quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comparecencia Ministro Lobão na Comissão das Minas e Energia do Congresso


Ministro Lobão faz reconhecimento à paraense Maria Amélia Enríquez pelo seu trabalho na elaboração do Plano de Mineração.

De Getúlio ao Lula


[EcoDebate]
Mito maior da história política nacional, Getúlio Vargas é alvo de estudos e biografias, duas delas nas livrarias atualmente, sendo uma de um brazilianist, Richard Bourne, professor da Universidade de Londres, que também escreveu uma biografia de Lula. Evidentemente, é mais fácil estudar o personagem da história que o do presente, mesmo sendo possível estabelecer paralelos entre ambos – por alguns traços comuns que merecem ser comentados.

São representantes de projetos políticos que preconizam um papel ativo do Estado na economia e tem uma visão dos interesses nacionais diante da economia global. Edição de aniversário da revista Época, esse ano, relembrou o primeiro número da revista Globo e nela constava uma matéria contrária à criação da Petrobrás – como um erro que Vargas estaria cometendo, ao entrar em áreas que deveriam ser deixadas à iniciativa privada. Pois bem, a Globo estava errada e Getúlio certo, a Petrobrás é fundamental para a economia brasileira.

A intuição profunda sobre o povo e a visão estratégica da política parecem ser inegáveis em ambos. Eu, por exemplo, duvidei de Lula quando ele “inventou” Haddad para prefeito de SP, passando por cima de pré-convenções, fazendo outros postulantes abrirem mão, em nome de um ex-ministro que sequer conseguira sucesso na realização do Enem. Na época, escrevi que Lula estava sofrendo de “Complexo de Midas”; deixei registrado, porém, que “a tese de que estamos diante de um ‘complexo’ psicológico só se confirma, aliás, caso Haddad não emplaque, porque sua eleição significaria que o pretenso poder de Lula, de tornar ouro tudo que toca, não é ilusório, mas real”. Pois bem, é real: ele consegue coisas antes inimagináveis, que os seres comuns (como eu) duvidam.

Haveria a hipótese da “sorte”, já que Russomano era favorito e deixaria Haddad de fora do segundo turno. Se foi sorte ou estratégia, não saberemos, há detalhes inacessíveis aos humanos comuns. Sei apenas (e isso já é mais do que a maioria fica sabendo, pois a grande mídia não entra nessa análise) que o fator central da desestabilização de Russomano foi a contradição entre a imagem pessoal cultivada (de parceiro da população, em programa sensacionalista de TV) e a quebra dessa imagem, envolvida em crise de valores morais – leia-se andar com uma “assessora pessoal” enquanto a mulher está na maternidade tendo um filho dele. Pois bem, não temos como saber como a vida pessoal do Russomano ‘vazou’, se foi pura sorte da concorrência ou não, se foi por competência política mesmo.

Lula sempre foi um pragmático, desde seus tempos de sindicalista, quando era tachado de direitista pelos partidos de esquerda dos anos 70 e início dos anos 80, até a criação do PT. Tal como Getúlio, conquistou inegavelmente o coração das multidões, até hoje carentes de um Estado paternalista. Não existe um “petismo” porque o próprio PT aceita as indicações que Lula faz. O Lulismo sim, como o Getulismo, é um fenômeno político e sociológico, o que é uma verdade científica independente de interpretações morais, para o bem ou para o mal. Aliás, a tese do Roberto Jefferson só “pegou” porque foi muito bem contada na sua origem, preservando o mito Lula e o colocando inicialmente no papel de vítima de uma armação na qual “Ele” até chorou. Por último, Jefferson tentou mudar sua versão, mas deve o sucesso à tese original. Lula, assim como Getúlio, parece ter se enraizado no povo, “acima do bem e do mal”.

Montserrat Martins, Colunista do Portal EcoDebate, é Psiquiatra.

EcoDebate, 15/10/2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Kit "Gramática" do ex-Ministro Haddad

Quando o candidato a Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,  foi Ministro de Educação implantou os chamados Kit Gay e Kit Gramática. 

Como teria sido interessante ele assistir esta aula de portugués. Espero que, se eleito Prefeito, a considere.

Uma belíssima aula de português!

Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".   Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação..

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O mensalão de volta. Deus perdoa, mas o diabo vem a cobrar, com creces.

O Programa do Jô que foi Proibido


Vivendo a Transladação de Nossa Senhora de Nazaré - Belem, Pará

sábado, 13 de outubro de 2012

De Marxista a Católico


Admirador de Marx, Habermas e da Escola de Frankfurt,  Fernando Haddad, candidato à prefeito de São Paulo,   hoje convertido ao catolicismo.

