terça-feira, 22 de março de 2011

Cautela e cuidado com a inflação Delfim Neto



Oproblema da inflação no Brasil está sendo tratado pelas novas políticas fiscal, monetária e cambial com o cuidado que merece. Na política fiscal não foi feito nenhum "choque dramático" (porque não era preciso), como exigem alguns fundamentalistas. É certo, entretanto, que as despesas correntes e as transferências da União crescerão menos em termos reais do que o crescimento provável do PIB.

A crítica fundamental a essa política é, curiosamente, "ad hominem": o ministro Mantega foi um gastador (diante de uma deficiência de demanda global); como pode ser um parcimonioso (diante de um excesso de demanda)? Como diria um velho conhecido, "quando a situação muda, eu mudo. E você?"

Na política monetária, a mudança de atitude do presidente Tombini, recuperando velhíssimos instrumentos (agora elegantemente chamados de "macroprudenciais"), tem sido objeto de desconfiança de muitos analistas do mercado financeiro. Apoiam-se numa pretensiosa "teoria monetária", cujos melhores autores em 2008 ainda não mencionavam, em seus "científicos" trabalhos e livros, sequer a palavra "crédito"! Prisioneiros de uma miopia produzida por um modelito de três equações perderam toda a imaginação.

Provavelmente, a manobra exclusiva com a taxa de juros cause menores "distorções" (medidas com relação a um modelo de validade duvidosa), mas também, provavelmente, compensadas no mundo real por um custo maior em termos de sacrifício de PIB. De qualquer forma, ainda que a econometria seja imaginosa, mas precária, existem claros indícios (até recentemente negados) que medidas macroprudenciais podem ser moderadas substitutas do falaciosamente simples aumento da taxa de juros. Aqui também, a crítica é "ad hominem": Tombini é um bom e respeitável técnico... mas é um "pombo"! A hora e o lugar exigiriam um "falcão" (um dos "idiots savants"), que acredita que há leis naturais que regem os mercados, particularmente o cambial.

O mais fantástico é a desconexão entre essas críticas e o que está acontecendo no mundo, particularmente com a revisão do conhecimento econômico. Ele se processa hoje sob o estímulo de quem já foi o maior defensor da equivocada ideologia que produziu o "pensamento único" apoiado numa suposta ciência monetária: o Fundo Monetário Internacional! Foi esse mesmo "pensamento único" que interditou a saudável crítica produzida por diferentes "visões do mundo econômico", que estimulou o controle da economia real pelo sistema financeiro e produziu a crise de 2007/09. No fim, consumiu-se na desmoralização...

Trata-se de uma tragédia. A descrença colocou dúvida sobre todo o conhecimento econômico - talvez seja melhor chamar de "economia política" - que foi e é de extrema importância para a boa governança do setor público e do setor privado. Essa visão niilista é a contrapartida do fundamentalismo: como a teoria econômica "fracassou", tudo é permitido nas políticas fiscal, monetária e cambial. Já sabemos como isso termina. O Brasil já foi vítima de múltiplas experiências desse tipo que tiveram alto custo econômico e social.

Temos hoje uma aceleração da taxa de inflação (e uma deterioração de suas expectativas), que deve merecer toda a atenção do governo. É óbvio que estamos diante de um fenômeno bastante complexo e que não pode ser resolvido satisfatoriamente com a receita suicida de cortar as despesas públicas (a demanda do governo) e aumentar a taxa de juros real para cortar a demanda privada, de forma a reduzir o crescimento do PIB a 3%, a taxa de inflação a 4,5% no fim de 2011 e deixar que a taxa de câmbio atinja o seu valor "natural" determinado pelo mercado.

A taxa de inflação é uma espécie de "radiador" que dissipa o calor das energias perdidas na ineficiência dos setores público e privado. Ela tem duas componentes: uma interna e outra externa. A interna parece ser menos resultado do excesso da demanda global do que da profunda mudança na sua qualidade (serviços não transacionáveis), resultado da própria política redistributiva do governo e do aumento real do salário mínimo.




