quarta-feira, 14 de março de 2012

Rodízio. Lider do Governo cada 1o anos, ministro cada 6 meses. Algo não está correto.

Procuradoria Geral da República denuncia Fernando Pimentel ao Supremo Tribunal Federal
  • PGR questiona Fernando Pimentel sobre R$ 5,1 milhões gastos em 2004, quando o ministro era prefeito de Belo Horizonte
    Givaldo Barbosa / Agência O Globo
A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou no Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (12), denúncia contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O ministro é acusado pelos crimes de desvio de recursos e fraude em licitação pública, em 2004, quando era prefeito de Belo Horizonte. A reportagem está na edição desta quarta-feira (14) do jornal “O Globo”.

O petista ocupou o cargo entre 2002 e 2009. Segundo os autos da denúncia, em 2004 Pimentel firmou um convênio com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte e com a Polícia Militar mineira para implantação do projeto Olho Vivo, que previa a instalação de câmeras de segurança na capital mineira.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, o atual ministro, então prefeito, subcontratou a CDL para comprar o equipamento e, assim, evitar a licitação. No ano seguinte, a irregularidade foi descoberta, e o convênio, cancelado. Porém, àquela altura, a prefeitura de Belo Horizonte já havia transferido R$ 4,4 milhões à CDL, quase um terço do total previsto do projeto, de R$ 14,7 milhões.

Dos R$ 4,4 milhões repassados à CDL foram gastos R$ 3,3 milhões com o projeto Olho Vivo. O Ministério Público quer saber o que foi feito do R$ 1,1 milhão restante, além de outros R$ 4 milhões emprestados pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) à CDL para o Olho Vivo. É esse processo, de sete volumes, que a PGR encaminhou esta semana ao STF.

No ano passado, reportagens do jornal “O Globo” mostraram suposto tráfico de influência do ministro no período de 2009 a 2010, enquanto atuava como consultor a empresas que fecharam contratos com a Prefeitura de Belo Horizonte (MG), onde foi prefeito e é aliado do atual prefeito, Márcio Lacerda (PSB). Na ocasião, Pimentel também atuava na coordenação da campanha eleitoral da então candidata Dilma Rousseff.

Nos dois anos, a P-21 Consultoria e Projetos recebeu R$ 2 milhões pelos serviços prestados. O jornal trouxe a informação de que a empresa recebeu em 2009 e 2010 R$ 400 mil da QA Consulting, que pertence a um dos filhos de Otílio Prado –que é sócio do ministro em uma outra empresa e que foi assessor especial quando Pimentel estava na prefeitura.


Ainda de acordo com o jornal, Otílio Prado, exonerado do cargo de consultor técnico em 31 de dezembro de 2008, voltou dois dias depois à prefeitura, já sob o comando de Márcio Lacerda, como assessor especial lotado no gabinete do prefeito, com salário de R$ 8.840.


O jornal “Folha de S.Paulo” mostrou ainda que a QA Consulting pagou R$ 400 mil à consultoria do ministro e manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte no período em que o petista administrou a capital mineira.

 
O ministro admitiu que prestou os serviços em 2010, quando também trabalhou na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff e antes dessas empresas serem favorecidas com contratos para a execução de obras públicas.

Em dezembro, quando explicou o caso, afirmou que "não houve nada ilegal" em seu trabalho, que justificou como uma forma de "ganhar a vida" em um período em que não ocupava nenhum cargo público.

Deles é que Brasil precisa

Crônicas Subversivas de um Cientista 

Amanhã (15), o acadêmico Luiz Hildebrando Pereira da Silva lança seu livro, publicado pela Vieira & Lent, na Casa da Ciência da UFRJ, no Rio de Janeiro, às 18h.

Estas crônicas-memórias revelam a trajetória de um importante pesquisador brasileiro e convicto militante político. O jovem médico tenta incansavelmente trabalhar no Brasil. Exilado em 1964, consegue retornar em 1968, mas é exilado novamente e, então, fixa residência na França, no Instituto Pasteur, onde é reconhecido e pode trabalhar livremente. Mas não desiste e hoje, de volta, opta por trabalhar na Amazônia.

Escritos com humor contagiante, estes fascinantes relatos autobiográficos revelam os bastidores da história científica, política e cotidiana do País. Observador generoso e irreverente, Hildebrando é mestre na arte de narrar, diverte e informa o leitor, desde sua infância com Vó Chiquinha até os dias de hoje, em que divide seu tempo entre o Brasil e a França, entre duas residências, na rua da Beira em Porto Velho e no 13ème, em Paris, voltado para a pesquisa sobre malária em Rondônia, e o convívio e aconchego da família em Paris.


Luiz Hildebrando, médico, após passagem por Bruxelas e Paris (pós-doc) trabalhou na organização do laboratório de Genética de Microrganismos (USP). Mas preso e demitido pelo Ato Institucional nº 1, voltou à França como pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Trabalhou no Instituto Pasteur com François Jacob até conseguir voltar novamente ao Brasil, em 1968, quando foi nomeado professor de Genética na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).


 Entretanto, demitido novamente, agora pelo Ato Institucional nº 5, em 1969 retornou à França onde trabalhou até sua aposentadoria, em 1997. No ano seguinte regressou ao Brasil e optou por trabalhar na Amazônia. Atualmente dirige o Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia e dedica-se à pesquisa em Imunologia e Epidemiologia da malária. É membro da Academia Brasileira de Ciências.

(Informações da Vieira & Lent Editora)

O desastre que se avizinha, artigo de Janete Capiberibe

Janete Capiberibe é deputada federal (PSB-AP). Artigo publicado no Correio do Brasil de terça-feira (13).


A decisão sobre o futuro das águas, das florestas, da produção agropecuária e da vida nas áreas rurais e urbanas depende do debate travado no Congresso Nacional em torno do Código Florestal. Mas nesta votação, na Câmara dos Deputados, depois da primeira votação em maio do ano passado e do substitutivo aprovado no Senado Federal, os deputados que defendem a segurança ambiental no Brasil têm pouco o que fazer. Não há o que mudar daquilo que Câmara e Senado já aprovaram.

Se a votação não for adiada para ser construído um novo projeto, sem atropelos e unilateralidade, a maioria do Congresso entrará para a história como a grande responsável pela degradação ambiental do planeta. Apenas uma parte dos deputados está disposta a manifestar sua posição contrária à supressão da legislação ambiental no País. Estou entre eles.

Implantado no Brasil na década de 1960 e reformado positivamente nos anos 1980, o Código Florestal se tornou uma legislação ambiental modelo para outras nações que almejam reverter o esgotamento do seu meio ambiente e combater as causas do aquecimento global. Demoramos uma geração inteira para que as determinações do código fossem cumpridas. E, quando chegamos nesse estágio positivo, um único segmento, o da agropecuária, tenta impor a toda a nação a destruição ambiental e a anistia aos crimes ambientais cometidos por poucos ao longo dos anos.

Ao contrário do que afirmam os ruralistas, foi sob a vigência do atual Código Florestal e do investimento público em pesquisas, novas tecnologias e financiamentos diretos que nos tornamos o 2º maior exportador mundial de alimentos em menos de 40 anos. Há um estoque de 51 milhões de hectares degradados que, recuperados, quase dobrariam a área cultivada. O Brasil registrou, na última década, redução na velocidade do desmatamento, ao mesmo tempo em que ampliava sua produção agrícola.

É falso o argumento de que o substitutivo beneficiaria os pequenos agricultores, já que eles estavam próximos à legalidade. As mudanças propostas vão beneficiar, principalmente, grandes proprietários que praticaram ilegalidades no passado, sejam agricultores, madeireiros, criadores de gado, mineradores, produtores de camarão e outros. Segundo, o professor Eli Veiga, da USP, criadores de gado deixarão de devolver às Áreas de Preservação Permanente (APPs) 44 milhões de hectares de terras. Que país será esse se um grupo de privilegiados se der o direito de cometer crimes em benefício próprio na certeza de que poderão suprimir, em seguida, a lei que puniu outros e que os puniria?

Um estudo mostra que 92% das catástrofes ambientais, com centenas de mortes em diversos estados brasileiros - Alagoas, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais -, ocorreram exatamente onde as APPs foram ocupadas ilegalmente. A redução ou supressão dessas áreas colocará em grave risco o abastecimento de água rural e urbano.

