terça-feira, 19 de março de 2013

Eu te amo e até me humilho pela tua causa, mas tu nem aí comigo

Empresa de Eike Batista, MMX prevê plano de investimentos de R$ 2 bilhões em 2013, só que nenhum centavo será investido no Estado do Pará. 

Eike Batista

De nada adiantou a festa que políticos paraenses organizaram no Rio de janeiro para festejar Eliézer Batista, Líder do grupo empresarial, que fez fortuna na Amazônia, aproveitando informação privilegiada que tinha como Ministro de governos brasileiros. A empresa MMX não tem planejado investir no Estado do Pará. 


Veja as matérias do Valor Econômico a seguir. 

MMX prevê plano de investimentos de R$ 2 bilhões em 2013


RIO - O diretor-presidente e diretor de relações com investidores da MMX, Carlos Gonzalez, disse hoje durante conferência com analistas que, apesar de o plano de negócios da empresa estar sendo revisto, a companhia trabalha com o valor de R$ 2 bilhões para o programa de investimentos de 2013.

Leia mais: Prejuízo da mineradora de Eike sobe 40 vezes em 2012

MMX quer exportar 100% da produção até 2014

Ele adiantou que a revisão do plano de negócios deverá ser concluída em 90 dias e reiterou que o foco do projeto da MMX é a entrega do Superporto do Sudeste este ano, melhoria da do desempenho operacional da companhia e consolidar a empresa como operadora portuária prestando serviços a terceiros, como é o caso do contrato que a empresa já tem com a Usiminas. “Vamos usar o porto como negócio e concluir a expansão do projeto Serra Azul”, disse. Gonzalez considera que estes são os grandes desafios da empresa este ano.

O executivo demonstrou preocupação em relação à licença de instalação (LI) da barragem de rejeitos da mina de Serra Azul, porque a liberação de um crédito de R$ 3 bilhões do BNDES para expansão do projeto depende do documento. A avaliação da LI está sendo feita pelos órgãos ambientais de Minas Gerais.

Questionado por analistas sobre a compra de terrenos para a instalação completa da barragem, ele disse que esse procedimento estava sendo feito. De acordo com o executivo, mesmo não tendo 100% dos terrenos comprados, será possível obter a licença de instalação, condicionando o fechamento das comportas e o enchimento do lago da barragem ao recebimento da licença.

Por Vera Saavedra Durão e Luciana Bruno | Valor

segunda-feira, 18 de março de 2013

Operação identifica e embarga áreas de desmatamento ilegal no Pará


Ibama já identificou 2,5 mil hectares de áreas irregulares.
Operação "Onda Verde" já aplicou R$ 7 milhões em multas.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PA) divulgou nesta segunda-feira (18) o balanço parcial da operação “Onda Verde”. Os dados são referentes à região de Novo Progresso, no oeste do Pará. Desde que começou, em fevereiro deste ano, a operação identificou 2,5 mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas para pecuária, e aplicou aproximadamente R$ 7 milhões em multas.
Operação "Onda Verde" já identificou 2,5 mil hectares de floresta desmatados de forma irregular (Foto: Nelson Feitosa/Ibama)
De acordo com o Ibama, apesar de identificados, muitas áreas desmatadas ainda não foram autuadas e foram embargadas por edital, já que os proprietários são desconhecidos. "Essa medida vai facilitar a aplicação futura da multa, além da apreensão e doação do gado que for encontrado nestas propriedades", explica o coordenador da Onda Verde em Novo Progresso, o analista ambiental Leonardo Tomaz.

Um dos pontos de desmatamento foi identificado próximo a Terra Indígena do Baú, no distrito de Castelo dos Sonhos. Segundo o Ibama, os desmatadores fugiram do local quando avistaram os fiscais. Duas motosserras foram abandonadas no terreno, onde já havia 400 hectares de florestas destruídas. A área não tem Cadastro Ambiental Rural (CAR) e foi embargada pelo Ibama.