Leia mais no Jornal Valor Econômico (para assinantes)


Mineração - Nova política de royalties e seus impactos no Pará

Reportagem do O Liberal sobre apresentação de técnicos do MME sobre os royalties da mineração e como atinge à economia do Estado.

 O Liberal, 22/03/2011

Catástrofe no Rio expõe desrespeito à legislação, diz ministério

Estudo comparou imagens de satélite antes e depois das enchentes e constatou a ocupação irregular de margens de rios e encostas

Estudo feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre o desastre de janeiro na região serrana do Rio de Janeiro, que registrou mais de 900 mortos e centenas de desaparecidos, mostra que as chuvas ganharam a dimensão de catástrofe por conta do desrespeito à legislação ambiental. O estudo comparou imagens de satélite antes e depois das enchentes e deslizamentos e constatou a ocupação irregular das margens de rios e das encostas.

"O presente estudo demonstra que os efeitos da chuva teriam sido significativamente menores se a Área de Preservação Permanente (APP) ao longo dos cursos d'água estivesse livre para a passagem da água, bem como se áreas com elevada inclinação e os topos de morros estivessem livres da ocupação e intervenções inadequadas", conclui o relatório encomendado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do ministério.

O Código Florestal prevê proteção mínima de 30 metros em cada margem para os rios até 10 metros de largura, como a maioria dos rios da região atingida. Fotos de satélite mostram que, antes da tragédia, as áreas que mais sofreram com as enchentes mantinham construções e plantações nessa faixa de proteção ambiental.

O mesmo código também estabelece como Área de Preservação Permanente o entorno de nascentes de rios, as encostas mais inclinadas e os topos de morros. "Registrou-se também que em áreas com florestas bem conservadas, livres de intervenções como estradas, edificações ou queimadas, o número de deslizamentos é muito menor do que nas áreas com intervenções", completa o relatório do Meio Ambiente.

Código Florestal

A proposta de reforma do Código Florestal em debate no Congresso inicialmente reduzia a área de proteção nas margens dos rios a 7,5 metros. Diante de resistências, o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) aumentou essa faixa mínima para 15 metros, a metade do que prevê a legislação atual.

Mais recentemente, o deputado admitiu reduzir novamente a área de preservação às margens dos rios em pequenas propriedades. Esse é um dos pontos mais polêmicos do debate. Uma das prioridades da proposta em negociação conduzida pelo Palácio do Planalto é garantir a recuperação das APPs. Em outra frente, o governo propõe mapear as áreas de risco do País para a eventual remoção da população mais exposta.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Macho, macho pero no mucho - PM é flagrado praticando sexo oral com travesti

Flagrante aconteceu em frente ao Parque Zé Bolo Flor, no Coxipó; militares já estão detidos


Dois policiais militares foram flagrados e presos por ato libidinoso, na madrugada do último sábado para domingo, em Cuiabá. Um deles estava praticando sexo oral com um travesti no Parque Zé Bolo Flor, na região do Coxipó, em Cuiabá. As informações foram confirmadas à reportagem pela Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Trata-se do cabo PM Ivanildo O.O. e do soldado PM Cláudio R.S., que já foram afastados de suas funções. Os dois estavam em uma viatura, em serviço, e parados em uma rua lateral ao parque. O fato chamou a atenção de outro carro da PM.

Um tenente, então, decidiu ver o que estava acontecendo e se deparou com a cena de sexo entre um dos militares e o travesti, cujo nome verdadeiro não foi fornecido. Ele é conhecido na região como "Kid Bengala".

Segundo a polícia, o tenente que flagrou a dupla deu voz de prisão por ato libidinoso, os PM's flagrados não obedeceram. Eles dispensaram o travesti - o preço cobrado pelo programa não foi fornecido pelos policiais - e retornaram para o Batalhão.

O tenente, então, informou aos seus superiores sobre o caso e os dois militares foram autuados em concurso de desobediência e corrupção passiva.

