quarta-feira, 30 de maio de 2012

Interprete as palavras





“As pesssoas Certas na hora certa, mudam os processos” Por isso eu quero rendir uma homenagem hoje ao Presidente Lula. 

Ele fez a coisa certa no momento certo. Ontem, na reunião com Gilmar Mendes e Nelson Jobim ele fez a coisa certa.  

Em Brasília, Lula evita alimentar polêmica sobre mensalão



BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira alimentar a polêmica de que estaria pressionando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a adiar o julgamento do mensalão. Em palestra durante um evento sobre desenvolvimento econômico e social, Lula rebateu os críticos de seu governo e da administração Dilma Rousseff e ainda defendeu a redução da pobreza na África e na América Latina como uma forma de combater a crise financeira internacional.

Lula afirmou que a ausência de decisões políticas de líderes da União Europeia poderá deteriorar a conjuntura econômica global, acrescentando que os países ricos deveriam apostar no consumo de seus habitantes.

“Acho que, se a Europa não resolver logo seus problemas, teremos mais problemas”, discursou Lula no V Fórum Ministerial de Desenvolvimento, evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

Lula, entretanto, provocou seus adversários. Logo que iniciou sua palestra, o ex-presidente, que recentemente tratou de um câncer na laringe, afirmou que discursaria em pé e não sentado para não dizerem que ele está doente. Destacou que muita gente gosta dele, mas ponderou que há também quem não goste. “Tenho que tomar cuidado com eles”, disse.

Segundo a revista “Veja”, Lula teria se reunido com o ministro Gilmar Mendes, do STF, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim. No encontro, de acordo com a reportagem, Lula teria proposto que Gilmar defendesse o adiamento do julgamento do mensalão em troca de proteção na CPI do Cachoeira. Gilmar Mendes interpretou que estava sendo chantageado, pois petistas estariam espalhando boatos de que ele teria viajado em um avião particular com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) pago pelo empresário Carlos Augusto Ramos. Conhecido como Carlinhos Cachoeira, Ramos foi preso sob a acusação de chefiar um esquema ilegal de jogos de azar. Segundo a Polícia Federal, Demóstenes Torres um dos principais elos de Cachoeira no meio político.

Lula citou algumas realizações de seu governo e rebateu críticas de que os programas de transferência de renda seriam assistencialistas. Frisou ainda que seus críticos ficariam ainda mais irritados quando a redução da pobreza acabar com a oferta de empregadas domésticas. Disse ainda que, em vez de o condenarem pelo aumento de carros nas ruas, deveriam reprovar aqueles que não constroem mais ruas nas cidades.

O ex-presidente também disparou ironias contra a imprensa. Afirmou, por exemplo, que os meios de comunicação que provocaram a queda da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra nada publicaram quando a denúncia contra sua ex-auxiliar foi retirada na Justiça.

(Fernando Exman | Valor)



Quem elege o prefeito são eles




terça-feira, 29 de maio de 2012

Os homens do Ex-Ministro



Lucro: R$ 21 milhões


R$ 15 milhões
R$ 6 milhões


Márcio Thomas Bastos, Ex-Ministro advogado de Cachoeira e de inúmeros criminosos (dentre eles Deputado Pedófilo do Pará) acusado de crime hediondo, inafiançável. Estava na cadeia, agora em liberdade. 

Advogado responsável pela defesa do estudante Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, acusado de causar a morte de um ciclista na BR-040 por excesso de velocidade.

Advogado responsável pela defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão, que permanece em liberdade vigiada, como também à defesa dos estudantes que, durante um trote,

Veja matéria do Congresso em Foco, abaixo. 

O criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos, pivô da CPI do Cachoeira. Se depender de uma representação feita pelo procurador Regional da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, Bastos será investigado agora por supostamente ter praticado crime de lavagem de dinheiro ou receptação não intencional de recursos de atividades criminosas. Pastana ingressará com a ação contra Thomaz Bastos hoje (29). O Congresso em Foco teve acesso com exclusividade à ação movida por Pastana.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Corrigindo e nivelando informações sobre mineradoras, difundidas por blog´s do Pará


A matéria correta sobre número de empresas mineradoras, royalties e cadastramento ficaria assim: 

MINERADORAS - Quantas mineradoras atuam no Pará ? Estima-se que entre 500 a 1000. E quantas pagam royalties? Segundo o DNPM são 128, mas apenas sete respondem por 98% de toda a arrecadação.
Para melhor conhecer esse Universo o Secretário da SEICOM, David Leal, está fazendo um cadastramento de todas as empresas – 66 já se cadastraram. E vai ser colocado um batalhão de técnicos para monitorar e fiscalizar esse monte de empresas, que em sua grande maioria atua por aqui sem que a gente nem saiba o que fazem.

Por que acreditar em quem tanto mudou de posição e de ideologia


Ao deixar reunião no Senado hoje, onde discutiu mudanças no pacto federativo com juristas, Jobim disse que não tem nada a declarar sobre o episódio.

"Já dei todas as declarações sobre isso. Eu não vou mais falar sobre esse assunto. Está tudo encerrado." Diante da insistência de jornalistas, Jobim disse: "desistam".
Mas logo..........

“O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim afirmou no sábado 26 que o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aconteceu na sala de seu escritório e que em momento algum os dois ficaram sozinhos para tratar de assuntos que não fossem questões “genéricas”.


A pergunta que não quer calar, por que o Brasil deve acreditar em um cara que tantas vezes mudou de opinião, de governo, de posições?. Em um cara que sempre esteve no poder, com a esquerda, com a direita, com o PT/PMDB. Com Lula, FHC, Collor, Dilma e quanto presidente venha a aparecer por aí? 

Perplexo?


domingo, 27 de maio de 2012

UFPA recebe recursos do BNDES para projetos



A Universidade Federal do Pará (UFPA) receberá recursos de, aproximadamente, R$ 9,2 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). O repasse vai-se dar por meio do Fundo Amazônia, programa voltado à captação de recursos de doações voluntárias para o apoio não reembolsável a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia. A verba deverá custear projetos de pesquisa que visam à preservação ambiental, a prospecção de compostos bioativos e até a construção de um Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade na UFPA.

Ao todo, os recursos somam R$ 9.112.269,91, que serão repartidos entre quatro projetos de pesquisa ou iniciativas científicas na UFPA, que envolvem o Instituto de Ciência e Tecnologia (ITEC), o Instituto de Ciências Biológicas (ICB), ambos do Campus Guamá- Belém e o Instituto de Estudos Costeiros, do Campus de Bragança.

A maior soma de recursos, um total de R$ 4.639.706,98, será destinado ao fortalecimento da infraestrutura de pesquisa da UFPA voltada para a biodiversidade, que compreende, entre outras ações, a construção do Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade (CEABIO).

Biodiversidade em foco - O CEABIO será vinculado ao ICB e coordenado pelo professor doutor Júlio Cesar Pieczarka, com o objetivo de desenvolver pesquisas para conhecer e preservar a biodiversidade amazônica com base no uso sustentável dos recursos naturais. O CEABIO será construído em uma área de 2 mil m², no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT-Guamá), situado na Cidade Universitária José da Silveira Netto, em Belém , em um prazo de até 24 meses.

O recurso será, ainda, utilizado para a reforma do Laboratório de Planejamento de Fármacos e do Laboratório de Neuroquímica Molecular e Celular, além da aquisição e instalação de equipamentos em laboratórios de pesquisa da Faculdade de Biotecnologia da UFPA, sob a coordenação do professor José Luiz do Nascimento, o que deverá ser executado em um prazo de 12 meses.

Avanço - De acordo com Julio Pieczarka, os recursos destinados pelo BNDES representam um grande avanço para a produção científica na UFPA e as pesquisas sobre a biodiversidade amazônica, pois permitirá o agrupamento de pesquisadores para trabalharem, de forma integrada e cooperativa, no objetivo comum de “manter a floresta em pé” e saber como utilizar seus recursos com base nos princípios da bioprospecção e preservação ambiental. A meta é, ainda, angariar apoio com outras instituições financiadoras, além daqueles obtidos por editais como o da Vale e Bionorte, ligado ao CNPq, para criar e reforçar uma rede de grupos de pesquisa em biodiversidade espalhados pela Região Amazônica.