Gado apreendido em Novo Progresso (Foto: Nelson Feitosa/Ibama)

Gado irregular
Nesta segunda (18) o Ibama também divulgou uma apreensão inédita no país: no final do ano passado, 500 cabeças de gado foram apreendidas em uma área desmatada e embargada em Novo Progresso. De acordo com o Instituto, foi a primeira vez que um rebanho de dono desconhecido foi apreendido pelo órgão. "Criar gado em área desmatada e embargada por edital, deixar de marcar o animal, não se inscrever no CAR, não vai impedir a apreensão do Ibama. Este ano mais rebanhos nesta mesma situação serão apreendidos na região", afirma o superintendente do Ibama no Pará, Hugo Américo.

Depois de ter o gado apreendido, o proprietário se apresentou e reclamou a posse dos animais. Porém, segundo o Ibama, todo o rebanho foi doado a uma associação beneficente da região. "Foram apenas dez dias entre a apreensão na área embargada sem posseiro conhecido e a doação sumária. Ou seja, foi pior negócio para o pecuarista não buscar a legalidade ambiental", diz o superintendente.


Aula de português para alunos do ENEM



Estudo mostra por que usuários de celular são irritantes


Se você acabou de ler o mesmo parágrafo 12 vezes porque a pessoa sentada ao seu lado no ônibus está conversando no telefone celular, sinta-se livre para mostrar a ela o seguinte: os cientistas descobriram mais uma prova de que ouvir conversas alheias de celulares é muito mais irritante e causa mais distração do que ouvir o diálogo entre duas pessoas.

Em um estudo publicado na revista PLoS One, estudantes universitários que foram solicitados a completar anagramas enquanto uma pesquisadora próxima falava em seu celular ficaram mais irritados e distraídos --e muito mais propensos a lembrar o conteúdo da conversa-- do que os estudantes que fizeram os mesmos quebra-cabeças enquanto a mesma conversa acontecia entre duas pessoas que estavam na sala.

O estudo é o mais recente de um corpo de pesquisa crescente sobre por que os celulares estão no topo da lista de irritações modernas. Cada vez mais provas indicam que os hábitos encorajados pela tecnologia móvel --entre eles falar alto em público com alguém que não está presente-- são feitos sob medida para sequestrar as funções cognitivas de quem está próximo.

Um dos motivos, disse Veronica V. Galvan, professora-assistente de psicologia da Universidade de San Diego e autora principal do estudo, é o desejo do cérebro de preencher os espaços em branco das conversas.

"Se você ouvir só uma pessoa falando, ficará constantemente tentando colocar essa parte da conversa em contexto", disse Galvan. "Isso, naturalmente, vai atrair sua atenção para longe de qualquer outra coisa que você estiver tentando fazer."

Também é uma questão de controle, dizem Galvan e seus colegas. Quando as pessoas estão presas ao lado de uma conversa unilateral --conhecida hoje em dia como um "metálogo"--, a raiva vem à tona da mesma forma que em outras situações em que as pessoas não têm liberdade de sair, como esperando um trem.

"Se você estiver esperando em fila e alguém atrás de você estiver falando num telefone celular, você está de certa forma preso ali", diz ela, "e você pode ter uma resposta de estresse psicológico".

Não que você precise se sentir estressado para achar os celulares perturbadores. Alunos que participaram de um estudo da Universidade Cornell em 2010 tiveram problemas para completar tarefas simples, como acompanhar um ponto numa tela com um cursor, enquanto ouviam uma fita de uma conversa unilateral, mesmo sabendo que a conversa era o foco do estudo.

Os 149 alunos no estudo de Galvan não sabiam que as conversas paralelas faziam parte da pesquisa; 15 alunos que descobriram isso não foram contabilizados nos resultados. E embora sua capacidade de resolver os anagramas não tenha sido visivelmente prejudicada, os alunos que ouviram os "metálogos" tiveram uma pontuação mais alta ao se avaliarem numa "escala de distração". Eles também disseram que se lembravam de mais detalhes da conversa, que tinha o mesmo roteiro em ambos casos (um professor de teatro foi convocado para interpretar a conversa).

O cérebro simplesmente não pode ignorar um fluxo de novas informações, disse Lauren Emberson, associada de pós-doutorado da Universidade de Rochester, de Nova York, que liderou o estudo de Cornell quando trabalhava lá.

