quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Real Class: na total impunidade e com a "justiça" do seu lado, a empresa Real Engenharia consegue adiar a conciliação por mais um ano



Aconteceu na manhã de hoje (11), no juizado especial do Centro Universitário do Estado do Pará - Cesupa, a audiência conciliadora entre famílias de moradores do edifício Blumenau e engenheiros da construtora Real Engenharia.

Estiveram presentes na audiência oito pessoas moradoras de dois apartamentos do edifício Blumenau, o advogado Graco Ivo Coelho, que representou as famílias, dois engenheiros responsáveis pela obra do edifício que desabou e o advogado da construtora, Tiago Sefer.

Sem acordo entre as partes, a juíza conciliadora que participou da audiência, Ana Lúcia Bentes Lynch, determinou uma nova audiência para o mês de maio de 2012.

De acordo com o advogado das famílias que pedem pela indenização, a Real Engenharia não apresenta nenhuma proposta aos moradores que foram afetados pelo desabamento, que aconteceu em 29 de janeiro deste ano.

As famílias pedem pela indenização, pelos traumas, constrangimentos e privações por terem sido desalojados de suas residências por um longo período, além dos problemas de ordem emocional e psicológica que alguns vêm sofrendo até hoje.

O CASO
O prédio de 34 andares, que estava sendo construído na travessa 3 de Maio, deixou um saldo de três pessoas mortas e três feridas, além dos moradores dos prédios Blumenau e Londrina, vizinhos ao acidente, que foram desalojados por um período.

No local onde estava sendo construído o edifício, tudo o que se vê são escombros e restos de ferro retorcido do que sobrou das 4 mil toneladas de entulho que foram retiradas da área. (DOL). 

A Real Engenharia possui mais outros prédios, alguns deles com sérios problemas de construção. O Maior e mais luxosso deles é o Palácio Antônio Lemos, localizado na Rua dos mundurucus com Apinagés.

Exportador neto de energia eletrica o Pará não consegue gerar sua própria energia



Após 19 horas sem luz, moradores interditam rua para conseguir reparo


Moradores do Jurunas, no perímetro entre a avenida Fernando Guilhon e a passagem Jacó, em frente à Unidade Municipal de Saúde do bairro, interditaram ontem a pista da avenida, por cerca de duas horas, queimando pedaços de madeira para protestar contra cerca de 19 horas sem energia elétrica. Os manifestantes relataram que, por volta das 2 horas da madrugada de ontem, um transformador deixou de funcionar, interrompendo o fornecimento de energia elétrica em algumas casas. "Nós ligamos para a Celpa e os técnicos (da Endicon, empresa contratada pela Celpa para serviços) só chegaram aqui por volta das três horas da tarde. 

Eles mexeram no transformador que fica na passagem São Miguel (próximo da Jacó), e ele começou a pegar fogo. Os técnicos foram embora e não voltaram mais. A Celpa disse que não ia mais voltar aqui, porque é área de risco, e os técnicos não voltaram até o começo da noite, e foi aí que os moradores se revoltaram com a situação e fecharam a rua", afirmou o pedreiro Santino Leal, que participou da manifestação na Fernando Guilhon.

De acordo com os manifestantes, a área sem energia elétrica envolveu a Fernando Guilhon e as passagens Jacó, São Miguel "A", "B" e "C" e Gurjão, reunindo cerca de 300 famílias. Com a interdição da rua, três guarnições da 4ª Zona de Policiamento compareceram ao local, sob o comando do major Sérgio Fialho. O militar relatou a situação ao Centro Integrado de Operações (Ciop), que acionou a Celpa. Ocorre que os técnicos enviados à noite ao perímetro sem energia elétrica eram os mesmos que haviam ido ao local durante o dia. 

Os moradores começaram a fazer pressão para o conserto rápido do transformador, o que provocou pânico entre os funcionários da empresa prestadora da serviços. Eles deram a ré na camionete pela Fernando Guilhon e saíram rapidamente do local. Momentos depois, foram convencidos pelos policiais da 4ª ZPol a retornar ao trecho e fazer o serviço. Por volta das 21 horas, o problema foi solucionado, retornando o fornecimento de energia elétrica.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cientistas apresentam tratamento promissor contra leucemia.

Modificação genética se mostrou eficaz contra a forma mais comum de câncer no sangue

AFP


A modificação genética das células T, tipo de glóbulos brancos que integram o sistema imunológico, demonstrou ser eficaz contra a leucemia linfocítica crônica, a forma mais comum de câncer do sangue, segundo estudo experimental publicado esta quarta-feira.