O que o texto substitutivo do novo Código Florestal propõe provocará a redução das APPs em até 60% na Amazônia. O estado do Amapá, especificamente, está sendo punido por ter escolhido um modelo de desenvolvimento econômico sustentável, com a floresta em pé, e ter 76% do seu território ocupado por terras indígenas e unidades de conservação. Inconstitucional, o parágrafo 5º no artigo 13 do substitutivo aprovado no Senado só atinge o Amapá. Se for aprovado pela Câmara, 270 mil hectares de reserva legal poderão ser extintos legalmente.

Da mesma forma, o Congresso Nacional, vem ignorando, irresponsavelmente, as contribuições de entidades científicas como a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e o Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea). É preciso investir maciçamente em pesquisa e tecnologia para que a floresta em pé seja tão ou mais lucrativa do que se for derrubada. A geração e a distribuição de renda na Amazônia são perfeitamente possíveis pela exploração sustentável da floresta.

O Brasil não pode abolir uma lei que tem produzido resultados positivos, permitindo a produção agrícola com crescimento anual superior a qualquer outro país, e que determina o uso minimamente responsável do solo, da água, das florestas. O Brasil precisa mudar a mentalidade dos gestores públicos, parlamentares, investidores e produtores rurais e consolidar uma legislação ambiental responsável, sustentável e moderna.

Faço um apelo para que a presidenta Dilma Rousseff vete as alterações propostas ao Código Florestal, se aprovadas. Pelo futuro do Brasil e da humanidade, a Nação deve dizer não às mudanças no Código Florestal!

Reitores defendem aulas em línguas estrangeiras no currículo das universidades

Tema foi debatido em seminário organizado pela Andifes para discutir a internacionalização das instituições de ensino superior brasileiras.

Os reitores das universidades federais defenderam nesta terça-feira (13), a inclusão de aulas em línguas estrangeiras no currículo das instituições de ensino superior brasileiras. Para os dirigentes, a medida ampliaria a internacionalização das universidades do País, um dos requisitos usados para medir a qualidade das instituições por indicadores nacionais e internacionais.

A proposta dos reitores surgiu em encontro organizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a internacionalização das universidades brasileiras.

Os reitores apontaram também como aspecto importante criar mecanismos para diminuir as dificuldades enfrentadas por estudantes africanos que participam do Programa Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), do Governo Federal. O programa oferece vagas em universidades brasileiras para estudantes estrangeiros de países em desenvolvimento. Muitos, apesar de virem de países que tem o português como língua oficial, tiveram outro idioma nativo, apontaram os dirigentes. Os reitores discutiram ainda os desafios para a implementação do programa Ciência Sem Fronteiras, também do Governo Federal.

Entre os convidados do seminário estavam a assessora especial do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, Ana Lúcia Gabas, e a conselheira da Divisão para Temas Educacionais do Ministério das Relações Exteriores, Almerinda Carvalho. Também presente, o diretor da Divisão para a Ciência e Tecnologia da Casa Branca, John Holdren, analisou as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Nesta segunda-feira (12), ele falou sobre o tema em palestra na Universidade de Brasília. "Os desafios em ciência e tecnologia são globais", disse.
(Portal da UnB)

Votação do Código Florestal é adiada devido à mudança na liderança do governo

A mudança no comando das lideranças do governo na Câmara e no Senado adiou, mais uma vez, a votação do novo Código Florestal (PL 1876/99), que estava prevista para esta semana. A reforma foi aprovada pelos deputados em maio de 2011, seguiu para o Senado, e agora a Câmara precisa avaliar as alterações feitas pelos senadores. A nova data de votação da reforma ainda não foi definida.

O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou que o motivo do cancelamento das votações no Plenário nesta terça-feira (13) foi dar tempo ao novo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), de "tomar pé" dos projetos que estão na pauta de votação. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, Chinaglia substituiu o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança.

O relator do novo Código Florestal, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), já concluiu seu parecer. Entre as mudanças que fez no texto vindo do Senado, ele pretende retirar o artigo que prevê um percentual mínimo de área verde nas novas expansões urbanas. "Vinte metros quadrados de área verde por habitante na expansão das cidades é um exagero, porque a própria ONU recomenda 14 metros quadrados por habitante. E o Brasil já pratica, segundo o Ministério do Meio Ambiente, 14 a 15 metros quadrados por habitante", destacou.

O relator considera que as regras para as áreas de preservação permanente (APPs) que foram ocupadas ilegalmente por atividades como a pecuária são o ponto mais difícil para um acordo. Paulo Piau diz esperar que o novo líder do governo estude bastante a proposta, por considerar que o novo código é urgente para o País.

O deputado Ronaldo Caiado (GO), vice-líder do DEM, ressaltou que o setor agropecuário também tem pressa na votação, já que no dia 11 de abril vence o decreto presidencial que prorrogou a anistia às multas por desmatamento aplicadas a proprietários rurais que descumpriram a legislação atual.

"A crise hoje no Parlamento foi determinada pela própria presidente da República, que destituiu o líder do governo. O acordo feito com a presença do líder do governo e dos demais líderes partidários no final de dezembro foi que a primeira matéria que seria votada em sessão extraordinária nos dias 6 e 7 de março seria exatamente o Código Florestal. Como tal, ele é prioritário, e está na escala em primeiro lugar", afirmou.

Já o líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), responsabilizou o Executivo pela demora nas votações. "É claro que o fato de que essa semana não podermos entregar ao Brasil a Lei Geral da Copa e Código Florestal é a comprovação da absoluta incompetência do governo na articulação com a sua base aliada", declarou.

As propostas de mudança no Código Florestal, que é de 1965, tramitam na Câmara há mais de dez anos.
(Agência Câmara)

Produção industrial do Pará desaba em janeiro

O esfriamento da demanda por commodities minerais no mercado internacional, particularmente nos países da União Europeia, foi o fator determinante para a queda da produção industrial do Pará no primeiro mês do ano. Dados relativos a 14 regiões pesquisadas regularmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 9 delas apresentaram declínio na produção industrial em janeiro.

Os números, que fazem um comparativo entre os meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, mostram que o Pará foi o Estado brasileiro que teve a perda mais acentuada, com recuo na produção da ordem de 13,4%. O Paraná veio em segundo com 11,5%. De acordo com o IBGE, o Pará havia registrado em dezembro um crescimento de 4,9%. No caso do Paraná, a queda foi ainda mais surpreendente porque o Estado reverteu três meses em sequência de taxas positivas, tendo acumulado nesse período uma expansão de 15,3%.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado Azevedo Santos, o recuo da produção industrial do Pará no primeiro mês de 2012 resultou, basicamente, da diminuição das exportações de minério de ferro e, no caso da Europa, do alumínio primário. “O desaquecimento nesta área é ainda um reflexo da crise”, afirmou José Conrado, fazendo referência à instabilidade que desde o segundo semestre de 2007 afeta as principais economias do planeta.

O presidente destacou que a tendência de queda se manteve também no mês de fevereiro, mas ressaltou que, em face dos problemas que vêm afetando a economia mundial, os números da produção industrial do Pará estão em relativa normalidade. “Isso é o retrato de um momento que, acredito, será passageiro”, afirmou José Conrado, acrescentando que o alumínio, por exemplo, já começou a reagir.(Diário do Pará)

O mundo cheio

A “prima-dona” da economia

'Dia Mundial Sem Carro na 23 de Maio 1' photo (c) 2009, Milton Jung - license: http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/A economia moderna gira, sem exagero, em torno do automóvel. Sua produção, os serviços que demanda, a infraestrutura que necessita e a energia que consome são o principal impulso da atividade produtiva. Não importa que mais carros entulhem ao absurdo as cidades, que o transporte rodoviário seja ineficiente, que a poluição que gera seja insuportável e que a garantia de seu suprimento energético tenha sido o principal objetivo das recentes guerras “antiterror”. O fato é que o PIB se “alimenta” do automóvel.