"Nossos cérebros estão configurados para se concentrar em coisas que são novas ou inesperadas", disse Emberson. "Quando você está ouvindo metade de uma conversa, cada enunciado novo é uma surpresa, então você é forçado a constantemente prever o que vai acontecer a seguir."

Como é quase impossível se desligar de uma conversa de celular próxima, as pessoas sujeitas a elas muitas vezes acreditam –incorretamente-- que o locutor está falando alto fora do normal, de acordo com os resultados de um estudo de 2004 da Universidade de York (Inglaterra).

Sessenta e quatro passageiros foram expostos à mesma conversa em níveis de volume diferentes, metade numa ligação de telefone celular e a outra metade numa conversa face a face. Em média, os passageiros acharam que os indivíduos que estavam ao telefone falavam mais alto, mesmo que isso não fosse verdade.

"Quando você olha para uma luz, ela parece mais brilhante", disse Emberson. "E quando você não consegue deixar de prestar atenção em um ruído, ele parece mais alto."

Essa sensação de estar submetido a algo inevitável e desagradável transformou as conversas de telefone em público num ponto de irritação.
"Quando você está ouvindo uma conversa tola de um estranho ao celular, seu cérebro é obrigado a trabalhar muito mais no que você está fazendo, e isso interfere em sua capacidade de se concentrar em outras coisas", disse Amy Alkon, colunista que escreveu um livro sobre boas maneiras chamado "I See Rude People" [algo como "Eu Vejo Pessoas Mal Educadas"]. "Ela dá o que eu chamo de 'cócegas neurais'."

Embora as pesquisas tenham repetidamente colocado as conversas de celular em público no topo das irritações dos norte-americanos, há indícios de que o problema está diminuindo --ou, talvez, de que as pessoas estão começando a aceitar que todo esse blá blá blá é a nova realidade. Em 2006, 82% dos norte-americanos disseram que se irritavam pelo menos ocasionalmente com conversas de celular em público. Em 2012, esse número caiu para 74%.

Alkon atribui a queda a uma rejeição crescente do comportamento. "As pessoas estão começando a reconhecer que é realmente rude obrigar as outras pessoas a ouvirem a sua conversa", disse ela, "especialmente em lugares em que você fica preso, como em um trem ou em um consultório médico."

É uma sensação familiar para qualquer um que já tenha tentado ler, trabalhar ou apenas relaxar no transporte público. Geoff Huntting, executivo de marketing da New Canaan, em Connecticut, diz que seu trajeto de mais de uma hora até Manhattan é muitas vezes marcado por alguém conversando ao celular.

Como os alunos no estudo de Galvan, ele disse que ainda conseguia se lembrar dos detalhes de um "metálogo" irritante que ouviu há mais de um mês. "Uma jovem de 20 e poucos anos reclamando para o namorado ou parceiro --no volume máximo durante toda a viagem-- sobre uma outra garota que estava tentando marcar pontos com o chefe ou algo parecido", disse Huntting, 38.

Para ser justo, disse ele, o trem também é frequentado por torcedores barulhentos e embriagados dos Yankees a caminho de casa depois dos jogos. Mas de alguma forma ele acha mais fácil ignorar essas conversas.

"É alto, mas é menos irritante do que ouvir as reclamações só de um lado sobre algo que você não pode colocar em contexto", disse. "Não é nem mesmo uma conversa: é tagarelice, é só barulho."

Douglas Quenqua


Colapso da navegação no Rio Xingu pelos impactos da Hidrelétrica

Belo Monte causa transtornos com transposição de embarcações


Em 21 de dezembro de 2012, segundo interpretação equivocada do calendário maia, o mundo iria acabar. Naquele dia, “o coração de Belo Monte começou a bater”, nas palavras de Antônio Kelson, diretor de construção da concessionária Norte Energia, empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Na ocasião, a empresa anunciara que havia concluído a construção da ensecadeira do sítio Pimental, um dos canteiros da obra, no Rio Xingu.

No site da Norte Energia, a empresa garantiu ainda que “a construção das ensecadeiras não trouxe prejuízo na navegabilidade no Xingu devido à construção do Sistema de Transposição de Embarcações (STE)”. Publicada em 15 de janeiro, a nota afirmada que o sistema funcionaria “como espécie de guincho que iça e atravessa pequenas embarcações por cima da barragem feita no local”.