Segundo cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (leste dos Estados Unidos), este tratamento permitiu que a doença recuasse no prazo de um ano em dois dos três pacientes pesquisados que sofriam de leucemia em estágio avançado.

O terceiro sofreu uma recorrência da doença depois de quatro meses, mas de forma atenuada. Esta terapia poderia ser aplicada também em outros cânceres, como o de pulmão, de ovário e o melanoma, afirmaram os cientistas.

O tratamento consistiu em eliminar as células T nos pacientes doentes e modificá-las geneticamente para que atacassem seletivamente as células cancerosas, todas portadoras de uma determinada proteína, e salvar a grande maioria das células saudáveis do corpo.

Os cientistas também programaram as células T para acelerar sua multiplicação. Em seguida, injetaram estas células modificadas em seus pacientes, que foram tratados previamente com quimioterapia.

"Em três semanas, os tumores foram destruídos com uma eficácia nunca vista até agora", disse o doutor Carl June, professor de patologia no Centro Oncológico Abramson da Universidade da Pensilvânia, autor principal deste trabalho, publicado nas revistas New England Journal of Medice e Science Translational Medicine.

"Foi muito mais eficaz do que esperávamos", disse o cientista, destacando que as células T modificadas geneticamente, as quais chamou de "assassinas em série", destruíram quase um quilo (910 gramas) de tumor em cada paciente.

Segundo os autores do estudo, os resultados deste teste clínico piloto contrastam fortemente com os tratamentos existentes para o tratamento deste tipo de leucemia. Estes três pacientes tinham poucas chances de tratamento. Outra alternativa era um transplante de medula óssea, um procedimento que requer uma longa hospitalização e tem risco de mortalidade de 20%.

Além disso, o transplante não oferece mais do que 50% de chances de recuperação. "Este novo tratamento tem o potencial de oferecer as mesmas possibilidades de cura, mas com muito menos risco", resumiu David Porter, professor de Medicina da Universidade de Pensilvânia e co-autor do estudo.

O partido de governo não faz política política econômica focada no social, apenas administra o Estado.


Marco Maia admite instabilidade política no governo

De Maria Clara Cabral, da Folha.com

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), admitiu nesta quarta-feira que a Casa passa por um momento de instabilidade política por causa das acusações de irregularidades em diversos ministérios do governo da presidente Dilma Rousseff.

Hoje, partidos da base aliada paralisaram as votações na Câmara. Eles reclamam do tratamento que vem sendo dado pelo governo aos partidos que comandam as pastas com suspeitas de irregularidades.

Também cobram, mais uma vez, a liberação de emendas parlamentares.

"Há sim um clima de desconforto, de instabilidade em função dos últimos acontecimentos políticos. Mas há um esforço e é de interesse da sociedade que a estabilidade política volte na Câmara", afirmou Maia.

Nesta quarta-feira, o presidente da Câmara também praticamente descartou a votação da emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias ainda neste semestre.
Maia disse que, apesar de a intenção ser chegar a um acordo sobre o assunto, há outras prioridades para os deputados.

Proposta neste sentido foi aprovada hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.

Leia mais no Caderno Poder da Folha.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dilma pede ajuda ao Congresso para enfrentar crise econômica. A presidente não disse se tratar de uma 'marolinha' como fez o seu antecessor.



A presidente Dilma Rousseff se mostrou preocupada nesta segunda-feira com a crise econômica internacional e fez um apelo para que o Congresso não aumente despesas do governo no momento de turbulência internacional.

Durante reunião da coordenação política do governo, no Palácio do Planalto, Dilma disse, segundo participantes da reunião, que o Brasil tem instrumentos para enfrentar a crise, mas não pode "fechar os olhos" neste momento para o cenário externo.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o governo não estuda impor cortes no Orçamento --mas evitar a aprovação de projetos no Congresso que resultem em aumento de gastos.

"Ela confia que o Congresso vai dar respaldo ao governo no momento de dificuldade internacional", afirmou.

Segundo o líder, Dilma pediu que a equipe econômica priorize três pilares no combate à crise: responsabilidade fiscal, manter o controle dos gastos e incentivos à produção interna.
No encontro com o seu núcleo político, o ministro Guido Mantega (Fazenda) fez um retrato da situação do Brasil diante da crise internacional. O ministro manifestou otimismo ao classificar de "confortável" a situação do país neste momento depois de ter enfrentado outros momentos de turbulência no passado, mas admitiu que o contexto é negativo no cenário atual.