Histórico – Um total de 20 projetos científicos da UFPA foi apresentado ao BNDES, em março de 2010, com o objetivo de pleitear financiamento do Fundo Amazônia (confira aqui), o que representava investimentos na ordem de R$ 20 milhões. De todos, quatro projetos chegaram à reta final do edital de colaboração financeira, que recebe propostas em fluxo contínuo (saiba mais aqui), equivalendo ao repasse de quase metade do valor pleiteado. A operação de financiamento pelo BNDES aos projetos foi aprovada no âmbito do Conselho de Administração da UFPA (CONSAD), na terça-feira, dia 22 de maio.

Demais beneficiados - Também serão beneficiados pelo Fundo Amazônia os Projetos: “Desenvolvimento de Novos Produtos e Aplicações Tecnológicas a partir de Compostos Bioativos Extraídos de Plantas e Frutas Típicas da Amazônia”, pertencente ao ITEC e coordenado pelo professor doutor Hervé Rogez; “Zoneamento Econômico e Ambiental nas Ilhas do Entorno da Cidade de Belém em Escala Local”, pertencente ao ICB e coordenado pela professora Victória Nahum; e “Desenvolvimento de Tecnologia para Recuperação de Áreas Degradadas de Mangue na Região Norte”, pertencente ao Campus de Bragança e coordenado pelo professor Marcus Fernandes (conheça o projeto aqui). Todos os projetos serão beneficiados com ampliação de infraestrutura, custeio de atividades e equipamentos. (Ascom Ufpa)

Pós-graduação obtida por brasileiros no Mercosul poderão ter reconhecimento automático

A medida consta do Projeto de Lei 1981/2011, de autoria do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que recebeu, nesta terça-feira (22), parecer favorável da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), durante reunião presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Os títulos de pós-graduação obtidos por brasileiros em instituições de ensino superior dos demais países do Mercosul - Argentina, Paraguai e Uruguai - poderão ter reconhecimento automático, para o exercício de atividades de docência e pesquisa. O parecer apresentado ontem é o primeiro passo da tramitação do projeto, que agora será analisado por duas comissões - Educação e Cultura, e Constituição, Justiça e Cidadania - e pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Em seguida, a proposta tramitará no Senado.

Como observou em seu voto favorável o relator ad hoc do projeto, deputado José Stedile (PSB-RS), a regulamentação atualmente em vigor do Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários do Mercosul determina que apenas professores e pesquisadores estrangeiros que trabalham no Brasil têm reconhecimento automático dos diplomas obtidos nos demais países do bloco.

O projeto determina a aplicação do mesmo princípio para os brasileiros, que ainda hoje precisam submeter seus diplomas aos procedimentos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

"A proposição estende esse reconhecimento, no Brasil, a brasileiros que tenham obtido diploma em outros países do Mercosul e acrescenta sua utilidade para fins de concursos públicos, equiparando tais certificados, para efeito de posicionamento na carreira e no salário do detentor, àqueles regularmente obtidos em instituição de ensino superior brasileira", afirmou Stedile.

(Agência Senado)

Banco Goldman Sachs prevê investir US$ 40 bilhões em energia verde



O gigante de Wall Street, o banco de investimentos Goldman Sachs, prevê investir US$ 40 bilhões em energia renovável durante a próxima década, anunciou um porta-voz da companhia nesta quinta-feira (24).

“Estamos ampliando nosso compromisso de longo prazo para apoiar as energias renováveis destinando um orçamento de US$ 40 bilhões em financiamento e investimento de capital na próxima década a empresas que incentivarem a tecnologia limpa alternativa”, explicou, Michael Duvally, o porta-voz da companhia.

O banco, que destacou a grande oportunidade que representam este tipo de projeto nos mercados emergentes, busca financiar e investir em projetos relacionados com energia solar e eólica e em biocombustíveis, entre outros.

“Este objetivo reafirma nosso compromisso de satisfazer as necessidades de nossos clientes nesse âmbito, assim como de exercer um papel de catalizador neste importante mercado”, completou.

O Goldman Sachs, que tem uma equipe dedicada a investir em tecnologias limpas e energias renováveis, financiou US$ 4,8 bilhões e participou de investimentos de mais de US$ 500 bilhões nesse setor durante o ano passado.