Aquele era o último dia do prazo dado pelo Ibama para a conclusão do sistema de transposição e a Norte Energia precisava ser convicente. Kelson declarou então que “Belo Monte veio para resolver! Em momento algum a obra vai interromper os ciclos de vida nessa região”.

Ademar Ferreira, um pescador nascido e criado na região, discordaria das profecias do diretor, caso tivessem sido dirigidas a ele, enquanto observava um trator tirando seu barco da água. O trator puxaria por terra o barco do pescador, atrelado a um reboque. Ademar, desconfiado, iria ser transportado até o outro lado do rio dentro de uma van. A cena é surreal para um pescador acostumado a navegar livremente no Xingu, rio que sempre considerou como sendo dele.

O sistema de transposição é uma das medidas de mitigação dos impactos da construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, planejada para ser a terceira maior do mundo. Com o barramento de grande parte do rio naquele trecho, o canal que ainda está aberto acumula um grande volume de água que torna perigosa a navegação.

Para os pescadores, o sistema não é adequado e está provocando o que chamam de “decalafetamento” – quando a trepidação do reboque causada pelo deslocamento do trator, vai abrindo pequenas fissuras no casco, danificando as embarcações.

Pescadores e ribeirinhos também reclamam da demora na fila de barcos e muitos tem se arriscado tentando cruzar o rebojo no pequeno canal ainda aberto entre as obras da hidrelétrica naquele trecho do rio. A espera chega a durar até uma hora em alguns casos e segundo pescadores e ribeirinhos este tempo ainda deve aumentar com o fim do período de defeso, quando o fluxo de pescadores navegando aumenta consideravelmente.

Leonardo Batista, pescador indígena da etnia Juruna, desabafa:

- A gente se sente aqui em um cativeiro. Nós não temos mais a nossa liberdade. Antes a gente pescava livremente nesta área agora esta essa situação aqui do sistema de transposição, colocando em risco a nossa vida, nosso motor, nossa mercadoria. O prejuízo fica pra nós, então nós nos sentimos massacrados, ilhados, desrespeitados como seres humanos filhos desta terra”.

Irmã Ignez, que participa na luta contra Belo Monte desde 1989, se emociona ao ver os pescadores submetidos à espera e ao trator do sistema de transposição da Norte Energia.

- Agora tudo é arrasado em nome do capital; tudo é transformado em cimento e em pedra. Da vontade de chorar.



Por: Lunaé Parracho
Fonte: Terra Magazine/ Blog da Amazônia



Mais tragédias pela hidrelétrica......

Acidente de avião que levava trabalhadores de hidrelétrica mata dez pessoas no Pará


14 de março de 2013
Dez pessoas morreram na noite de ontem (12) em um acidente com um avião bimotor que transportava de Belém (PA) a Almeirim, no oeste do estado, funcionários da Hidrelétrica Santo Antônio do Jari. Morreram o piloto e nove trabalhadores contratados da Cesbe Engenharia e Empreendimentos, uma das empresas consorciadas para a construção.

A aeronave foi alugada da companhia de táxi aéreo Fretax e os destroços foram encontrados na manhã de ontem (13).

De acordo com a Cesbe, as autoridades locais iniciaram as investigações para apurar as causas do acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que o acidente envolveu a aeronave de matrícula PT-VAQ nas proximidades do aeroporto de Monte Dourado, um distrito de Almeirim.


Uma equipe de investigadores do Cenipa está no local colhendo as informações que vão iniciar o processo de investigação. De acordo com a instituição, ainda não é possível apontar nenhum fator que contribuiu para o acidente, que ocorreu às 20h26 de ontem.

A Agência Brasil entrou em contato com a empresa Fretax, que não se manifestou a respeito do acidente até a publicação desta matéria.