Segue caminho do seu criador e da sua madrinha,  que fazem parte da nova leva de presidentes católicos.

O que ele faz com a hostia?.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O PT das mil caras

PT de Natal contraria orientação nacional e declara apoio ao PDT

Contrariando orientação da cúpula do partido, o PT de Natal (RN) decidiu apoiar o candidato Carlos Eduardo Alves (PDT), que disputa o segundo turno na cidade com Hermano Moraes (PMDB).


Os dois partidos são da base aliada do governo federal, e o PMDB reivindicava neutralidade do PT na disputa. O impasse chegou a atrasar em um dia a declaração de apoio de Gabriel Chalita (PMDB) a Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves (RN) disse que o PT se comprometeu pelo menos que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff ficarão de fora da campanha na cidade. "Isso fortaleceu mais ainda a relação PMDB-PT", disse.

Em nota divulgada na noite de quinta-feira (11), o PT de Natal disse que prestará "apoio crítico" ao pedetista. "Tal posição não nasce de alinhamentos automáticos. Deixamos claro que o PT não participará da futura administração municipal", diz o texto.

Carlos Eduardo Alves terminou o primeiro turno com 40,4% dos votos válidos, contra 23% de Moraes. O candidato petista, Fernando Mineiro, ficou a menos de um ponto de Moraes, com 22,6%.

O PT diz ainda que o apoio ao PDT tem intenção de evitar o fortalecimento do bloco político no poder no Estado e se manifesta contra o DEM e o governo de Micarla de Sousa (PV) em Natal.

O PMDB potiguar integra a base de apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Carlos Araújo, presidente do diretório municipal do PT em Natal, confirmou pressões nacionais para que fechasse com o PMDB. Mas, segundo ele, a questão local prevaleceu.

O peemedebista Moraes disse ter ficado incomodado com a decisão do PT, mas que a respeita. Segundo ele, o PMDB ofereceu apoio em 2008 à candidata derrotada do PT, Fátima Bezerra, e esse gesto não foi correspondido agora pelos petistas.
Folha de São Paulo.
CLARA ROMAN
DE SÃO PAULO

Mensalão persegue o PT.


Auditoria vê fraude em contrato do MEC


Uma investigação conduzida por auditores do Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude numa licitação aberta na gestão de Fernando Haddad no MEC (Ministério da Educação) para reforçar a área de informática e aumentar a segurança do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Os auditores acharam indícios de que houve conluio entre empresas participantes da licitação, uso de documentos falsos, pagamentos irregulares e superfaturamento. As conclusões ainda não foram ao plenário do TCU.

Haddad, que deixou o MEC para ser o candidato do PT a prefeito de São Paulo neste ano, disse várias vezes durante a campanha eleitoral que jamais alguém apontou desvios de natureza ética em sua gestão como ministro.

Em entrevista à TV Bandeirantes um dia depois do primeiro turno das eleições, por exemplo, Haddad disse que conduziu o ministério por seis anos "sem nenhum reparo a minha conduta, nem dos meus auxiliares".

"Quer dizer, não só a minha conduta, mas a dos meus auxiliares também foi aprovada integralmente do ponto de vista ético", acrescentou.

Após o vazamento do Enem em 2009 e outros problemas depois, o Inep, instituto ligado ao MEC e responsável pelo Enem, defendeu uma licitação em razão "dos ataques ou incidentes de segurança".

A Folha teve acesso à primeira fase de investigação sigilosa do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre essa licitação. O valor dos seis lotes chegou a R$ 42,6 milhões, divididos entre quatro empresas vencedoras: DNA Soluções, Jeta, Monal e Ata.

Em 2011, após reportagens do jornal "Correio Braziliense" sobre suspeitas de uso de laranjas pelas vencedoras, o MEC disse que cancelaria o contrato, o que não ocorreu. Duas delas, DNA e Ata, receberam R$ 5,7 milhões.

Segundo o TCU, há indícios de fraude já na redação do edital, com suspeita de direcionamento para determinadas marcas de produtos.

Também é apontado sobrepreço em compras. O Inep não detalhou as propostas para cotação, valores médios de mercado usados para evitar superfaturamento.

O texto dos peritos questiona "especialmente" os itens cuja aquisição ocorreria neste ano. As discrepâncias serão relatadas ao TCU quando a varredura estiver completa.

FERNANDO MELLO
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA 

Soninha ganha beijo e diz “agora é Serra”




SÃO PAULO - O PPS oficializou há instantes seu apoio à candidatura de José Serra para a Prefeitura de São Paulo. O evento contou com as presenças do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PPS), de dirigentes do partido em São Paulo e de Soninha Francine, quinta colocada no primeiro turno da disputa municipal, com 2,6% dos votos.