Repare leitor que no caso dos automóveis, utilitários, caminhões e ônibus o que mais importa, na avaliação dos efeitos nefastos, é a frota e não o aumento da produção anual. E o Reino Unido continua absorvendo, segundo o artigo Peak stuff: the data cerca de 2 milhões de carros por ano (2,5 milhões em 2007, antes da crise e em ascensão desde 2010), com consequente aumento constante da frota. O que é agravado pelo fato de que os carros duram mais, com a crise tendem a rodar por mais tempo e apesar de menores são mais pesados. O mesmo ocorre com os demais tipos de veículos mencionados.

Duas consequências deste fato saltam aos olhos imediatamente. Não faz o menor sentido falar em pico material enquanto a frota continua crescendo. E, ainda mais importante e dramático, é que enquanto o automóvel for a “prima dona” da economia, o modelo econômico não muda. 

Aliás, nem queda do número de veículos novos é razoável esperar-se. No artigo Carros de sobra de Míriam Leitão publicado em O Globo em 20 de janeiro pode-se perceber que o setor fará de tudo para escoar sua produção potencial. A indústria mundial está ociosa em 20 milhões de veículos, cinco vezes mais que o mercado brasileiro que consumiu 3,7 milhões em 2011. A previsão é que este número aumente para 24 milhões em 2012 e que a capacidade produtiva chegue a 103 milhões de veículos.

Esta é alias uma das principais razões para suspeitar da chamada economia verde. Se as novas tecnologias forem destinadas, entre outros usos, à troca de motores a combustão por elétricos não estarão dando uma real contribuição para superar os agudos problemas que a inviável enfase no transporte individual, em detrimento do público, geram.
Bem, prosseguindo na questão do pico material, o próprio conceito de recurso material e sua medida precisam ser ser revistos. O peso é importante mas não decisivo para afirmar que seja possível crescimento sem aumento no uso de recursos. A quantidade é um indicador que tem que ser considerado também, e provavelmente, é tão importante quanto.

De fato, a tendência à miniaturização e diminuição do peso de uma parte dos produtos consumidos não significa que o uso de recursos naturais e intermediários seja menor. Eles vem em muitos casos de cadeias produtivas distintas com impactos diferentes na absorção de recursos e no meio ambiente, como os encanamentos prediais, por exemplo.
Em geral temos visto também o aumento na quantidade de itens consumidos resultado da redução nos custos, aprimoramento e criação de novos tipos de produtos e serviços. Computadores pessoais, notebooks, netbooks, tablets, celulares e os chamados “smart phones” são claros exemplos de expansão, aprimoramento e inovação.

Tal aumento na quantidade de itens consumidos, independentemente do peso, parece ser uma tendência inevitável gerada pela inovação tecnológica e a sofisticação dos hábitos das pessoas, o que leva à crescente diversificação dos bens que consomem. E não parece razoável atribuir isto ao consumismo ou pressão do marketing das empresas. Linhas inteiras de novos produtos são geradas a partir de novos conceitos, dos quais tiram partido as empresas. Um bom exemplo é o do crescente reconhecimento da importância do exercício físico. Academias, vestuários, calçados, alimentos, bebidas e outro produtos deste segmento passaram a ser indispensáveis.

Ainda em relação à questão do pico de recursos, Alan Boccatto, da lista “Decrescimento“, lembra que mesmo que houvesse redução no uso de recursos, o que não é o caso, estes em muitos casos são finitos e não renováveis no horizonte da civilização humana. Minérios, petróleo e atmosfera são bons exemplos. 

Assim é, pois, que por mais que se queira, a tese da sustentabilidade já nasceu capenga. Tudo o que não é fluxo, como bens agropastoris, não é sustentável por definição, já que ocorre degradação contínua do estoque.
Termino sugerindo que você, leitor, participe da pesquisa relacionada ao tema, no post que se segue.

Fonte: NOVA ECONOMIA.
http://anovaeconomia.wordpress.com/sobre/


Ela merece

A Regina Casé com FHC

􀂄 O deputado Márcio Miranda está colhendo assinaturas para conceder à apresentadora Regina Casé o título de Cidadã do Pará.

Mudanças e rodizio é natural, diz Romero Juca, sim cada 20 anos?, me aplica

PMDB reage e indica Romero Jucá para relator do orçamento de 2013

Depois da troca de lideranças no Senado e na Câmara, vem aí o primeiro teste para o governo. As votações do Código Florestal e da Lei Geral da Copa. O clima ainda é de muita insatisfação no Congresso. A base aliada faz cobranças cada vez mais duras. A presidente Dilma já sentiu o clima.

Até porque o PMD foi rápido. Uma ala do PMDB. Não esperou nada para reagir à substituição de Romero Jucá no Senado. O líder do partido, o senador Renan Calheiros indicou Jucá para ser o relator do orçamento da União do ano que vem. O governo, ministros vão ter então que conversar muito com Romero Jucá. Pode virar mais um atrito na relação Palácio do Planalto com o Congresso.

Era gente para tudo que é lado. A presidente Dilma distribuiu beijos, recebeu prêmio, foi assediada. Não pelo PMDB. A maioria do partido ainda estava de ressaca com a troca do líder do governo no Senado, que passa para as mãos de outro peemedebista, mas ligado a um grupo pequeno, independente.

Eduardo Braga, do Amazonas, assumiu a função prometendo aproximar o PMDB do governo e os partidos dos ministros. 'Porque senão os descontentamentos vão se acumulando, vão se agravando e acabam se transformando em um problema', justificou Eduardo Braga.

Depois de dez anos como líder, o senador Romero Jucá disse que sai tranquilo. 'Não estou magoado. Não estou chateado. Eu acho que a mudança na política é natural', afirmou Jucá.

O partido dele, o PMDB, deixou claro que não gostou da substituição. Tanto que escolheu Jucá para outro posto importante: o de relator da Comissão de Orçamento, que analisa como deve ser usado o dinheiro da União.

Para o governo, manter os aliados unidos é uma forma de evitar derrotas em votações no Congresso. Por isso, é importante manter as relações com os partidos da base, que não andam boas nem no Senado, nem na Câmara, onde o líder do governo também foi substituído.

O deputado Cândido Vaccarezza perdeu o posto para Arlindo Chinaglia, também do PT, que já foi líder e presidente da Câmara.

'Cabe a nós, criarmos um movimento favorável aos projetos que o governo entende como importantes. E a base também sabe que isso é importante. Então, com calma, nós vamos costurando essa posição coletiva', disse o deputado Arlindo Chinaglia.

Mas, os aliados se preparam para cobrar. 'São compromissos que não foram cumpridos, são emendas que não foram pagas. E isso diz respeito a relação do deputado com seu município', disse Jovair Arantes, líder do PTB.

O clima continua tenso. Mas o presidente da Câmara Marco Maia disse que vai tentar votar ainda nesta quarta o projeto da Lei da Copa.
Fonte: G1

terça-feira, 13 de março de 2012

A vez do pateta II



Disputa política me tirou do cargo, diz Vaccarezza

 BRASÍLIA - O agora ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse na manhã desta terça-feira que foi a disputa política que o retirou do posto que ocupava desde janeiro de 2010. Nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff o avisou de que ele deixaria o cargo.

A vez do Pateta


Apesar de claramente emocionado, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou nesta terça-feira (13) que deixa a liderança do governo na Câmara sem ressentimentos e que continuará sendo um soldado da presidente Dilma Rousseff. 


 "Encaro isso sem ressentimento, sem mágoas e com naturalidade", disse. (falando o patético Vacarezza)
 Novo líder do governo no Senado defende maior interlocução
Dilma evita falar em crise e diz que governo tem equipe 'conjunta e coesa' (me aplica Dilma)

 Para o deputado, sua saída acontece por motivação política, não por derrotas pessoais, já que, segundo ele, o governo só "teve vitórias" na Câmara.

O petista admite, porém, não saber onde a presidente "quer chegar" ao dizer que vai fazer um rodízio nas lideranças.

Vaccarezza admitiu ainda que sua substituição pode causar um estremecimento na Câmara, sem votações importantes nesta semana. "Eu era amigo pessoal dos líderes, até mesmo da oposição, por isso [um estremecimento] é natural. Mas a partir da semana que vem já vai ser tranquilo", justificou.

