco, caminhão e marchas a pé, Ingrid se viu repentinamente desligada do convívio dos amigos e da família, isolada do mundo exterior em meio a guerrilheiros fortemente armados.
A autora de Não há silêncio que não termine passaria mais de seis anos em poder das Farc. Sua visível agonia, documentada por cartas e “provas de vida” em vídeo, bem como sua libertação numa célebre e cinematográfica operação do Exército colombiano, em 2008, chamaria novamente as atenções do mundo para o conflito que
atualmente ameaça a paz no continente sul-americano. Este livro é o relato contundente de sua experiência como prisioneira da guerrilha narcotraficante, em
meio à fome, à doença e às humilhantes condições impostas pelos sequestradores.
Os momentos mais dramáticos de sua longa crônica de desventuras certamente são as desesperadas tentativas de fuga.
Decidida a recuperar sua liberdade a qualquer custo, Ingrid tentou escapar diversas vezes, sendo invariavelmente recapturada pela guerrilha, faminta e perdida na selva.
Fim de semana em casa - "The Runaways - Garotas do Rock"
EUA - 2010. Dir.: Floria Sigismondi Distribuição: Paris Filmes / BBB (*)
É 1975 e o produtor Kim Fowley (Michael Shannon) vislumbra a possibilidade de alcançar o mesmo êxito dos Beatles fabricando uma banda de "bad girls" recém-saídas da puberdade. Elas seriam batizadas como The Runaways: um fenômeno meteórico que a crítica só levaria a sério décadas mais tarde. Esta cinebiografia realça a espiral autodestrutiva da vocalista Cherie Currie, tal como sua conturbada relação (romântica e profissional) com a guitarrista Joan Jett (que triunfaria em carreira solo nos anos 1980). Ambas são interpretadas por Dakota Fanning e Kristen Stewart, também colegas na saga "Crepúsculo". Ingênuo, um tanto superficial, o longa acerta na reconstituição de época, na trilha e, sobretudo, nas fidelíssimas cenas de palco.
(*) AAA Excepcional / AA+ Alta qualidade / BBB Acima da média / BB+ Moderado / CCC Baixa qualidade / C Alto risco
Pará - Os blog e as redes sociais, o uso da internet em Belém
Leia um amplo relatório que a empresa de pesquisas ACERTAR
realizou em Belém sobre o uso da internet, por segmentos sociais,
idade. Veja também quais são os principais blog (muitos chapa branca de
jornais estabelecidos que apresentam maiores acessos.
Pesquise também outras informações que a empresa difunde e serviços que oferece:
Pesquisas eleitorais, Pesquisas
de Mercado assessoria de imprensa, Consultorias
Pesquisas
Sociais, Pesquisas
de Desempenho Administrativo. Construção de Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sistentável. Desenvolvimento de Indicadores Políticos, Sociais, Econômicos e Ambientais e outros serviços.
Com a intenção de
realizar um mapeamento das características socioeconômicas dos usuários
de internet no município de Belém, a empresa de pesquisas apresenta este estudo, que além das características sociais dos
entrevistados, traz indicadores sobre a rotina de acesso e aos serviços
disponíveis na internet.
A pesquisa foi realizada entre os
dias 16 e 20 de dezembro de 2010 e contou com a participação 706
entrevistados residentes no município de Belém, sendo que o universo
foi formado por pessoas de ambos os sexos com idade de 14 anos a mais. A
margem de erro da pesquisa é de 3,8 pontos percentuais para mais ou
para menos sobre os resultados gerais, dentro de nível de confiança de
95,0%.
Ressalta-se que foram abordadas 1.183
pessoas e 706 informaram serem usuários de Internet, ou seja, pessoas
que informaram terem acessado a rede nos últimos 30 dias e para os
quais foram aplicadas as questões específicas sobre o uso da Internet.
A pesquisa foi quantitativa do tipo survey
(isto é, feita com plano de amostra, com aplicação de questionários
estruturados e padronizados), baseada em amostra representativa da
população de Belém. Para obter representatividade foram utilizadas amostras da população em estudo, estratificada por idade, sexo e classe econômica.