“Espera-se que a indústria da tecnologia limpa seja um mercado de crescimento rápido, que nós pensamos que se encontra em um momento crucial em termos de expansão de tecnologias que ajudarão a diversificar as fontes de energia e a melhorar o meio ambiente”, esclareceu Duvally. (Fonte: G1)

Coisa de franceses, relatada por um amigo peruano


História que corre em Paris há muitos anos....

Consta que, certa noite, anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de "Mouton Rothschild", safra 1928. O sommelier, em vez de trazer a garrafa para mostrar ao cliente, traz o decanter de cristal cheio de vinho e, depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar. O cliente, lentamente, leva o cálice ao nariz para sentir o aroma, fecha os olhos e cheira o vinho. Inesperadamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente:

- Isto aqui não é um Mouton de 1928!

O sommelier assegura-lhe que é. O cliente insiste que não é. Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de couisine e o gerente do hotel, que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928. De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.

- O meu nome é Phillippe de Rothschild, diz o cliente modestamente, e fui eu que fiz esse vinho.

Consternação geral. O sommelier então, de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos:

- Desculpe, mas não consegui suportar a idéia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928. De qualquer forma, a diferença é irrelevante. Afinal, o senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton. O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo. Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.

Rothschild, então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa o sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido:

- Quando voltar para casa esta noite peça à sua esposa ou namorada para se despir completamente. Escolha dois orifícios do corpo dela muito próximos um do outro e faça um teste de olfato. Você perceberá a sutil diferença que pode haver numa pequeníssima distância geográfica.

JÁ COMEÇOU ERRADO


Entrevista ao Candidato do PT à Prefeitura Municipal. Mais um que só pensa em obras, obras com muita visibilidade. Diário do Pará, Domingo, 27 de maio, 2012. Página A-14.



A proposta do Candidato Alfredo Costa, resolver o problema do trânsito, é o que está mais caótico, aos olhos dos motoristas. O caos oculto de Belém, Alfredo Costa não visualiza.



Veja as sugestões de campanha do Blog. Aproveitando as informações do IBGE sobre alguns itens da infraestrutura das principais metrópoles brasileira, acima de 1 milão de habitantes. 


Sugestões de campanha:

1. Reduzir a vergonhosa situação de calamidade em que se encontra o esgoto a céu aberto que supera os 45%. Belém a cidade mais porca das principais metrópoles brasileiras.

2. Continuar com a promessa de plantar UM BILHÃO DE ÁRVORES! que Ana Julia Carepa não cumpriu. Assim, Belém deixaria de ser a cidade que ocupa a ultrajosa colocação de metrópole menos arborizada, dentre as principais cidades do Brasil.

3. Realizar um projeto de reciclagem de lixo, que tire a cidade de Belém dessa infamante situação de ser a cidade com maior acumulo de lixo a céu aberto do Brasil. Por favor, sem contratar empresas fantasmas, nem trazer de São Paulo um pacote super faturado.

4. Ruído, Barulho. Dar o exemplo com a sua própria campanha e não utilizar trios eléctricos para a propaganda eleitoral. sugestão: O candidato podia dar uma escapada a algumas cidades da América Latina e apreender como são as campanhas eleitorais nessas cidades. E outubro são as eleições municipais no Chile, e lá "ricos e pobres" são proibidos de usarem trios elétricos, sujar paredes, pendurar cartazes nos fios da rede elétrica, etc. Poderia ajudar para desenhar uma proposta mais civilizada de conquistar votos. Entretanto, se o PT já conta com 35% dos votos dos militantes, com Lula, Dilma, os ministros do PT e é o maior partido de esquerda da América latina, não deveria preocupar-se tanto em realizar essa frenética campanha, ele já está eleito. 

Esclarecimento necessário: o PT era de esquerda, o PT é de esquerda só quando está na oposição, quando está no governo vira o PRI, Partido Revolucionário Institucional (do México), que permaneceu 70 anos no poder, com a mesma filosofia de conservar o poder, sem grandes propostas diferenciadas de governança.