Segundo a PM, o cabo foi para o Cadeião, em Santo Antônio de Leverger, onde funciona um presídio militar, e o soldado está no 9º Batalhão. A Corregedoria Geral da PM informou que já instaurou sindicância para apurar o caso.





50% menos

Decreto assinado pela presidente Dilma reduz pela metade teto das despesas com diárias e viagem e preocupa cientistas

 
O Decreto publicado no início do mês tem causado polêmica na comunidade científica.

Segundo o Estado apurou, a norma reduziu em cerca de 50% o teto das despesas com viagens de servidores federais e colaboradores eventuais e centralizou a autorização dos gastos nos ministérios. Isso prejudicaria, por exemplo, o deslocamento de professores de universidades federais para a participação em congressos e defesas de teses.

Os membros das comissões assessoras dos ministérios e das agências de fomento à pesquisa, que auxiliam na avaliação de projetos, também seriam bastante afetados pela medida. O CNPq, por exemplo, conta com um corpo de mais de 300 assessores externos que são responsáveis pelo julgamento, seleção e acompanhamento dos pedidos de apoio a projetos de pesquisa e de formação de recursos humanos. "Sem a ajuda desses assessores seria impossível julgar os quase 75 mil pedidos de apoio submetidos anualmente para apreciação da agência", diz a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, em carta de protesto enviada às autoridades federais.

Embora a medida não afete diretamente bolsistas de agências de fomento federais, como Capes e CNPq, pois o custeio das viagens é feito com a própria bolsa, pode haver prejuízo indireto pelo atraso na avaliação de projetos.

"A medida faz parte de uma ação do governo para conter gastos. Mas, quando se faz uma única norma para todo o setor público, ela não contempla as especificidades de cada área", diz Rómulo Soares Polari, reitor da Universidade Federal da Paraíba e membro da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A entidade está negociando com o Ministério da Educação (MEC) para tentar contornar o teto que foi definido.

Para evitar que a centralização das autorizações atrase ainda mais o deslocamento dos cientistas, o Ministério de Ciência e Tecnologia divulgou portaria subdelegando o poder de decisão aos dirigentes máximos de suas unidades subordinadas, entre elas o CNPq.

O MEC informou que, no caso das universidades federais, as viagens em território nacional poderão ser autorizadas pelos reitores. Nos dois casos, porém, as viagens internacionais precisam ser autorizadas pelos ministros.
(O Estado de São Paulo - 19/3)

domingo, 20 de março de 2011

Os melhores blog da Semana Segundo Veja Blog

Entre no VejaBlog e confira os melhores blogs da semana clicando







  Blogs da Semana    Blogs da Semana

Ataques à Líbia roubam a cena da visita de presidente



Bombardeios começaram quando ocorria banquete e brinde de líder norte-americano e Dilma no Itamaraty

Início do conflito fez diplomacia brasileira temer o cancelamento das agendas da comitiva americana no Brasil

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA
FERNANDO RODRIGUES
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

O ataque à Líbia roubou a cena na primeira visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com um detalhe que deixou as autoridades brasileiras desoladas: os bombardeios começaram na hora do banquete e dos brindes dele e de Dilma Rousseff no Itamaraty.

Obama fez um discurso muito rápido, ofereceu o tradicional brinde e acabava de sentar à mesa, às 14h30, quando Thomas Donilon, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, aproximou-se e cochichou algo ao seu ouvido: a guerra havia começado.

Simultaneamente, o chefe da assessoria de imprensa do Itamaraty, ministro Tovar Nunes, recebeu a informação pelo celular de um assessor e entrou quase correndo no salão para comunicar ao chefe, o chanceler Antonio Patriota.

Patriota deu a volta na mesa e avisou a presidente. Obama, Dilma, o chanceler brasileiro e o conselheiro americano falaram então, ali mesmo, sobre a guerra.

