quarta-feira, 13 de abril de 2011

E no Pará fica.....


Minas e Pará registraram os maiores saldos comerciais no 1º trimestre


Os estados de Minas Gerais
e do Pará registraram
os maiores saldos da balança
comercial (exportações
menos importações) no
primeiro trimestre do ano,
como resultado das grandes
vendas de minérios, especialmente
para a China.
Minas contabilizou saldo
de US$ 5,886 bilhões e o
Pará ficou com US$ 3,112
bilhões, de acordo com informação
divulgada ontem
pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Rio de Janeiro e Espírito
Santo também registraram
bons superávits, de US$
1,518 bilhão e de US$ 1,132
bilhão, respectivamente, seguidos
de saldos menores
da maioria dos estados brasileiros.
Em contrapartida,
o estado que mais compra
e vende no país foi também
o que contabilizou o maior
déficit no período - São
Paulo exportou US$ 12,159
bilhões, mas fez compras
equivalentes a US$ 18,365
bilhões, com déficit de US$
6,205 bilhões.
A movimentação no comércio
internacional foi
deficitária também para o
Amazonas (US$ 2,598 bilhões),
Santa Catarina (US$
1,407 bilhão), Pernambuco
(US$ 763 milhões) e Paraná
(US$ 588 milhões). Mas, numa
avaliação por regiões, o
MDIC só verificou déficits
no Sul (US$ 1,418 bilhão) e
no Nordeste (US$ 426 milhões),
enquanto o Sudeste
faturou US$ 2,332 bilhões,
o Centro-Oeste teve saldo
de US$ 1,316 bilhão e o
Norte contabilizou US$ 672
milhões.
Dos 5.565 municípios
brasileiros, 2.057 realizaram
operações de comércio exterior
no trimestre. Poucos
deles, porém, fizeram movimentações
significativas.
Os destaques ficam sempre
com os municípios detentores
de jazidas de minério ou
exportadores de petróleo.
Esse é o caso, por exemplo,
de Parauapebas, no Pará, onde
fica a jazida de Carajás,
explorada pela Vale do Rio
Doce, ou de Itabira e Nova
Lima, em Minas, com jazidas
de minério de ferro.
Os municípios que mais
exportaram no período foram
Angra dos Reis (RJ),
com US$ 2.512 bilhões; Parauapebas
(PA), com US$
2,108 bilhões; Rio de Janeiro
(RJ), US$ 1,364 bilhão; São
Paulo (SP), US$ 1,285 bilhão;
destacou que, no mercado globalizado
do século 21, nenhuma
nação deve agir como se
os seus interesses individuais
estivessem acima do coletivo.
“Nenhum país pode aspirar
o isolamento nem assegurar
sua prosperidade à expensa
de outros”, insistiu. “A estabilidade
e o crescimento da economia
mundial dependem de
um relacionamento equilibrado
entre as partes.”
QUEIXAS
A exigência de reciprocidade
responde a queixas
de empresas brasileiras que
enfrentam barreiras para
investir na China ou exportar
produtos de maior valor
agregado. “Precisamos agregar
valor antes de exportar,
e não achar que é absolutamente
natural que só exportemos
produtos básicos.”
O aumento da participação
de bens industrializados nos
embarques brasileiros foi o
principal objetivo comercial
da visita. “Temos clareza de
que queremos um superávit
de outra qualidade, não só baseado
em commodities”, afirmou
a presidente.
Segundo ela, a China se
mostrou disposta a abrir espaço
para produtos de valor
agregado. O primeiro gesto
será o envio ao Brasil em maio
de uma “missão de compras”
chefiada pelo ministro do Comércio,
Chen Deming, cujo
objetivo será adquirir produtos
industrializados.
JUROS
Diante da reclamação de
muitos empresários brasileiros
sobre a valorização excessiva
do real, a presidente
Dilma Rousseff afirmou que
Agência Estado
PEQUIM
Agência O Globo
PEQUIM, SÃO PAULO E RIO
Agência Brasil
BRASÍLIA e Vitória (ES), US$ 1,249 bilhão.
As maiores importações foram
feitas por São Paulo (US$
3,741 bilhões), Manaus (US$
2,817 bilhões) e Rio de Janeiro
(US$ 1,727 bilhão).
O Liberal

terça-feira, 12 de abril de 2011

Muda Diretoria do DNPM

 Jã tinha anunciado neste blog que haveria mudanças no sertor mineral. 