O petista demonstrou mágoa ainda ao admitir que soube da sua substituição pela imprensa. Ele foi chamado ontem para uma conversa de uma hora e meia com Dilma na manhã de hoje.
"Não acho que foi uma boa conduta dessas pessoas [que vazaram sobre a sua demissão], mas tenho certeza que isso não contou com o apoio de Dilma", afirmou.
O chefe-de-gabinete da presidente, Giles Azevedo, participou de parte da conversa.
Segundo o deputado, Dilma o agradeceu pelo trabalho e falou sobre a necessidade da substituição.
Em entrevista coletiva nesta terça, Vaccarezza disse não saber qual será a periodicidade desse rodízio e nem quem o substituirá no cargo. O petista disse que a presidente pediu uma indicação de um nome, mas ele preferiu não opinar, dizendo apenas que achava que o escolhido tinha que ser anunciado hoje.

"A presidente está com uma correlação clara das forças do Congresso, mas eu não sei quem será o novo escolhido", disse.

Ele negou, porém, que sua saída possa repercutir negativamente na Câmara, como na eleição do próximo presidente da Casa e minimizou qualquer crise na base aliada. Disse que a partir de agora trabalhará em projetos pessoais.

Cândido Vaccarezza foi líder do governo durante mais de dois anos e já foi líder do PT. Ele foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Lula.

Além dele, Romero Jucá (PMDB-RR) também foi substituído por Eduardo Braga (PMDB-AM) na liderança do governo no Senado.

Saiu depois de décadas. Bajulador de todos os governos

Sai da liderança do Governo um dos maiores oportunistas das últimas décadas. Sirviu a Color, FHC, Lula e Dilma, se vier Chavéz, ele também serve. 

Ex-líder do governo no Senado critica governo Dilma no trato com PMDB
  • Alan Marques/Folha Imagem
    Romero Jucá (PMDB-RR) deixa liderança e diz que há insatisfação de senadores e deputados 
  • Romero Jucá (PMDB-RR) deixa liderança e diz
    que há insatisfação de senadores e deputados
Apeado do cargo pela presidente Dilma Rousseff depois de oito anos na função, o ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR) deixou o discurso brando dos últimos dias para criticar o Palácio do Planalto nesta terça-feira (13) por não atender às demandas de seus colegas de partido. Ele será substituído por Eduardo Braga (PMDB-AM), segundo a liderança peemedebista na Casa. Apesar disso, a mandatária ainda não confirmou o nome do ex-governador do Amazonas na função.

Jucá perdeu força com Dilma depois que senadores do PMDB ajudaram a rejeitar a recondução do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. A justificativa oficial para a mudança é a instituição de um sistema de rodízio na defesa dos interesses governistas no Congresso. O líder na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também deixará a função.

Zé Dirceu e a indústria nacional

Comentário do Blog. 


E melhor rir para não chorar, depois de 10 anos o Zé acha que existe a ameaça da industria nacional perder seu folego quando já passa de 27% do PIB (década de 1980) para menos de 15% que representa hoje. Tudo é obra do governoesquerdista do Lula/Dilma, principalmente. 
ImageQuem é o culpado do modelo de desenvolvimento é claro a crise internacional e não as políticas erradadas dos governos Lula/Dilma.  
Veja artigo do estrategista dos governos Lula/Dilma. 
Trabalhadores e empresários se unem em defesa da indústria nacional
Publicado em 13-Mar-2012

Preocupadas com a perda de competitividade da indústria nacional, centrais sindicais (Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical) e entidades patronais, entre as quais a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) fecharam um acordo para fazer dois atos políticos conjuntos nas próximas semanas.

Querem pressionar o governo a adotar ações que permitam ao setor retomar o fôlego, reconquistar o espaço perdido para produtos importados - na década de 1980, a indústria representava 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil; hoje, o setor beira os 15% - e se estruturar para enfrentar os novos desafios que se colocam num cenário internacional adverso.

O mar não está para peixe. Boa parte do excedente da produção de mercados tradicionais, hoje deprimidos, vem sendo reorientado para cá. Por outro lado, o excesso de liquidez global tem atraído grandes volumes de capital externo, o que contribui para valorizar a nossa moeda o que dificulta a competitividade do produto nacional frente o importado. Para piorar, há no país uma guerra de portos – alguns Estados têm baixado as alíquotas do ICMS sobre os produtos importados, prejudicando a indústria local, em Estados vizinhos.

A quatro mãos

A reação a tantas ameaças está em curso. O primeiro ato a ser promovido a quatro mãos – com trabalhadores e empresariado – em prol da indústria nacional está previsto para o dia 27 de março, com o lançamento de uma frente parlamentar no Congresso Nacional. Outra mobilização, em 4 de abril, tem a meta de reunir 100 mil pessoas em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo.

A mobilização das entidades empresariais e sindicais dará legitimidade e apoio às iniciativas que o nosso governo vem tomando. E que ainda precisará tomar para enfrentar a guerra comercial e cambial instalada no comércio mundial. Também serão importantes ante a medidas internas exigidas para enfrentar a questão dos juros e das reformas, começando pela tributária.

Reformas urgentes

Com apoio social, a expectativa é que o Congresso aprove não apenas a reforma tributária, mas conclua o acordo dos royalties do petróleo, enfrente a questão da dívida interna dos Estados, para dar uma resposta, inclusive, à situação dos Estados.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Já pensou?

Amo as mulheres, mas não as admiro...
 
Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
Charles Chaplin

CONSULTE EDITAIS PARA FINANCIAR PROJETOS NA ÁREA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - REGIÃO NORTE


Região Norte

Editais do Acre ________________________________________________
Edital MCT/CNPq/Funtac – nº 01/2007
Esse edital é de fluxo contínuo.

O objetivo dessa chamada é atrair doutores para entidades de ensino superior ou pesquisa, públicas ou privadas, do Estado. Entre os benefícios concedidos aos selecionados estão bolsas DCR, de até 36 meses, que têm valor variável de R$ 2,8 mil a R$ 5,2 mil e auxílio-pesquisa no valor de, no máximo, R$ 20 mil.

   A íntegra do edital pode ser conferida neste link.

Editais do Amapá _____________________________________________
Edital nº 001/2006 – Setec – Amapá
O prazo para o encaminhamento de propostas termina assim que todas as vagas forem preenchidas.

Apoiar, por meio da concessão de bolsas de Desenvolvimento Científico Regional (CNPq) e de auxílio à pesquisa (SETEC), a fixação de pesquisadores doutores em instituições públicas e privadas de ensino superior ou instituição pública de pesquisa, sediada no Estado do Amapá. A Setec está oferecendo dez bolsas DCR e as propostas serão aceitas até o dia em que todas as bolsas forem concedidas. Os valores da bolsa variam entre R$ 2,8 mil e R$ 5,2 mil.

Mais detalhes podem ser conferidos clicando aqui.
 
Editais do Amazonas __________________________________________
Fapeam – Edital 02/2012 - Prosipam
A data limite para submissão das propostas é 16 de março.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) abriu seleção de pesquisadores para atuação no Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados ao Censipam (ProSIPAM). São 34 vagas para técnicos em processamento de dados e programação web; graduados, mestres e doutores nas áreas de ciência da computação, engenharia da computação, análise de sistemas, meteorologia, geologia, agronomia, engenharias, cartografia, ciências florestais ou geografia. O valor das bolsas varia de R$ 1.234 a R$ 6.136.
O edital completo pode ser acessado neste link.
Fapeam – Edital 01/2012 - Programa de Apoio a Publicações Científicas
A submissão das propostas pode ser feita até 16 de março de 2012.
O objetivo é apoiar a edição de livros, manuais, revistas e coletâneas científicas. O investimento total soma R$ 450 mil, sendo que será liberado até R$ 15 mil por proposta. Podem concorrer pesquisadores com título de mestre ou doutor, com vínculo formal com instituição de pesquisa ou de ensino superior, institutos de ciência e tecnologia, órgão público ou organização não-governamental sediados no Amazonas.

O edital está disponível neste link.
Fapeam – Edital n°03/2012
Inscrições até 26 de março
A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) firmou parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas em Ciência da Computação e Controle (INRIA, sigla em francês) e o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, sigla em francês). O objetivo é apoiar as pesquisas e o intercâmbio entre brasileiros e franceses. As propostas podem ser submetidas em todas as áreas do conhecimento. O candidato deve ter título de doutor, comprovar vínculo com alguma instituição de ensino superior ou pesquisa com sede no Estado e ter produção científica relevante.
Acesse o edital neste link.
Edital N° 012/2008 – Programa de capacitação científica e tecnológica (Prosipam) para o desenvolvimento de estudos e projetos aplicados ao Censipam
O edital é de fluxo contínuo.