5. Atuar fortemente na educação municipalizada, tirando a cidade de Belém da lista das cidades mais sujas, menos educada (no amplo sentido), barulhenta, etc. etc.

Se o PT consegue realizar o 10% de cada item, pode ficar tranqüilo que será eleito.

Caro Alfredo Costa, ser ribeirinho, ser pobre e ser filho de pai desempregado, não garante sua condição de honestidade, competência e capacidade de liderar um projeto de cidade, que seja diferente a esse continuísmo que está aí.


A ideia central de uma liderança pública, que pretenda se identificar com os princípios básicos da governança estratégica, é criar destino e cultivar esperanças nos habitantes de Belém. e isso não foi feito até agora por nenhum político paraense
.


Logo, logo o desmentido. Antes da matéria estar na rua


Jobim nega pressão de Lula em julgamento do mensalão


O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do mensalão, usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira. Reportagem da revista "Veja" publicada neste sábado relata um encontro de Lula com Gilmar no escritório de advocacia de Jobim, em Brasília, no qual o ex-presidente teria dito que o julgamento em 2012 é "inconveniente" e oferecido ao ministro proteção na CPI, de maioria governista. Gilmar tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), acusado de envolvimento com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu Jobim, questionado pelo Estado. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", reiterou.

Segundo a revista, Gilmar confirmou o teor dos diálogos e se disse "perplexo" com as "insinuações" do ex-presidente. Lula teria perguntado a ele sobre uma viagem a Berlim, aludindo a boatos sobre um encontro do ministro do STF com Demóstenes da capital alemã, supostamente pago por Cachoeira.

Ele teria manifestado preocupação com o ministro Ricardo Lewandowski, que deve encerrar o voto revisor do mensalão em junho, e adiantado que acionaria o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, ligado à ministra do STF Carmen Lúcia, para que ala apoiasse a estratégia de adiar o julgamento para 2013.

Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou "Veja". "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou.

Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer". Procurado pelo Estado, Pertence negou ter sido acionado para que intercedesse junto a Carmen Lúcia: "Não fui procurado e não creio que o ex-presidente Lula pretendesse falar alguma coisa comigo a esse respeito".

sábado, 26 de maio de 2012

Será que as empresas são tão inovadoras quanto dizem?

Na sua empresa há inovação? Praticamente todas diriam que sim.

O termo é usado a torto e a direito por empresas. É um modo de mostrar que estão na vanguarda, seja lá do que for: da tecnologia, da medicina, dos salgadinhos, dos cosméticos. É um tal de exibir diretores de inovação, equipes de inovação, estratégias de inovação. Há até "dia" da inovação.
Não significa, no entanto, que a empresa esteja realmente inovando em alguma coisa. Nada disso: embora o termo remeta a uma transformação monumental, o progresso sendo descrito volta e meia é bem ordinário.

Como outros motes popularíssimos no passado — "sinergia", "otimização" —, a inovação corre o risco de virar um clichê. Se é que já não virou.

"A maioria das empresas diz que é inovadora na esperança de levar o investidor a crer que há crescimento onde não há", diz Clayton Christensen, professor da Faculdade de Administração Harvard e autor de "O Dilema da Inovação", de 1997.

Uma busca em informes de resultados anuais e trimestrais apresentados à agência reguladora do mercado aberto nos Estados Unidos, a SEC, revela que empresas citaram alguma variação do termo "inovação" 33.528 vezes no ano passado, alta de 64% em relação a cinco anos antes.

Mais de 250 livros com o termo "innovation" no título foram lançados nos últimos três meses — a maioria na seção de administração, segundo pesquisa na Amazon.com.

A definição do termo varia muito dependendo de quem estiver respondendo. Para Bill Hickey, diretor-presidente da Sealed Air Corp., significa inventar algo que não existia antes, como o plástico-bolha da empresa.

Para o presidente da Ocean Spray Cranberries Inc., Randy Papadellis, significa transformar um artigo como a casca de uma fruta — no caso, cranberry, ou mirtilo —, que antes ia para o lixo, numa guloseima, como os doces Craisins.

Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pfizer Inc., Mikael Dolsten, é pegar um produto que já existe e aplicá-lo a outro público, como uma vacina para bebês que também se prova eficaz em idosos.