Por: Carolina Sarres
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Davi Oliveira





Lecheva: 'Vitória foi incontestável. Fomos melhores nos 90 minutos'


Um domingo para nenhum do Paysandu botar defeito, afinal, ganhar do maior rival tem gosto especial, ainda mais quando o placar é confortável, como o deste domingo, dia 17, quando os bicolores venceram os azulinos por 3 a 1 em tarde de gala com boa atuação de toda a equipe e, em especial, do meio-campista Eduardo Ramos




Diferentemente dos últimos três clássicos, acirrados e com o placar definido nos detalhes, Paysandu e Remo apresentaram um roteiro diferente neste domingo, no Mangueirão. O Papão passeou em campo, venceu o arquirrival por 3 a 1 e fechou a quarta rodada do Campeonato Paraense na liderança.

O Leão até começou melhor, mas o time bicolor construiu a vitória ainda no primeiro tempo: Yago Pikachu abriu o placar, e Diego Bispo ampliou. Maestro do time e um dos melhores em campo, Eduardo Ramos assinalou o terceiro. Branco descontou para Remo.

Com o resultado, o Paysandu volta à liderança da competição, com dez pontos, deixando o rival em segundo, com nove. As duas equipes voltam a campo na quarta-feira, às 20h30m (de Brasília). O Papão enfrenta o Cametá no Estádio da Curuzu, e o Leão encara o Paragominas fora de casa, na Arena Verde.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Nao traz, mas ajuda

http://www.valor.com.br/opiniao/3046196/dinheiro-traz-felicidade via "Brasil Noticias" http://play.google.com/store/apps/details?id=com.acerolamob.android.brasilnoticias

quinta-feira, 14 de março de 2013

Brasil 'estaciona' na 85ª posição do ranking de IDH em 2012

BRASÍLIA - A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quinta-feira o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) referente ao ano de 2012. O indicador considera a expectativa de vida, educação e renda per capta para classificar o grau de desenvolvimento de 187 países.



Em 2011, o desempenho brasileiro foi de 0,728.



O IDH do Brasil está abaixo da média calculada para a América Latina e Caribe, que se situou em 0,741 (0,739 em 2011). Segundo a ONU, essa é a segunda maior média do mundo, perdendo apenas para a região da Europa e Ásia Central, com IDH de 0,771. A média da região latina também é superior à média mundial, de 0,694 (0,692 em 2011).

Segundo o relatório, a região apresenta bom desempenho em todos os indicadores que compõem o IDH. A esperança de vida média ao nascer é de 74,7 anos e a média dos anos de escolaridade esperados está em 13,7 anos. Tais leituras colocam a região à frente de outras no que diz respeito a estes componentes. Já a expectativa de vida é praticamente cinco anos mais elevada do que a média mundial.

A região ocupa também o segundo lugar no quesito média de anos de escolaridade (média de 7,8 anos) e rendimento nacional bruto (RNB) per capita. A média do rendimento per capita está acima da média mundial, que é de US$ 10.184.

Chile em destaque


Ainda na América Latina, o Chile é mais bem colocado no ranking IDH, com 0,819 e a 40ª colocação. Depois aparece a Argentina, com índice de 0,811, na 45ª colocação. Esses dois países estão classificados com o “desenvolvimento humano muito elevado”.

Uruguai tem a 51ª colocação e IDH de 0,792, o que coloca o país no mesmo grupo do Brasil, de “elevado desenvolvimento humano”. A linha de corte é 0,8 de IDH. Também estão no grupo o México (0,775 e 61ª colocação), Venezuela (0,748 e 71ª colocação), Peru (0,741 e 77ª colocação) e a Colômbia (0,719 e 91ª colocação).

Considerando o IDH ajustado à desigualdade interna, a leitura no Brasil cai de 0,73 para 0,531, uma perda de 27,2% decorrente das disparidades na distribuição dos índices avaliados. Para efeito de comparação, as notas de México e Colômbia perdem entre 23,4% e 27,2% em função dessas disparidades.

Sul em alta

O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentos (Pnud) tem o título de “A Ascensão do Sul”. Nele, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) avalia como a redução da pobreza e o crescimento da classe média se apresentam como os futuros o recente progresso da América Latina, Ásia e África.

“A ascensão do Sul tem ocorrido em uma velocidade e escala sem precedentes,” diz o documento. “Nunca, na história, as condições de vida e as perspectivas de futuro de tantos indivíduos mudaram de forma tão considerável e tão rapidamente.”

