segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como se saíram neste ano os principais atores da política nacional


Blog do FERNANDO RODRIGUES (FOLHA DE SÃO PAULO) avalia as principais personalidades da política nacional pós-eleições municipais de 2012:


GANHA – Lula – sua principal aposta (Haddad) venceu na cidade mais relevante do país. Reafirmou sua condição de condestável do PT e principal líder governista. Tem tanto poder no PT como um dia ACM teve no PFL. É impossível o PT decidir seus rumos para 20-14 sem ouvir Lula.

GANHA - Dilma Rousseff – foi um pouco empurrada, mas foi, a comícios de candidatos a prefeitos do PT. Mergulhou em campanhas. Melhorou sua “identidade petista”.
Ao ter subido em vários palanques reposicionou-se dentro do establishment partidário. Saiu da eleição mais petista do que entrou.

GANHA – Eduardo Campos – o seu partido, o PSB, foi um dos que mais cresceu nesta eleição, junto com o PT. Campos é o mais citado “presidenciável” fora do campo PT-PSDB. E tem relações excelentes com Aécio Neves, o eventual candidato de oposição ao Planalto em 2014.

GANHA – Fernando Haddad – é o representante do PT 3.0, a terceira geração da sigla. Ao governar a cidade de São Paulo, qualifica-se para no futuro tentar disputar o governo paulista.

GANHA – ACM Neto – líder solitário do DEM, construiu uma trincheira em Salvador com sua vitória para prefeito da cidade, derrotando o PT. Será a voz mais estridente da oposição ao governar a terceira cidade em número de eleitores no país.

GANHA – Gabriel Chalita – teve 14% dos votos na cidade de São Paulo e se credencia como o nome da renovação do PMDB. Em 2014, será um ator relevante nas alianças paulistas da legenda.

GANHA – Celso Russomanno – com 21,6% dos votos para prefeito, mais do que triplicou sua votação na cidade de São Paulo na comparação com o que recebeu no município em 2010, quando era candidato a governador. Será procurado por vários partidos em 2014.

GANHA – Alexandre Padilha – o ministro da Saúde é candidato a ser o “novo” petista na eleição para governador de São Paulo em 2014. Precisa se entender com o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.

PERDE – José Serra – foi derrotado numa eleição na qual era apontado como franco favorito no início da disputa. Aos 70 anos, enfrentará resistências no PSDB para se candidatar a cargos majoritários em 2014. Tem pouco ou nenhum controle sobre amplos setores do PSDB fora de São Paulo.

PERDE – Geraldo Alckmin – segurou a onda no PSDB quando Serra quis ser candidato a prefeito de São Paulo. Por essa razão, torna-se parceiro na derrota –embora fosse explícito que não desejasse verdadeiramente a eleição do companheiro de sigla. O PSDB de São Paulo perdeu cerca de 40 prefeituras em relação a 2008. Para piorar, sofrerá agora ataques de todos os lados por parte do PT e do PSD (de Kassab). Fica mais apertada sua reeleição em 2014.

PERDE – Jaques Wagner – o governador da Bahia não conseguiu conquistar a prefeitura de Salvador por meio da candidatura de Nelson Pelegrino. Os sonhos presidenciais de Wagner ficam por ora enterrados. Lula é quase um pop star na capital da Bahia e esse aspecto torna ainda pior a derrota do PT. Foi também um sinal de que Lula pode muito, mas não pode tudo.

PERDE – Marina Silva – depois de ser a terceira via em 2010 na disputa presidencial, saiu do PV, ficou sem partido e só apoiou candidatos de maneira esparsa pelo país. Deixou de acumular forças para 2014 e perde o empuxo de dois anos atrás.

PERDE – Fernando Henrique Cardoso – o PSDB ensaiou um “revival” a favor do legado do ex-presidente, mas foi um espasmo passageiro. FHC fez algumas declarações pró-Serra. O efeito foi nulo. O tucano também tem um discurso mais liberal (a favor de descriminalização de drogas leves, por exemplo), algo que o afasta cada vez mais dos conservadores tucanos paulistas. Sua influência político-partidária-eleitoral evanesce de maneira constante. O tucano vai se tornando uma figura histórica respeitável, mas só como um quadro na parede.