Scott Berkun, autor de "Mitos da Inovação" — um livro de 2007 que alerta para a diluição do termo —, diz que o que a maioria das pessoas chama de inovação não passa, na verdade, de um "produto muito bom".

Berkun prefere reservar a palavra a inventos capazes de transformar uma civilização —como a eletricidade, a imprensa, o telefone e, mais recentemente, talvez o iPhone.

Hoje consultor de inovação, Berkun aconselha clientes a banir a palavra da empresa.

"É uma palavra camaleônica [usada] para ocultar a falta de substância", diz.

Para Berkun, a popularização do termo inovação remonta à década de 1990, época da bolha da internet e do lançamento de Dominando a Dinâmica da Inovação, de James M. Utterback, e do livro de Christensen.

O termo seduz empresas estabelecidas por conotar algo ágil e bacana, como seriam uma empresa nova e seus criadores, explica.

Nem sempre empresas de tecnologia são as que mais abusam do termo. A Apple Inc. e a Google Inc. usaram a palavra inovação 22 vezes e 14 vezes, respectivamente, nos últimos relatórios anuais. Junto com elas vieram Procter & Gamble Co. (22 vezes), Scotts Miracle-Gro Co. (21) e Campbell Soup Co. (18).

A febre da inovação fez nascer toda uma indústria de consultoria. Empresas do ranking das cem maiores da revista "Fortune" pagam a consultores de inovação entre US$ 300.000 e US$ 1 milhão para a colaboração em um único projeto, o que pode chegar a US$ 1 milhão e US$ 10 milhões ao ano, estima Alex Kandybin, consultor de estratégia de inovação da Booz & Co.

Além disso, quatro de cada dez executivos dizem que sua empresa hoje tem um diretor de inovação, de acordo com um estudo recente do fenômeno divulgado no mês passado pela consultoria Capgemini.

Os resultados, baseados numa sondagem pela internet de 260 executivos do mundo todo, além de 25 entrevistas mais detalhadas, sugerem que o título pode ser mera "propaganda".

A maioria dos executivos admitiu que sua empresa ainda não tem uma estratégia de inovação clara para respaldar o posto.

Jeff Semenchuk, que em agosto virou o primeiro diretor de inovação da Hyatt Hotels Corp., diz que seu cargo não tem nada de "enrolação".

A cadeia de hotéis fez uma sondagem recente com centenas de hóspedes e concluiu que "estamos todos basicamente presos ao passado", diz ele em alusão ao setor.

Semenchuk dirige iniciativas experimentais em oito hotéis recentemente destacados como "laboratórios" no mundo todo. Entre os projetos: um processo no qual um recepcionista com um iPad em punho vai ao aeroporto receber o hóspede e dar início ao seu registro.

A palavra inovação de nova não tem nada. O primeiro registro do termo, que vem do latim "innovatus" (renovação, mudança), em um documento impresso data do século 15, diz Robert Leonard, presidente do programa de linguística de Universidade Hofstra, nos EUA.

Com a aceleração do ciclo de produtos em empresas, a palavra passou a significar não só fazer algo novo, mas fazê-lo com mais rapidez, diz ele.

A fabricante de sopas enlatadas Campbell, por exemplo, diz que está tentando levar novidades — novos sabores de sopa, novos molhos — ao mercado mais depressa do que as concorrentes. "Hoje em dia, uma ideia pode ser imitada com muito mais rapidez", diz o vice-presidente e gerente-geral da empresa, Darren Serrao.

Para Christensen, há três tipos de inovação: a inovação na eficiência, pela qual o mesmo produto é feito a um custo menor, como a automatização da consulta ao cadastro de crédito de alguém; a inovação sustentadora, que converte um produto já bom em algo ainda melhor, como o carro híbrido; e a inovação de ruptura, que transforma coisas caras e complexas em algo simples e mais acessível, como a migração do mainframe para o microcomputador.

Para a empresa, o maior potencial de crescimento reside na inovação de ruptura, diz. Christensen observa que as demais modalidades poderiam muito bem ser chamadas de progresso comum — e normalmente não criam mais empregos nem negócios.

Como a inovação de ruptura pode levar de cinco a oito anos para dar frutos, diz ele, muita empresa perde a paciência.

