sábado, 2 de março de 2013

Mantega. A piada sou eu.....

“É uma piada. Vai ser muito mais que isso!”


Guido Mantega: para Financial Times, otimismo do ministro não tem razão de ser (Lionel Bonaventure/AFP). 
 Para FT, Guido Mantega insiste em tocar 'disco quebrado'

Essa foi a resposta do Ministro Mantega às previsões do Credit Suisse, no início de 2012,  de um PIB de apenas 2%. Logo o banco baixou a sua projeção para 1,5%. O ministro ficou furioso. 

A Presidente Dilma havia inaugurado aquele ano prevendo uma expansão da economia de 4,5%, depois dos magros 2,7% de 2011. Ali pelo início do segundo trimestre, Mantega decidiu baixar 0,5 ponto e se contentou com 4%. 

No fim de junho, já não era tão preciso a respeito, mas uma coisa o homem assegurava: seria superior a 2011 — logo, rondando a casa dos 3%.

Essa do banco é uma piada, vamos crescer mais de 3%. O PIB foi de quase a metade disso.......

Culpa da crise internacional?, pode ter sido,  só em parte. Os  BRICS cresceram bem mais e nossos vizinhos,  sem contar Venezuela e Argentina,  acima dos 5%, dentre eles, Colômbia, Chile, Perú e México. 

Na realidade, é falta de uma verdadeira política industrial que gere competitividade da indústria. Mas principalmente, falta uma política de desenvolvimento econômico para o Brasil. Essa é a grande dívida dos governantes com o povo.  

Ruim.....







quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Elizer Batista, o avô homenageado pela ALEPA, o neto indiciado por homicídio






O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou o perito criminal responsável pelo laudo do processo do atropelamento no qual Thor Batista matou um ciclista em 17 de março do ano passado.

O acidente aconteceu na Rodovia Washington Luís, na altura de Xerém, em Duque de Caxias.

Thor havia sido indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar, mas a Quinta Câmara Criminal anulou o documento elaborado pelo perito, que constatou que o filho de Eike Batista dirigia a 135 km/h.

De acordo com a decisão da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Caxias, Hélio Martins Junior não deverá mais manifestar-se nos autos.

Na semana passada, os desembargadores já tinham votado a favor da defesa de Thor, que alega que o laudo viola a imparcialidade.

Justiça descarta laudo contra Thor Batista

Além de retirar os laudos periciais e o depoimento de Hélio do processo, a magistrada marca novo interrogatório de Thor, para às 13h do próximo dia 12 de março.


Paulo Bernardo, nosso ministro da banda larga de 5 Mbps

Na falta do que mostrar…



Na Espanha – país que em breve terá uma rede de banda larga de 100Mbps – Paulo Bernardo, nosso ministro da banda larga de 5 Mbps, voltou a atacar os EUA pelos custos assumidos pelo Brasil com a falta de um PTT na América Latina (ponto de troca de tráfego). Que, segundo ele, obriga que 35% das conexões brasileiras tenham de passar pela rede norte-americana.

E aí se valeu do ataque para defender a tortuosa posição brasileira na UIT, que apoiou abertamente países contrários à neutralidade de rede, a maioria com viés ditatorial. Todas as grandes democracias do mundo foram contra a proposta da UIT.

* É o tipo da viagem que, o melhor que um ministro sem agenda faria, seria tomar vinho.
Do Blog Capital Digital. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Blairo Maggi: ‘Os radicais nos querem pendurados em árvores’

Rei da soja vai comandar Meio Ambiente no Senado

BRASÍLIA — O senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores produtores de soja do país, já foi o inimigo público número um dos ambientalistas e virou símbolo internacional do desmatamento. Chegou a receber o título de “Motosserra de Ouro”. Mas o ex-governador de Mato Grosso jura que isso é coisa do passado. Hoje, ele foi aclamado presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado.

Blairo ataca ambientalistas radicais: ‘Querem que o país volte a ser 
uma floresta só’ ANDRE COELHO / André Coelho/29-2-2012
Blairo diz se considerar o parlamentar ideal para presidir a comissão e afirma que as ONGs dispensaram a ele um tratamento de amante: “No gabinete, era beijinho, beijinho, mas lá fora fingiam que não me conheciam”. O senador afirmou que os radicais defensores do meio ambiente querem todo mundo pendurado em árvores comendo coquinhos, “como Adão e Eva”. Mas o senador diz que defende energia, carros e bosques para todos os brasileiros: “Uma vida boa, moderna e bacana”.