PERDE – José Sarney – apesar de sua filha, Roseana Sarney, governar o Maranhão, o presidente do Senado foi figura distante nas disputas deste ano. Seu grupo foi alijado da eleição para prefeito de São Luís. No Amapá, Estado pelo qual Sarney se elege senador via PMDB, sua presença também foi lateral. Como termina seu mandato na presidência do Senado em janeiro, Sarney entra em uma fase crepuscular de sua carreira política.

NA MESMA – Aécio Neves – seu candidato venceu em Belo Horizonte e o tucano consolidou uma boa relação com a força emergente que é o PSB. Mas perdeu algumas cidades mineiras importantes e viu seu partido ser derrotado país afora. É o nome único do PSDB para ser candidato a presidente em 2014? Sim, mas essa já era sua condição antes das eleições.

NA MESMA – Gilberto Kassab – tem baixa popularidade, mas construiu um partido que nesta eleição já é o 4º em número de prefeitos eleitos. No Congresso, a bancada do PSD de Kassab passa a ser fundamental nas votações relevantes. Como não conseguiu ajudar a eleger Serra em São Paulo (seria sua grande trincheira), fica na mesma situação de antes do pleito: um político em alta no cenário nacional, mas ainda a ser provado num disputa majoritária.

NA MESMA – Marta Suplicy – resmungou ao ser preterida por Lula na disputa paulistana. Negociou um cargo no governo federal (Ministério da Cultura) e passou a apoiar Haddad. Mas a vitória petista não é nem de longe mérito seu. Por fim, se Marta não serviu para encarnar o novo na cidade de São Paulo, também não poderá por essa lógica ser candidata a governo do Estado em 2014.

NA MESMA – Michel Temer – o vice-presidente da República mostrou lealdade ao PT e à Dilma Rousseff ao colocar o PMDB como aliado em algumas cidades. Mas continua sem muito acesso ao Planalto e com muita gente cobiçando sua vaga na chapa em 2014.
Temer registrou uma vitória no plano paulista, com o lançamento do Gabriel Chalita prefeito da capital do Estado. Mas essa é apenas uma aposta no mercado futuro: é necessário saber se o patrimônio de 14% dos votos obtidos na cidade será bem usado daqui a dois anos.

NA MESMA – Sérgio Cabral – teve vitórias no Rio de Janeiro, mas sua imagem continua enrolada por causa da “turma do guardanapo” no escândalo do Cachoeira (a festa num restaurante europeu). Nesta eleição, saiu-se como alguém pouco confiável no PMDB, pois apareceu como pretendente ao cargo de vice-presidente hoje ocupado por Michel Temer, seu colega de partido.

NA MESMA – Eduardo Paes – depois de dizer que é mais prefeito do Rio do que um militante do PMDB, defendeu Sérgio Cabral como candidato do partido a vice-presidente em 2014. Teve grande votação no Rio, mas não tem forças nacionais a apoiá-lo para voos mais altos fora do Estado.

domingo, 28 de outubro de 2012

São Paulo e a volta do velho coronelismo

  São Paulo, concentrador, centralizador e excludente

Não resta dúvida que São Paulo é uma representação da política brasileira, aí se mostram as grandes tendências históricas dos movimentos políticos do Brasil. Basta ver os prefeitos já eleitos na capital paulista. onde o velho coronelismo voltou a ser a prática da política paulistana.


O que fica para a história foi a intervenção do Lula, nomeando ministros, indicando cargos para ganhar apoios. Abraçando o pior e mais corrupto da política brasileira,  estabelecendo alianças repugnantes -(Do Aurélio: que provoca indignação moral, por ferir os bons costumes, o bom senso etc.; revoltante, repulsivo, nauseabundo, nojento, asqueroso), com políticos como Maluf, a quem abraça e mais ainda, obriga que o Haddad também abrace o político paulista.

