terça-feira, 3 de junho de 2014

insatisfeitos

Pew Research: 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com país




WASHINGTON - A maioria significativa dos brasileiros está descontente com a situação geral do país, refletindo um cenário em que houve forte aumento nos últimos 12 meses dos que consideram que a economia vai mal, segundo pesquisa pelo Pew Research Center, divulgada nesta terça-feira.

Em levantamento realizado entre 10 e 30 de abril, 72% disseram estar insatisfeitos com o estado de coisas no Brasil, bem acima dos 55% registrados há um ano, semanas antes das manifestações de junho de 2013. O percentual dos que afirmam estar satisfeitos recuou de 44% para 26%.

Nesse período de um ano, a parcela dos brasileiros que consideram que a economia vai mal subiu de 41% para 67%. Apenas 32% dos entrevistados considera que a economia está bem, um tombo expressivo em comparação com os 59% observados na pesquisa de 2013.

O aumento de preços é apontado como um “problema muito grande” por 85% dos ouvidos pelo Pew, um respeitado centro de pesquisas dos Estados Unidos. Esse percentual é parecido com os 83% registrados um ano atrás.

Nos 12 meses até abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em alta de 6,3%, próximo do teto da banda de tolerância da meta, de 6,5%. Além disso, 72% dos entrevistados dizem que faltam oportunidades de trabalho, um percentual elevado, mas inferior aos 83% dos que consideram a criminalidade e a saúde como problemas graves.

Para Juliana Horowitz, pesquisadora-sênior do Pew, o levantamento “cristalizou” o cenário de avaliação mais negativa sobre a economia, num momento em que a atividade econômica não cresce no mesmo ritmo que se observava há alguns anos e a inflação está mais alta.

Em 2010, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) ganhou as eleições presidenciais, 62% diziam que a economia ia bem, muito acima dos 36% que tinham uma visão negativa do tema. Naquele ano, 50% afirmavam estar satisfeito com a situação geral do país, enquanto 49% se mostravam insatisfeitos.

Vinte por cento dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país vai melhorar muito nos róximos 12 meses, metade do observado na pesquisa conduzida há um ano. Há ainda 43% que apostam que haverá uma pequena melhora, enquanto 22% acreditam que tudo ficará na mesma. Outros 12% que esperam uma pequena piora, bastante acima dos 5% de 12 meses atrás.

A corrupção dos políticos incomoda muito 78% dos brasileiros, enquanto a distância entre ricos e po bres é uma questão séria para 68%. A má qualidade das escolas é um problema grave para 64% dos ouvidos.

Quando questionados sobre qual problema o governo deve enfrentar primeiro, 39% dizem que a falta de oportunidade de emprego deve ser a prioridade. Já 27% apontam a distância entre ricos e pobres e 25% o aumento de preços.

Para o levantamento do Pew, foram entrevistadas 1.003 pessoas, sempre pessoalmente. A pesquisa tem margem de erro de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

Por Sergio Lamucci | Valor

Deu no Repórter 70

Matéria que tinha sido noticiada no "Blog do Enríquez" e no site da SEICOM foi reproduzida pelo Repórter 70, hoje no Jornal "O Liberal". 

Gentileza que se agradece. 


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Só faltava isso no PT

Dirigentes da sigla tentarão convencer o deputado estadual Luiz Moura, que participou de encontro com integrantes do PCC em março, a deixar o partido; caso contrário, prometem abrir processo de expulsão



Incomodados com a repercussão negativa do envolvimento do deputado estadual Luiz Moura com o PCC, o PT de São Paulo decidiu que ele deverá deixar a sigla.

Segundo a colunista Vera Magalhães, se não tiverem sucesso na empreitada, pretendem abrir um processo para expulsá-lo. "Não vamos aliviar. Ou ele sai espontaneamente do partido ou será saído", decreta um integrante do comando petista.

De acordo com informações da cúpula da polícia, ao menos 13 membros do PCC participaram da reunião com o parlamentar, em março deste ano, na sede da cooperativa Transcooper. O deputado, aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, integra a diretoria da cooperativa.

Nos últimos três anos, durante as gestões de Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT), a cooperativa teve um faturamento total, sem considerar eventuais descontos, de R$ 1,8 bilhão na cidade, segundo informação da SPTrans.

domingo, 1 de junho de 2014

Refinaria Abreu e Lima foi aprovada com ‘conta de padeiro’, diz Paulo Roberto Costa a jornal Valor Econômico

SÃO PAULO - A construção da refinaria Abreu e Lima (PE), a obra mais cara da Petrobras, foi decidida com base em uma “conta de padeiro” para a estimativa do custo inicial e sem um projeto definido, afirmou o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em entrevista publicada neste domingo no jornal “Folha de S. Paulo”.

