quarta-feira, 25 de junho de 2014

Le Monde: Improvisação e simpatia salvam a Copa do Mundo no Brasil



Improvisação, alegria, paixão pelo futebol e simpatia
formam as condições ideais para a aparição do "milagre brasileiro" durante a Copa do Mundo, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal francês "Le Monde".

Se a perspectiva para o Mundial era o caos, com manifestações violentas, infraestrutura do país em colapso e ameaças de revolta contra a entidade que organiza o evento - a Fifa -, o desdobramento dos fatos se mostrou amplamente favorável à competição.

"Chame-o de milagre brasileiro. Há três meses, vários problemas e temores cercavam a realização da Copa do Mundo no Brasil: estádios inacabados ficariam vazios, movimentos sociais atrapalhariam a realização do evento, o transporte público provocaria o caos (...) As preocupações parecem ter desaparecido com o início da cerimônia de abertura. Depois de pouco mais de uma semana de competição, a catástrofe anunciada não ocorreu", afirma a publicação.

O jornal lembra que há problemas estruturais no Brasil da Copa, mas que o bom humor e a receptividade do brasileiro compensam. Se por um lado a rede telefônica falha, turistas são recebidos com sorrisos. Se o engarrafamento é inevitável, o estrangeiro poderá entrar no clima da competição ao observar as ruas pintadas de verde e amarelo. Além disso, a presença e a festa nos estádios é animadora.

A reportagem cita alguns exemplos de falhas na organização do evento, como fios desencapados em estádios, invasão de torcedores chilenos e argentinos no Maracanã e as filas intermináveis para os torcedores adentrarem as arenas. Até Pelé, que não acompanhava um jogo de futebol pelo rádio desde 1950, foi prejudicado pelo estrangulamento do tráfico viário: preso em um engarrafamento em São Paulo, só conseguiu assistir na TV o segundo tempo do jogo do Brasil contra o México.

"Antes do início da Copa, um dos líderes do comitê organizador respondeu às críticas sobre a organização do evento: 'Na pior das hipóteses, vamos improvisar'. Não sem sucesso. É o milagre brasileiro", diz a reportagem.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Do lado da Presidenta Dilma, Sarney é vaiado no Amapá

Sarney é vaiado no Amapá em entrega do Minha Casa, Minha Vida


MACAPÁ - Em um ato repleto de apoiadores do governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), para entrega de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, os beneficiários do programa vaiaram o senador José Sarney (PMDB-AP), que vai ser candidato à reeleição neste ano.

A plateia gritou “fora Sarney” por quatro vezes, quando o senador apareceu no telão ao lado da presidente Dilma Rousseff na entrega de uma das casas e, depois, quando foi anunciado para subir ao palco. O coro só não foi maior do que aquele em favor do governador, aos gritos de “Capi” quando Camilo e seu pai, o senador João Capiberibe, tinham os nomes citados ou apareciam no telão.

Uma ala do PT sentada à frente, na parte destinada às autoridades, tentou puxar por seis vezes o coro “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, mas não foi acompanhada pelo resto da plateia.

O PT entra como vice na chapa de Capiberibe, mas, com a decisão de Sarney de concorrer à reeleição, é pressionado pela direção nacional a mudar de lado para apoiar a chapa do pemedebista, que vai ter o ex-governador Waldez Góes (PDT), preso durante a campanha de 2010, candidato novamente ao governo.
Por Raphael Di Cunto | Valor

domingo, 22 de junho de 2014

Em bom português. Isso é para todo mundo ouvir!


“Há dois caminhos a serem seguidos quando um projeto tão promissor como o liderado pelo governador (Simão Jatene) começa a sofrer ameaças: ou você atira pedras ou você apoia.

Em bom português. Isso é para todo mundo ouvir!



Mais de mil pessoas, entre elas 11 prefeitos do sul do Pará, participaram na noite de ontem, 20, do anúncio da coligação entre os partidos PSC e PSDB, pela qual o deputado federal Zequinha Marinho (PSC) compõe como vice a chapa liderada por Simão Jatene, pré-candidato à reeleição pelo PSDB. O evento também reuniu dezenas de vereadores, vice-prefeitos, ex-prefeitos e lideranças comunitárias e líderes religiosos de todos os 20 municípios da região, realizado numa sede particular no município de Xinguara.