O objetivo do edital é estimular e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas e de inovação nos Centros Regionais (CR) do Censipam localizados em Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

O edital está disponível neste link.
Chamada Pública – Incubadora de Design Fucapi
Os projetos podem ser inscritos até o esgotamento do número de vagas disponíveis.

A proposta do edital é encontrar empreendimentos na área de design, que possuam diferenciais mercadológicos e excelência na fabricação de produtos e prestação de serviços, para serem incubados na Incubadora de Design da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi). São quatro vagas disponíveis. Os empreendimentos selecionados receberão suporte tecnológico, gerencial e técnico.

A chamada completa pode ser visualizada neste link.


Edital Programa de Apoio à Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados do Estado do Amazonas - RH Doutorado-Fluxo Contínuo.
A chamada é de fluxo contínuo.   

   O objetivo da chamada é conceder bolsas de doutorado a profissionais interessados na realização de cursos stricto sensu em programas de pós-graduação recomendados pela Capes. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) disponibilizará mais de R$ 2,39 milhões para a chamada. Os candidatos aprovados serão beneficiados com bolsa de estudo por 12 meses, podendo ser renovada por até 48 meses, além de uma passagem aérea ida e volta para a realização de pesquisa de campo, desde que desenvolvida no Estado do Amazonas. O valor mensal da bolsa de doutorado é de R$ 1,49 mil.

A íntegra do edital pode ser acessada neste link.
Edital do Programa de Apoio à Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados no Estado do Amazonas (RH Interinstitucional)
A chamada é de fluxo contínuo.

O objetivo do programa é conceder bolsas de mestrado ou doutorado a profissionais ligados a programas de pós-graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação e que desenvolvam suas pesquisas no campus de uma outra instituição, que não a coordenadora do programa.

No total, será disponibilizado R$ 1,2 milhão para investimento na concessão de bolsas de estudos pelo período de até quatro meses, no caso de mestrado, e nove meses, para doutorados. Também serão demandados recursos para auxílio com despesas de deslocamento e instalação.   

A íntegra do edital está disponível neste link.

Edital Fapeam nº 05/2007 – Programa DCR
O edital é de fluxo contínuo.

O objetivo da chamada é estimular a fixação de doutores com experiência em ciência, tecnologia e inovação em instituições de pesquisa e de ensino superior, institutos de pesquisa, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento, sediadas ou com unidades permanentes no Estado. A proposta é beneficiar 19 projetos e investir R$ 2,7 milhões. A íntegra do edital está disponível neste link.
Edital MCT/CNPq/FAPEAM nº. 009/2008 - Programa Pesquisadores nas Empresas no Amazonas – PPE/AM
A chamada recebe propostas em fluxo contínuo.

O objetivo é apoiar atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, mediante a seleção de propostas que visem estimular a inserção de mestres e doutores, nas empresas sediadas ou com unidades permanentes no Estado. A chamada dispõe de R$ 1,5 milhão em recursos. Os detalhes do edital e o formulário para apresentação de propostas estão disponíveis neste link.
Edital N. 012/2008
O edital é de fluxo contínuo

O objetivo do Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados (Censipam-Prosipam) é estimular e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação nos Centros Técnicos e Operacionais do Censipam (CTO), localizados em Manaus e Porto Velho. Os projetos devem contemplar temas ligados às atividades inerentes ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) na região amazônica.

Veja a íntegra do edital por este link.
Edital nº 20/2009 – RH Doutorado
O recebimento das propostas é em fluxo contínuo.

O objetivo é conceder bolsas a profissionais interessados em realizar curso de pós-graduação stricto sensu, nas áreas de humanas; exatas e da terra; agrárias; sociais e aplicadas; engenharias; biológicas; saúde; linguística, letras e artes; e multidisciplinar. Serão oferecidas 25 bolsas de doutorado e aplicados recursos estimados em R$ 3,2 milhões.

O edital está disponível neste link.
Edital nº 22/2009 - RH-Interinstitucional
O recebimento das propostas é em fluxo contínuo.

A chamada visa conceder bolsas de mestrado ou doutorado a profissionais participantes de Projeto Minter e Dinter ofertados no Amazonas, para realizar estágio obrigatório na instituição promotora. Serão aplicados recursos financeiros estimados em R$ 1,2 milhão.

O edital está disponível neste link.
FAPEAM
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) está recebendo propostas no âmbito do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev). O edital prevê investimentos da ordem de R$ 800 mil. O objetivo é apoiar a realização de eventos regionais, nacionais e internacionais sediados no Estado, relacionados à ciência, tecnologia e inovação como congressos, simpósios, workshops, seminários, palestras, conferências e oficinas de trabalho.
O edital está disponível neste link.
FAPEAM - Edital RH-Interinstitucional
O objetivo é conceder bolsas a profissionais participantes de Projeto Minter (mestrado) e Dinter (doutorado) ofertados no Amazonas, para realizarem estágio obrigatório na instituição promotora. Os investimentos somam cerca de R$ 1,2 milhão para apoio à capacitação de mestres e doutores. No que diz respeito ao Programa Dinter, a Fapeam disponibiliza bolsa de estudos por um período de até nove meses. Já para o Programa Minter a fundação concede auxílio por um período de até quatro meses.

O edital está disponível neste link.

Editais do Pará ___________________________________________
Fapespa
Chamada 7/2011 – Apoio à eventos científicos

As propostas podem ser submetidas até 30 de abril de 2012.
A fundação destinará R$ 300 mil para a realização de eventos de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Estado. Serão apoiados eventos de abrangência local, regional, nacional ou internacional, de no máximo sete dias de duração. Os investimentos por projeto variam entre R$ 20 e 50 mil e custearão itens como: passagens, diárias, publicação de anais, impressão de material para divulgação do evento, aluguel de salas e infraestrutura associada, entre outros.
O edital está disponível neste link.
Fapespa – Edital 04/2011
Inscrições abertas até 31 de outubro de 2012
O objetivo é conceder bolsas de monitoria para o Infocentro do Programa de Inclusão Digital Navegapará. A inicitiva disponibilizará, ao todo, 52 vagas num investimento da ordem de R$ 252 mil. Podem concorrer pessoas que tenham concluído ou estejam cursando o ensino médio, com conhecimento em informática básica e disponibilidade de 20 horas semanais. As bolsas têm valor de R$ 350,00 mensais, com duração de um ano.
O edital está disponível neste link.
Programa Paraense para Formação e Fixação de Recursos Humanos – Bolsas DCR
O prazo para o encaminhamento de propostas termina assim que todas as vagas forem preenchidas. Serão oferecidas oito vagas.

O objetivo da chamada é apoiar a fixação de pesquisadores doutores que atuem em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do Pará e que não possuam vínculo institucional com as instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado.

Clique aqui para conferir a íntegra do edital.

Editais de Rondônia ______________________________________
Edital N° 012/2008 – Programa de capacitação científica e tecnológica (Prosipam) para o desenvolvimento de estudos e projetos aplicados ao Censipam
O edital é de fluxo contínuo.

O objetivo do edital é estimular e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas e de inovação nos Centros Regionais (CR) do Censipam localizados em Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

O edital está disponível neste link.

Editais de Roraima ____________________________________________
Edital Femact nº 002/2006 – Programa Primeiros Projetos (PPP)
Ainda não está definida a data limite para submissão de propostas.

O objetivo é apoiar a instalação, modernização e/ou recuperação de infra-estrutura de pesquisa científica em Roraima. Os recursos previstos são de R$ 320 mil, sendo que cada projeto poderá solicitar um valor máximo de R$ 30 mil.

Informações complementares sobre o edital podem ser obtidas pelos telefones (95) 3624-2314 ou 3623-6750.

Corruptos e pedófilos ficam fora das eleições

50 casos de quem deve ser barrado pela ficha limpa

Veja abaixo lista com políticos do Estado do Pará que, de acordo com o texto da lei, deverão ser considerados inelegíveis.