Na quarta-feira, Dilma vai reunir todos os partidos aliados para discutir a crise econômica. A intenção da presidente é fazer um apelo para que todos ajudem o governo a controlar os gastos e evitar o aumento de despesas.

A presidente também vai anunciar amanhã medidas para incentivar o Super Simples e o empreendedorismo individual.

OPOSIÇÃO
Senadores da oposição se mostraram dispostos a apoiar medidas do governo no Congresso para enfrentar a crise internacional. "A oposição está disposta a contribuir aprovando medidas que o governo desejar para conter qualquer turbulência econômica. Não havendo roubalheira, contem com a oposição", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que o Brasil está mais "preparado" para a enfrentar a crise atual, inclusive com o discurso mais cauteloso da presidente frente à crise. "A presidente não disse se tratar de uma 'marolinha' como fez o seu antecessor. É um bom começo. Não há recusa em colaborar com o governo nas coisas importantes para o país."

Jatene identifica irregularidades de R$ 77 milhões


 Segunda-Feira, 08/08/2011
 
O governador do Estado, Simão Jatene, anunciou que a Auditoria Geral do Estado (AGE) identificou irregularidades na prestação de contas de operações de empréstimos bancários junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) pela administração de Ana Júlia Carepa. Dezesseis notas fiscais idênticas, que totalizam R$ 77 milhões, foram apresentadas aos dois bancos para justificar financiamentos distintos.

A informação  foi repassada - em reunião na manhã desta segunda-feira (8) no Palácio dos Despachos -  à presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Raimunda Noronha; ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Manoel Pioneiro; ao presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cipriano Sabino; e ao Pocurador Geral do Ministério Público,  Eduardo Barleta.  

A iniciativa de Simão Jatene é - juntamente com os outros poderes - evitar o engessamento do Estado, que corre o risco de ficar inadimplente caso não retifique a prestação de contas junto aos BNDES, o que inviabilizaria qualquer outra operação de crédito ao Pará no momento.

 Tanto o empréstimo de R$ 366 milhões tomado junto ao BNDES no apagar das luzes da administração petista para repasse em grande parte aos municípios, como o de R$ 82 milhões tomado junto ao Banco do Brasil, com recursos também do BNDES, para obras do Projeto Ação Metrópole estão cheios de falhas contábeis, como por exemplo a não identificação de rubricas de aplicação, o que dificulta o rastreamento do dinheiro dentro das contas públicas. “Até o momento, dos R$ 275 milhões repassados ao estado pelo BNDES, apenas R$ 51 milhões estão com a rubrica aplicada corretamente. O restante está sem identificação e foi jogada diretamente na conta única do Estado”, disse o governador Simão Jatene.

Do valor de R$ 366 milhões do BNDES, R$ 187 milhões deveriam ser repassados aos município; R$ 42 milhões serviriam a emendas parlamentares; R$ 16 milhões seriam de uso exclusivo do Estado e R$ 121 milhões deveriam ser destinados a despesas de capital. No entanto, apenas 62 dos 143 municípios do Estado receberam recursos oriundos do empréstimo. “Avaliar como estes recursos foram aplicados é uma segunda etapa desta investigação”, afirmou o governador Simão Jatene. (Agência Pará).

Operação apreende transporte clandestino

Segunda-Feira, 08/08/2011
 
Em Belém, especialmente em bairros periféricos e afastados do centro da cidade, é comum ocorrer o transporte irregular de passageiros, realizados clandestinamente. Este tipo de transporte, que expõe a população a inúmeros riscos, é o alvo da “Operação Pedregulho”. Iniciada em agosto do ano passado, a Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) decidiu intensificar, desde o último dia 4, a fiscalização destes transportes que circulam diariamente na capital paraense.

Desde então, até esta segunda-feira (8), já foram apreendidos cerca de 30 veículos. Os mesmos somente serão liberados mediante determinação da Justiça. Vale ressaltar ainda, que desde a determinação judicial de apreensão do transporte clandestino, aproximadamente 1.200 veículos já foram recolhidos pela fiscalização da CTBel e Guarda Municipal.

A apreensão ocorre quando a fiscalização da CTBel constata que o veículo está sem condições de trafegabilidade, muitas vezes sendo conduzidos por pessoas não habilitadas ou quando habilitadas não estão dentro da categoria específica para condução de passageiros, muitos até com licenciamentos vencidos e sem o seguro obrigatório em dia, além da utilização de menores no serviço de cobrador.