Líbia foi o assunto do banquete e permeou todo o dia em Brasília. Ocorreu o que o Planalto e a diplomacia brasileira temiam: que o conflito ofuscasse a visita de Obama no noticiário internacional.

ATRASO
Desde a véspera, a equipe de Dilma monitorava os passos de Obama, temendo que ele pudesse cancelar a vinda de última hora. A primeira providência da presidente, ontem, foi perguntar a assessores se os ataques haviam começado.

Obama manteve a viagem, mas o episódio atrasou a chegada dele ao Planalto. Antes de subir a rampa, ele participou de uma teleconferência para discutir o ataque.

Os dois presidentes se reuniam quando um assessor de Obama lhe entregou um bilhete. Após ler a mensagem, o presidente disse a Dilma que acabara de dar autorização ao bombardeio. A cúpula de países ocidentais e árabes em Paris decidia então pelo ataque.

No Itamaraty, em seguida, o foco de Obama também foi a Líbia, tanto que ele determinou que o conselheiro Donilon trocasse sua cadeira na mesa principal por outra mais discreta, de onde pudesse acompanhar a situação minuto a minuto. Em seu lugar, sentou-se seu chefe de gabinete, William Daley.

A Casa Branca também cancelou a coletiva de imprensa do vice-conselheiro de segurança nacional, Mike Froman, sobre os acordos econômicos feitos ontem.

Em vez de uma entrevista coletiva, como se esperava, o presidente norte-americano preferiu uma conversa com um grupo de jornalistas estrangeiros.

Na declaração ao lado de Dilma no Planalto, com a decisão sobre o ataque tomada, mas antes do início dos bombardeios, ele disse que "houve um consenso muito forte [a favor da resolução da ONU que permitiu o ataque]".

Naquele momento, o que menos interessava era a visita ao Brasil e os acordos selados e já se falava até em cancelamento do resto da viagem no país.


Colaborou PATRÍCIA CAMPOS MELLO , enviada especial a Brasília

Dilma é aprovada por 47% dos brasileiros, diz Datafolha



Ou seja, Dilma com seus 47% hoje se iguala tecnicamente com os 48% de Lula em 2007, já que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Lula teve 43% de aprovação no terceiro mês de seu primeiro mandato, em março de 2003. Depois, bateu um recorde de aprovação presidencial em início de governo, em março de 2007, atingindo a marca de 48%.
Segundo o Datafolha, Dilma supera em popularidade todos os antecessores de Lula, quando se considera esta fase inicial do mandato.

O instituto faz pesquisas nacionais desde 1990. Em junho daquele ano (a posse então era em março), Fernando Collor tinha 36% de aprovação. Itamar Franco, que assumiu depois do processo de impeachment de Collor, marcou 34% depois de três meses no cargo. Fernando Henrique Cardoso, eleito em 1994 e reeleito em 1998, teve aprovação no início de seus governos de 39% e 21%, respectivamente.

Na pesquisa divulgada hoje, o Datafolha registra 7% que consideram a gestão de Dilma "ruim" ou "péssima".

Outros 34% a classificam como "regular". Há também 12% que não souberam opinar.

O instituto entrevistou 3.767 pessoas em 179 municípios nos dias 15 e 16 deste mês.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Uma amiga já disse, recordar é viver!!

Nova Camiseta do Kassab


SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), lançará no domingo, em Salvador, o novo partido que está articulando. A organização do ato político prevê a presença de pelo menos 300 pessoas.

No evento, o vice-governador, Otto Alencar (PP), anunciará oficialmente sua filiação à nova legenda. Junto com o vice devem migrar  dezenas de deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos do Estado.

Na Bahia, a nova legenda deve reunir políticos órfãos do carlismo, do falecido senador Antonio Carlos Magalhães. Entre os parlamentares eleitos pela Bahia que devem acompanhar o vice-governador do Estado estão os deputados federais José Carlos Araújo (PDT), Edson Pimenta (PCdoB) Paulo Magalhães (DEM), Fernando Torres (DEM) e Jânio Natal (PRP).