Caiu o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY. Lutou com todas suas forças para se mater no poder (grande doença) e não consiguiram assegurã-lo no cargo. O Ministro do MME não abriu mão de indicar o seu escolhido o SÉRGIO AUGUSTO DÂMASO DE SOUSA.

E virão mais mudanças fique atento. 

Esse foi segundo escalão, mas não esquecer que o DNPM é um  verdadeiro cartõrio do setor mineral. Por aí passam empresários, autorizações de novas minas, garimpeiros e muito, mas muito dinheiro.

Veja o Diãrio Oficial da União. 

Em, 11 de abril de 2011

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve Nº 842 - EXONERAR MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY do cargo de Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, código DAS 101.6.

Nº 843 - NOMEAR
SÉRGIO AUGUSTO DÂMASO DE SOUSA, para exercer o cargo de Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, código DAS 101.6.
ANTONIO PALOCCI FILHO

 Veja postagem no Blog do Enríquez que anunciava mudanças embaixo
Aqui

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Acredite se quiser. Longe do Ministério de Desenvolvimento e Combate à Fome, Bono Vox discute com Mantega projetos do Brasil de combate à pobreza



SÃO PAULO – O vocalista do U2, Bono Vox, aproveitou o intervalo entre os shows da banda em São Paulo para se encontrar, na tarde de hoje, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estava despachando no escritório do ministério na capital paulista.

Segundo a assessoria de Mantega, o encontro foi solicitado pelo cantor, que queria conhecer as ações do governo brasileiro para o combate à pobreza.
Bono é ativista de causas sociais. Ele criou em 2007 a Fundação ONE, que tem como principal foco o combate à pobreza e doenças, especialmente na África.

Além do encontro com Mantega, Bono e os outros integrantes do U2 estiveram na sexta-feira em Brasília, onde se reuniram com a presidente Dilma Rousseff. O cantor conversou com Dilma sobre a questão da pobreza e também sobre ações de combate à aids, um dos pontos de atuação da Fundação ONE.

O U2 já realizou dois shows em São Paulo, no sábado e no domingo, e se prepara para uma terceira apresentação de sua 360º Tour na quarta-feira, no estádio do Morumbi.
Diante da tragédia ocorrida na escola de Realengo, no Rio, Bono fez uma homenagem especial às vítimas na apresentação de domingo.

(Téo Takar | Valor)

Não precisava falar assim


"Há uma ascensão social incrível.
A empregada doméstica, infelizmente, não existe mais.


Quem teve este animal, teve.


Quem não teve, nunca mais vai ter”.

Ex-deputado Delfim Neto, em entrevista a programa de televisão.

domingo, 10 de abril de 2011

Simão Jatene lança Agenda Mínima ao completar 100 dias de governo



Assim como fez em seu primeiro mandato (2003 a 2006), o governador Simão Jatene apresentará à população paraense a Agenda Mínima de Governo para o período 2011 a 2014. Com base na Agenda, o chefe do Executivo definirá as ações prioritárias de governo em todas as áreas de prestação de serviços. 

O lançamento será na próxima terça-feira (12), no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, durante o evento em comemoração aos 100 dias de governo.


Na solenidade de lançamento da Agenda Mínima será assinado um Termo de Cooperação Técnica entre o Estado do Pará e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), representando por seu presidente, Erik Sardeli Camarano, com o objetivo de modernizar e fortalecer a capacidade de gestão pública do Estado em todos os níveis.


Conclusão de obras - Um dos compromissos políticos assegurados pelo governador que estará entre as prioridades da Agenda Mínima está relacionado às obras inacabadas do governo passado. O objetivo da atual gestão é finalizar tudo o que ficou pendente. Um dos exemplos já postos em prática é a conclusão da primeira etapa do Projeto Ação Metrópole, com a inauguração da passarela localizada entre os dois principais pontos de travessia da Avenida Júlio Cezar.