Luiz Sefer (PP-PA) Acusado de pedofilia

Paulo Rocha (PT-PA)
Acusado de participar do esquema do mensalão

Chico incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos


Chico da Pesca (PT-PA)
O deputado estadual teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em agosto do ano passado. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, Chico incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos, o que configura abuso de poder político e econômico e compra de votos. Ele foi superintendente federal da Pesca no governo Lula. Com base na Lei da Ficha Limpa, Chico foi condenado a oito anos de inelegibilidade e multado em R$ 50 mil. Ainda cabe recurso. O esquema foi descoberto depois que a Controladoria Geral da União notou um aumento inexplicável do número de registros de pescadores no período anterior à eleição. O registro dá direito ao cidadão de requerer benefícios como o seguro-defeso.

Luiz Sefer (PP-PA)
Acusado de pedofilia e de manter uma garota em cárcere privado, o médico renunciou ao mandato de deputado estadual em 2009. A renúncia se deu logo após a apresentação de uma representação do Psol, que pedia a cassação de seu mandato. Pela Lei da Ficha Limpa, fica inelegível por oito anos a contar do término do mandato (janeiro de 2010) para o qual foi eleito. Sefer foi investigado por uma CPI do Senado e por outra, da Assembléia Legislativa, por ter, supostamente, violentado uma menina que morou na casa dele por quatro anos, dos nove aos treze.

Paulo Rocha (PT-PA)
Acusado de participar do esquema do mensalão, o petista renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 para escapar do processo de cassação. Naquele momento, porém, já havia sido apresentada uma representação contra ele. Pela Lei da Ficha Limpa, Rocha fica inelegível por oito anos a contar do término daquele mandato, em janeiro de 2007. Ou seja, até janeiro de 2015. Depois da renúncia, Rocha voltou à Câmara em 2007 e exerceu quatro anos de mandato. Tentou, sem sucesso, uma vaga no Senado em 2010. Inicialmente teve o registro de candidatura indeferido, mas acabou beneficiado pela decisão do STF de adiar a aplicação da Ficha Limpa para 2012. Mas não teve votos suficientes para se eleger.

Veja relação completa do site do Congresso em Foco

Aqui


domingo, 11 de março de 2012

Economia desacelera em 2011, mas falta de mão de obra continua crítica


Cristiane Bonfanti
Victor Martins


O tombo registrado pela economia brasileira em 2011 mostrou que, apesar dos esforços do governo em promover o crescimento, a atividade avança a passos lentos e abaixo de seu potencial. O cenário desfavorável, porém, não minimizou o drama vivido pelas empresas em busca de mão de obra qualificada. Levantamento do Correio mostra que o deficit de trabalhadores chega a quase 265 mil profissionais, se consideradas apenas 12 funções específicas (veja o quadro). Quando o cálculo é feito levando em conta o setor da construção civil, porém, o número salta para 515 mil. O apagão atinge todas as ocupações, dos postos de base aos mais complexos, e as companhias não conseguem encontrar nem mesmo caminhoneiros em número suficiente para atender a demanda.

O economista José Márcio Camargo, da Opus Investimentos, explica que, com o crescimento da economia nos últimos anos, o Brasil atingiu um patamar histórico de baixo desemprego. As empresas absorveram praticamente toda a mão de obra capacitada disponível. Em dezembro, a taxa de desocupação foi de 5,5%, a menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002. Mesmo assim, ainda há 1,3 milhão de pessoas à procura de uma vaga. A escassez, diz Camargo, está na qualificação. “O problema é que o nível educacional dessas pessoas é baixo”, diz o especialista.

Clã Sarney provoca novo racha no PT do Maranhão


Petistas que apoiam e fazem oposição a Roseana voltam a se enfrentar na escolha do candidato a prefeito de São Luís 

Governadora defende candidatura de petista, mas uma ala da legenda quer se aliar a partidos que combatem o PMDB


Jorge Araújo - 15.jan.2010/Folhapress
Observados por Dilma, Lula e Roseana se abraçam em 2010, no lançamento de uma refinaria no MA
Observados por Dilma, Lula e Roseana se abraçam em 2010, no lançamento de uma refinaria no MA

SÍLVIA FREIRE

DE SÃO PAULO

O PT do Maranhão deverá se dividir novamente, desta vez na eleição à Prefeitura de São Luís. Como ocorreu no pleito de 2010, a governadora Roseana Sarney (PMDB) é o pivô da discórdia interna.
Parte do diretório do PT em São Luís defende como candidato a prefeito o vice-governador Washington Luiz Oliveira (PT), que tem apoio de Roseana e dos partidos de sua base -entre eles o DEM.
Outra ala do PT apoia a pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré, que defende a criação de uma frente de partidos de oposição à governadora no Estado, como PC do B, PSB e PDT.
Bira afirma que não estará ao lado da governadora caso seja derrotado na disputa interna. "Não há hipótese de participar do palanque com a oligarquia [Sarney]", disse.
O vice-governador afirmou que, caso seja escolhido o candidato do PT, irá buscar apoio de todos os partidos de oposição ao atual prefeito, João Castelo (PSDB), que deverá disputar a reeleição.
O candidato petista à Prefeitura de São Luís será escolhido de forma indireta, em um encontro do PT que será realizado em 15 de abril. Os 220 delegados do encontro serão eleitos no próximo dia 25, por voto direto dos filiados de São Luís.
LULA
Em 2010, por pressão do então presidente Lula, o Diretório Nacional do PT impôs à sua seção maranhense o apoio à candidatura de Roseana no Estado, anulando decisão do Diretório Estadual.
O PT-MA havia optado por apoio a Flávio Dino (PC do B).
Em 2006, Lula já tinha apoiado a eleição de Roseana, argumentando que a família Sarney o apoiou durante a crise do mensalão.
Em troca, Roseana apoiou a reeleição de Lula em 2006 e a eleição de Dilma em 2010.
Bira do Pindaré descartou possibilidade de intervenção do Diretório Nacional neste ano. "Esta é outra eleição."

sábado, 10 de março de 2012

O blog do ZÉ DIRCEU. O advogado economista e seu artigo sobre o espectaculo do crescimento


Comentário do Blog. 
José Dirceu (o Zé Dirceu, como é conhecido na militância do PT) sempre presumiu de ser um bom analista político, já passou pelo marxismo leninista, depois pelas idéias da revolução cubana. Emocionava-se com as teses revolucionarias do “Che Guevara”. Mas pouco a pouco foi enfiando seu caminhar para a socialdemocracia até hoje não ter a menos diferencia com as análises dos chefes do Fundo Monetário Internacional. 

Apesar de estar fora da política formal, ele continua “dando linha” como se diz na militância política do PT. Ele se atribui a direção teórica dos fundamentos do novo e renovado PT. Hoje como empresário dos mais diversos segmentos financeiros, e o protótipo de direitista do PT, como diria Frei Betto, no seu artigo “como endireitar um esquerdista”, que o fez famoso no seu rompimento com o PT. 

O Zé avalia a economia brasileira, apenas pela ótica do desenvolvimento das forças produtivas (claro, sua origem marxista, impede um olhar diferente), não consegue ver novos fundamentos teóricos de autores que explicam a economia brasileira de óticas bem diferentes do que o indicador do mero crescimento e seu derrame de sucesso na população mais pobre. 

Quem trate de explicar que o acesso de um segmento da população à Classe C se deveu ao crescimento da economia (PIB), só explica esse fator em parte e só se for pelo aumento do preço das commodities, porque pela indústria, esta só tem perdido competitividade. Olha que estamos falando de uma década de governo Lula/Dilma. 

Esse espetáculo do crescimento idealizado pelo Dirceu e propalado pelo Presidente Lula, está tocando fundo. Em quase 10 anos de poder, o governo do PT, o setor industrial mais competitivo está estagnado e a economia fácil do modelo que segundo Zé estaria levando ao País ao Século XXI, não se sustenta apenas com as commodities.


Veja a seguir o artigo do Zé.
 

Mudanças para levar a indústria brasileira ao século XXI 

 O diagnóstico da estagnação e dos riscos da indústria brasileira já está feito. A participação da indústria de transformação no PIB era, ao final de 2011, de 14,6%. Comparando o índice brasileiro com dados para 2010 da ONU, países como China (43,1%), Coreia (30,4%) ou mesmo Alemanha (20,8%) têm participação muito maior de sua indústria no PIB. São muitos os fatores que levaram a isso: os altos custos dos encargos da mão-de- obra (32,5% na folha); o alto custo do capital (juros e "spreads" bancários); a apreciação do câmbio, que aumentou a concorrência, em nosso mercado interno, com produtos importados; os custos elevados dos insumos; a necessidade de investimentos na infraestrutura do país; a necessidade de uma política de inovação.