Costa, que esteve preso por 59 dias sob suspeita de corrupção e de participação em um esquema de lavagem de dinheiro, disse ainda que não houve superfaturamento nas obras da refinaria. Inicialmente, o custo estava estimado em US$ 2,5 bilhões, porém deverá alcançar US$ 18,5 bilhões até 2015, quando a refinaria estiver pronta.

Essa diferença, disse Costa na entrevista, deveu-se a um “erro” da Petrobras, a despeito de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter apontado indícios de superfaturamento.

O ex-diretor negou também que conhecesse as atividades do doleiro Alberto Youssef. Costa contou que o conheceu em 2007 e, anos mais tarde, em 2013, foi procurado por Youssef para a prestação de um serviço de consultoria, por R$ 300 mil, pagos por meio da entrega de um automóvel Land Rover Evoque.

(Valor)

Para Morrer, basta estar vivo

Maurício Torres Apresentador e locutor esportivo


sexta-feira, 30 de maio de 2014

Secretária da SEICOM, Pará entrevistada na CNN



Nesta sexta-feira (30), a Secretária Maria Amélia Enríquez (Seicom) concedeu entrevista à CNN/Chile, falando sobre a importância do Estado do Pará conhecer com mais detalhes a experiência do Chile sobre a formalização de pequenas empresas da mineração. O estabelecimento de uma parceria entre Chile e Pará para um intercâmbio técnico, visando o desenvolvimento de territórios com mineração também foi pauta do diálogo.

Na viagem, a Secretária foi recebida pelo Vice-Ministro de Minas do Chile, Ignácio Moreno Fernando, que propôs a realização de um Termo de Cooperação Técnica visando parceria para temas de interesse comum.

Leia mais detalhes em breve acompanhando o site e a fan-page da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração - Seicom.
Matéria de Andréa Lia (SEICOM)

Maria Amélia junto com o Vice-Ministro de Minas do Chile, Ignácio Moreno Fernando


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Escola de Música da UFPA ganha novo prédio - UFPA

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Pedro Simon

Cortesia com o chapéu alheio


O tema é sempre atual e ninguém mais desconhece que é cada vez mais urgente e necessária a construção de um novo pacto federativo no país. Uma nova relação entre União, Estados e Municípios fundada na cooperação e na solidariedade entre os entes federados. A realidade é de dificuldades crescentes para os municípios. A crônica escassez de recursos contrasta com a ampliação do repasse de serviços e obrigações por parte da União, sem a correspondente transferência de verbas.

Outro problema é a política do governo federal de desonerar do pagamento de impostos e tributos alguns produtos, com a intenção de facilitar a venda e o consumo. O socorro à indústria automobilística, por exemplo, salva empregos. Mas o custo dessa política para a sociedade é alto, cerca de US$ 1 milhão em média para cada emprego mantido. Boa parte desses recursos é apropriada pelas empresas e enviada às suas matrizes no exterior, classificada como lucro. Uma parcela desse dinheiro deveria retornar às prefeituras. É como diz o ditado popular, a União está simplesmente fazendo cortesia com o chapéu alheio.

Para protestar contra essa situação e sensibilizar a sociedade para demandas que são coletivas e dizem respeito ao cotidiano das pessoas, a Confederação Nacional dos Municípios organizou esta semana a sua 17ª. Marcha à Brasília. A iniciativa tem o objetivo de apresentar reivindicações ao governo e ao Congresso Nacional, a exemplo da compensação por perdas financeiras provocadas pela desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e o aumento de 2% no Fundo de Participação dos Municípios, entre outros pontos.

Sou testemunha dessas manifestações ao longo desses anos, em Brasília. Houve ocasião em que os prefeitos sequer foram recebidos pelo governo. Dessa vez, a presidenta da República não foi ao encontro, ao contrário do que acontecia nas Marchas anteriores, uma rotina inaugurada por Lula. Mas, ainda há tempo, a Marcha termina hoje. Participar seria um sinal de compreensão diante do problema dos municípios. Afinal, são eles que acabam pagando a conta.

*Pedro Simon é senador pelo PMDB-RS.

'Folha': Dilma diz ao PT que fará a regulação da mídia




De acordo com assessores do PT, a presidente Dilma Rousseff teria cedido ao partido e decidido encampar, caso seja reeleita, a proposta de regulação econômica da mídia. A informação é divulgada na edição desta quarta-feira (28) da Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, durante seu mandato Dilma engavetou a proposta, elaborada pelo governo Lula. A proposta defendia a criação de um Conselho de Comunicação para regular o conteúdo de rádios e TVs, e foi recebida com críticas por representantes do setor, que argumentavam que a medida seria uma espécie de censura.