Agora, a meta é dar andamento à 2ª etapa do projeto, que prevê melhorias no transporte coletivo. A continuação das obras feitas pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), a construção de casas populares e a ampliação do Hospital Santa Casa de Misericórdia do Pará também fazem parte desse compromisso.


Lançada em 2003, no primeiro mandato do governador Simão Jatene, a Agenda Mínima, que previa investimentos de R$ 2,2 bilhões, chegou ao final do governo, em 2006, com cerca de R$ 3 bilhões, incluindo o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), que criou 15 milhões de hectares de reservas florestais, naquilo que Jatene definiu com um "pacto entre o homem e a natureza". Na época, o Pará ganhou destaque como o quinto Estado brasileiro com a melhor relação investimento e receita total.


Brasil Competitivo - O Movimento Brasil Competitivo, que será parceiro do governo do Estado, foi criado em novembro de 2001 e é reconhecido como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a qual busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, com o aumento da competitividade.


Para cumprir o papel de construtor de capital social, o MBC sustenta a ética, o foco em resultados e a transparência como valores fundamentais. A meta máxima do movimento é gerar novas lideranças, pessoas que levem para seus municípios e Estados as mesmas diretrizes do Movimento Brasil Competitivo.


Programação dos 100 dias de govermo e lançamento da agenda mínima:

Local: Hangar

Abertura: 14h

14h30 - Conferência de Abertura: 'Governança por Resultados'.
- Palestrante: Professor Caio Marini, do Instituto Publix

15h -
Apresentação dos Resultados dos 100 dias de Governo e Lançamento da Agenda Mínima - Governador Simão Jatene

16h -
Assinatura do Termo de Cooperação Técnica Governo do Estado do Pará - Governador Simão Jatene e Erik Sardeli Camarano, presidente do MBC

16h10 -
Pronunciamento de Erik Camarano

16h30 -
Encerramento - pronunciamento do governador

Bruna Campos - SecomFonte: Agência Pará

Inflação assombra e câmbio desafia

BRASÍLIA - No centésimo dia de governo, a política econômica da presidente Dilma Rousseff está diante das mesmíssimas dificuldades do primeiro dia, o da posse.

A inflação não parou de subir e, apesar dos apertos nos juros e no crédito, o mercado financeiro não comprou a tese da equipe econômica, de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será domado até 2012, elevando semana a semana as projeções de alta neste e no próximo ano. Em outro front, o cambial, o problema da contínua valorização do real parece estar longe de ser resolvido e segue desafiando Planalto, Fazenda e Banco Central.


Os analistas se dividem na avaliação da gestão econômica. O economista-chefe da consultoria MB Associados, Sérgio Vale, faz uma comparação dura: "Os primeiros 100 dias de Dilma se parecem com o governo Geisel: negligência com a inflação, campeões nacionais escolhidos pelo governo, aumento da estatização, crença no crescimento do investimento para resolver o problema de demanda".

Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC, avalia que o governo está agindo de forma bastante pragmática dadas as incertezas que envolvem, sobretudo, o cenário internacional. As medidas adotadas estão sendo efetivas, diz, para promover uma desaceleração lenta do nível de atividade, sem movimentos abruptos.

Sinais trocados.

Os críticos de uma suposta paralisia do governo são confrontados com o fato de que o Banco Central brasileiro foi o que mais elevou juros neste ano e também desde 2010, com a Índia em segundo lugar. Há hoje o cuidado em não exagerar na dose e derrubar a economia, especialmente se o rumo do resto do mundo continua uma incógnita. Também há mais cautela em aumentar juros para não acentuar a tendência de valorização do real, batalha que tem imposto derrotas constantes ao governo.

O incerto cenário externo - alta do preço do petróleo, piora na crise fiscal da Europa, dúvidas sobre a recuperação dos EUA e o nível de desaceleração da China - e os sinais trocados de indicadores internos deixaram a tarefa de conduzir a economia especialmente difícil neste início de novo governo. O sinais internos ora mostram a atividade desacelerando ora mostram que persistiria o temido sobreaquecimento.