A aliança entre o PSDB e o PSC foi a responsável por reunir uma diversidade tão grande de políticos e representantes de diferentes segmentos sociais. Até mesmo membros de partidos adversários na atual conjuntura política paraense compareceram ao local para cumprimentar o governador Simão Jatene, que chegou ao evento na companhia do deputado federal Wandenkolk Gonçalves, do senador Flexa Ribeiro e do vice-governador Helenilson Pontes. “Há quem pense que trata-se de um convite recente, mas na verdade este mesmo convite já havia sido feito muito antes, o que mostra ser o meu apreço, respeito e consideração pelo sul do Pará antigo e recorrente”, falou Jatene em seu pronunciamento.


O deputado federal Zequinha Marinho mostrou-se entusiasmado e confiante com a aliança. “Há dois caminhos a serem seguidos quando um projeto tão promissor como o liderado pelo governador (Simão Jatene) começa a sofrer ameaças: ou você atira pedras ou você apoia. E nós, do PSC, resolvemos apoiar com unhas e dentes para que o desenvolvimento do Estado permaneça no caminho certo”, destacou, durante o pronunciamento, Marinho.


O Liberal. 22/06/2014 


SEICOM. Ações estratégicas para o desenvolvimento do Pará - "Nossos únicos inimigos são a pobreza e desigualdade". SIMÃO JATENE


Agenda positiva ressalta importância de agregação de valor na cadeia produtiva e promoção do empreendedorismo. 



Fonte: SEICOM/PARÁ 

sábado, 21 de junho de 2014

Lema do PT: Dilma vai mudar porque deu certo




Engolfada por uma onda de impopularidade, a pior que seu governo já enfrentou, Dilma Rousseff é relançada à Presidência como a mudança de si mesma. Lula e o PT informam que o primeiro mandato de Dilma deu muito certo. Deu tão certo que terá de mudar. A única crise que o país enfrenta é de semântica. Mas isso será rapidamente solucionado quando João Santana puder explicar na propaganda eleitoral o que é “dar certo”.

O povo anda meio irascível. Ouvida pelos institutos de pesquisa, mais de 70% da sociedade cobra mudanças. Lula e o PT avaliam que a sociedade está correta, muito correta, corretíssima. O que está errado é o mau humor da sociedade. A irritação da sociedade só existe porque a elite e a mídia golpista desinformam o país. Logo, logo João Santana revelará toda a verdade: depois que Lula e Dilma inventaram a felicidade, a sociedade exige ficar ainda mais feliz.

A reeleição de Dilma é o passaporte para a felicidade, informam Lula e o PT. A satisfação plena pode ser apalpada no slogan da campanha: “Mais Mudanças, Mais Futuro”. Ah, o futuro! Um espaço impreciso que a propaganda se encarregará de tornar concreto. Grande sacada do João Santana! No futuro cabe tudo. O futuro não pode ser cobrado. O futuro não pode ser conferido.

Os pessimistas decerto perguntarão: que fim levou 2011, futuro de 2010? E 2012, futuro de 2011? E 2013, futuro de 2012? E o que será de 2014, ainda tão presente e já premido pela visão do pretérito passando? Lula e o PT, otimistas a mais não poder, respondem: com Dilma, a sociedade não perde por esperar. Ganha. No momento, a sociedade flerta com a alternância do poder. Mas João Santana demonstrará que é tolice fixar um prazo para a felicidade. Vem aí Lula-2018.

Josias de Souza




PT oficializa candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio e apoio a Romário ao Senado pelo PSB



RIO - Sem a presença do candidato Lindbergh Farias, o PT do Rio encerrou na manhã desta sexta-feira a convenção regional que ratifica a candidatura do senador ao governo do Estado. O evento durou menos de 10 minutos e aconteceu no auditório da sede do partido, com cerca de 50 lugares, a porta fechadas, sob a liderança do presidente regional, Washington Quaquá.