Como disse um amigo,  que escreve em um jornal paraense.

"São Paulo ungirá o poste indicado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, te m
servido à euforia e à glorificação do patrono de Haddad. Também é usado como prova inconteste do prestígio de que ainda goza o Partido dos Trabalhadores.

Nada mais enganoso. Sendo, como é, agremiação contida dentro dos limites do mais intenso e profundo neoliberalismo, e nele inspirada, nada surpreende a vitória do PT na capital paulista. Em todo o Estado, poderíamos até afirmar.

Lá, e somente lá, seria possível eleger políticos como Adhemar de Barros (o que roubava mas fazia), Jânio Quadros (o desertor), Cacareco (apenas um hipopótamo), Pitta (a invenção mais bem-sucedida de Maluf), Tiririca (já entediado com o parlamento) e o notório Paulo Salim
Maluf, que recomenda estuprar mas não matar. Convenhamos que, do ponto de vista pessoal, Fernando Haddad não deve sentir-se em boa companhia"

Minha querida amiga Dilma e meu amigo Lula criam nova sigla no Pará - PTSOL


Entretanto,  parece que eles mais atrapalharam que ajudaram



Quem é quem nas prefeituras no Brasil



Prefeituras conquistadas 

Total por partido nos dois turnos

PMDB -1024

PSDB -702

PT -635

PSD - 497

PP - 469

PSB - 442

PDT - 311

PTB - 295

DEM - 278

PR -275


As manchetes deste domingo. Corra atrás da notícia


28 de outubro de 2012

O Globo



Manchete: A Justiça tarda - Prisão de mensaleiros não sai antes de maio de 2013
Acórdão com decisão do STF deve levar pelo menos seis meses para ser publicado

Após divulgação da decisão, advogados podem entrar com embargos pedindo esclarecimentos, atrasando ainda mais o cumprimento da pena


Após o final do julgamento do mensalão, os réus ficarão longe da cadeia pelo menos até maio de 2013, segundo advogados que atuam no processo, revela Vinícius Sassine. A análise leva em conta também a média de seis meses que o STF demorou para publicar acórdãos com a decisão dos ministros em casos menos complexos envolvendo políticos. Só após a publicação, os advogados podem entrar com embargos. E a prisão só ocorre quando não há mais recursos ao acórdão, esclarece o ministro Marco Aurélio. (Págs. 1 e 3)



Mazelas do Brasil - Saneamento: só 22% são aplicados
Quase na metade do mandato, o governo Dilma gastou só 22% do orçamento previsto para o saneamento básico, uma mazela com efeitos na saúde e no meio ambiente.

Em 2011 e 2012, de R$ 16 bilhões da União e do FGTS, apenas R$ 3,5 bilhões foram desembolsados. (Págs. 1 e 51)



Eleições nos EUA: Ryan, aposta para ganhar Wisconsim
A popularidade em Wisconsin do deputado local e candidato republicano a vice, Paul Ryan, é o trunfo do partido para tentar voltar a vencer pela primeira vez desde 1984 no estado, considerado um dos nove que decidirão a eleição presidencial americana, relata a enviada especial Fernanda Godoy. (Págs. 1 e 55)



Às vésperas do Enem: Falta de professor na rede estadual
Enquanto em escolas privadas há até três professores por turma, estudantes da rede estadual que farão o Enem, no próximo fim de semana, reclamam da falta de mestres. Numa unidade na Taquara considerada referência pelo governo, alunos não têm aula de História há meses. (Págs. 1 e 45)



Fotolegenda: O tal custo Brasil
Prático manobra navio no Porto do Rio. Com salário até 1.000% maior do que no exterior, eles chegam a ganhar R$ 300 mil por mês, elevando o custo do frete. Em 2013, podem ser dispensados. Págs. 1, 49 e 50)


Eleições 2012: Seis capitais têm disputa acirrada
Em outras 11 onde haverá 2º turno hoje, candidatos lideram as pesquisas com folga; partidos da base governista vão crescer ainda mais em municípios de grande porte