Como exemplo desse crescimento "espetacular", o documento lembra que a China e a Índia duplicaram o seu Produto Interno Bruto (PIB) per capita em menos de 20 anos. Isso representa um ritmo duas vezes mais rápido do que o verificado durante a Revolução Industrial na Europa e na América do Norte.

“A Revolução Industrial foi vivida, provavelmente, por uma centena de milhões de pessoas, mas o fenômeno que assistimos hoje é protagonizado por milhões de milhões de pessoas,” diz Khalid Malik, autor principal do Relatório de 2013.

Com a melhoria dos padrões de vida, o percentual global de pessoas em situação de pobreza extrema caiu de 43% em 1990 para 22% em 2008. Como consequência disso, o mundo atingiu a principal meta em matéria de erradicação da pobreza fixada nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que era reduzir para metade a percentagem de pessoas que vivem com menos de US$ 1,25 por dia entre 1990 e 2015.

O documento também chama atenção ao aumento de participação dos países em desenvolvimento no comércio internacional. Eles praticamente duplicaram a fatia de participação, passando de 25% para 47% entre 1980 e 2010.

As trocas comerciais entre esses países do Sul saíram de menos de 30% do comércio mundial, 30 anos atrás, para 25% atualmente, enquanto o comércio entre os desenvolvidos recuou de 46% do total global para 30%. E pelas projeções feitas no RDH, as relações comerciais entre os países do Sul ultrapassarão as existentes entre as nações desenvolvidas. O documento lembra que há correlação entre abertura comercial e progresso humano.


Por Eduardo Campos | Valor

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os tucanos chiam...., e a contribuição deles?



Alvaro Dias cobra solução para o desequilíbrio federativo, e pede melhor distribuição de recursos


“Espero que a grandiosidade do encontro de governadores de hoje não se transforme em um ato feito apenas para gerar falsa expectativa”. A afirmação foi feita pelo senador Alvaro Dias (PSDB/PR) no Plenário, ao comentar o encontro realizado entre governadores e líderes partidários nesta quarta-feira (13/03), para debater propostas em torno da celebração de um novo pacto federativo. Para o senador tucano, o desequilíbrio brutal do sistema federativo afeta e prejudica principalmente os municípios, e para que não haja recuo na promoção de um novo pacto, a Presidência da República não pode se ausentar deste debate.
Leia Mais e veja o vídeo


Emenda do senador paranaense à MP dos Portos é endossada por empresários e trabalhadores do setor portuário


Emenda apresentada pelo senador Alvaro Dias (PSDB/PR) à Medida Provisória 595/ 2012 - MP dos Portos - foi endossada por entidades que representam os portuários e os empresários ligados ao comércio exterior, pois descentraliza a gestão, fortalecendo os estados. A emenda do senador altera o artigo 16 da MP e resgata pontos da Lei nº 8.630/1993, restabelecendo, em todos os portos, um Conselho de Autoridade Portuária que terá a competência, entre outras, de homologar o horário de funcionamento do porto e os valores das tarifas portuárias; opinar sobre a proposta de orçamento do porto; fomentar a ação industrial e comercial do porto; estimular a competitividade e indicar um membro da classe empresarial e outro da classe trabalhadora para compor o conselho de administração. Leia Mais


Alvaro Dias manifesta preocupação com precariedade do ensino superior e evasão excessiva de alunos


Ao registrar, na sessão plenária desta terça-feira (12/03), o apelo de estudantes de medicina da Universidade Gama Filho, que lhe encaminharam dossiê sobre as dificuldades enfrentadas pelos mais de dois mil alunos da instituição privada, o senador Alvaro Dias lamentou a precariedade do ensino superior no Brasil, sobretudo a evasão de estudantes, "que se constitui em um dos principais problemas da nossa educação". Segundo dados oficiais apresentados pelo senador tucano, houve evasão de 896 mil alunos do ensino superior, entre 2008 e 2009, o que causou um prejuízo de R$ 9 bilhões à economia do País. Leia Mais


Aprovado projeto do senador que aumenta transparência e fiscalização sobre projetos do setor cultural