Agora, assessores de Dilma afirmam, de acordo com a Folha de S. Paulo, que ela vai apoiar um projeto que regulamente e trate dos artigos 220 e 221 da Constituição. Os artigos determinam que os meios de comunicação não podem ser objeto de monopólio ou oligopólio e que a produção e a programação de rádios e TVs devem atender os princípios de produção regional e independente. Trata ainda da definição de como deve ser a publicidade.

De acordo com a Folha de S. Paulo, em recente reunião no Palácio da Alvorada, Dilma teria deixado claro a petistas não ter a intenção de regular conteúdo, mas sinalizou que concordava em tratar da parte econômica: "Não há quem me faça aceitar discutir controle de conteúdo. Já a regulação econômica não só é possível discutir, como desejável", disse.

O jornal informa que na segunda-feira (26), a Executiva do PT decidiu incluir a regulação dos meios de comunicação no programa do partido para a campanha presidencial. "A democratização da sociedade brasileira exige que todas e todos possam exercer plenamente a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação - impedindo práticas monopolistas - sem que isso implique qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos", afirma.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a inclusão do tema no programa petista foi acertada com Dilma, desde que ficasse bem claro que não haveria nenhuma proposta de controle de conteúdo. O jornal acrescenta ainda que historicamente, o PT e setores da esquerda miram o domínio da Rede Globo que, como líder de audiência, abocanha a maior fatia do mercadopublicitário do setor.

A Folha de S. Paulo acrescenta ainda que a forma de tratar o assunto foi definida durante reunião da cúpula de campanha com a presidente há cerca de um mês, no Alvorada. Neste encontro, líderes petistas teriam comemorado a fala do ex-presidente Lula no encontro nacional do partido, quando ele defendeu a regulação da mídia num tom interpretado como senha para debater também um controle de conteúdo da imprensa.

De acordo com apuração da Folha, defensores do projeto de regulação da imprensa disseram na reunião: "Que bom que o Lula falou explicitamente que tem de regular a mídia." Ainda segundo o jornal, Dilma, sem criticar Lula, fez questão de definir até onde aceitava ir na discussão. Ela teria afirmado que muita gente "confunde regulação com controle de conteúdo, isso não posso aceitar", acrescentando que "temos de qualificar esse discurso" e que o "presidente Lula está discutindo regulação".

A Folha conclui afirmando que na reunião, estava presente o comando da campanha pela reeielção, Dilma, Aloizio Mercadante (ministro da Casa Civil), o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro Franklin Martins.

Padilha, candidato do PT ao Governo de SP já vende ilusões


Padilha: PT deve ser “implacável” ao apurar denúncias contra Moura, também do PT


RIBEIRÃO PRETO (SP) - O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha afirmou nesta quarta-feira que a direção do partido deve ser "implacável" na apuração sobre as supostas irregularidades cometidas pelo deputado estadual Luiz Moura (PT-SP).

Segundo investigações da Polícia Civil, o parlamentar participou em março de uma reunião em que estavam presentes integrantes da facção criminosa PCC, realizada na sede da cooperativa de transportes da qual ele faz parte.

"O PT já tomou a decisão de cobrar esclarecimentos em relação a isso. E eu, particularmente, sou implacável. Defendo que o partido seja implacável contra qualquer filiado que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade", disse Padilha em Ribeirão Preto, onde participou de evento que discutiu planejamento municipal.

Durante entrevista à imprensa, ele voltou a dizer que o Estado de São Paulo "se transformou no escritório administrativo” do PCC. "O PCC e as facções criminosas se organizam a partir dali [dos presídios]. Planejam suas ações dali. Os líderes se reúnem e planejam ações dentro do sistema prisional". O petista afirmou também que para combater facções criminosas é necessário "sufocar o fluxo de recursos".

"Para isso é preciso muita parceria. Com a Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, governo federal e com outros Estados. A droga é produzida no Peru, na Bolívia, Colômbia, e para chegar aqui precisa passar por nossas divisas. E devemos proteger nossas fronteiras, havendo uma cooperação".

PT e alianças

Sobre as alianças no Estado, importantes para conseguir mais tempo na propaganda política veiculada nos meios de comunicação, Alexandre Padilha disse que o PT sai na frente de outros partidos.

"O PT é o partido que está construindo a coligação mais ampla até aqui. Que tem apoio de partidos com perfis diferentes, inclusive aqueles que estavam com o atual governador [Geraldo Alckmin, do PSDB] que acreditaram nas promessas do atual governador e viram que nenhuma delas foi cumprida."

O PP, de Paulo Maluf, anuncia apoio ao PT em São Paulo nesta sexta-feira.


Valor Econômico