Sobre sua indicação para a Comissão de Meio Ambiente, sabe que virá chumbo grosso...

Espero.

O senhor está preparado para enfrentar os integrantes de movimentos ambientais?

Não tem novidade nesse tipo de coisa. A minha atividade agrícola é inimiga número um dos ambientalistas, embora ache que eles estão absolutamente errados. Não tem vida se não tem comida, se não tem alimentos. A sociedade só se organizou depois da agricultura. É que está tão fácil conseguir comida hoje que ninguém sabe de onde ela vem. Quando assumi o governo de Mato Grosso, o índice de desmatamento era crescente. Quando me elegi, disseram que tinham colocado a raposa para tomar conta do galinheiro. Mas, se pegarem os números de depois que eu saí, verão que houve redução de 90% no desmatamento. É possível aliar produção e preservação. Houve enfrentamento com os ambientalistas, que me deram o famoso prêmio “Motosserra de Ouro”, e acharam uns humoristas para fazer graça. Não fiz nada para merecer esse título.

O senhor não receia que essas investidas voltem com sua nomeação para a Comissão de Meio Ambiente?
Não. Minha história como empresário e agricultor é bem diferente da história que plantaram de minha atuação como governador na área ambiental. Chamei os setores produtivos, reorganizei o setor e disse que a pressão estava muito grande. Haveria o risco de produzirmos e, por barreiras ambientais, não vendermos para ninguém. Comecei a me entender com as ONGs. Procurei as ONGs fora do Brasil, em Washington, mostrei as intenções de meu governo. Houve resistência no início. O acordo foi feito, e avançamos muito. Teve período em que as ONGs começaram a frequentar o estado, a ir ao meu gabinete. Internamente, conversávamos muito bem. Mas, fora, era difícil. Tratavam-me como se trata uma amante: dentro de casa, é beijinho, beijinho. E, do lado de fora, fingiam que nem me conheciam. O Greenpeace e o WWF foram para dentro do governo, e criamos programa de recuperação de floresta que virou até modelo para o Código Florestal. No fim, o Greenpeace me deu um bombom de cupuaçu, simbolizando nosso entendimento com a floresta.

Como vai lidar com as prováveis manifestações?

Já estou acostumado. Nem sei se haverá manifestações, mas, se for assim, fazer o quê? Tenho minhas credenciais, o que minha empresa faz e fez pelo meio ambiente. Sei como fazer. Não passarei vergonha, não tenho medo de discutir e de que se levantem meu passado e meu presente.

Por que o senhor se interessou por essa comissão?
Porque sou um defensor do meio ambiente, cujo conceito para mim é crescer e preservar. Andam juntos. Tenho esse perfil. Conheço bem o que as ONGs e os produtores pensam, como agem e o que querem. Se tiver alguém com currículo mais apropriado que o meu para essa comissão, cedo o lugar. Tenho todas as credenciais para ocupá-lo. As ONGs sérias me conhecem.

Quais são as ONGs sérias?

Todas (risos).

O senhor sempre apareceu cotado para o Ministério da Agricultura. O rumo mudou?

Na política, tudo é muito dinâmico. Não vejo contradição entre as duas coisas. Se tem alguém que sabe cuidar do meio ambiente, esse alguém é o agricultor, que sabe olhar para a terra e defendê-la. Ali estão seu futuro e seu ganha-pão. Agora, os radicais não querem nada! Querem que o país volte a ser uma floresta só, que vivamos pendurados em árvores comendo coquinhos por aí. Como Adão e Eva. Ninguém quer isso. Quer ter energia elétrica, boas estradas, andar de automóvel e parques para darmos caminhadas e uma boa vida no campo. Uma vida boa, moderna, bacana.

É boa a relação do senhor com a presidente Dilma?

A minha, sim. A do partido (PR), eu não sei.

Como avalia o partido que a Marina Silva está lançando (o Rede)?

Com respeito. É uma defesa intransigente do meio ambiente.

O senhor se filiaria?

Não. Somos diferentes na forma como pensamos o mundo. Viva a diferença!


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