O Ministério da Cultura poderá ser obrigado a publicar uma lista atualizada de projetos culturais que tenham captado recursos por meio de renúncia fiscal e ainda não tenham recebido avaliação final. Esse é o objetivo do projeto do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que foi aprovado nesta terça-feira (12/03) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O projeto de lei 22/2012, de Alvaro Dias e que foi relatado na CMA pelo Líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), estabelece que sejam obrigatoriamente publicadas, mensalmente, no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico do Ministério da Cultura, diversos tipos de informações, tais como: o nome do projeto beneficiado com renúncia fiscal; o responsável por sua execução; o número de registro do projeto no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac); a data da conclusão; os recursos captados; e a justificativa para a não realização da avaliação fin al da aplicação dos recursos recebidos no prazo determinado, entre outras. Leia Mais


Mantega convocado para explicar falta de rumos e “mágica contábil”


Os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos aprovaram requerimento do senador Alvaro Dias para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, compareça ao Senado e preste esclarecimentos sobre os rumos da economia brasileira. Ao justificar o requerimento, o senador Alvaro Dias afirmou que há hoje forte preocupação na sociedade e no mercado em relação aos destinos da economia brasileira. Leia Mais

E por que não?

Aécio defende “reestatização” da Petrobras






BRASÍLIA - Após participar de seminário realizado pelo PSDB para debater o que o partido considera “gestão temerária” da Petrobras durante os governos do PT, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência da República, defendeu a “reestatização” da empresa, que considera estar servindo hoje mais a “interesses privados e partidários” do que aos da nação.

O evento foi o primeiro de uma série que será promovida pelo partido, com o objetivo de dar espaço para que o presidenciável assuma posições em contraponto às ações do governo e apresente alternativas. A Petrobras foi o primeiro tema, pelo simbolismo político e importância econômica da empresa.

Aécio criticou a adoção do modelo de partilha de produção para a exploração da camada pré-sal, mas não defendeu claramente a mudança na legislação para que o contrato de concessão seja mantido como único sistema para a extração e produção do petróleo, como era até 2010. Segundo o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o partido ainda não tem posição definida sobre manter ou não o modelo de partilha.

O senador mineiro foi mais explícito ao defender o fim da exigência de 30% de participação mínima da Petrobras em todos os consórcios vencedores de leilões do pré-sal no modelo de partilha. Disse que a empresa está “descapitalizada” e terá de buscar recursos no mercado para arcar com esse financiamento, o que significará novos adiamentos de leilões e “dificuldades crescentes”.

“O que queremos, na verdade, é reestatizar a Petrobras, que foi partidarizada excessivamente pelo PT e perdeu eficiência, punindo seus acionistas e gerando muita incerteza em relação a novos investimentos. É preocupante hoje a situação da Petrobras. Vamos dialogar com especialistas e apresentar alternativas”, afirmou Aécio. Ele também sinalizou posição favorável à flexibilização da exigência de nacionalização do conteúdo na exploração do pré-sal, com a qual disse concordar, mas ponderou que não “adianta demandar para uma indústria que não existe”.

Sobre os eventos a serem realizados pelo PSDB, disse que a intenção é “contrapor cada vez mais o Brasil real do Brasil da propaganda”, feita, segundo os tucanos, pelo governo Dilma Rousseff. O de hoje recebeu o nome de “Recuperar a Petrobras é o nosso desafio”.

A direção do PSDB e o Instituto Teotonio Vilela (ITV), órgão de estudos do partido, convidou palestrantes com posições identificadas com as da oposição para falar sobre a Petrobras e listou 11 pontos para abordar.

São eles: a autossuficiência do Brasil na área do petróleo, anunciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mas nunca alcançada, a perda de 47,7% do valor de mercado da empresa, desconfiança pelos elevados investimentos e baixos retornos, perdas sucessivas no ranking mundial, queda das ações, paralisação dos leilões por causa da confusão pela distribuição dos royalties, investigação do Ministério Público da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), aumento do custo de construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o aumento do quadro de servidores efetivos e terceirizados na gestão de José Sérgio Gabrielli.

(Raquel Ulhôa | Valor)

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