As pesquisas indicam que a eleição está indefinida em seis das 17 capitais com 2º turno: Rio Branco, Macapá, Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Cuiabá. Petistas e tucanos lideram em três capitais cada, mas a disputa eleitoral deve se encerrar hoje com a confirmação de uma tendência que vem desde 1996: o crescimento dos partidos da base do Planalto. (Págs. 1,6 e 7)

PT deve vencer em SP após oito anos

Na maior cidade do país, Fernando Haddad tem 13 pontos de vantagem sobre José Serra no Ibope e 15 no Datafolha. Para a oposição, o cenário é favorável principalmente em Manaus, com Artur Virgílio (PSDB), e Salvador, com ACM Neto (DEM). (Págs. 1, 8 a 40)



Construções terão regras contra barulho (Pág. 1 e Morar Bem)

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Folha de S. Paulo



Manchete: Haddad será eleito, diz Datafolha
Candidato imposto por Lula em São Paulo, petista tem 16 pontos percentuais de vantagem sobre o tucano José Serra

O candidato Fernando Haddad, do PT, será eleito hoje prefeito de São Paulo, indica pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem. De acordo com o levantamento do instituto, o petista registra 58% das intenções de votos válidos, contra 42% de José Serra, do PSDB.

Em relação à pesquisa anterior, Haddad oscilou dois pontos para baixo, e Serra, dois para cima, dentro da margem de erro (dois pontos). Em votos totais, o petista tem 48%, e o tucano, 34%; 7% estão indecisos, e 11% votarão nulo ou branco. Foram ouvidas 3.992 pessoas.

Afilhado político do ex-presidente Lula, que impôs sua candidatura, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, 49, tinha só 3% das intenções de voto há sete meses, segundo o Datafolha. O ex-prefeito e ex-governador José Serra, 70, liderava, com 30%. (Págs. 1 e Eleições 2012)


Fernando Haddad: Pretendo construir uma cidade boa para ricos e pobres (Págs. 1 e Opinião A3)



José Serra: Além de propostas, para nós é importante falar de princípios (Págs. 1 e Opinião A3)



Editoriais
Leia "Longo caminho", sobre cálculo de penas para os réus do mensalão, e "Habitar o centro", acerca do déficit de moradias na cidade de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)


Diretora de Valério afirma que errou, mas é do bem
Condenada pelo Supremo por quatro crimes, Simone Vasconcelos, ex-diretora da SMPB, de Marcos Valério diz a Leandro Colon que errou por ter entregado dinheiro a políticos, mas que é "do bem" e que provavelmente perderia o emprego se não o fizesse. (Págs. 1 e Poder A4)


Com estímulo da classe C, mercado erótico cresce 20%
Ancorada no consumo da classe C, a venda de produtos eróticos teve uma alta anual de 20% nos dois últimos anos, diz associação do setor. Há 40 mil vendedores ambulantes desses itens. Em 2006, eram 500.(Págs. 1 e Mercado B11)


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O Estado de S. Paulo



Manchete: Polarização nacional acirra campanha de Haddad e Serra
Eleições 2012- Final da corrida pela Prefeitura de São Paulo é marcado por boatos e acusações mútuas; Vão às urnas 8,6 milhões de paulistanos; 50 cidades terão segundo turno, com a participação de 31,7 milhões de eleitores

Maior colégio eleitoral do País, com 8,6 milhões de eleitores, São Paulo vai às urnas hoje para decidir se a cidade será governada nos próximos quatro anos pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) ou pelo ex-governador José Serra (PSDB). Nos últimos dias, a disputa pelo voto na principal metrópole brasileira ficou mais acirrada, com trocas de acusações pesadas entre os dois candidatos. A luta para ocupar a cadeira de prefeito extrapola a disputa municipal e é o principal confronto entre petistas e tucanos, com impacto na eleição presidencial de 2014. Haddad teve com cabos eleitorais, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. Serra foi apoiado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito Gilberto Kassab. Hoje haverá segundo turno em 50 cidades, com cerca de 31,7 milhões de pessoas habilitadas a votar. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Fotolegenda

No Ibirapuera - Fernando Haddad apontou o parque na zona sul, perto de sua casa, como seu local preferido na cidade. "Gosto de ir passear com a família."