A fiscalização deste tipo de transporte poderia ocorrer sem a apreensão. Ao efetuar a fiscalização e detectar o transporte clandestino, bastaria ao órgão competente reter e autuar o veículo pelo transporte irregular de passageiros. Entretanto, uma sentença judicial de janeiro de 2007, determina que a CTBel tire de circulação este tipo de transporte, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 10 mil pelo não cumprimento da ordem. As informações são da Ctbel.

(DOL)

domingo, 7 de agosto de 2011

FACEBOOK E UM NOVO DILEMA: O QUÉ FAZER COM OS USUÁRIOS QUE MORREM?

Purvin Courtney ficou chocado a última vez que visitou Facebook no mês passado. O site sugeriu que ele entrasse em contato com um velho amigo da família que tinha tocava piano em seu casamento há quatro anos.
 
O amigo havia morrido em abril.
 
"Parecia um pouco macabro", disse ele. "Foi como voltar dos mortos."
 
Facebook, a maior rede social do mundo, sabe muito mais de 500 milhões de membros. Seu software é rápido para ajudá-lo a se lembrar de coisas como um aniversário iminente ou amigos que você não tem contato com você. Mas a empresa tem se esforçado para automatizar a tarefa de perceber que um membro tenha morrido.
 
Isso pode levar a momentos difíceis ou simplesmente inconveniente para os usuários do Facebook, quando o site ainda está embaralhando seu amigo morreu em sua algoritmos social.
 
Em Facebook dizem que estão lutando para ver como lidar com a questão dos fantasmas, mas reconhece que chegou a uma boa solução.
 
uma questão muito sensível", disse Meredith Chin, porta-voz da empresa ", é claro, ver os amigos mortos que nos visitam podem ser dolorosas." Dado o tamanho do site, "e as pessoas morrendo todos os dias, nunca podemos estar completamente atualizado", disse ele.
James E. Katz, professor de comunicação na Rutgers University, disse que a companhia estava tendo "um problema da velhice." "Muitos dos primeiros usuários do Facebook eram muito jovens e morte era extremamente raro e trágico", disse Katz.
 
Hoje, as pessoas com mais de 65 estão adotando Facebook em uma taxa mais rápida que qualquer outro grupo etário, com apenas 6,5 milhões de assinantes em maio, três vezes mais do que em maio de 2009, de acordo com a empresa de pesquisa comScore. Pessoas acima de 65 são, naturalmente, a maior taxa de mortalidade, de modo que o problema é complicado.

A INTERNET: UMA AVALANCHE DE INFORMAÇÃO


Uma pesquisa realizada pelo Centro de Indústria da Informação Global (Centro da Indústria Global Information), Universidade da Califórnia (San Diego) revelou que cada americano consumiu uma média de 34 gigabytes de dados por dia, em 2008, equivalente a leitura de cerca de 100 mil palavras ou 222 páginas de um livro de 24 horas.

Os dados da pesquisa chamada de quanta informação (muita informação), referem-se apenas para os EUA, mas pode ser visto como indicadores de tendências que estão se manifestando no mundo, com intensidade variada. Um pouco mais, porque em alguns países escandinavos e da Europa do Norte o uso da Internet é ainda mais intensa do que nos Estados Unidos.


Mais impresona volume de dados, bem como o indivíduo é absorvido pelo aumento do número de horas que um americano foi exposto à informação. A pesquisa disse que um total de 11,45 por dia em 2008, um aumento de 59,4 em comparação com 1980.


Se levarmos em conta a atividade diária de uma pessoa, vemos que em 2008 o americano médio consumia 75% de informação durante o tempo que ele estava contra menos de 50% 28 anos atrás.


O consumo de 34 gigabytes (o equivalente a quase 8 visto diariamente com DVD 4,4 GB cada) inclui vinte tipos diferentes de mídia, de jornais impressos para e-mails enviados pelo twitter. Quase metade do volume de informações consumida é formado por imagens e sons transmitidos pela televisão, cinema e vídeo em DVD ou pela internet.


Em 1980, os americanos consumiram apenas 22% do seu tempo para consumir as informações transmitidas por rádio e televisão, que mostra como a impressão é de perder a sua hegemonia absoluta na presença de aumentar narrativas visuais e de áudio.


O estudo também mostrou alguns paradoxos que indicam a necessidade de melhor investigar as mudanças em curso na informação ecológica contemporânea. Durante os 18 anos tomado como referência pelos pesquisadores James Short e Roger Bohn, da quantidade de dados consumidos em forma digital, em média, cresceu 5,4%, enquanto o poder de processamento dos computadores aumentou em 30% a cada 12 meses.