Fabio Graner, de O Estado de S. Paulo

sábado, 9 de abril de 2011

Nos cem dias, inflação volta à cena


Dúvidas. Ao fim dos cem primeiros dias de governo da presidente Dilma Rousseff, o tema inflação domina o debate econômico e as expectativas prosseguem em deterioração. Há muita incerteza sobre a disposição do governo de usar todas as armas - especialmente os juros - para levar a taxa de inflação à meta de 4,5% em 2012. 

Enquanto o Banco Central indica que a variação do IPCA este ano deverá ser de 5,6% e garante que a meta será rigorosamente cumprida no ano que vem, os agentes do mercado projetam o índice em mais de 6% este ano e 5% no próximo. 

Ontem, com a divulgação do IPCA de 0,79% em março, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 6,3%, pode romper o teto de 6,5% este mês e atingir mais de 7% em agosto, estimam analistas privados. 

O forte aumento dos preços das commodities no segundo semestre de 2010 e no início de 2011 encontrou, no país, a economia muito aquecida. O então presidente Lula ao patrocinar, no ano eleitoral de 2010, uma política fiscal expansionista e uma política de juros aquém do necessário, deixou para Dilma Rousseff a tarefa de combater a aceleração inflacionária. A elevação dos preços no primeiro trimestre deste ano, asseguram fontes oficiais, já estava contratada no fim de 2010. 

Incertezas pesam sobre o cenário econômico
O BC ainda está confiante que as taxas mensais do IPCA vão retroceder para o nível de 0,40% a partir de maio. Já indicou, também, após a divulgação do Relatório de Inflação, que pode aumentar os juros mais do que o mercado imagina hoje, se for necessário. O jogo, ao que parece, apenas começou. 

Claudia Safatle

Leia matéria completa no Valor Econômico (para assinantes) 

Aqui

Indústria de linha branca ensaia reajuste em cenário desfavorável

 "A pressão dos custos é imensa, voltamos a um Brasil inflacionário", diz o alto executivo de uma das maiores fabricantes de linha branca do país. 

 Vendas de fogões registram queda de 18% no primeiro bimestre no varejo nacional, segundo estudo da consultoria GfK.

Às vésperas do Dia das Mães, a segunda data mais importante do ano para o mercado de linha branca, depois do Natal, os fabricantes de eletrodomésticos estão em alerta. Sem a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigorou entre abril de 2009 e janeiro de 2010, as vendas caíram mais de 5% ao longo do ano passado e acumulam perdas de dois dígitos no primeiro bimestre deste ano.

Ao mesmo tempo, a pressão dos custos aumenta. Em 2010, a alta do preço de commodities como o plástico (que representa até 30% do custo dos produtos) e o aço (que responde por 5%) se combinou ao reajuste salarial da mão de obra acima da inflação. Só no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, onde estão fábricas da Whirlpool e da Mabe, o reajuste foi de 9% - a inflação, medida pelo IPCA, subiu 5,9%. O aumento do preço do polipropileno, usado no interior de máquinas de lavar, por exemplo, saltou quase 30% ao longo de 2010.

"A pressão dos custos é imensa, voltamos a um Brasil inflacionário", diz o alto executivo de uma das maiores fabricantes de linha branca do país. "Essa conta tem que ser repassada alguma hora e o assunto já está sendo levado ao varejo", afirma. Outro grande fabricante concorda: "Estamos estudando o quanto será repassado".

Leia matéria completa no Valor Econômico (para assinantes) 




Kassab faz discurso de apoio a Anastasia


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, deixou claro ontem ao discursar no lançamento do PSD em Minas Gerais que o partido irá integrar a base de apoio do governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB). Em relação ao governo federal, Kassab tentou deixar claro o que entende por "independência": o alinhamento aos diversos governos não significará compromisso eleitoral em 2014.

"Nosso partido tem que respeitar as circunstâncias de sua origem. Aqueles que apoiaram a eleição da presidente em 2010, que continuem a apoiando. Aqueles que não a apoiaram, que tenham a liberdade de votar a favor dos projetos que forem bons para o Brasil. Vamos, com calma, construindo a nossa unidade para uma posição só no futuro."