No ato político está prevista a presença dos prefeitos de Feira de Santana, Tarcízio Suzart Pimenta Júnior e de Simões Filho, Israel Miranda Rebouças.

Kassab deve chegar na noite do sábado a Salvador. O evento será realizado no hotel Fiesta Bahia, na capital. Na segunda-feira, o prefeito de São Paulo reunirá seus aliados em um evento político em São Paulo, na Assembleia Legislativa do Estado.

O nome do partido de Kassab ainda não está definido. A princípio seria Partido da Democracia Brasileira (PDB), mas deve ser lançado como Partido Social Democrático (PSD).

(Cristiane Agostine | Valor)


E no Pará, quem vai vestir essa camiseta?




Crescerá mais a produção de automóveis. O MUNDO CHEIO



SÃO PAULO – A General Motors do Brasil anunciou hoje que vai criar o terceiro turno de produção de veículos na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Serão contratados 1.500 empregados, a maioria por tempo indeterminado, explicou o presidente da GM na América do Sul, Jaime Ardila.
Com a medida, a companhia espera ampliar a capacidade de produção neste ano, de 200 mil para 250 mil veículos. “Em 2012, devemos chegar a 280 mil veículos”, afirmou Ardila. A unidade de São Caetano ainda será responsável pela produção de quatro modelos totalmente novos. 

Ardila explicou que as contratações começam agora e terminam até o meio do ano. Os funcionários temporários da companhia, que não tiveram contrato renovado há dois anos atrás, terão prioridade. “Temos uma dívida com essas pessoas. Além disso, elas já estão treinadas.” A maioria será empregada na montagem de veículos e uma pequena parte em funções especializadas. 

As medidas foram anunciadas durante encontro da direção mundial da montadora com o governador paulista Geraldo Alckmin e fazem parte do programa de investimento da GM no Brasil, de mais de R$ 5 bilhões para o período entre 2008 e 2012.

“O Brasil é um mercado-chave na economia global. Os investimentos que estamos fazendo no país demonstram nossa confiança no seu potencial de crescimento”, disse o novo presidente mundial da empresa, Dan Akerson, acrescentando que o Brasil é hoje o terceiro maior mercado da GM no mundo.
Questionado sobre o fato de a GM ocupar a terceira posição no mercado brasileiro, atrás de Fiat e Volkswagen, Akerson disse que não está satisfeito com isso e que a companhia vai trabalhar para assumir o primeiro lugar, o que ele espera que aconteça com os novos lançamentos.

O executivo afirmou ainda que o crescimento médio nas vendas da GM, de 50 mil veículos a cada ano, influenciou na decisão de abrir o terceiro turno de produção na fábrica de São Caetano.

O governador Geraldo Alckmin afirmou que os investimentos mostram a confiança da montadora no Brasil e no Estado de São Paulo. “As montadoras são importantes para o Estado porque geram vários empregos”, ressaltou.

(Fernando Taquari | Valor)

Comentários do Blog

Essa visão que muitos celebram como um indicador do sucesso do crescimento econômico está trazendo um alto custo para a sociedade como um todo. Alguém terá que pagar esse custo. 

Na visão de uma corrente da economia, a Economia ecológica, a aceleração continuada da economia global, que consome quantidades cada vez maiores de recursos materiais, insumos energéticos e serviços naturais, o mundo está cada vez mais saturado ou o que os economistas chamam "mundo cheio".

O planeta é finito e não poderá crescer infinitamente, triplicar, quadruplicar quintuplicar a frota de automóveis, caminhões, ônibus, carretas, em fim transportes rodoviários. Chegará um momento (já está chegando)  que não haverá mais espaço para colocar os produtos resultantes do processo econômico capitalista.







Graficamente os economistas explicam assim a relação entre o mundo cheio e o mundo vazio e os principais autores que trabalham a relação entre os dois "mundos".