Outro paradoxo é que, apesar da queda no consumo de informação através de jornais e livros, triplicou entre 1980 e 2008 a taxa de leitura relatadas pelos entrevistados, mostrando que a leitura não está necessariamente associado com o papel impresso, e a Internet é hoje o principal responsável para o hábito da leitura.Este aumento no consumo de tempo está associada com a presença crescente de informações em nossas vidas diárias, informações não só vem no jornal, rádio ou televisão para obter informações. Ele está em toda parte, como objetos cada vez mais, serviços e indivíduos estão se tornando portadores de mensagens informativas que identificam padrões de consumo, status social e estados de espírito, para dar apenas alguns exemplos.


Doses maciças de informação que o homem moderno começa a consumir alterar completamente tudo o que imaginar em termos de meios de transformação do mundo em que vivemos. A mídia está cada vez mais composta de a realidade percebida pelas pessoas, porque não há condições de tempo ou material para comparar o que um jornal, por exemplo, a realidade concreta.


Fonte: Carlos Castilho.  Blog La oveja100

Governo e ambientalistas começam a elaborar plano para a preservação da biodiversidade


O Brasil quer estabelecer metas de conservação do meio ambiente e do uso sustentável da biodiversidade para atender aos compromissos assumidos na 10ª Conferência das Partes (COP-10), realizada no ano passado em Nagoia (Japão) com a participação de 193 países.

Governo e ambientalistas fazem até esta quinta-feira (4), em Brasília, a primeira reunião com o meio empresarial para estabelecer uma estratégia brasileira de biodiversidade até 2020.
A COP-10 determina que os países devem elaborar planos estratégicos nacionais para esta década, calculando o valor da biodiversidade nas contas públicas. A ideia é ter um indicador para medir os benefícios e prejuízos financeiros causados pelo impacto de uma atividade econômica no meio ambiente.

Segundo Cláudio Maretti, do WWF-Brasil, para proteger todas as florestas do planeta a estimativa é de custo global de US$ 40 bilhões ao ano. Entretanto, a perda financeira pelo desmatamento pode custar até 100 vezes mais, considerando, por exemplo, a extinção de fontes de matéria-prima, a diminuição de recursos hídricos e os efeitos climáticos (que ocasionam, por exemplo, grandes prejuízos com as inundações de cidades).

Maretti avalia que há empresários de diferentes setores (inclusive do agronegócio) “entendendo que a biodiversidade é parte do negócio” e que o meio ambiente deve ser tratado como “capital natural”. Essa postura rompe com a visão tradicionalista de que é inevitável a destruição ambiental para que haja desenvolvimento.

Para o secretário-executivo do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a crise econômica mundial de 2008 “reintroduziu o crescimento predatório”, o que pode ser um risco para a biodiversidade do planeta.

“Nenhum país renuncia ao seu potencial de crescimento, mas para que a gente possa aproveitar esse potencial, precisamos conhecer antes de destruir e gerar danos irreversíveis”, disse Gaetani que avalia que o Brasil pode ser protagonista na defesa da agenda ambiental. “O país é G1 em biodiversidade”, lembra referindo-se à extensão territorial e diversidade de biomas.

Em junho do ano que vem, o Brasil sediará a conferência Rio+20 que deverá ter como temas a transição para a chamada economia verde, com baixos níveis de poluição, tendo em vista o crescimento sustentável e o foco na diminuição da pobreza. A discussão das estratégicas, de acordo com a COP-10, prepara o país para coordenar a conferência no Rio. “Temos que discutir na Rio +20 quais são os procedimentos adotados por todos”, defende Maretti.

Além dos empresários, o governo e os ambientalistas farão reuniões nos próximos meses com a sociedade civil; com o meio acadêmico; com os povos indígenas e comunidades locais; além das representações dos três níveis de organização da Federação (municípios, estados e União).  
(Fonte: Gilberto Costa/ Agência Brasil)

Alguma coisa está faltando nessa  nova articulção do governo com o setor empresarial, a presença da Amazônia, empresários, pesquisadores e as comunidades, onde se concentra a biodiversidade brasileira. Como sempre acontece, eles estão ausentes.

sábado, 6 de agosto de 2011

Marta. Por que não te calas?