No Pacaembu: O histórico estádio foi o lugar escolhido por José Serra: "É um símbolo de uma São Paulo bonita e vibrante. Além disso, evoca minha infância. "


Aquecimento para 2014
Mais que a disputa entre Márcio Pochmann (PT) e Jonas Donizette (PSB), as eleições em Campinas servirão como prévia para 2014. 0 que está em jogo é a medição de forças entre partidos que miram o Planalto. (Págs. 1 e H13)



Salvador é estratégia para PT e oposição
A disputa em Salvador (BA), entre Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT), mobilizou a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, ministros e todos os partidos de oposição, informa o enviado especial João Domingos(Págs. 1 e H15)



Fortaleza reflete disputa por poder dentro de partidos
Fortaleza reflete embates internos dos grupos que disputam a hegemonia no Ceará, relata a enviada especial Eugênia Lopes. Se Roberto Cláudio (PSB) vencer, Ciro Gomes se fortalece. Uma vitória de Elmano de Freitas (PT) consolida a liderança de Luizianne Lins. (Págs. 1 e H15)


Análises

Carlos Melo - A lógica do eleitor

Em São Paulo, o eleitor voltou-se para a qualidade de políticas públicas que afetam sua vida. (Págs. 1 e H15)

João Bosco Rabello - Rota de coalizão

A ideia da fusão PSD-PP repõe Kassab no caminho da base de Dilma e ministério vira objetivo ostensivo. (Págs. 1 e H16)


Petrobrás negocia parte de patrimônio
Plano da Petrobrás para venda de negócios de US$ 14,8 bilhões enfrenta dificuldades. (Págs. 1 e Economia B1)




Grande São Paulo tem 11 assassinatos em 3 h
Noite mais sangrenta em semana marcada pela violência teve chacina com quatro mortes. (Págs. 1 e Metrópole C1)




Patrocinador de clubes tem pena no mensalão
Dono do BMG, banco que patrocina 28 times, Ricardo Guimarães recebeu pena de 7 anos. (Págs. 1 e Esportes E6)



Notas & Informações: 'Apagões não são normais'
Ministro deu indicação de que alguém no governo entendeu a gravidade do problema (Págs. e A3)


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Correio Braziliense



Manchete: Largada para 2014
Segundo turno começa com favoritismo petista em São Paulo e abre disputa para governo e presidência

Mais de 30 milhões vão às urnas hoje, escolher prefeitos de 50 cidades. O que está jogo no entanto, não é apenas o destino dos municípios. O resultado do pleito aponta os caminhos para as eleições majoritárias. Fortalecido com a provável vitória de Fernando Haddad, apontado pelas pesquisas como o novo prefeito de São Paulo, o PT pavimenta o segundo mandato de Dilma Rousseff com o apoio do PMDB e do PSD. Já o expressivo resultado alcançado pelo PSB interfere na disputa ao Palácio do Buriti: o senador Rodrigo Rollemberg pode atrapalhar a reeleição de Agnelo Queiroz. (Págs. 1, 2 e 3)




Escapada do trabalho sai barato
Sob a justificativa de “atendimento à obrigação político-partidária", deputados federais faltam às sessões deliberativas sem qualquer desconto nas folhas de pagamento. Os parlamentares já têm as segundas e as sextas-feiras livres para visitar suas bases. (Págs. 1 e 14)




Fundos de pensão estatais sob ataque
As poupanças que garantem a aposentadoria de milhares de trabalhadores estão sendo corroídas pela quebradeira em série de bancos pequenos. (Págs. 1 e 28)



O mapa que vale um tesouro
O STF dirá quem tem direitos sobre território agrícola avaliado em R$ 1 bilhão: se os governos da Bahia, de Goiás, do Tocantins, do Piauí ou de Minas. (Pág. 1)




Além de elegerem o presidente, os EUA decidem temas controversos (Págs. 1 e 24)