Os três deputados federais e três estaduais que ingressaram na sigla tomaram o cuidado em frisar o seu alinhamento com o governador. "O que nos motiva é que em momento algum o objetivo do PSD é fazer oposição em qualquer nível. Vamos continuar seguindo o nosso líder maior Aécio Neves", afirmou o deputado federal Walter Tosta, que está saindo do PMN. "O maior líder dos mineiros é Aécio", afirmou o deputado federal Alexandre Silveira, até então do PPS, que está licenciado para exercer a secretária estadual extraordinária de Gestão Metropolitana.
Silveira relatou que foi a São Paulo com Tosta e o terceiro deputado a ingressar no PSD, o deputado federal Geraldo Thadeu, também do PPS, para negociar a autonomia de ação política em Minas. Ontem, alguns novos integrantes do PSD estiveram em Brasília, para falar com o senador Aécio Neves.

Também irão para o PSD três deputados estaduais egressos dos nanicos PMN e PSL: Neider Moreira, Hélio Gomes e Fabio Cherem e três vereadores em Belo Horizonte: Ronaldo Gontijo, Paulinho Motorista e Silvia Helena. Da nova cúpula do partido, o único integrante com experiência em eleições majoritárias de peso é o ex-ministro da Previdência Social Roberto Brant, que foi candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2004. Ao discursar, Brant atacou o sistema partidário: "A fidelidade partidária só poderia ser admitida se existisse democracia interna dentro dos partidos. A maioria das siglas são monopólios de pequenos grupos que negociam como moeda de troca o tempo na TV."

Leia matéria completa no Valor Econômico (para assinantes) 

The Wall Street Journal Americas

 INTERNACIONAL

  • Portugal vai precisar de até 90 bilhões de euros, sendo 10 bilhões de euros já em junho, num pacote de ajuda da UE e do FMI, disseram passoas a par da situação.
  • Os preços de alimentos caíram em março pela primeira vez em oito meses, segundo o órgão de alimentos da ONU. Mas a entidade alertou que os preços podem voltar a subir, já que um aumento na produção pode não bastar para repor estoques.
  • A Nissan anunciou que vai interromper a produção em sua fábrica no Reino Unido por três dias no fim do mês, devido a uma falta de componentes causada pelo terremoto e tsunami de 11 de março no Japão. Ontem houve um novo abalo no litoral do país.
  • A Japan Airlines afirmou que vai oferecer a seus funcionários licença especial não remunerada em maio e junho num esforço para compensar uma queda na demanda depois do terremoto de março. A companhia aérea japonesa vai cortar temporariamente um total de 74 voos por semana em 11 rotas internacionais este mês, pelo mesmo motivo.
  • A Dell, fabricante americana de computadores, vai investir US$ 1 bilhão em todo o mundo neste ano fiscal para construir bancos de dados e desenvolver produtos em áreas tais como virtualização, disse Paul Bell, diretor das unidades de negócios de empreendimentos públicos e de grande porte.
  • A GE planeja erguer uma fábrica de filmes finos para painéis solares nos EUA com capacidade suficiente para abastecer 80.000 casas por ano. O conglomerado afirmou que a fábrica, que seria a maior do país no momento, vai complementar sua planejada aquisição, por US$ 3,2 bilhões, da empresa francesa de conversão de energaia Converteam.
  • O Facebook anunciou um novo tipo de sistema de servidores que é 38% mais eficiente em consumo de energia do que as máquinas que a empresa vinha usando, e 24% mais efetivo em custo. O Facebook prometeu compartilhar o projeto com outras empresas.
  • As vendas mundiais de celulares vão subir 58% em 2011 e chegar a 468 milhões de unidades, segundo a firma de pesquisas Gartner. Ela espera que o sistema operacional Android, do Google, supere o Symbian, da Nokia, este ano como o mais vendido em todo o mundo.
  • A Bentley, marca da Volkswagen de carros de luxo, lançou uma nova versão de seu modelo Continental GT na Índia, onde será vendido por mais de US$ 400.000 cada.
  • A Standard Chartered não pretende mudar sua sede de Londres para outro lugar, disse o diretor-presidente do banco, Peter Sands, descartando boatos de que grandes instituições podem deixar o Reino Unido devido a novas regras, mais rígidas, para o setor.