Para estimar a classe econômica dos
entrevistados, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica
Brasil, desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa –
ABEP, cujo objetivo é classificar economicamente a sociedade por meio
do levantamento da posse de itens – utensílios domésticos – e da
educação do chefe de família. Para tanto, considera-se um sistema de
pontuação e a soma dos pontos é relacionada a uma determinada classe
socioeconômica: A, B, C, D e E.
A base utilizada para a elaboração do
plano amostral foi o CENSO 2010 realizado pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, utilizando quotas proporcionais
segundo as variáveis: sexo (masculino e feminino) e grupo de idade (14
e 15, 16 a 24, 25 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 anos e mais).
Os dados foram coletados por meio de
questionário estruturado de acordo com os objetivos da pesquisa. Os
entrevistados foram abordados aleatoriamente, em trânsito – em locais
de fluxo populacional, de modo a evitar ao máximo o efeito de
aglomeração, que pode tornar a amostra tendenciosa; as entrevistas foram
realizadas de forma pessoal, face a face.
Para garantir a autenticidade e
veracidade dos dados coletados, foram adotados dois níveis de controle
de qualidade: Todos os questionários aplicados em campo foram
devidamente criticados para avaliação da consistência das informações e
20% do material coletado em campo foi verificado.
A apresentação dos resultados da pesquisa é feita segundo as seguintes variáveis de cruzamento: classe econômica, sexo, grupo de idade e grau de instrução.
PERFIL DOS USUARIOS DE INTERNET
Foram considerados usuários ativos de Internet
aqueles que acessam pelo mesmo uma vez durante o mês a internet de
algum local, seja da residência, local de trabalho, estabelecimento de
ensino, lan house, domicílio de outras pessoas ou qualquer outro local,
por meio de microcomputador. Segundo a pesquisa, 59,7% da população de
Belém com idade superior a 14 anos acessam a Internet. Isso significa
que a cada 100 pessoas com idade superior a 14 anos, 60 são usuários
ativos.
A análise por faixa etária
mostra que os usuários ativos entre 16 a 24 anos são quem mais acessam a
internet, representados por 86,6% das citações. Na faixa de 14 e 15
anos, 77,5%, dos entrevistados declararam ter navegado na web,nos
últimos trinta dias. Porém, na faixa entre 50 e 59 anos, somente 50,1%
dos respondentes utilizaram à internet e a menor taxa de usuários foi
detectada na faixa de 60 anos ou mais, com 17,6%.
Em relação ao gênero, o
percentual de homens que acessam a internet é de 61,9%, um pouco acima
do contingente feminino, que registrou 57,6%.
Acesse o site da empresa
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Pará - Resultados do Vestibular da UFPA 2011
Mais de 6 mil calouros comemoraram hoje (21) aprovação no vestibular 2011 da UFPA.
A relação de aprovados no vestibular 2011
está disponível no DOL e no site www.ceps.ufpa.br.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Listão da UFPA será divulgado amanhã (21)
A Universidade Federal do Pará (UFPA),
por meio do Centro de Processos Seletivos (Ceps), confirmou a divulgação
do listão com os nomes dos aprovados no Processo Seletivo 2011
(PS2011), para amanhã (21), a partir das 11 horas.
A universidade informou também que às
10h30 haverá coletiva de imprensa com a presença do reitor Carlos
Maneschy e de integrantes da Pró-reitoria de Graduação (Proeg), Ceps e
da Comissão Permanente de Processos Seletivos (Coperps).
Durante a coletiva, será divulgado o
número de vagas preenchidas, os primeiros colocados e como será a
matrícula dos novos alunos.
(Ascom UFPA)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
economia e finanças - Inflação em alta pressiona Copom
Política monetária: Primeira reunião sob o comando de Tombini deve iniciar alta da Selic
Fernando Travaglini
VALOR
De BrasíliaHouve uma piora considerável no cenário inflacionário e nas expectativas dos agentes nas últimas semanas, o que amplia o peso da decisão que será tomada na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira, sob o comando do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. O relatório Focus desta semana já aponta um IPCA de 5,42% este ano, percentual muito acima da meta de 4,5% e superior também à estimativa de inflação de 5% feita pelo Ministério da Fazenda.