Cadê as engenheiras?
As mulheres ainda são minorias nos cursos de exatas do país, embora respondam por 55% do público universitário. Estereótipo contribui para distorção. (Págs. 1, Trabalho e Formação e Capa)


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Veja



Manchete: Maconha
As novas descobertas da medicina cortam o barato de quem acha que ela não faz mal. (Pág. 1)


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Época




Manchete - Um guia para planejar as férias
40 destinos de viagem para quem curte romance, aventura, cultura e família. (Pág. 1)


Mensalão
Dirceu já perguntou se dá para levar uma tv de tela plana para a cela da prisão. (Pág. 1)


Colunas
Eugenio Bucci e os debates sem jornalistas; Felipe Patury e a Bahia sem um pedaço do Cerrado; Walcyr Carrasco e as mulheres sem noção. (Pág. 1)


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ISTOÉ


Manchete: A vida após a cadeia
Como vivem hoje os assassinos famosos condenados por crimes que chocaram o país. Paula Thomaz, matou a atriz Daniela Perez com tesouradas, passou seis anos presa, mudou a cor dos cabelos e hoje circula pelas ruas de Copacabana e Ipanema. (Pág. 1)


Editora Três 40 anos
Especial - Quatro décadas que mudaram o Brasil e o mundo. (Pág. 1)


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ISTOÉ Dinheiro


Manchete - O desabafo da banqueira
"Diante de um castigo como esse, o sentimento é de desesperança e dor. Nessa hora, a gente questiona o próprio sentido da vida"

Condenada pelo STF no julgamento do mensalão por crime de gestão fraudulenta, a maior acionista do Banco Rural pode pegar mais de dez anos de prisão. Em entrevista exclusiva à Dinheiro, Kátia Rabello conta como está enfrentando o pior momento de sua vida. (Pág. 1)



Negócios: Como a Chrysler salvou a Fiat (Pág. 1)



Pesquisa Ibef exclusiva: Empresas estão mais otimistas com 2013 (Pág. 1)



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Carta Capital



Manchete: Especial The Economist - O risco da desigualdade
A crescente concentração de renda, acentuada nas últimas décadas de neoliberalismo, ameaça a estabilidade, a prosperidade e a democracia das nações. (Pág. 1)


Jobim: O ex-ministro é citado em escândalo de propina na itália (Pág. 1)



História: A monumental biografia de Marighella (Pág. 1)


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EXAME


Manchete: Precisamos trabalhar tanto?
Mais horas no escritório. Trabalho em todos os fins de semana. Férias de apenas 10 dias - é assim a vida nas empresas atualmente. Por que está tão difícil equilibrar a vida pessoal e profissional - e o que fazer a respeito. (Pág. 1)


Especial
Mais um capítulo da briga entre a família klein e o Pão de Açúcar, donos da maior rede de eletroeletrônicos do país. (Pág. 1)

sábado, 27 de outubro de 2012

Unanimidade é difícil, mas existe

  repórter70

􀃔UFPA

Eleições

O fechamento do prazo para inscrição de
candidatos às eleições da UFPA, ontem, às
18 horas, pariu uma surpresa: apenas a
chapa encabeçada pelo atual reitor, Carlos
Maneschy, com atual vice, Horácio
Schneider, está no páreo. Ao que se sabe,
é a primeira vez que isso acontece, desde
que a universidade criou a consulta à comunidade
acadêmica. Maneschy, que está
em Abaetetuba cumprindo agenda oficial,
reagiu com ceticismo à informação. Com a
palavra, a Comissão Eleitoral.

Estado deixa de arrecadar R$ 500 milhões da Vale


TAXA MINERAL

Governo passa a cobrar R$ 2,30 por cada tonelada de minério de ferro

O governo do Pará e a mineradora Vale chegaram a um acordo sobre a taxa mineral. O Estado aceitou que o preço da tonelada do minério de ferro seja reduzido de R$ 6,90 para R$ 2,30, abrindo mão de cerca de 500 milhões por ano. Com a negociação, a arrecadação sobre a produção do minério vai render aos cofres estaduais cerca de R$ 400 milhões anuais.