Marta recebe críticas do PT por declaração sobre interferência de Lula


RIO - A declaração da senadora Marta Suplicy (PT-SP), publicadas pelo Valor na edição desta sexta-feira,  de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode impor uma candidatura à Prefeitura de São Paulo, repercutiu negativamente entre alguns representantes do PT de São Paulo.

A maioria acredita que a senadora não precisava bater de frente com Lula e que o ex-presidente ainda tem peso suficiente para influenciar os representantes do partido e a população. “Ele não tem um apenas um poderzinho. Ela não precisava ter feito isto, batido de frente com o Lula. Gerou indignação dentro do partido”, disse um parlamentar paulista.
Já o ex-ministro José Dirceu saiu em defesa da senadora.  “As declarações dela têm legitimidade. Ela é a candidata natural, tem toda a razão”, afirmou. Dirceu disse, no entanto, que a senadora sabe que precisa do apoio de Lula para se eleger.

Hoje, no encontro da direção executiva nacional do PT, no Rio,  os petistas debatem mudanças no estatuto, como por exemplo,  a alteração do formato das prévias eleitorais, assunto polêmico e que tem dividido os dirigentes da sigla.

Curtas

 DEM x PSD
A Executiva Nacional do Democratas decidiu ontem entrar com representação na Procuradoria Geral Eleitoral para apurar suposta prática de falsidade ideológica eleitoral na fundação do Partido Social Democrático (PSD), criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Se comprovado o crime, a executiva democrata quer a punição dos responsáveis. Segundo dirigentes do DEM, a investida do partido - o mais prejudicado com a criação do PSD - tem como objetivos tentar reduzir a debandada de demistas para a outra legenda, protelar o registro e desmoralizar a nova sigla. Os documentos usados para formalizar a criação de diretórios municipais do PSD estariam sendo clonados, já que, pelo menos em 11 cidades de três Estados diferentes, o texto é idêntico para descrever reuniões realizadas em locais distantes geograficamente e em datas distintas.

Kassab

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse ontem que as denúncias de irregularidades na formação do seu novo partido, o PSD, foram feitas por "abutres de plantão" que querem impedir a sigla de disputar as eleições de 2012. "Todos sabem que existem aqueles que trabalham contra o nascimento do partido, aqueles que são contra a democracia e estão com saudades do tempo da ditadura", afirmou o prefeito. O PSD é investigado pela Justiça Eleitoral de Santa Catarina, São Paulo, Amazonas e Bahia por coleta de assinaturas supostamente falsas. Foram encontradas nas listas de apoio a fundação do partido rubricas de pessoas mortas, presas ou que disseram não ter assinado.

Hacker ataca

O site do vereador de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM), foi invadido ontem por hackers, como forma de protesto pela aprovação do "Dia do orgulho Heterossexual", proposto pelo vereador e aprovado na Câmara Municipal nesta semana. Os invasores enviaram 3 mil e-mails com dados sobre a violência contra homossexuais no Brasil. Ao Valor, o vereador disse que seu gabinete tem recebido ligações com ameaças desde a aprovação do projeto, que precisa ainda passar pelo crivo do prefeito, Gilberto Kassab.

(Paola de Moura / Valor)

Falta transparência ao setor ambiental do Pará

Imazon cobra transparência na gestão ambiental

 
Um estudo feito pelas ONGs Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), do Pará, e Instituto Centro de Vida (ICV), de Mato Grosso, constatou que falta transparência aos fundos ambientais desses dois Estados. Isso prejudica não só o acompanhamento das ações desses fundos, que têm por objetivo diminuir o desmatamento, como restringem as possibilidades de captação de recursos por meio de doações.

No Pará, o estudo se focou no Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fema), criado em 1995, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflora), de responsabilidade do Instituto Estadual de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), este em ainda fase de implantação apesar de ter sido criado em 2007. Eles são mantidos por meio de doações internacionais e nacionais e repasses da União e da arrecadação de multas e impostos.

“Não existe sequer uma pessoa responsável, ninguém responde pelo Fundo Estadual de Meio Ambiente na Sema”, afirma a advogada Priscila Santos, responsável pelo levantamento, iniciado em 2009, junto com a colega Brenda Brito, ambas do Imazon. “A Sema não consegue apurar quanto tem no fundo, não há indicadores nem transparência”, afirma Priscila.

Segundo Brenda Brito, nem mesmo no Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgãos responsável pelo controle externo dos fundos, foi possível obter qualquer tipo de informação. Segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a secretária Tereza Cativo só iria se manifestar a respeito do assunto depois.
(Diário do Pará)