Sabemos, também, que país somente é competitivo se contar com um setor industrial expressivo. Agora é hora de encontrar soluções e saídas. Precisamos construir um pacto na sociedade, entre os agentes econômicos e sociais, sindicatos, Congresso Nacional e governo para iniciar um ciclo de reformas e mudanças. A taxa Selic está em queda, o governo toma medidas para reagir contra o tsunami de dólares e vai desonerar a folha de pagamentos dos setores de autopeças, moveleiro, de plástico, a exemplo do que já acontece com têxtil, calçados e tecnologia da informação. Também estabeleceu como meta ampliar a taxa de investimento, hoje de 19,3%, para 23% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Vamos ter uma política clara em relação ao Brasil, da qual o melhor exemplo é a revisão do acordo automotivo com o México”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, em entrevista ao Blog do Nassif. “Foi feito em 2002, em outra conjuntura, na qual cabia o acordo. E está em vigor até agora, em condições não adequadas ao Brasil. O Brasil vai institucionalmente tomar medidas para garantir que nosso mercado interno não seja canibalizado. Tem queda na indústria, mas dá para reverter. Não daria se deixássemos continuar por dois, três anos. Agora dá e vamos fazer o possível e o impossível para defender a indústria nacional”.

É isso, e a tarefa é imensa. Precisamos fazer a reforma tributária, melhorar a gestão pública, consolidar o modelo de concessões e inversões públicas na infraestrutura. Precisamos aprofundar a defesa comercial e adotar que obriguem as empresas a um conteúdo nacional, transferência de tecnologia e associações com empresas nacionais. E, fundamentalmente, precisamos alimentar as raízes do futuro: fazer uma revolução na educação e na inovação. Só com uma mudança tecnológica efetiva na matriz de nossa indústria é que vamos concorrer no novo mundo do século XXI.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - ECAD quer meter a mão até nos blog´s



Pesquisadores dos EUA criam equipamento capaz de combater tumores


Thais de Luna

 

Usar estruturas do corpo humano para criar robôs parece uma ideia saída de filmes de ficção. Pensar que tais máquinas poderiam agir no organismo e tratar uma série de doenças soa ainda mais surreal. Pois pesquisadores do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, da Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos, decidiram mergulhar no universo da nanobiotecnologia e construir minúsculos mecanismos médicos a partir de partes de DNA (conjunto de moléculas que contém as informações genéticas dos seres vivos).

Os nanorrobôs são usados para transportar moléculas específicas até tumores. Ao encontrar as células cancerígenas, entregam uma mensagem que as induz à autodestruição, preservando as estruturas saudáveis. Capazes de apresentar diferentes doses de moléculas para células alvejadas, esses robôs, apresentados recentemente na revista científica Science, podem ser usados para inserir medicamentos no organismo. No caso da pesquisa, as estruturas foram montadas para localizar e destruir células de linfoma e leucemia — tipos de câncer que afetam os linfócitos e os glóbulos brancos, respectivamente.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta sexta-feira (2/3)

Esposa ciumenta a serviço da Al-Qaeda teria entregue Bin Laden aos EUA


France Presse
Rawalpindi - Osama Bin Laden, senil e afastado da Al-Qaeda, foi entregue aos americanos por uma de suas primeiras esposas, que sentia ciúmes de uma rival mais jovem na casa em que viviam, segundo a tese elaborada por um general paquistanês depois de uma longa investigação. Dez meses mais tarde, a incursão de um comando de elite americano que matou o chefe da Al-Qaeda em seu tranquilo refúgio na cidade paquistanesa de Abbottabad continua sendo um mistério que alimenta inúmeras teorias, inclusive a traição por ciúmes.

Shaukat Qadir, um general de brigada reformado, investigou o episódio durante oito meses. Graças a suas relações com o alto escalão das Forças Armadas, pôde visitar a casa que Bin Laden ocupou e falar com os agentes que interrogaram as esposas do terrorista, presas depois da operação. Segundo Qadir, Bin Laden foi vítima de um complô da Al-Qaeda, que utilizou uma de suas esposas para colocar os americanos em seu rastro.

De acordo com Qadir, Bin Laden começou em 2001 a sofrer com uma deficiência mental, que progressivamente levou seu braço direito, o egípcio Ayman Al Zawahiri, a decidir eliminá-lo. Depois de vários anos de fuga no noroeste paquistanês, a Al-Qaeda decidiu escondê-lo em Abbottabad, onde mandou construir quase uma mansão.
 
 
Bin Laden se estabeleceu nessa casa em 2005 com duas de suas esposas, Amal e Seehan, e vários de seus filhos. O grupo incluía Khalid, filho adulto fruto da relação com Seehan e quem, como os guarda-costas paquistaneses de seu pai, tinha esposas e filhos. No entanto, as coisas mudaram em 2011 quando chegou à casa outra esposa de Bin Laden, Jairia, saudita como Seehan e com quem ele havia se casado no final dos anos 1980 e a quem não via desde 2001.

Refugiada (e vigiada) numa casa no Irã até o fim de 2010, Jairia passou, segundo o general Qadir, vários meses num campo da Al-Qaeda no Afeganistão antes de chegar a Abbottabad em março de 2011, menos de dois meses antes do ataque americano. Qadir não tem dúvidas de que foi Jairia quem traiu Bin Laden. "É o que Amal também acha e disse aos investigadores", explicou.

Ao chegar à casa, Jairia, já conhecida por seus ciúmes doentios, se instalou no primeiro andar e logo levantou suspeitas, em particular por parte de Khalid. Mencionando um depoimento de Amal a seus interrogadores, Qadir relatou que "Khalid não parava de perguntar a Jairia por que havia ido para Abbottabad e o que queria com Bin Laden". "Tenho que fazer uma última coisa por meu marido", teria respondido ela.

Sempre de acordo com o general Qadir, "Khalid, preocupado, levou ao conhecimento de seu pai os temores de uma traição". Mas Bin Laden, fatalista, teria se limitado a comentar: 'O que tiver de acontecer acontecerá".

Estaria o chefe da Al-Qaeda sentindo a aproximação da morte? De acordo com Amal, "Bin Laden tentou convencer suas outras duas mulheres a deixar a casa e fugir, mas elas quiseram ficar com ele", contou Qadir. Para o general, a Al-Qaeda e Al-Zawahiri guiaram Jairia para que orientasse os americanos a chegar à casa em Abbottabad. A interceptação, por parte dos americanos, de uma comunicação telefônica de Jairia contribuiu para convencê-los de que Bin Laden efetivamente se encontrava naquela casa.

O governo de Washington descartou qualquer complô e assegurou ter chegado até Bin Laden por seus próprios meios. O Exército do Paquistão insiste que ignorava a presença do terrorista em Abbottabad. Segundo Qadir, o Exército paquistanês também descobriu a presença de Bin Laden, mas já muito tardiamente, no final de abril, e foi surpreendido pelo ataque americano.

Aécio põe em curso estratégia de atrair partidos da base de Dilma


Pressionado por aliados a assumir sua candidatura a presidente da República em 2014, agora que seu principal adversário interno, José Serra, está - em tese - fora da disputa, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) prefere adiar sua entrada em cena. Nos bastidores, no entanto, sua pré-campanha está em curso. Um de seus objetivos é seduzir a base política da presidente Dilma Rousseff.

O senador já iniciou conversas com partidos da base do governo para tentar atraí-los para sua futura candidatura. Dois anos e sete meses antes das eleições, o movimento envolve diálogos com lideranças do PSB, PSD, PDT e do PMDB, segundo interlocutores de Minas Gerais bastante próximos do senador.
"Tenho que contar com o desgaste da base do governo", disse o próprio Aécio em uma conversa reservada no começo da semana, conforme apurou o Valor. Nas palavras de um parlamentar de seu grupo, o objetivo dessas aproximações iniciais é "fraturar" a base do governo e formar um arco maior de apoio, aumentando a musculatura de sua candidatura.