Recomendamos alguns autores que tratam sobre o tema.
  •  Joan Martinez Alier. Um dos fundadores da economia Ecológica e autor de livros como O ecologismo dos pobres e Economía, Ecología e Política Ambiental.
  • Nicholas Georgescu-Roegen: pai da matéria, com seu The Entropy Law and the Economic Process;
  • Robert Costanza: membro fundador da International Society of Ecological Economics; e

  • Herman Daly: meu autor favorito, extremamente prolífico. Para os iniciantes, recomendo seu altamente didático “Ecological Economics: Principles and Applications”, em co-autoria com Joshua Farley.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Brasil, China, Índia, Rússia e Alemanha ficam neutros em votação por intervenção na Líbia


O Brasil foi um dos cinco países que ficaram em cima do muro na votação desta quinta-feira (17) no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que decidiu pela criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia. A resolução foi aprovada com 10 votos a favor e cinco abstenções.

Além do Brasil, China, Rússia, Alemanha e Índia não se manifestaram nem a favor nem contra a intervenção. O governo afirmou que deverá divulgar, em breve, uma nota oficial com a justificativa da representante permanente do Brasil na ONU, a embaixadora Maria Luiza Viotti.


O voto neutro do Brasil já era esperado, já que o país tem um histórico de abstenções em votações que envolvem intervenções militares em outras nações.


Ao todo, foram dez votos favoráveis e cinco abstenções (nenhum contra). O Conselho de Segurança da ONU autorizou uma intervenção militar na Líbia, para “proteger a população civil”. A medida autoriza bombardeios, mas sem ocupação terrestre de tropas.

O documento estabelece que os países membros da ONU adotem “todas as medidas necessárias” para evitar um massacre por parte do regime de Muammar Gaddafi, o que inclui ataques aéreos para “proteger civis e áreas povoadas, incluindo Benghazi”.




 

O velho comunista


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo “é frontalmente contrário” ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com mudanças no Código Florestal.
 
O grande problema dos ortodoxos comunistas é que eles não coseguem entender as novas formações sociais do sistema capitalista. Nas suas análises utilizam as já superadas metodologias marxistas, do desenvolvimento das fuerzas produtivas como condição para a e volução do modelo capitalista e, a partir da indústria. 


O relatório prevê flexibilização nas atuais regras de preservação.

“O Aldo fez concessões no relatório com as quais é impossível concordar. Não vamos permitir que o código passe daquele jeito. É um assunto que está no Legislativo, mas estamos trabalhando para construir outra proposta”, garante Carvalho.

No começo da semana, uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010.

“Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso”, afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do “núcleo duro” da bancada ruralista.
O relatório de Aldo Rebelo tem a oposição da Via Campesina, das entidades de ambientalistas (como Greenpeace e Instituto Socioambiental), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

PMDB
 Em reunião de bancada encerrada na tarde desta quarta-feira, o PMDB comprometeu-se a apoiar integralmente o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que altera o Código Florestal. “Vamos dar os 79 votos do partido a seu relatório no plenário”, prometeu o líder, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) também reivindicou que o texto seja votado o mais rapidamente e reforçou seu apoio. “Vamos fechar questão em torno do relatório no PMDB”. Os demais participantes da reunião, sugerida por Maldaner para discutir o assunto, também prometeram votar em favor do texto.
(com informações da Agência Brasil).

DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E DEVER 100 REAIS



SAIBA A DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E  DEVER 100 REAIS PELO MESMO TEMPO, NO ATUAL SISTEMA TRIBUTÁRIO E FINANCEIRO NO BRASIL.

Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).

Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinqüenta e Nove Reais), no mesmo banco.

Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 3 pneus.
Não é à toa que o Bradesco teve quase R$
2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...

Dá para comprar um outro banco por semestre!

E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?

VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.