Uma das vantagens com o acordo, afirma a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), é que com esse dinheiro o Estado vai agilizar ações de políticas públicas para o setor mineral. Além disso, neste ano, a Vale vai pagar o retroativo de R$ 484 milhões do que era depositado em juízo de forma direta para os cofres públicos.

O acordo foi firmado no início da semana passada, após meses de negociação entre técnicos do governo e da mineradora. Na quinta-feira da semana passada, 18, o governo editou novo Decreto, o de nº 574, com o rebaixamento do valor da taxa. No dia seguinte, publicou no Diário Oficial do Estado. O Decreto se restringe apenas a codificar o que ficou acertado diante do rebaixamento do valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF), de três unidades para uma UPF para cada tonelada de minério extraída do solo paraense, que ficou em R$ 2,30.

Segundo o secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, David Leal, as principais razões para o fechamento do acordo se voltam às ações de políticas públicas para o setor mineral no Pará. "Diante da conjuntura internacional, com uma crise forte que tem rebatido no ferro e aço, este com grande estoque no mercado mundial, estima-se que há cerca de 400 milhões de toneladas de aço no mercado e a necessidade do Estado ter pressa em conhecer, fiscalizar, dinamizar e estruturar ações de políticas públicas para a mineração, a saída estratégica, inteligente, possível, diante desses cenários econômicos que preocupam, o melhor seria sentar à mesa e negociar, e foi o que aconteceu", explicou Leal.

O titular da Seicom esclareceu ainda que para a mineração não havia nenhuma taxa estipulada com a finalidade de conhecer, fiscalizar e estruturar o setor por meio de uma secretaria, neste caso a Seicom, portanto, não havia arrecadação estadual com essa rubrica. Se a redução da taxa fosse com três UPFs, em estimativa preliminar para 12 meses, o Estado arrecadaria cerca de R$ 900 milhões, de acordo com as oscilações da importação do ferro. Com o novo Decreto, de rebaixamento negociado para uma UPF, fica em 12 meses, a partir de 2013, em R$ 340 milhões."



Ver a matéria completa no O Liberal Digital.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Se as pesquisas se confirmam....

 

 

Se as pesquisas se confirmam no dia da eleição, Zenaldo seria virtual prefeito de Belém. Uma grande derrota para o PSOL que retornou ao leito materno. 

 

Falou mais forte o amor pelo poder que pelo Belém.  

 Nunca antes na História desta cidade o Governo Federal, em massa tinha participado ativamente em uma campanha para prefeito. Mostrando que só os prefeitos amigos da Presidente Dilma receberão recursos. Rompendo mais uma vez o Pacto Federativo do Brasil. 

Agora o PSOL vira PTSOL. Edmilson de volta a sua origem político. Quem pariu Matheus que o embale.

Mas muito cuidado, eleição só se canta vitória quando se contabiliza o último voto. Antes ninguém pode falar em nome do POVO DE BELÉM. 

Vamos aguardar com calma e com muito respeito, sem arrogância e com muita humildade a voz verdadeira do povo, nas urnas. 

Essa pesquisa é só isso. PESQUISA. Tem outras que podem ir na outra direção. 

PESQUISA DO BILHETIM



Sentou na cadeira


Já fala como prefeito.Que a democracia fale e faça um bom serviço à cidade.


Além do PT, mais sete partidos têm ministérios no governo Dilma. Questionado se convidará outras siglas além das três coligadas e do PMDB, que aderiu no segundo turno, Haddad não respondeu.

Com 15 pontos de frente no Datafolha, ele cometeu ato falho ao falar da divisão de cargos como "prefeito eleito". "Quem vai definir os critérios sou eu. O prefeito eleito é que escolhe sua equipe", disse.

Ele chamou a promessa de José Serra (PSDB) de estender a validade do Bilhete Único de "cópia malfeita" e "remendo" do seu projeto de instituir um bilhete mensal. (BERNARDO MELLO FRANCO)

As pesquisas e a realidade