 REGIONAL

  • O Peru deve ter tido crescimento de 8,5% a 9% no PIB em fevereiro, disse o ministro da Fazenda, Ismael Benavides, que previu expansão entre 9% e 9,5% para o primeiro trimestre. Ontem a bolsa peruana estava em queda porque pesquisas eleitorais vazadas à imprensa eram auspiciosas para o candidato presidencial esquerdista Ollanta Humala.
  • A Molinos Río de la Plata, processadora argentina de alimentos, negou que tenha sonegado milhões de dólares em impostos e prometeu lutar contra sanções aplicadas pela receita federal da Argentina, a Afip. A empresa foi excluída quarta-feira de um importante registro para exportação de grãos, sob acusação de usar uma empresa de fachada para não pagar impostos.
  • A Ecopetrol, petrolífera estatal da Colômbia, fechou acordo com a espanhola Repsol para que esta participe de dois projetos de exploração marítima no Caribe. O contrato dará à Repsol 50% de cada um dos dois blocos de petróleo na costa caribenha da Colômbia, segundo a estatal.
  • O governo chileno vai criar um comitê para administrar riscos sistêmicos, coordenar agências regulatórias e supervisionar conglomerados empresariais, disse o ministro da Fazenda, Felipe Larraín.
  • O Chile deve ter alguns trimestres com inflação acima de 4% devido a uma alta nos preços do petróleo, disse o presidente do BC, José De Gregorio. O Chile importa a maioria do petróleo que consome.

 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mangues, campeões de absorção de carbono


Taxa é quatro vezes maior que floresta tropical

Uma pesquisa do Serviço Florestal dos EUA (em duas de suas estações), da Universidade de Hensilque e do Centro Internacional de Pesquisa Florestal, examinou o conteúdo de carbono de 25 florestas de mangues na região do Indo-Pacífico. Eles descobriram que um hectare de mangue armazena quatro vezes mais carbono que um hectare de qualquer floresta do mundo.

"Os mangues já eram conhecidos como ecossistemas extremamente produtivos, e que tem um ciclo rápido de carbono, mas até o momento não havia estimativa de quanto carbono reside nestes sistemas. Isto é uma informação essencial, porque quando ocorre uma mudança no uso da terra, grande parte deste estoque de carbono pode ser liberado na atmosfera", disse Daniel Donato, doutor em ecologia e pesquisador na Estação de Pesquisa do Sudoeste do Pacífico, em Hilo, Havaí.

A capacidade da floresta de mangue de armanazenar quantidades tão grandes de carbono é atribuída, em parte, à riqueza orgânica do solo onde ela se desenvolve. O complexo sistema de raízes do mangue, que ancora as plantas em sedimento sob a água, retarda a água que chega com as marés, permitindo que materiais orgânicos e não orgânicos se fixem no sedimento de superfície. Condições de baixo oxigênio reduzem as taxas de decomposição, o que resulta na acumulação no solo de grande parte do carbono. Na verdade, os mangues têm mais carbono em seus solos que na maioria das florestas tropicais, com toda sua biomassa e solo combinados.

Este alto armazenamento de carbono sugere que os mangues podem ter um importante papel na administração da mudança do clima. "Quando fizemos a conta, ficamos surpresos em descobrir quanto carbono pode ser liberado com a eliminação de mangues", afirma Donato. Isto, de acordo com ele, coloca os mangues como fortes candidatos de programas destinados a mitigar a mudança do clima com a redução de taxas de desflorestamento. Recentemente, os mangues sofreram um rápido desflorestamento  - um declínio de 30 a 50% nos últimos 50 anos. O desflorestamento de mangues gera emissões de gases estufa de 0.02-0.112 petagramas (uma petagrama é um trilhão de quilos) de carbono por ano, o que equivale a 10% das emissões de carbono do desflorestamento global, segundo os pesquisadores, informa a Science Daily.