Fotos de Satélite do Japão, antes e depois do terremoto e do tsunami - Interativas



Veja o Japão antes e depois das explosões das usinas nucleares e do Tsunami Clique  

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Gestão da Amazônia, Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas" De Jacques Marcovitch. Editora Universidade de São Paulo (Edusp)

Pecuária, soja, energia e minérios: esses são os vetores estratégicos que norteiam a maioria dos atores privados e públicos na Amazônia brasileira. Os efeitos são bem conhecidos. Não se criam cadeias produtivas capazes de agregar valor ao que se faz localmente.

A esmagadora maioria dos estímulos sinaliza aos agentes econômicos vantagens de um comportamento predatório que já comprometeu nada menos que 15% da maior área de floresta tropical do mundo e que está na raiz de sua imensa pobreza. Apenas 12% dos domicílios na Amazônia são beneficiados por saneamento básico. O próprio poder público contribui de maneira significativa para esse quadro desolador, não só pelo financiamento de iniciativas pouco inovadoras, como a pecuária, mas também pela implantação de obras que acabam resultando em pressão ainda maior sobre a floresta e pela generalização do trabalho mal pago e pouco qualificado. Dos 73 milhões de hectares derrubados na Amazônia, 60 milhões voltam-se hoje à pecuária.

A mudança nesse quadro desolador felizmente já começou. Os mercados de alguns dos produtos que dominam a ocupação da Amazônia submetem-se a pressões socioambientais crescentes, que conduzem, muitas vezes, à melhoria dos resultados de sua exploração, como no caso exemplar da moratória da soja. Ao mesmo tempo, o maior controle sobre o desmatamento bem como a ampliação de terras indígenas e de reservas florestais contribuem para atenuar, de forma significativa, o ritmo da destruição que marca, de forma trágica, a história da região até aqui.

Esses avanços, no entanto, não são suficientes para enfrentar o grande desafio do século XXI em torno do qual se encontra a possibilidade de construir nada menos que "um novo capitalismo jamais imaginado pelos visionários de ontem". É à análise desse processo incipiente que Jacques Marcovitch, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de um dos mais importantes estudos sobre aquecimento global no Brasil, a Economia do Clima, dedica seu novo livro: "A Gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas". Esse grande desafio do século XXI pode ser descrito em torno de três eixos básicos.

 Leia mais no Valor Economico

A visão dos americanos sobre o Brasil contemporâneo

Anuncia o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Governo criará política para idosos, quilombolas e jovens



O governo federal vai criar políticas específicas para os idosos, os jovens e os quilombolas. O anúncio foi feito ontem pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, após a primeira reunião do Fórum Direitos e Cidadania no Palácio do Planalto. Na abertura do evento, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "governar não é apenas somar obras ou somar ações sociais, mas é também construir uma mentalidade e um projeto para esse país".

Carvalho declarou que a política de longo prazo para os idosos, antecipada por ele ao Valor em entrevista concedida em fevereiro, já está sendo negociada com as centrais sindicais. Um dos pontos que deverão constar na iniciativa é uma política de redução dos preços dos medicamentos para idosos - o governo já tornou gratuito remédios para diabetes e hipertensão arterial.

O Planalto também pretende dar uma atenção especial aos jovens. Há duas semanas, Dilma lançou um plano nacional de combate ao crack. Gilberto Carvalho confirmou que as duas ações caminharão em conjunto. "Nós vamos tratar disso sistematicamente, não apenas da juventude que está na beira da marginalidade, mas também a de classe média."

Outro público-alvo serão os quilombolas. "Não basta apenas demarcar um quilombo, mas temos que pensar na questão da saúde, da educação, dos direitos básicos de trabalho e do financiamento dos quilombolas. Assim como outros setores que vivem hoje a exclusão", completou Carvalho.

O ministro disse que o governo manterá a tradição, iniciada durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, de realizar conferências temáticas com representantes da sociedade civil organizada. Ontem, durante a abertura do fórum, a presidente Dilma assinou um decreto marcando para novembro a Conferência Nacional dos Direitos das Mulheres.