Para a empresa é bem mais fácil, acrescenta o autor, apenas dizer que está inovando. "Todo mundo está inovando, pois qualquer mudança virou inovação".

Usuários inveterados admitem que já estão cansando do termo inovação.

Hickey, da Sealed Air, diz que a empresa vem usando o termo em informes ao mercado pelo menos desde a década de 1980. E que está considerando suspender seu uso.

E o que entraria no lugar? "Inventivo".

"Inventivo é estado de espírito; inovação é uma coisa", explica. "Vamos abrir caminho".

(Colaborou Melissa Korn.)


WSJ Americas

Em Altamira - Blog do BACANA


Zé Geraldo não será candidato a prefeito de Altamira.
Ontem o pessoal do PT falou com o PMDB.
Mas Claudomiro do PSB pode levar a melhor e ter o apoio dos vermelhos
.

Pelo bem de Altamira....

Dilma faz 12 vetos e 32 alterações no Código Florestal



Dos 84 artigos do Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, 12 trechos foram vetados pela presidente Dilma Rousseff.

O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, com os ministros Izabella Teixeira, do Meio Ambiente; Mendes Ribeiro, da Agricultura; e Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; além de Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.

A decisão de Dilma foi tomada após duas semanas de reuniões diárias e longas com ministros, autoridades e técnicos do governo. O texto aprovado pela Câmara, em 25 de abril, por 274 a 184 votos, fez mudanças significativas no substitutivo do Senado, defendido pelo governo.

A presidente fez um total de 32 alterações ao texto: 14 recuperam o texto aprovado pelo Senado, 13 representam ajustes ou adequações de conteúdo do projeto de lei e cinco dispositivos novos foram incluídos.

Entre os pontos vetados estão as duas principais polêmicas, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs), presentes no artigo 61.

A recomposição de APP será feita de acordo com o número de módulos fiscais que a propriedade possui, variando a recomposição de 5 a 100 metros a partir das margens dos rios. Mesmo que tenham a mesma área, as propriedades poderão ter que recompor extensões diferentes, uma vez que dependerá da largura dos rios - maior ou menor que 10 metros.

A decisão de Dilma será publicada no Diário Oficial de segunda-feira, juntamente com uma Medida Provisória que será editada para cobrir o “vácuo legislativo” que resultará dos vetos.

Na manhã desta sexta, a presidente já se reuniu com os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, José Pimentel (PT-CE), e no Congresso, Eduardo Braga (PMDB-AM), pedindo que eles se mobilizem para garantir a aprovação da proposição.

(Tarso Veloso, Yvna Sousa e Fernando Exman / Valor)



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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Prato que se come frio


Collor acusa procurador-geral de 'atuação criminosa' no caso Cachoeira

BRASÍLIA - O senador Fernando Collor (PTB-AL) afirmou, em discurso no plenário nesta sexta-feira, 25, que a resposta por escrito enviada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, à CPI do Cachoeira comprova, de maneira "cabal", crime de prevaricação. Quarta-feira à noite, Gurgel afirmou à comissão que a Operação Monte Carlo demonstrou correção ao segurar, em 2009, uma investigação que apontava o envolvimento de parlamentares com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A Monte Carlo, deflagrada no final de fevereiro pela Polícia Federal, revelou, na avaliação de Gurgel, indícios para pedir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Demóstenes Torres e três deputados federais - elementos que não havia há três anos, quando recebeu a Operação Vegas.

Para Collor, a omissão do chefe do Ministério Público de não levar adiante a Vegas materializa o crime de prevaricação e, no mínimo, constitui ato de improbidade administrativa por não ter cumprido prazos previstos em lei para lidar com uma investigação.

O senador disse que se Gurgel não tinha indícios contra pessoas de foro privilegiado, ele tinha as alternativas de pedir diligências, buscar mais informações, arquivar o caso em 15 dias, segundo o Código de Processo Civil, ou devolver o caso para a Justiça de primeira instância. Collor disse que a atuação do procurador-geral foi "criminosa".