Há consenso no mercado que o BC deve anunciar amanhã uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic, elevando a taxa básica para 11,25% ao ano. Os economistas e analistas que respondem semanalmente o Focus acreditam ainda em outros dois aumentos de 0,5 ponto, nos encontros de março e abril, o que levaria a Selic para 12,25% ao ano já no segundo trimestre.
Paralelamente à deterioração das expectativas de inflação, cresce o número de economistas que já defendem um aperto maior, de até 2,75 pontos ao longo do ano, como é o caso de Nilson Teixeira, do Credit Suisse. A curva de juros futuros, que responde mais rapidamente aos dados conjunturais, já projeta um aperto monetário maior, com alta de 0,75 em março.
O que era, a princípio, uma inflação localizada, decorrente do choque de ofertas vindo da alta dos preços de commodities internacionais, especialmente em alimentos, ganhou corpo nas últimas semanas. Os economistas de mercado, e até a autoridade monetária – como ficou claro no último Relatório de Inflação- já defendem uma alta dos juros para impedir os chamados efeitos de segunda ordem, ou seja, a disseminação desse choque para os demais preços da economia.
Essa não é, porém, uma visão consensual no governo. A Fazenda avalia que as pressões inflacionárias estão restritas às commodities, sobretudo alimentos, que devem recuar no primeiro semestre. Essa foi a interpretação que o ministro Guido Mantega levou à primeira reunião ministerial do governo, na semana passada. E é, também, a que a presidente da República, Dilma Rousseff, acredita que esteja ocorrendo. Já o BC vê um movimento generalizado de alta.
Os primeiros indicadores de inflação de janeiro mostram que o ritmo de desaceleração dos preços da alimentação é mais lento do que o esperado pelo mercado. Os dados do IGP-10 divulgados ontem são consistentes com a trajetória recente de alta das commodities nos últimos meses e da menor oferta de produtos, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Ele lembra que os dados que serão divulgados nesta semana devem incorporar os reajustes de educação e de transportes, além de um choque climático que já estaria pressionando a os alimentos in-natura no Sudeste.
Choque de preços, na ausência de demanda aquecida, se dissipam de forma rápida, sem causar contaminação em outros segmentos. Mas esse não é o caso brasileiro. A demanda doméstica, que deve ter superado os 10% de crescimento no ano passado, se confronta com uma consistente redução da ociosidade do mercado de fatores (utilização da capacidade instalada e elevação dos empregos). Além disso, a inflação de serviços já superou os 7% no fim do ano passado.
Como resume o Departamento Econômico do Bradesco, “os riscos são ampliados em economias que já estão aquecidas, principalmente emergentes, aumentando o potencial de contágio para os preços domésticos”, diz o banco, em relatório.
A identificação de efeitos de segunda ordem é reforçada pela aceleração dos núcleos de inflação, que subiram no último trimestre e se distanciaram da meta de inflação. A média dos núcleos acumulou variação de 5,3% em 2010.
Para a economista do Itaú Unibanco, Laura Haralyi, o núcleo do IPCA, que exclui alimentos no domicílio e combustíveis, deve fechar 2011 em 6%, com o índice cheio do recuando para 5,6%, ainda elevado, mesmo com menor pressão dos alimentos.
O comportamento do dólar é outra variável que voltou para a mesa de discussão. Com a guerra declarada do governo à valorização do real, a contribuição cambial para o controle da inflação, que ajudou o BC ao longo dos últimos anos, deve se reduzir.
Como lembra o diretor do Bradesco, Octavio de Barros, o câmbio poderia ser uma válvula de escape para conter as pressões em dólares de preços de commodities, mas os últimos sinais emitidos pelas autoridades brasileiras em relação ao câmbio sugerem que a eventual contribuição da apreciação adicional do real não deve se materializar. “Parece pacificado que o governo abrirá mão do instrumento câmbio no auxílio do combate à inflação”, disse Barros, em relatório.
A gestão de Tombini declarou o câmbio como o inimigo nº 1 e subir juros intensificaria a valorização do real, diz o economista Ricardo Denadai, da Santander Asset Management. “O Copom vai fazer menos do que precisa e deve tomar medidas adicionais no campo regulatório, com vias a encarecer o crédito.” Mexer no prazo dos financiamentos ou aumentar o IOF para contratos de consumo poderiam fazer parte da artilharia extra.