Carvalho está atento à possibilidade de polêmicas surgidas nestas conferências. "Sempre é um diálogo tenso entre governo e sociedade. Eles pedem o máximo e o governo atende o que avalia que tem condições. Nem todas as reivindicações serão atendidas", disse ele. "Mas no governo passado foram inúmeras as contribuições que surgiram nas conferências e se tornaram políticas públicas, como o Prouni."


Temporão migra do PMDB para PSB

SÃO PAULO - Isolado dentro do PMDB, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão deve migrar para o PSB no dia 28, no Rio de Janeiro. A filiação faz parte da estratégia do presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de fortalecer o partido na região Sudeste.

A princípio, Temporão diz que não deve se candidatar à Prefeitura do Rio, em 2012. "Em um primeiro momento, não pretendo me candidatar. Com as obras da Copa e da Olimpíada, o prefeito [Eduardo Paes] torna-se imbatível", comentou ontem. No entanto, o ex-ministro tergiversou sobre uma possível candidatura em 2014.

A migração do ex-ministro foi negociada com Eduardo Campos e com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. "É um partido que tem mais a ver com o meu perfil de esquerda", disse ao Valor, ao participar do seminário "Perspectivas no setor de saúde do Brasil", promovido pelo jornal, em São Paulo. O ex-ministro foi homenageado pela Iterfarma durante o evento,

Temporão desgastou-se com o PMDB durante sua gestão na Saúde, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dos embates foi com pemedebistas que ocupavam a Funasa, associados por Temporão a condutas ilícitas. Fora do Planalto, Temporão segue como pesquisador, na Fiocruz, no Rio.
(Cristiane Agostine | Valor)

Governo está preocupado com falta de mão de obra qualificada


BRASÍLIA – O governo está preocupado em como enfrentar o desafio da falta de qualificação profissional, num momento em que o mercado de trabalho se mostra bastante aquecido.

Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, o tema foi abordado na segunda reunião do Fórum de Desenvolvimento Econômico.
Ao deixar o Ministério da Fazenda, Coutinho comentou, rapidamente, que o governo quer encontrar soluções para a desqualificação no mercado de trabalho. Ele destacou que a questão se agrava “com o nível de emprego alto”, com mais e mais empresas buscando mão-de-obra especializada, sem conseguir preencher vagas.
Ontem, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, divulgou a criação de 280 mil novas vagas em fevereiro, e também mencionou a urgência do governo em criar cursos de formação profissional.

Coutinho disse que outro ponto debatido no fórum foi a manutenção do “avanço dos investimentos com estabilidade de preços, de forma consolidar o crescimento econômico, embora em ritmo mais modesto” do que em 2010.
(Azelma Rodrigues | Valor)

Querem fritar Guido Mantega. Elio Gaspari.

Botar ministro da Fazenda na frigideira é um dos caminhos mais rápidos para bagunçar a economia. 

Acusam ao Mantega de ser demasiado burocrático, de fala difícil, não sabe explicar muito bem seu negócio. Burrisse. 

Para mim, Guido Mantega é a coluna vertebral da economia Brasileira. Ele não precisa ser POP STAR, precisa sim, ser bom economista e bom estratega, na visão da economia e finanças nacionais e internacionais.

Se lembram do FOME ZERO do Graziano, demitido por Lula e trocado por Patrus Ananias?



Pois é está de volta, todinho até os professores de Deus retornaram, claro, só alguns com especialização (Lato sensu)*

Livro sobre o Fome Zero resume os desafios e conquistas da estratégia que mudou o Brasil

Coletânea em três volumes, produzida pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com textos de mais de 100 autores, a ser lançada nesta terça-feira, em Brasília, analisa programas responsáveis pela redução da miséria e pela melhoria dos indicadores sociais no País.

Gente, a Presidenta não gosta de imcompetência. 


Designação genérica que se dá aos cursos de pós-graduação que não são avaliados pelo MEC e pela CAPES. Sua duração mínima é de 360 horas como regra geral, sendo concebidos para serem cursados por pessoas que desempenhem outras atividades simultaneamente.