A face pública de sua pré-candidatura passa por uma agenda de viagens pelo Brasil que deve começar nas próximas semanas. Ele prestigiará candidatos a prefeito do PSDB e de partidos aliados pelo país. Mas estará também de olho nos possíveis ganhos que as viagens poderão trazer para seus planos em 2014.
"[As viagens] não deixam de ser uma possibilidade de reduzir o desconhecimento que as pessoas têm sobre mim no Nordeste e Norte, principalmente", disse o senador a um interlocutor em Belo Horizonte ouvido pela reportagem. "Vou rodar o país pelas eleições municipais."

Tucanos dizem que já contam mais de uma centena de convites feitos a Aécio por políticos que disputam as eleições este ano. O comando do PSDB mineiro, no entanto, quer aliviar a agenda dele em Minas, onde tem um eleitorado fiel.

"Temos que ajudá-lo, racionalizando o número de compromissos no Estado. Ele precisa ser mais conhecido país afora. Tem que privilegiar outros Estados, mas com foco nas eleições municipais. Como potencial candidato a presidente - e independentemente disso - como líder da oposição, ele tem de atender aos compromissos nas capitais e nas maiores cidades pelo Brasil", disse o presidente do diretório estadual, o deputado federal Marcus Pestana.

Leia a matéria completa no Valor Econômico.
http://www.valor.com.br/

Falta coordenação política ao Planalto. Erro do governo, pensar que os outros são todos amadores

A falta de coordenação política entre o Palácio do Planalto e o Congresso foi um dos principais motivos da recusa do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT. Há insatisfação em todos os partidos, especialmente no PMDB, que além de perder espaço no ministério perdeu a interlocução privilegiada que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especial na segunda metade do segundo mandato.

Apesar dos sorrisos, cafezinho quente e amabilidades, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) não corresponde às expectativas dos líderes partidários, principalmente do PMDB, que tem a maior bancada no Senado. Na Câmara, ela não conhece os deputados e suas necessidades. É provável que os líderes governistas tenham evitado uma nova derrota do governo na votação do Código Florestal, adiada de ontem para a próxima semana - por recomendação dos líderes; Ideli queria votar "na marra", mesmo sem que a negociação com os ruralistas tenha ainda chegado a bom termo - os demais líderes acreditam que ainda é possível isolar os mais radicais dos ruralistas.

Há muito barulho na Câmara, mas quem fere é o Senado. A sorte de Figueiredo parecia selada na noite de segunda-feira, 5, num jantar que reuniu na casa da senadora Roseana Sarney, em Brasília, os principais caciques do PMDB no Senado. Além da anfitriã, estavam seu pai, José Sarney, os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Wellington Moreira Franco (SAE), o líder da bancada, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente em exercício do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO).

O assunto foi a relação do PMDB com o governo, que todos os presentes julgaram que piorou - e muito - depois da troca de guarda no Palácio do Planalto, no início de 2011. Além de o PMDB ter ficado menor no governo Dilma em relação aos ministérios de que dispunha no governo Lula, mudou também a qualidade da relação que Sarney e Renan mantêm com a Presidência da República: formal, com Dilma, de ir ao Palácio, após um aviso telefônico, à época de Lula.

À diferença dos deputados, senadores como Renan Calheiros logo compreenderam que era inútil, contraproducente enfrentar Dilma Rousseff e preferiram trabalhar em silêncio, como é de hábito da bancada. Ao invés do barulho dos deputados, a tática preferida dos senadores é recusar nomes indicados pelo presidente, quando a bancada está insatisfeita - o indicado perde o emprego, o presidente é ferido em sua autoridade e o país, a rigor, não perde nada.

No jantar, ficou claro que os senadores em breve mandariam um recado de sua insatisfação. Para os presentes, não ficou claro que seria a recusa de Bernardo Figueiredo para dirigir a ANTT, mas a expectativa era que fosse algo nos termos do que já havia acontecido quando Lula indicou o nome do ex-deputado Luiz Salomão para a ANP.

Valor Econômico - 
Por Raymundo Costa | De Brasília

UFPA - NOVOS EDITAIS PARA APOIO À PESQUISA


Fórum de Pós-Graduação lança novos editais de apoio à pesquisa


Mais de mil bolsas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e mais de mil bolsas de Iniciação Científica da Universidade Federal do Pará (UFPA), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) devem ser disponibilizadas pela Universidade Federal do Pará para professores e alunos da Instituição, ao longo de 2012. Essa é a expectativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp). Os números foram divulgados durante o Fórum de Pós-Graduação, ocorrido nesta quarta-feira, 7, no auditório da Secretaria Geral dos Conselhos Superiores Deliberativos (Sege) da UFPA.
Além da previsão de bolsas, a Propesp lançou quatro novos editais durante o Fórum. Todos os editais estarão disponíveis a partir desta quinta-feira, 8, no site da Propesp.
Os editais lançados são: o da segunda edição do Prêmio Professor Benedito Nunes, concedido à melhor tese defendida no período de novembro de 2009 a dezembro de 2011, nas áreas de Comunicação, Artes, Humanidades e Filosofia; o do Programa de Apoio à Realização de Eventos (Paev), que viabiliza a realização de eventos na Universidade; o do Programa Institucional de Apoio à Produção Acadêmica (Piapa), que apoia o comparecimento de pesquisadores da UFPA a eventos científicos no País e no exterior, para a apresentação de trabalhos; e o do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que visa à concessão de bolsas de pesquisa a estudantes de graduação da UFPA.
Durante o evento, também foram apresentados números referentes aos resultados obtidos em 2011 e novas diretrizes da política de pós-graduação para 2012.
Pós-Graduação em números – Com 26 cursos de doutora-do, a UFPA titulou, em 2011, 125 novos doutores (em 2009, haviam sido 52). Atualmente, a Instituição conta com quase 1.200 alunos de doutorado, o que indica que, em breve, estará formando cerca de 300 doutores por ano. Ainda na comparação de dados, em 2011, no mestrado, a UFPA contabilizou 2.352 alunos matriculados, enquanto esse número , em 2009, era de 1.859 alunos. Já os titulados no mestrado, em 2011, somaram 719, enquanto se formaram 374 novos mestres pela UFPA, em 2009.
Entre outras conquistas da pós-graduação na UFPA, registra-se o aumento na oferta de cursos de mestrado e doutorado. Em 2009, eram 59 cursos em funcionamento; em 2011, foram 78. O ano de 2012 já soma 80 cursos de pós-graduação em atividade, quatro deles em campi do interior do Estado, como o recém-aprovado Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PPGDTAM), que está com inscrições abertas no Campus de Marabá (saiba mais aqui).
Evento – Participaram do Fórum o reitor da UFPA, Carlos Maneschy; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), Emmanuel Tourinho; o diretor executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), professor Sinfrônio Brito; e os coordenadores de cursos de pós-graduação da UFPA.
O diretor executivo da Fadesp ressaltou a importância da parceria da UFPA com a Fundação. “Este ano, estamos renovando a parceria entre a Universidade e a Fadesp. Antes, os alunos vinham pedir, individualmente, o apoio financeiro para suas pesquisas. Agora, em conjunto com a Propesp, os alunos que pleiteiam bolsa podem obtê-las dentro de critérios, por meio dos editais.”
O reitor Carlos Maneschy  agradeceu o esforço dos coordenadores pelos resultados obtidos no ano passado e destacou o reconhecimento da pós-graduação da UFPA como uma das melhores do Norte do Brasil. O pró-reitor Emmanuel Tourinho também parabenizou os coordenadores de cursos pelos resultados positivos. “Mesmo com as dificuldades que são comuns às universidades em construção, tivemos um grande desempenho e, com certeza, este ano, não será diferente,” afirmou o pró-reitor.
Foram divulgadas, ainda, as datas do treinamento para o acesso ao novo Portal de Periódicos da Capes. Os coordenadores dos cursos de pós-graduação serão treinados entre os dias 14 e 15 de março.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação ressaltou, também, a importância do Projeto Capes WEB TV, uma nova plataforma da Instituição, pela qual os coordenadores poderão divulgar informações gerais sobre os cursos de pós-graduação, como matrícula, editais, entre outras.
Texto: Helder Ferreira e Jéssica Souza
Fotos: Karol Khaled