O especialista também acredita que o governo, que usou os bancos públicos federais para suprir a escassez de crédito na época da crise, pode adotar o caminho inverso, porque mesmo com um esforço fiscal razoável, o risco de a inflação desviar da meta é bastante concreto.
(Colaborou Adriana Cotias)
Economia A Frase do dia
"Qualquer economia que já é 1% do PIB global deve ser encarada seriamente"
De Jim O'Neill, que cunhou o termo Bric para se referir ao Brasil, Rússia, Índia e China, ao informar que pretende incluir o México, a Coreia do Sul, a Turquia e a Indonésia no grupo.
Jim O'Neill é um economista inglês que ocupa atualmente o cargo de chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs desde 2001.
“O Brasil deve se concentrar em manter a inflação estável e fazer coisas para apoiar o desenvolvimento do consumo doméstico e do investimento interno”
Para Jim O’Neill, do Goldman Sachs, “é muito difícil” que o país seja bem-sucedido apenas como vendedor de produtos primários.
Chefe de pesquisa do banco, porém, elogia economia doméstica do país e diz que investimento e consumo devem ser incentivados
Chefe de pesquisa do banco, porém, elogia economia doméstica do país e diz que investimento e consumo devem ser incentivados
Vestibular 2010 - Notas do Enem já foram recebidas pela UFPA
O Centro de Processos Seletivos (Ceps) da Universidade Federal do Pará (UFPA) recebeu, na tarde desta terça-feira, 18, o documento com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), enviado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Segundo o diretor pedagógico do Ceps, professor Arquimimo de Almeida, o documento foi repassado para o setor de informática para que os dados sejam analisados. “Precisamos verificar se as notas de todos os candidatos foram enviadas, para depois fazermos os cálculos e, então, divulgarmos o listão de aprovados”, explica o professor.
A previsão para a divulgação do resultado final do Processo Seletivo 2011 está mantida para até o final desta semana. o Inep encaminhou as notas brutas que serão processadas pela UFPA a partir de duas medidas estatísticas usadas pela Universidade: a média aritmética e o desvio padrão, conforme estabelece o Edital do Processo Seletivo 2011.
“O candidato não deve se espantar se a nota não estiver igual ao que foi divulgado pelo Inep, por conta do tratamento estatístico diferenciado”, explica Arquimimo Almeida. Após o recebimento das notas, o Ceps inicia a conferência eletrônica dos dados encaminhados pelo Inep, como notas e relação de candidatos faltosos na prova do Enem.
A segunda etapa de trabalho consistirá no processo de eliminação, de acordo com os critérios estabelecidos no Edital do PS 2011. Entre os critérios de corte, está a ausência na prova do Enem, que correspondeu à primeira etapa do Processo Seletivo da UFPA.
Segundo o Ceps, o Inep encaminhou as notas brutas, que serão processadas pela UFPA a partir de duas medidas estatísticas usadas pela Universidade: a média aritmética e o desvio padrão, conforme estabelece o Edital do Processo Seletivo 2011. “O candidato não deve se espantar se a nota não estiver igual ao que foi divulgado pelo Inep, por conta do tratamento estatístico diferenciado”, explica Arquimimo Almeida.
Também está eliminado do concurso o candidato que obteve nota zero em uma das quatro áreas do Enem, ou nota inferior a 4 na Redação. Para o Processo Seletivo 2011 da UFPA, foram inscritos 54.108 candidatos. Destes, 6.226 faltaram à prova aplicada pela Universidade no dia 19 de dezembro. Estes candidatos estão automaticamente eliminados do concurso.
Dilermando Gadelha e Ericka Pinto - Assessoria de Comunicação da UFPA
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Bingo! - algo interessante na Veja - Beber cerveja todo dia faz bem e combate até diabetes
"Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem
cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite
integral"
Rosa Lamuela, pesquisadora
Para as mulheres são dois copos pequenos da bebida; para os homens, três
Todos os dias: assim como o vinho, a cerveja deve ser consumida com moderação |
Rosa Lamuela, pesquisadora
A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.
“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.
Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.
O estudo, realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos, indica que mulheres podem tomar dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto para os homens estão liberados até três copos. Contudo, o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.
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