Além de Lindbergh, não estavam presentes lideranças regionais, como a ex-governadora e deputada Benedita da Silva e o vice-prefeito Adilson Pires, coordenador regional da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado. A imprensa foi convidada a aguardar do lado de fora do auditório.

A indicação de vaga para o Senado para o deputado e ex-jogador Romário, que é do PSB, foi aprovada na convenção do PT e a expectativa é que Lindbergh irá ao PSB para confirmar o convite no início da tarde. A convenção do PSB do Rio é neste fim de semana.

O PT do Rio está dividido entre a candidatura própria e o apoio ao PMDB do governador Luiz Fernando Pezão, também candidato.


(Renata Batista | Valor )

PT. Nosso olhar não é a aldeia, é a eleição presidencial


Aqui somos aldeia....

PT deve fechar alianças com partidos de oposição

BRASÍLIA - A Executiva Nacional do PT irá decidir na próxima quinta-feira sobre coligações regionais de última hora do partido para este ano. O PT poderá fechar alianças com candidatos de partidos que fazem oposição no plano nacional.

Já está praticamente definido o apoio petista à candidatura ao Senado do deputado Romário (PSB), que em troca apoiaria formalmente a candidatura ao governo do Rio de Janeiro do senador Lindbergh Faria (PT). A atual candidata a vice na chapa de Lindbergh, a deputada Jandira Feghali (PCdoB), deverá se candidatar a um novo mandato na Câmara.

No Pará, o PT discute a entrada do DEM na chapa majoritária indicando um candidato a vice para o pemedebista Helder Barbalho, candidato a governador. A sigla poderá apoiar candidatos do PV em Tocantins e Sergipe.

“Nosso olhar não é a aldeia, é a eleição presidencial e compor com partidos que tem outro candidato a presidente em alguns estados converge para isso”, disse o deputado estadual Durval Angelo (MG), que participou nesta sexta-feira da reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília.

A Executiva Nacional deverá ainda intervir na formação de alianças no Amapá e no Maranhão, para forçar o apoio local ao PMDB do senador José Sarney (AP) e seus aliados. O partido cogita lançar candidatura própria ao governo no Espírito Santo, já que o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que era o cabeça de chapa, demonstra maior interesse em disputar um novo mandato ao Senado. Também serão arbitradas alianças no Rio Grande do Norte, Amazonas, Rondônia e Alagoas.

(César Felício e Cristiano Zaia | Valor)

“Se em 2002 a esperança venceu o medo, desta vez a verdade vai vencer a mentira e a desinformação”


Se existe desinformação não é culpa da oposição. Resulta cômico terceirizar a responsabilidade sobre a informação, como se fosse a oposição que governasse. 



BRASÍLIA  -   - A presidente Dilma Rousseff afirmou, logo após ser proclamada candidata à reeleição por aclamação pelo PT, que “o Brasil quer seguir mudando, pelas mãos daqueles que já provaram que tem capacidade de transformar”. Com queda na aprovação popular, Dilma inicia a campanha tentando dividir com a oposição o desejo de mudança já manifestado pelo eleitorado em pesquisas de opinião. O tom do discurso de Dilma foi belicoso. “Se em 2002 a esperança venceu o medo, desta vez a verdade vai vencer a mentira e a desinformação”, afirmou. 

Dilma disse que governou em um cenário de crise econômica internacional, que semeou nos países “uma avassaladora desesperança”, da qual o Brasil teria escapado. “O Brasil soube defender como poucos países o que é mais importante: o emprego e o salário do trabalhador”. A presidente definiu como “completamente desastrosa” as políticas de ajuste fiscal, alta de juros e privatizações que foram adotadas por “eles”, em uma referência ao governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). 

A presidente afirmou que a Petrobras está fortalecida e citou como realizações o modelo de partilha do pré-Sal, as políticas de cotas raciais, os programas de ensino técnico (Pronatec) e o programa Mais Médicos. “Não fui eleita para trair a confiança do meu povo e para arrochar o salário do trabalhador. Não fui eleita para vender o patrimônio público e colocar de novo o país de joelhos. Esta não é minha receita”, disse. 
Por César Felicio e Raymundo Costa | Valor