sábado, 13 de outubro de 2012

De Marxista a Católico


Admirador de Marx, Habermas e da Escola de Frankfurt,  Fernando Haddad, candidato à prefeito de São Paulo,   hoje convertido ao catolicismo.

Segue caminho do seu criador e da sua madrinha,  que fazem parte da nova leva de presidentes católicos.

O que ele faz com a hostia?.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O PT das mil caras

PT de Natal contraria orientação nacional e declara apoio ao PDT

Contrariando orientação da cúpula do partido, o PT de Natal (RN) decidiu apoiar o candidato Carlos Eduardo Alves (PDT), que disputa o segundo turno na cidade com Hermano Moraes (PMDB).


Os dois partidos são da base aliada do governo federal, e o PMDB reivindicava neutralidade do PT na disputa. O impasse chegou a atrasar em um dia a declaração de apoio de Gabriel Chalita (PMDB) a Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves (RN) disse que o PT se comprometeu pelo menos que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff ficarão de fora da campanha na cidade. "Isso fortaleceu mais ainda a relação PMDB-PT", disse.

Em nota divulgada na noite de quinta-feira (11), o PT de Natal disse que prestará "apoio crítico" ao pedetista. "Tal posição não nasce de alinhamentos automáticos. Deixamos claro que o PT não participará da futura administração municipal", diz o texto.

Carlos Eduardo Alves terminou o primeiro turno com 40,4% dos votos válidos, contra 23% de Moraes. O candidato petista, Fernando Mineiro, ficou a menos de um ponto de Moraes, com 22,6%.

O PT diz ainda que o apoio ao PDT tem intenção de evitar o fortalecimento do bloco político no poder no Estado e se manifesta contra o DEM e o governo de Micarla de Sousa (PV) em Natal.

O PMDB potiguar integra a base de apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Carlos Araújo, presidente do diretório municipal do PT em Natal, confirmou pressões nacionais para que fechasse com o PMDB. Mas, segundo ele, a questão local prevaleceu.

O peemedebista Moraes disse ter ficado incomodado com a decisão do PT, mas que a respeita. Segundo ele, o PMDB ofereceu apoio em 2008 à candidata derrotada do PT, Fátima Bezerra, e esse gesto não foi correspondido agora pelos petistas.
Folha de São Paulo.
CLARA ROMAN
DE SÃO PAULO

Mensalão persegue o PT.


Auditoria vê fraude em contrato do MEC


Uma investigação conduzida por auditores do Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude numa licitação aberta na gestão de Fernando Haddad no MEC (Ministério da Educação) para reforçar a área de informática e aumentar a segurança do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Os auditores acharam indícios de que houve conluio entre empresas participantes da licitação, uso de documentos falsos, pagamentos irregulares e superfaturamento. As conclusões ainda não foram ao plenário do TCU.

Haddad, que deixou o MEC para ser o candidato do PT a prefeito de São Paulo neste ano, disse várias vezes durante a campanha eleitoral que jamais alguém apontou desvios de natureza ética em sua gestão como ministro.

Em entrevista à TV Bandeirantes um dia depois do primeiro turno das eleições, por exemplo, Haddad disse que conduziu o ministério por seis anos "sem nenhum reparo a minha conduta, nem dos meus auxiliares".

"Quer dizer, não só a minha conduta, mas a dos meus auxiliares também foi aprovada integralmente do ponto de vista ético", acrescentou.

Após o vazamento do Enem em 2009 e outros problemas depois, o Inep, instituto ligado ao MEC e responsável pelo Enem, defendeu uma licitação em razão "dos ataques ou incidentes de segurança".

A Folha teve acesso à primeira fase de investigação sigilosa do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre essa licitação. O valor dos seis lotes chegou a R$ 42,6 milhões, divididos entre quatro empresas vencedoras: DNA Soluções, Jeta, Monal e Ata.

Em 2011, após reportagens do jornal "Correio Braziliense" sobre suspeitas de uso de laranjas pelas vencedoras, o MEC disse que cancelaria o contrato, o que não ocorreu. Duas delas, DNA e Ata, receberam R$ 5,7 milhões.

Segundo o TCU, há indícios de fraude já na redação do edital, com suspeita de direcionamento para determinadas marcas de produtos.

Também é apontado sobrepreço em compras. O Inep não detalhou as propostas para cotação, valores médios de mercado usados para evitar superfaturamento.

O texto dos peritos questiona "especialmente" os itens cuja aquisição ocorreria neste ano. As discrepâncias serão relatadas ao TCU quando a varredura estiver completa.

FERNANDO MELLO
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA 

Soninha ganha beijo e diz “agora é Serra”




SÃO PAULO - O PPS oficializou há instantes seu apoio à candidatura de José Serra para a Prefeitura de São Paulo. O evento contou com as presenças do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PPS), de dirigentes do partido em São Paulo e de Soninha Francine, quinta colocada no primeiro turno da disputa municipal, com 2,6% dos votos.