"O fato é que o senhor Roberto Gurgel nada sobrestou; ao contrário, omitiu-se ou prevaricou, falhou com a verdade, ao afirmar a necessidade de se retomarem as interceptações telefônicas e outras diligências", afirmou. "No engavetamento da Operação Vegas, sem as formalidades legais, ou seja, com despacho de arquivamento, o procurador agiu de forma criminosa, já que um membro do Ministério Público que atua em qualquer entrância ou instância tem de agir nos estritos limites da legalidade", disse.

No discurso, Collor lembrou que os delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo disseram que as duas investigações, ao contrário do que afirmou Gurgel, não tem ligações entre si. O senador já apresentou pedidos de convocação do procurador-geral e da mulher dele, a subprocuradora Cláudia Sampaio. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a subprocuradora disse que o MP tomou em conjunto com a PF a decisão de "segurar" a operação Vegas.


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quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo



O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas

O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França). Açaí, típico da região Amazônica, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae) é muito utilizado pelos habitantes no preparo de sucos, vinhos, doces, licores e sorvetes. O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.

Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como “vinho de açaí”. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.
Despolpamento do fruto
Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional "vinho do açaí", bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região. O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.

Utilização da Estirpe do Açaí
Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias. Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.

A Copa
As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais. As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.

As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como - após decomposição - excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras.

A Planta
É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte. Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.

Importância Comercial
O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização. A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.

Variedades
O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas:
Açaí Roxo:
É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada "cor de vinho", originando assim, a denominação popular de "vinho de açaí".
Açaí Branco
É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.

Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.

Bom para a Saúde
O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano. O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas – pigmentos que dão cor às frutas – do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.

Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos. "O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?", disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.

Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas. “Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada”, disse Susanne.

O artigo Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich açai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers, de Susanne Talcott e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Agricultural and Food Chemistry em http://pubs.acs.org/journals/jafca

Com menos de 50% de cobertura vacinal, Ceará confirma quinta morte por gripe suína



A Secretaria de Saúde do Ceará confirmou a quinta morte provocada pela influenza A (H1N1) – gripe suína – este ano. A vítima, uma mulher de 35 anos, deu entrada em um hospital de Fortaleza já com um quadro de insuficiência respiratória e morreu no último domingo (20).

De acordo com a assessoria de imprensa, a paciente não fazia parte de nenhum grupo de risco, mas não respondeu bem ao tratamento durante o período em que ficou internada na unidade de terapia intensiva (UTI).

Além dela, uma gestante e um adolescente menor de 15 anos também estão entre os mortos pela doença no estado. Desde janeiro deste ano, o Ceará confirmou 129 casos de infecção pelo vírus Influenza H1N1 em 16 cidades, sendo a maioria em Fortaleza e em Beberibe.

A Secretaria de Saúde informou que a cobertura da campanha de vacinação contra a influenza, que imuniza também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína – no estado, atingiu 46% do público-alvo. Alguns municípios, como Juazeiro do Norte, sequer alcançaram a margem de 40% de imunização. A campanha acaba na sexta-feira (25). (Fonte: Paula Laboissière/ Agência Brasil)

ENEM. Corrigindo mais problemas, herança do Haddad



MEC altera forma de correção da redação do Enem

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) decidiu alterar a forma de correção da redação do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 3 e 4 de novembro. A discrepância máxima entre as notas dadas pelos dois corretores cairá dos atuais 300 pontos para 200. Quando esse limite for ultrapassado, um terceiro corretor analisará a redação. Segundo a reportagem apurou, nos casos em que nem um terceiro corretor conseguir chegar a um consenso com os outros dois, a prova será submetida a uma banca examinadora, que dará a nota final.

O anúncio dessas e de outras mudanças será feito hoje em coletiva de imprensa pelo ministro Aloizio Mercadante e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. Desta vez, o edital do processo contemplará um único exame, e não vários.

Na última edição do Enem, o Inep foi confrontado com processos judiciais de candidatos que criticaram as notas finais. Foi o caso de uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro). A mudança na forma de correção deverá aumentar o número de redações revisadas e exigir melhor treinamento.

Em entrevista logo após assumir o cargo, Mercadante já havia defendido uma nova forma de corrigir as redações. "Precisamos aprimorar o critério, pois sempre há componente subjetivo", disse na ocasião.