"Se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem... nele!", disparou Soninha, em tom bem humorado. Ela disse que não desistirá de seu objetivo de ser prefeita da capital paulista. "Apoio o Serra em 2012, mas em 2016 vou concorrer de novo", adiantou-se.

Serra disse que não foi prometido nenhum cargo na administração municipal ao PPS, caso se eleja, mas que o partido governará junto com ele.

(Vandson Lima | Valor)

© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.

PSB trabalha para aumentar cacife político no 2º turno

O PSB vai concentrar todos os seus esforços neste mês nas sete cidades em que seus candidatos disputam segundo turno como forma de melhorar o fraco desempenho no ranking dos maiores colégios eleitorais do país e, assim, aumentar seu cacife para a sucessão presidencial de 2014.


Embora tenha sido uma das legendas que mais cresceram nestas eleições - passou de 310 para 434 municípios -, ficou distante dos maiores partidos nas cidades com mais de 200 mil eleitores e, consequentemente, possibilidade de segundo turno. Elegeu Belo Horizonte, (MG), Recife (PE), São José do Rio Preto (SP), Serra (ES) e Limeira (SP). Neste universo, o campeão foi o PT (22), seguido do PSDB (17) e do PMDB (16). Além disso, o maior número de vitórias do PSB ocorreu nos três Estados governados pela legenda: Pernambuco (58), Piauí (53) e Ceará (39).

Por essa razão, os sete municípios em que o partido disputa o segundo turno são fundamentais para o projeto nacional do governador Eduardo Campos. São três capitais - Cuiabá (MT), Fortaleza (CE) e Porto Velho (RO) - e quatro cidades polo: Campinas (SP), Duque de Caxias (RJ), Petrópolis (RJ), e Uberaba (MG). Campinas, contudo, foi tratada como capital por Campos na reunião da Executiva Nacional ontem em Brasília, motivo por que deve ser das primeiras em que ele comparecerá neste mês para fazer campanha.

Na sua fala de abertura da reunião, declarou que o PSB ganhou musculatura nessa eleição e definitivamente não é mais satélite de nenhum outro partido, mas que é fundamental vencer nessas sete cidades. Para tanto, vedou a correligionários qualquer outro assunto até o dia 28 de outubro, como a sucessão presidencial em 2014 e a sucessão das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado em fevereiro de 2013. Também recomendou que fossem analisadas corretamente a correlação de forças nos locais em que o apoio do PSB está sendo solicitado, já que agora "toda vez que o partido vai pedir mercadoria [apoio político] tem que analisar o 'frete' [a contrapartida a esse apoio]". Sinalizou, porém, duas tendências do partido. Ambas em oposição aos candidatos do Palácio do Planalto. Em Manaus (AM), a sigla deve apoiar Arthur Virgílio (PSDB) contra Vanessa Grazziotin (PCdoB) e em Curitiba nada será definido sem antes conversar com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).

Na saída do encontro, evitou falar sobre sua eventual candidatura a presidente. "Quem pensa no Brasil com responsabilidade não eleitoraliza o debate político. Há uma crise internacional profunda e o Brasil tem uma pauta densa ainda neste ano no Congresso. Queremos ajudar a presidente a ajudar o Brasil a atravessar esse momento em que a crise econômica recrudesce lá fora", afirmou.

Segundo ele, o PSB cresceu "porque não pensa só em eleição". "Pensamos na pauta do cidadão que não pensa só em eleição e essa pauta é retomar o crescimento econômico. Esse é o Brasil real." Disse ainda que nem a presidente Dilma Rousseff abriu o debate pela sua sucessão. "Ela tem esse direito legítimo de tentar a reeleição. Nenhum partido abriu esse debate ainda." Afirmou ainda que irá a todos os municípios em que o PSB disputa o segundo turno e depois irá atender alguns convites para visitas de apoio, como o de Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), porém, foi mais enfático ao rejeitar um projeto presidencial para o partido já em 2014. "Um partido para disputar eleição nacional tem que cumprir alguns passos. O PSB só cresce a cada eleição, mas faltam ainda alguns passos para podermos lançar uma candidatura". Segundo ele, há Estados, como Roraima, que não foi eleito nenhum prefeito. Além disso, afirmou, "precisamos ampliar presença no Sul e no Centro-Oeste".

Cid também declarou haver outro limitador: o fato de o PSB integrar a base governista da presidente Dilma Rousseff. "Não penso que estrutura partidária seja importante para lançar candidatos. Mas há uma limitação. Ajudamos a eleger Dilma Rousseff presidente. Por isso seria prematuro lançar uma candidatura agora. Temos tempo para isso."

© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.