"Se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem... nele!", disparou Soninha, em tom bem humorado. Ela disse que não desistirá de seu objetivo de ser prefeita da capital paulista. "Apoio o Serra em 2012, mas em 2016 vou concorrer de novo", adiantou-se.

Serra disse que não foi prometido nenhum cargo na administração municipal ao PPS, caso se eleja, mas que o partido governará junto com ele.

(Vandson Lima | Valor)

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PSB trabalha para aumentar cacife político no 2º turno

O PSB vai concentrar todos os seus esforços neste mês nas sete cidades em que seus candidatos disputam segundo turno como forma de melhorar o fraco desempenho no ranking dos maiores colégios eleitorais do país e, assim, aumentar seu cacife para a sucessão presidencial de 2014.


Embora tenha sido uma das legendas que mais cresceram nestas eleições - passou de 310 para 434 municípios -, ficou distante dos maiores partidos nas cidades com mais de 200 mil eleitores e, consequentemente, possibilidade de segundo turno. Elegeu Belo Horizonte, (MG), Recife (PE), São José do Rio Preto (SP), Serra (ES) e Limeira (SP). Neste universo, o campeão foi o PT (22), seguido do PSDB (17) e do PMDB (16). Além disso, o maior número de vitórias do PSB ocorreu nos três Estados governados pela legenda: Pernambuco (58), Piauí (53) e Ceará (39).

Por essa razão, os sete municípios em que o partido disputa o segundo turno são fundamentais para o projeto nacional do governador Eduardo Campos. São três capitais - Cuiabá (MT), Fortaleza (CE) e Porto Velho (RO) - e quatro cidades polo: Campinas (SP), Duque de Caxias (RJ), Petrópolis (RJ), e Uberaba (MG). Campinas, contudo, foi tratada como capital por Campos na reunião da Executiva Nacional ontem em Brasília, motivo por que deve ser das primeiras em que ele comparecerá neste mês para fazer campanha.

Na sua fala de abertura da reunião, declarou que o PSB ganhou musculatura nessa eleição e definitivamente não é mais satélite de nenhum outro partido, mas que é fundamental vencer nessas sete cidades. Para tanto, vedou a correligionários qualquer outro assunto até o dia 28 de outubro, como a sucessão presidencial em 2014 e a sucessão das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado em fevereiro de 2013. Também recomendou que fossem analisadas corretamente a correlação de forças nos locais em que o apoio do PSB está sendo solicitado, já que agora "toda vez que o partido vai pedir mercadoria [apoio político] tem que analisar o 'frete' [a contrapartida a esse apoio]". Sinalizou, porém, duas tendências do partido. Ambas em oposição aos candidatos do Palácio do Planalto. Em Manaus (AM), a sigla deve apoiar Arthur Virgílio (PSDB) contra Vanessa Grazziotin (PCdoB) e em Curitiba nada será definido sem antes conversar com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).

Na saída do encontro, evitou falar sobre sua eventual candidatura a presidente. "Quem pensa no Brasil com responsabilidade não eleitoraliza o debate político. Há uma crise internacional profunda e o Brasil tem uma pauta densa ainda neste ano no Congresso. Queremos ajudar a presidente a ajudar o Brasil a atravessar esse momento em que a crise econômica recrudesce lá fora", afirmou.

Segundo ele, o PSB cresceu "porque não pensa só em eleição". "Pensamos na pauta do cidadão que não pensa só em eleição e essa pauta é retomar o crescimento econômico. Esse é o Brasil real." Disse ainda que nem a presidente Dilma Rousseff abriu o debate pela sua sucessão. "Ela tem esse direito legítimo de tentar a reeleição. Nenhum partido abriu esse debate ainda." Afirmou ainda que irá a todos os municípios em que o PSB disputa o segundo turno e depois irá atender alguns convites para visitas de apoio, como o de Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), porém, foi mais enfático ao rejeitar um projeto presidencial para o partido já em 2014. "Um partido para disputar eleição nacional tem que cumprir alguns passos. O PSB só cresce a cada eleição, mas faltam ainda alguns passos para podermos lançar uma candidatura". Segundo ele, há Estados, como Roraima, que não foi eleito nenhum prefeito. Além disso, afirmou, "precisamos ampliar presença no Sul e no Centro-Oeste".

Cid também declarou haver outro limitador: o fato de o PSB integrar a base governista da presidente Dilma Rousseff. "Não penso que estrutura partidária seja importante para lançar candidatos. Mas há uma limitação. Ajudamos a eleger Dilma Rousseff presidente. Por isso seria prematuro lançar uma candidatura agora. Temos tempo para isso."

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